Fundamental para o desenvolvimento da sociedade, o saneamento básico é responsável por levar água e esgoto a milhões de pessoas, mas ainda enfrenta desafios no Brasil. A geração de resíduos é um deles. Presente na vida de sete milhões de brasileiros, a Iguá Saneamento já realiza uma série de projetos para transformar essa realidade.
“Esse é um compromisso de larga escala com a vida, as pessoas, o meio ambiente, os parceiros e o desenvolvimento sustentável do Brasil. Além de impactar diretamente no desenvolvimento socioeconômico do País, as ações que englobam o saneamento básico influenciam na redução da mortalidade infantil, controle de doenças e conservação ambiental”, afirma Carlos Brandão, CEO da Iguá Saneamento.
O lodo, gerado por algumas Estações de Tratamento de Água (ETAs) e Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e que era destinado ao aterro sanitário, passou a virar adubo orgânico, tijolos ecológicos e argila para a produção de cerâmica.
“A gestão adequada desses resíduos também é um aspecto importante no saneamento básico. Na Iguá, contamos com o projeto que consiste em reutilizar o lodo proveniente dos tratamentos de água e esgoto e, ainda, auxiliar na geração de renda e na diminuição dos impactos ambientais”, conta Brandão.
A unidade do Rio de Janeiro é um dos destaques dessa operação. Na Iguá Rio, cerca de 300 toneladas por mês de lodo de esgoto são destinadas para a compostagem, resultando em aproximadamente 90 toneladas de adubo orgânico. Na capital fluminense, 100% de todo o lodo do esgoto gerado tem um destino sustentável.
Já na unidade Águas Cuiabá, a partir de uma parceria com a prefeitura e com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), o adubo é doado a famílias de agricultores. Ao garantir um solo mais fértil, o adubo faz com que o capim fique maior e mais verde e já teve impacto até mesmo na produção de leite de famílias que receberam o insumo – chegando a 150%.
Na Agreste Saneamento, responsável pelo abastecimento de dez municípios em Alagoas, os resíduos das ETAs viram matéria-prima e são destinados para a produção de tijolos ecológicos. Além disso, mantas geossintéticas responsáveis pelo processo de secagem do resíduo também são reaproveitadas. Uma parceria com a Secretaria de Agricultura de Arapiraca realiza a entrega dessas mantas, o que garante a produtores rurais uma forragem eficiente do solo e uma economia de até 40% no uso de água.
Já na Atibaia Saneamento, em São Paulo, 100% das 40 toneladas de lodo das ETEs são encaminhadas a uma parceira da empresa, que faz a transformação do material em adubo orgânico.
Até 2025, a Iguá tem como meta destinar 75% do lodo gerado em suas operações de tratamento de esgoto para agricultura. “A companhia incentiva as operações a buscar ideias de reaproveitamento com o objetivo de reduzir os resíduos enviados aos aterros. Assim, conseguimos desenvolver projetos contribuindo com a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente em toda a cadeia”, finaliza Brandão.