Choque no preço do petróleo pode causar perda de US$ 1 tri


Conclusão faz parte de estudo que avalia os riscos mundiais, entres eles a mudança climática e o terrorismo; ele será discutido no Fórum Econômico Mundial

Por Agencia Estado

O mundo está diante de crescentes riscos, entre eles um choque nos preços do petróleo, a mudança climática e atos de terrorismo, segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial . Mas apesar de estarem cada vez mais conscientes dessa tendência, empresas e principalmente governos continuam demonstrando "complacência" diante das ameaças. Entre os 23 riscos avaliados pelo levantamento Global Risks 2007, apresentado nesta quarta-feira em Londres, quinze se agravaram ao longo do último ano. "Um sério choque na oferta do petróleo pode acontecer a qualquer momento", disse Jacques Aigrain, executivo chefe da seguradora Swiss Re, uma das patrocinadoras do estudo. "Ele poderia empurrar a economia mundial numa recessão, causando perdas de até US$ 1 trilhão na renda mundial." Aigrain observou que o petróleo e a mudança climática são temas relacionados. "Uma efetiva mitigação do risco de mudança climática poderá resultar numa maior resistência aos choques nos preços do petróleo nos países ricos através da adoção de mais fontes de energia alternativa", disse. "Mas uma postura inadequada na questão ambiental quase certamente se tornará numa fonte de guerras civis e entre Estados nos próximos cinqüenta anos." O estudo propõe com urgência a formulação de um acordo sucessor para o fracassado Tratado de Kyoto. Outros riscos que se agravaram nos últimos doze meses foram o déficit em conta corrente nos Estados Unidos, uma desaceleração acentuada da economia chinesa, a proliferação de armas de destruição em massa, um recuo no processo de globalização e a instabilidade no Oriente Médio. "A perspectiva de um epidemia global não é uma questão de se, mas de quando vai ocorrer", disse Michael Cherkasky, presidente da consultoria Marsh & McLennan, outra co-autora do estudo. "Se surgir apenas um boato dizendo que umas cinco pessoas estão infectadas com a gripe aviária em Londres, as conseqüências para a economia já serão severas." Além de medidas específicas para se tentar atenuar o impacto dos riscos, o estudo afirma serem necessárias inovações institucionais. Cada governo, por exemplo, deveriam designar um "diretor de avaliação de risco", que teria a função de avaliar as principais ameaças ao país e propor estratégias para enfrentá-los. "Qualquer empresa hoje tem uma equipe encarregada de elaborar um mapa de risco para seus negócios, mas não existe nos governos", disse Cherkasky. "Falamos o tempo inteiro sobre os riscos, mas não adotamos os passos necessários para estarmos preparados caso eles ocorram." As conclusões do estudo serão debatidas durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, entre os próximos dias 24 e 28 em Davos, na Suíça.

O mundo está diante de crescentes riscos, entre eles um choque nos preços do petróleo, a mudança climática e atos de terrorismo, segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial . Mas apesar de estarem cada vez mais conscientes dessa tendência, empresas e principalmente governos continuam demonstrando "complacência" diante das ameaças. Entre os 23 riscos avaliados pelo levantamento Global Risks 2007, apresentado nesta quarta-feira em Londres, quinze se agravaram ao longo do último ano. "Um sério choque na oferta do petróleo pode acontecer a qualquer momento", disse Jacques Aigrain, executivo chefe da seguradora Swiss Re, uma das patrocinadoras do estudo. "Ele poderia empurrar a economia mundial numa recessão, causando perdas de até US$ 1 trilhão na renda mundial." Aigrain observou que o petróleo e a mudança climática são temas relacionados. "Uma efetiva mitigação do risco de mudança climática poderá resultar numa maior resistência aos choques nos preços do petróleo nos países ricos através da adoção de mais fontes de energia alternativa", disse. "Mas uma postura inadequada na questão ambiental quase certamente se tornará numa fonte de guerras civis e entre Estados nos próximos cinqüenta anos." O estudo propõe com urgência a formulação de um acordo sucessor para o fracassado Tratado de Kyoto. Outros riscos que se agravaram nos últimos doze meses foram o déficit em conta corrente nos Estados Unidos, uma desaceleração acentuada da economia chinesa, a proliferação de armas de destruição em massa, um recuo no processo de globalização e a instabilidade no Oriente Médio. "A perspectiva de um epidemia global não é uma questão de se, mas de quando vai ocorrer", disse Michael Cherkasky, presidente da consultoria Marsh & McLennan, outra co-autora do estudo. "Se surgir apenas um boato dizendo que umas cinco pessoas estão infectadas com a gripe aviária em Londres, as conseqüências para a economia já serão severas." Além de medidas específicas para se tentar atenuar o impacto dos riscos, o estudo afirma serem necessárias inovações institucionais. Cada governo, por exemplo, deveriam designar um "diretor de avaliação de risco", que teria a função de avaliar as principais ameaças ao país e propor estratégias para enfrentá-los. "Qualquer empresa hoje tem uma equipe encarregada de elaborar um mapa de risco para seus negócios, mas não existe nos governos", disse Cherkasky. "Falamos o tempo inteiro sobre os riscos, mas não adotamos os passos necessários para estarmos preparados caso eles ocorram." As conclusões do estudo serão debatidas durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, entre os próximos dias 24 e 28 em Davos, na Suíça.

O mundo está diante de crescentes riscos, entre eles um choque nos preços do petróleo, a mudança climática e atos de terrorismo, segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial . Mas apesar de estarem cada vez mais conscientes dessa tendência, empresas e principalmente governos continuam demonstrando "complacência" diante das ameaças. Entre os 23 riscos avaliados pelo levantamento Global Risks 2007, apresentado nesta quarta-feira em Londres, quinze se agravaram ao longo do último ano. "Um sério choque na oferta do petróleo pode acontecer a qualquer momento", disse Jacques Aigrain, executivo chefe da seguradora Swiss Re, uma das patrocinadoras do estudo. "Ele poderia empurrar a economia mundial numa recessão, causando perdas de até US$ 1 trilhão na renda mundial." Aigrain observou que o petróleo e a mudança climática são temas relacionados. "Uma efetiva mitigação do risco de mudança climática poderá resultar numa maior resistência aos choques nos preços do petróleo nos países ricos através da adoção de mais fontes de energia alternativa", disse. "Mas uma postura inadequada na questão ambiental quase certamente se tornará numa fonte de guerras civis e entre Estados nos próximos cinqüenta anos." O estudo propõe com urgência a formulação de um acordo sucessor para o fracassado Tratado de Kyoto. Outros riscos que se agravaram nos últimos doze meses foram o déficit em conta corrente nos Estados Unidos, uma desaceleração acentuada da economia chinesa, a proliferação de armas de destruição em massa, um recuo no processo de globalização e a instabilidade no Oriente Médio. "A perspectiva de um epidemia global não é uma questão de se, mas de quando vai ocorrer", disse Michael Cherkasky, presidente da consultoria Marsh & McLennan, outra co-autora do estudo. "Se surgir apenas um boato dizendo que umas cinco pessoas estão infectadas com a gripe aviária em Londres, as conseqüências para a economia já serão severas." Além de medidas específicas para se tentar atenuar o impacto dos riscos, o estudo afirma serem necessárias inovações institucionais. Cada governo, por exemplo, deveriam designar um "diretor de avaliação de risco", que teria a função de avaliar as principais ameaças ao país e propor estratégias para enfrentá-los. "Qualquer empresa hoje tem uma equipe encarregada de elaborar um mapa de risco para seus negócios, mas não existe nos governos", disse Cherkasky. "Falamos o tempo inteiro sobre os riscos, mas não adotamos os passos necessários para estarmos preparados caso eles ocorram." As conclusões do estudo serão debatidas durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, entre os próximos dias 24 e 28 em Davos, na Suíça.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.