Não sei o que a Moody’s viu para melhorar perspectiva do País, diz chefe da Austin Ratings


Alex Agostini, da principal agência nacional de classificação de risco, avalia que não há razões para melhora da perspectiva do Brasil

Por Francisco Carlos de Assis
Atualização:

Chefe do Departamento Econômico da Austin Rating, principal agência nacional de classificação de riscos, o economista Alex Agostini demonstra não compreender o que a Moody’s viu para melhorar para “positivo” a perspectiva da nota de crédito do País, além de afirmar que a trajetória de crescimento do PIB hoje está mais robusta que no período pré-pandemia. “Sinceramente, não sei o que a Moody’s viu para adotar a ação que tomou”, disse Agostini ao Estadão/Broadcast.

Ele relata que, na sexta-feira da semana passada, dia 26, durante reunião com o pessoal do Prisma Fiscal, espaço em que estavam presente o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, a subsecretária de Política Econômica, Débora Freire, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e mais algumas outras pessoas, todos os economistas que ali estavam não escondiam a incredulidade quanto à capacidade de o governo estabilizar a dívida pública em 2026, 2027 e 2028.

Moody's é uma das principais agências globais de classificação de risco Foto: Emmanuel Dunand/ AFP
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No mesmo encontro, conta Agostini, os representantes do governo estavam relativamente otimistas com o cumprimento das novas metas fiscais anunciadas porque, segundo eles, várias ações estão acontecendo para melhorar a arrecadação.

“Nós da Austin Rating achamos estranho porque todos os economistas que estavam lá na reunião estão muito céticos em relação à capacidade do governo de estabilizar a dívida em 2026, 2027 e 2028. Inclusive, ninguém acredita que o governo vá cumprir a meta fiscal”, disse Agostini.

O governo, de acordo com ele, tem pensamento contrário aos economistas porque, segundo Mello, Débora e Barreirinhas, as medidas para ampliar a arrecadação que estão sendo trabalhadas não estão ainda no cômputo dos analistas do mercado.

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“Inclusive, de acordo com Guilherme Mello e Barreirinhas, nós seremos surpreendidos com estes eventos que eles estão trabalhando em paralelo para colocar mais dinheiro no caixa. Só que em nenhum momento eles apresentaram sequer um plano de redução de despesas, só de aumento de receitas. Então essa ação da Moody’s nos surpreende e amanhã o mercado vai repercutir esta surpresa”, disse Agostini.

Chefe do Departamento Econômico da Austin Rating, principal agência nacional de classificação de riscos, o economista Alex Agostini demonstra não compreender o que a Moody’s viu para melhorar para “positivo” a perspectiva da nota de crédito do País, além de afirmar que a trajetória de crescimento do PIB hoje está mais robusta que no período pré-pandemia. “Sinceramente, não sei o que a Moody’s viu para adotar a ação que tomou”, disse Agostini ao Estadão/Broadcast.

Ele relata que, na sexta-feira da semana passada, dia 26, durante reunião com o pessoal do Prisma Fiscal, espaço em que estavam presente o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, a subsecretária de Política Econômica, Débora Freire, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e mais algumas outras pessoas, todos os economistas que ali estavam não escondiam a incredulidade quanto à capacidade de o governo estabilizar a dívida pública em 2026, 2027 e 2028.

Moody's é uma das principais agências globais de classificação de risco Foto: Emmanuel Dunand/ AFP

No mesmo encontro, conta Agostini, os representantes do governo estavam relativamente otimistas com o cumprimento das novas metas fiscais anunciadas porque, segundo eles, várias ações estão acontecendo para melhorar a arrecadação.

“Nós da Austin Rating achamos estranho porque todos os economistas que estavam lá na reunião estão muito céticos em relação à capacidade do governo de estabilizar a dívida em 2026, 2027 e 2028. Inclusive, ninguém acredita que o governo vá cumprir a meta fiscal”, disse Agostini.

O governo, de acordo com ele, tem pensamento contrário aos economistas porque, segundo Mello, Débora e Barreirinhas, as medidas para ampliar a arrecadação que estão sendo trabalhadas não estão ainda no cômputo dos analistas do mercado.

“Inclusive, de acordo com Guilherme Mello e Barreirinhas, nós seremos surpreendidos com estes eventos que eles estão trabalhando em paralelo para colocar mais dinheiro no caixa. Só que em nenhum momento eles apresentaram sequer um plano de redução de despesas, só de aumento de receitas. Então essa ação da Moody’s nos surpreende e amanhã o mercado vai repercutir esta surpresa”, disse Agostini.

Chefe do Departamento Econômico da Austin Rating, principal agência nacional de classificação de riscos, o economista Alex Agostini demonstra não compreender o que a Moody’s viu para melhorar para “positivo” a perspectiva da nota de crédito do País, além de afirmar que a trajetória de crescimento do PIB hoje está mais robusta que no período pré-pandemia. “Sinceramente, não sei o que a Moody’s viu para adotar a ação que tomou”, disse Agostini ao Estadão/Broadcast.

Ele relata que, na sexta-feira da semana passada, dia 26, durante reunião com o pessoal do Prisma Fiscal, espaço em que estavam presente o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, a subsecretária de Política Econômica, Débora Freire, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e mais algumas outras pessoas, todos os economistas que ali estavam não escondiam a incredulidade quanto à capacidade de o governo estabilizar a dívida pública em 2026, 2027 e 2028.

Moody's é uma das principais agências globais de classificação de risco Foto: Emmanuel Dunand/ AFP

No mesmo encontro, conta Agostini, os representantes do governo estavam relativamente otimistas com o cumprimento das novas metas fiscais anunciadas porque, segundo eles, várias ações estão acontecendo para melhorar a arrecadação.

“Nós da Austin Rating achamos estranho porque todos os economistas que estavam lá na reunião estão muito céticos em relação à capacidade do governo de estabilizar a dívida em 2026, 2027 e 2028. Inclusive, ninguém acredita que o governo vá cumprir a meta fiscal”, disse Agostini.

O governo, de acordo com ele, tem pensamento contrário aos economistas porque, segundo Mello, Débora e Barreirinhas, as medidas para ampliar a arrecadação que estão sendo trabalhadas não estão ainda no cômputo dos analistas do mercado.

“Inclusive, de acordo com Guilherme Mello e Barreirinhas, nós seremos surpreendidos com estes eventos que eles estão trabalhando em paralelo para colocar mais dinheiro no caixa. Só que em nenhum momento eles apresentaram sequer um plano de redução de despesas, só de aumento de receitas. Então essa ação da Moody’s nos surpreende e amanhã o mercado vai repercutir esta surpresa”, disse Agostini.

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