China precisa reestruturar economia com reformas macroeconômicas e estruturais, diz FMI


Alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá nova estratégia, que inclui um pacote de políticas para um ajuste ‘menos custoso’ do setor imobiliário, diz instituição

Por Laís Adriana
Atualização:

A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em publicação no blog da instituição, o FMI observou que China e Estados Unidos possuem, ambos, problemas domésticos que levam aos extremos de superávits e déficits das balanças comerciais, mas que a diferença não é capaz de gerar novo choque para a economia global e exige apenas soluções igualmente domésticas.

No caso da China, alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá uma estratégia diversificada, que inclui um pacote de políticas para um ajuste “menos custoso” do setor imobiliário, iniciativas de incentivo para a demanda doméstica e reformas de redes de segurança para reduzir a desigualdade de renda, melhorando a alocação de recursos do país. “No nosso cenário de médio prazo, a marca econômica da China não será mais o crescimento impulsionado por exportações”, pontuou o FMI.

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O presidente chinês, Xi Jinping, tem o desafio de recolocar no eixo a economia do gigante asiático Foto: Andy Wong/AP

Já os EUA devem promover um “ajuste fiscal significativo” para equilibrar sua balança comercial. A instituição sugere medidas como aumento indireto de taxas, aumento progressivo na tributação de renda, eliminação de gastos públicos e reformas de programas de benefícios sociais.

A instituição também comentou sobre temores de que o “excesso de capacidade produtiva chinesa” afete o setor industrial em nível global. Para a equipe do FMI, os subsídios da China fortaleceram a indústria chinesa em algumas áreas, como a produção de veículos elétricos, mas o impacto foi “limitado” em termos agregados na balança comercial e em comparação a outros países. Contudo, a instituição alerta que é difícil “avaliar” precisamente o efeito completo dos subsídios, por “brechas” na divulgação de dados chineses.

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O FMI defende que “tarifas unilaterais” e outras provisões domésticas não podem ser utilizadas para endereçar essas preocupações, tendo em vista que prejudicam o comércio multilateral, enfraquecem cadeias de oferta, além de gerar incerteza política e riscos de retaliação.

O apelo de Xi Jinping

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O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta quinta-feira, 12, que autoridades regionais trabalhem nos últimos meses de 2024 para cumprir suas metas anuais de desenvolvimento econômico e social. O apelo ocorre em momento de aparente fraqueza da segunda maior economia do mundo, que tem meta de crescimento ao redor de 5% para o ano.

Xi Jinping pediu ainda que o país coloque a geração de emprego em posição de destaque e que trabalhe para eliminar todas as formas de protecionismo local. “Devemos aprofundar a reforma de ativos e empresas estatais e implementar políticas para promover o desenvolvimento da economia privada”, disse durante simpósio na cidade de Lanzhou. Colaborou Matheus Prado, especial para o Estadão/Broadcast

A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em publicação no blog da instituição, o FMI observou que China e Estados Unidos possuem, ambos, problemas domésticos que levam aos extremos de superávits e déficits das balanças comerciais, mas que a diferença não é capaz de gerar novo choque para a economia global e exige apenas soluções igualmente domésticas.

No caso da China, alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá uma estratégia diversificada, que inclui um pacote de políticas para um ajuste “menos custoso” do setor imobiliário, iniciativas de incentivo para a demanda doméstica e reformas de redes de segurança para reduzir a desigualdade de renda, melhorando a alocação de recursos do país. “No nosso cenário de médio prazo, a marca econômica da China não será mais o crescimento impulsionado por exportações”, pontuou o FMI.

O presidente chinês, Xi Jinping, tem o desafio de recolocar no eixo a economia do gigante asiático Foto: Andy Wong/AP

Já os EUA devem promover um “ajuste fiscal significativo” para equilibrar sua balança comercial. A instituição sugere medidas como aumento indireto de taxas, aumento progressivo na tributação de renda, eliminação de gastos públicos e reformas de programas de benefícios sociais.

A instituição também comentou sobre temores de que o “excesso de capacidade produtiva chinesa” afete o setor industrial em nível global. Para a equipe do FMI, os subsídios da China fortaleceram a indústria chinesa em algumas áreas, como a produção de veículos elétricos, mas o impacto foi “limitado” em termos agregados na balança comercial e em comparação a outros países. Contudo, a instituição alerta que é difícil “avaliar” precisamente o efeito completo dos subsídios, por “brechas” na divulgação de dados chineses.

O FMI defende que “tarifas unilaterais” e outras provisões domésticas não podem ser utilizadas para endereçar essas preocupações, tendo em vista que prejudicam o comércio multilateral, enfraquecem cadeias de oferta, além de gerar incerteza política e riscos de retaliação.

O apelo de Xi Jinping

O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta quinta-feira, 12, que autoridades regionais trabalhem nos últimos meses de 2024 para cumprir suas metas anuais de desenvolvimento econômico e social. O apelo ocorre em momento de aparente fraqueza da segunda maior economia do mundo, que tem meta de crescimento ao redor de 5% para o ano.

Xi Jinping pediu ainda que o país coloque a geração de emprego em posição de destaque e que trabalhe para eliminar todas as formas de protecionismo local. “Devemos aprofundar a reforma de ativos e empresas estatais e implementar políticas para promover o desenvolvimento da economia privada”, disse durante simpósio na cidade de Lanzhou. Colaborou Matheus Prado, especial para o Estadão/Broadcast

A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em publicação no blog da instituição, o FMI observou que China e Estados Unidos possuem, ambos, problemas domésticos que levam aos extremos de superávits e déficits das balanças comerciais, mas que a diferença não é capaz de gerar novo choque para a economia global e exige apenas soluções igualmente domésticas.

No caso da China, alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá uma estratégia diversificada, que inclui um pacote de políticas para um ajuste “menos custoso” do setor imobiliário, iniciativas de incentivo para a demanda doméstica e reformas de redes de segurança para reduzir a desigualdade de renda, melhorando a alocação de recursos do país. “No nosso cenário de médio prazo, a marca econômica da China não será mais o crescimento impulsionado por exportações”, pontuou o FMI.

O presidente chinês, Xi Jinping, tem o desafio de recolocar no eixo a economia do gigante asiático Foto: Andy Wong/AP

Já os EUA devem promover um “ajuste fiscal significativo” para equilibrar sua balança comercial. A instituição sugere medidas como aumento indireto de taxas, aumento progressivo na tributação de renda, eliminação de gastos públicos e reformas de programas de benefícios sociais.

A instituição também comentou sobre temores de que o “excesso de capacidade produtiva chinesa” afete o setor industrial em nível global. Para a equipe do FMI, os subsídios da China fortaleceram a indústria chinesa em algumas áreas, como a produção de veículos elétricos, mas o impacto foi “limitado” em termos agregados na balança comercial e em comparação a outros países. Contudo, a instituição alerta que é difícil “avaliar” precisamente o efeito completo dos subsídios, por “brechas” na divulgação de dados chineses.

O FMI defende que “tarifas unilaterais” e outras provisões domésticas não podem ser utilizadas para endereçar essas preocupações, tendo em vista que prejudicam o comércio multilateral, enfraquecem cadeias de oferta, além de gerar incerteza política e riscos de retaliação.

O apelo de Xi Jinping

O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta quinta-feira, 12, que autoridades regionais trabalhem nos últimos meses de 2024 para cumprir suas metas anuais de desenvolvimento econômico e social. O apelo ocorre em momento de aparente fraqueza da segunda maior economia do mundo, que tem meta de crescimento ao redor de 5% para o ano.

Xi Jinping pediu ainda que o país coloque a geração de emprego em posição de destaque e que trabalhe para eliminar todas as formas de protecionismo local. “Devemos aprofundar a reforma de ativos e empresas estatais e implementar políticas para promover o desenvolvimento da economia privada”, disse durante simpósio na cidade de Lanzhou. Colaborou Matheus Prado, especial para o Estadão/Broadcast

A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em publicação no blog da instituição, o FMI observou que China e Estados Unidos possuem, ambos, problemas domésticos que levam aos extremos de superávits e déficits das balanças comerciais, mas que a diferença não é capaz de gerar novo choque para a economia global e exige apenas soluções igualmente domésticas.

No caso da China, alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá uma estratégia diversificada, que inclui um pacote de políticas para um ajuste “menos custoso” do setor imobiliário, iniciativas de incentivo para a demanda doméstica e reformas de redes de segurança para reduzir a desigualdade de renda, melhorando a alocação de recursos do país. “No nosso cenário de médio prazo, a marca econômica da China não será mais o crescimento impulsionado por exportações”, pontuou o FMI.

O presidente chinês, Xi Jinping, tem o desafio de recolocar no eixo a economia do gigante asiático Foto: Andy Wong/AP

Já os EUA devem promover um “ajuste fiscal significativo” para equilibrar sua balança comercial. A instituição sugere medidas como aumento indireto de taxas, aumento progressivo na tributação de renda, eliminação de gastos públicos e reformas de programas de benefícios sociais.

A instituição também comentou sobre temores de que o “excesso de capacidade produtiva chinesa” afete o setor industrial em nível global. Para a equipe do FMI, os subsídios da China fortaleceram a indústria chinesa em algumas áreas, como a produção de veículos elétricos, mas o impacto foi “limitado” em termos agregados na balança comercial e em comparação a outros países. Contudo, a instituição alerta que é difícil “avaliar” precisamente o efeito completo dos subsídios, por “brechas” na divulgação de dados chineses.

O FMI defende que “tarifas unilaterais” e outras provisões domésticas não podem ser utilizadas para endereçar essas preocupações, tendo em vista que prejudicam o comércio multilateral, enfraquecem cadeias de oferta, além de gerar incerteza política e riscos de retaliação.

O apelo de Xi Jinping

O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta quinta-feira, 12, que autoridades regionais trabalhem nos últimos meses de 2024 para cumprir suas metas anuais de desenvolvimento econômico e social. O apelo ocorre em momento de aparente fraqueza da segunda maior economia do mundo, que tem meta de crescimento ao redor de 5% para o ano.

Xi Jinping pediu ainda que o país coloque a geração de emprego em posição de destaque e que trabalhe para eliminar todas as formas de protecionismo local. “Devemos aprofundar a reforma de ativos e empresas estatais e implementar políticas para promover o desenvolvimento da economia privada”, disse durante simpósio na cidade de Lanzhou. Colaborou Matheus Prado, especial para o Estadão/Broadcast

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