China: empresa é acusada de ‘confinar’ funcionário em sala escura durante expediente por 4 dias


Guangzhou Duoyi Network teria ‘confinado’ Liu Linzhu no cômodo até que sua esposa foi à polícia e ele foi demitido, com a justificativa de violação das políticas da empresa; tribunal determinou que empresa pague indenização ao ex-funcionário e a empresa discordou da decisão

Por Katharina Cruz

A Guangzhou Duoyi Network, uma empresa de jogos online na China, teria “confinado” um funcionário dentro de uma pequena sala escura durante o horário de trabalho por quatro dias, na tentativa de fazê-lo se demitir, informou o jornal The Independent. Segundo o South China Morning Post, a Guangzhou Duoyi Network contestou uma decisão judicial de maio deste ano que determina que a empresa indenize o agora ex-funcionário em 380.000 yuans (cerca de R$ 285,6 mil) como compensação por maltratá-lo.

De acordo com o The Independent, o episódio teria ocorrido no final de 2022, em meio a negociações prolongadas sobre a renúncia do então funcionário Liu Linzhu de uma subsidiária da Guangzhou na província de Sichuan. Linzhu alega que, ao chegar ao trabalho, descobriu que não conseguia mais fazer login no sistema ou usar seu passe de entrada. Em seguida, a empresa teria dito que ele deveria participar de um “treinamento” e teria o colocado em uma pequena sala escura e sem energia elétrica, com apenas uma mesa e uma cadeira, em um andar diferente, longe de seu espaço de trabalho.

O South China Morning Post, citando documentos do julgamento, afirma que Linzhu tinha permissão para sair do quarto “livremente” e voltar para casa depois do “trabalho” durante os quatro dias que passou ali, mas nenhuma tarefa teria sido atribuída a ele durante o período e seu telefone celular teria sido confiscado.

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No quinto dia, a esposa de Linzhu foi à polícia e então a empresa emitiu uma notificação oficial o demitindo. A Guangzhou alegou que Linzhu foi despedido porque violou as políticas da empresa.

Empresa foi acusada de manter o então funcionário 'confinado' em sala escura no horário de trabalho, sem nenhuma tarefa a cumprir, por quatro dias.  Foto: tippapatt - stock.adobe.com

A empresa discordou abertamente da decisão de um tribunal em Sichuan pelo pagamento de uma indenização ao ex-funcionário e publicou o documento judicial completo em sua conta no Weibo, rede social chinesa semelhante ao X (antigo Twitter). Os registros do julgamento ainda não foram disponibilizados publicamente no site do tribunal. “Acreditamos que há muitos problemas com as leis trabalhistas que dificultam severamente o desenvolvimento econômico e são aplicadas arbitrariamente por juízes que distorcem os fatos”, disse a empresa.

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A Guangzhou acusa o ex-funcionário de ver fotos de pessoas nuas e navegar em sites que não são relacionados a sua função durante o horário de trabalho. Linzhu alega que, como editor de arte de jogos, ele visualizou as imagens para fins profissionais. O tribunal concordou com ele.

O tribunal também decidiu que confinar Linzhu na “sala escura” era ilegal segundo a lei do contrato de trabalho, que obriga o empregador a fornecer condições de trabalho adequadas aos funcionários. A empresa não fez mais comentários sobre o assunto, informou o The Independent.

A Guangzhou Duoyi Network, uma empresa de jogos online na China, teria “confinado” um funcionário dentro de uma pequena sala escura durante o horário de trabalho por quatro dias, na tentativa de fazê-lo se demitir, informou o jornal The Independent. Segundo o South China Morning Post, a Guangzhou Duoyi Network contestou uma decisão judicial de maio deste ano que determina que a empresa indenize o agora ex-funcionário em 380.000 yuans (cerca de R$ 285,6 mil) como compensação por maltratá-lo.

De acordo com o The Independent, o episódio teria ocorrido no final de 2022, em meio a negociações prolongadas sobre a renúncia do então funcionário Liu Linzhu de uma subsidiária da Guangzhou na província de Sichuan. Linzhu alega que, ao chegar ao trabalho, descobriu que não conseguia mais fazer login no sistema ou usar seu passe de entrada. Em seguida, a empresa teria dito que ele deveria participar de um “treinamento” e teria o colocado em uma pequena sala escura e sem energia elétrica, com apenas uma mesa e uma cadeira, em um andar diferente, longe de seu espaço de trabalho.

O South China Morning Post, citando documentos do julgamento, afirma que Linzhu tinha permissão para sair do quarto “livremente” e voltar para casa depois do “trabalho” durante os quatro dias que passou ali, mas nenhuma tarefa teria sido atribuída a ele durante o período e seu telefone celular teria sido confiscado.

No quinto dia, a esposa de Linzhu foi à polícia e então a empresa emitiu uma notificação oficial o demitindo. A Guangzhou alegou que Linzhu foi despedido porque violou as políticas da empresa.

Empresa foi acusada de manter o então funcionário 'confinado' em sala escura no horário de trabalho, sem nenhuma tarefa a cumprir, por quatro dias.  Foto: tippapatt - stock.adobe.com

A empresa discordou abertamente da decisão de um tribunal em Sichuan pelo pagamento de uma indenização ao ex-funcionário e publicou o documento judicial completo em sua conta no Weibo, rede social chinesa semelhante ao X (antigo Twitter). Os registros do julgamento ainda não foram disponibilizados publicamente no site do tribunal. “Acreditamos que há muitos problemas com as leis trabalhistas que dificultam severamente o desenvolvimento econômico e são aplicadas arbitrariamente por juízes que distorcem os fatos”, disse a empresa.

A Guangzhou acusa o ex-funcionário de ver fotos de pessoas nuas e navegar em sites que não são relacionados a sua função durante o horário de trabalho. Linzhu alega que, como editor de arte de jogos, ele visualizou as imagens para fins profissionais. O tribunal concordou com ele.

O tribunal também decidiu que confinar Linzhu na “sala escura” era ilegal segundo a lei do contrato de trabalho, que obriga o empregador a fornecer condições de trabalho adequadas aos funcionários. A empresa não fez mais comentários sobre o assunto, informou o The Independent.

A Guangzhou Duoyi Network, uma empresa de jogos online na China, teria “confinado” um funcionário dentro de uma pequena sala escura durante o horário de trabalho por quatro dias, na tentativa de fazê-lo se demitir, informou o jornal The Independent. Segundo o South China Morning Post, a Guangzhou Duoyi Network contestou uma decisão judicial de maio deste ano que determina que a empresa indenize o agora ex-funcionário em 380.000 yuans (cerca de R$ 285,6 mil) como compensação por maltratá-lo.

De acordo com o The Independent, o episódio teria ocorrido no final de 2022, em meio a negociações prolongadas sobre a renúncia do então funcionário Liu Linzhu de uma subsidiária da Guangzhou na província de Sichuan. Linzhu alega que, ao chegar ao trabalho, descobriu que não conseguia mais fazer login no sistema ou usar seu passe de entrada. Em seguida, a empresa teria dito que ele deveria participar de um “treinamento” e teria o colocado em uma pequena sala escura e sem energia elétrica, com apenas uma mesa e uma cadeira, em um andar diferente, longe de seu espaço de trabalho.

O South China Morning Post, citando documentos do julgamento, afirma que Linzhu tinha permissão para sair do quarto “livremente” e voltar para casa depois do “trabalho” durante os quatro dias que passou ali, mas nenhuma tarefa teria sido atribuída a ele durante o período e seu telefone celular teria sido confiscado.

No quinto dia, a esposa de Linzhu foi à polícia e então a empresa emitiu uma notificação oficial o demitindo. A Guangzhou alegou que Linzhu foi despedido porque violou as políticas da empresa.

Empresa foi acusada de manter o então funcionário 'confinado' em sala escura no horário de trabalho, sem nenhuma tarefa a cumprir, por quatro dias.  Foto: tippapatt - stock.adobe.com

A empresa discordou abertamente da decisão de um tribunal em Sichuan pelo pagamento de uma indenização ao ex-funcionário e publicou o documento judicial completo em sua conta no Weibo, rede social chinesa semelhante ao X (antigo Twitter). Os registros do julgamento ainda não foram disponibilizados publicamente no site do tribunal. “Acreditamos que há muitos problemas com as leis trabalhistas que dificultam severamente o desenvolvimento econômico e são aplicadas arbitrariamente por juízes que distorcem os fatos”, disse a empresa.

A Guangzhou acusa o ex-funcionário de ver fotos de pessoas nuas e navegar em sites que não são relacionados a sua função durante o horário de trabalho. Linzhu alega que, como editor de arte de jogos, ele visualizou as imagens para fins profissionais. O tribunal concordou com ele.

O tribunal também decidiu que confinar Linzhu na “sala escura” era ilegal segundo a lei do contrato de trabalho, que obriga o empregador a fornecer condições de trabalho adequadas aos funcionários. A empresa não fez mais comentários sobre o assunto, informou o The Independent.

A Guangzhou Duoyi Network, uma empresa de jogos online na China, teria “confinado” um funcionário dentro de uma pequena sala escura durante o horário de trabalho por quatro dias, na tentativa de fazê-lo se demitir, informou o jornal The Independent. Segundo o South China Morning Post, a Guangzhou Duoyi Network contestou uma decisão judicial de maio deste ano que determina que a empresa indenize o agora ex-funcionário em 380.000 yuans (cerca de R$ 285,6 mil) como compensação por maltratá-lo.

De acordo com o The Independent, o episódio teria ocorrido no final de 2022, em meio a negociações prolongadas sobre a renúncia do então funcionário Liu Linzhu de uma subsidiária da Guangzhou na província de Sichuan. Linzhu alega que, ao chegar ao trabalho, descobriu que não conseguia mais fazer login no sistema ou usar seu passe de entrada. Em seguida, a empresa teria dito que ele deveria participar de um “treinamento” e teria o colocado em uma pequena sala escura e sem energia elétrica, com apenas uma mesa e uma cadeira, em um andar diferente, longe de seu espaço de trabalho.

O South China Morning Post, citando documentos do julgamento, afirma que Linzhu tinha permissão para sair do quarto “livremente” e voltar para casa depois do “trabalho” durante os quatro dias que passou ali, mas nenhuma tarefa teria sido atribuída a ele durante o período e seu telefone celular teria sido confiscado.

No quinto dia, a esposa de Linzhu foi à polícia e então a empresa emitiu uma notificação oficial o demitindo. A Guangzhou alegou que Linzhu foi despedido porque violou as políticas da empresa.

Empresa foi acusada de manter o então funcionário 'confinado' em sala escura no horário de trabalho, sem nenhuma tarefa a cumprir, por quatro dias.  Foto: tippapatt - stock.adobe.com

A empresa discordou abertamente da decisão de um tribunal em Sichuan pelo pagamento de uma indenização ao ex-funcionário e publicou o documento judicial completo em sua conta no Weibo, rede social chinesa semelhante ao X (antigo Twitter). Os registros do julgamento ainda não foram disponibilizados publicamente no site do tribunal. “Acreditamos que há muitos problemas com as leis trabalhistas que dificultam severamente o desenvolvimento econômico e são aplicadas arbitrariamente por juízes que distorcem os fatos”, disse a empresa.

A Guangzhou acusa o ex-funcionário de ver fotos de pessoas nuas e navegar em sites que não são relacionados a sua função durante o horário de trabalho. Linzhu alega que, como editor de arte de jogos, ele visualizou as imagens para fins profissionais. O tribunal concordou com ele.

O tribunal também decidiu que confinar Linzhu na “sala escura” era ilegal segundo a lei do contrato de trabalho, que obriga o empregador a fornecer condições de trabalho adequadas aos funcionários. A empresa não fez mais comentários sobre o assunto, informou o The Independent.

A Guangzhou Duoyi Network, uma empresa de jogos online na China, teria “confinado” um funcionário dentro de uma pequena sala escura durante o horário de trabalho por quatro dias, na tentativa de fazê-lo se demitir, informou o jornal The Independent. Segundo o South China Morning Post, a Guangzhou Duoyi Network contestou uma decisão judicial de maio deste ano que determina que a empresa indenize o agora ex-funcionário em 380.000 yuans (cerca de R$ 285,6 mil) como compensação por maltratá-lo.

De acordo com o The Independent, o episódio teria ocorrido no final de 2022, em meio a negociações prolongadas sobre a renúncia do então funcionário Liu Linzhu de uma subsidiária da Guangzhou na província de Sichuan. Linzhu alega que, ao chegar ao trabalho, descobriu que não conseguia mais fazer login no sistema ou usar seu passe de entrada. Em seguida, a empresa teria dito que ele deveria participar de um “treinamento” e teria o colocado em uma pequena sala escura e sem energia elétrica, com apenas uma mesa e uma cadeira, em um andar diferente, longe de seu espaço de trabalho.

O South China Morning Post, citando documentos do julgamento, afirma que Linzhu tinha permissão para sair do quarto “livremente” e voltar para casa depois do “trabalho” durante os quatro dias que passou ali, mas nenhuma tarefa teria sido atribuída a ele durante o período e seu telefone celular teria sido confiscado.

No quinto dia, a esposa de Linzhu foi à polícia e então a empresa emitiu uma notificação oficial o demitindo. A Guangzhou alegou que Linzhu foi despedido porque violou as políticas da empresa.

Empresa foi acusada de manter o então funcionário 'confinado' em sala escura no horário de trabalho, sem nenhuma tarefa a cumprir, por quatro dias.  Foto: tippapatt - stock.adobe.com

A empresa discordou abertamente da decisão de um tribunal em Sichuan pelo pagamento de uma indenização ao ex-funcionário e publicou o documento judicial completo em sua conta no Weibo, rede social chinesa semelhante ao X (antigo Twitter). Os registros do julgamento ainda não foram disponibilizados publicamente no site do tribunal. “Acreditamos que há muitos problemas com as leis trabalhistas que dificultam severamente o desenvolvimento econômico e são aplicadas arbitrariamente por juízes que distorcem os fatos”, disse a empresa.

A Guangzhou acusa o ex-funcionário de ver fotos de pessoas nuas e navegar em sites que não são relacionados a sua função durante o horário de trabalho. Linzhu alega que, como editor de arte de jogos, ele visualizou as imagens para fins profissionais. O tribunal concordou com ele.

O tribunal também decidiu que confinar Linzhu na “sala escura” era ilegal segundo a lei do contrato de trabalho, que obriga o empregador a fornecer condições de trabalho adequadas aos funcionários. A empresa não fez mais comentários sobre o assunto, informou o The Independent.

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