Cientistas criam robô capaz de evitar a queda de idosos


A invenção de pesquisadores de Cingapura usa câmeras e sensores que monitoram situações de desequilíbrio

Por Pranshu Verma
Atualização:

THE WASHINGTON POST - Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU, na sigla em inglês), em Cingapura, apresentaram nesta semana um novo robô capaz de prever a queda de idosos e ampará-los antes que caiam. O novo dispositivo tem barreiras de proteção na altura do quadril e sensores para avaliar quando alguém começa a se desequilibrar.

Os inventores da máquina carinhosamente a apelidaram de “Sr. Bah”, mas seu nome oficial é robô móvel assistente de equilíbrio. O dispositivo ainda precisa de aprovação das agências reguladoras em grandes mercados como os Estados Unidos e enfrenta desafios significativos de financiamento para ser comercializado, mas deve estar disponível em dois anos, disseram os pesquisadores.

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Apelidado de ‘Sr. Bah’, dispositivo permite que usuário fique em pé Foto: NTU Singapore

Multitarefas

O “Sr. Bah” se junta a um número crescente de avanços tecnológicos para cuidados de idosos, entre eles os robôs que limpam casas e fazem companhia, além dos dispositivos vestíveis que monitoram dados de saúde. Os inventores dizem que seu robô de prevenção de quedas é um avanço crucial, principalmente porque as quedas muitas vezes podem levar a lesões graves ou mortes.

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“(As quedas) são um grande problema em todo o mundo”, disse Wei Tech Ang, pesquisador-chefe do projeto e diretor executivo do Instituto de Pesquisa de Reabilitação de Cingapura. As quedas são a segunda principal causa de mortes por lesões não intencionais no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Nos EUA, elas são a principal causa de mortes relacionadas a lesões entre adultos com 65 anos ou mais, mostram os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Ang tomou conhecimento desse problema por conta da mãe. “Ela tem 85 anos e tem quedas com frequência”, disse. “Depois da primeira vez que caiu, há cerca de dez anos, comecei a trabalhar nessa ideia de criar um robô.”

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O pesquisador fechou uma parceria com pesquisadores da NTU e do Hospital Tan Tock Seng para criar e liderar o projeto do robô. Até agora, o dispositivo foi testado em 29 participantes, vítimas de derrames, lesões cerebrais traumáticas e lesões na medula espinhal. Durante o teste, o robô ajudou os idosos a sentar, ficar em pé e caminhar. Nenhuma queda foi registrada, disseram os pesquisadores.

Duas versões

A equipe pretende lançar duas versões do robô. Uma hospitalar, equipada com vários sensores e câmeras de última geração que monitoram os movimentos, e que poderia custar cerca de US$ 20 mil. E uma versão doméstica, que teria menos sensores e câmeras ou usaria os mesmos itens, mas com qualidade inferior, e poderia custar entre US$ 3 mil e US$ 4 mil.

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Mas os pesquisadores precisam de cerca de US$ 4 milhões de aporte inicial apenas para obter a aprovação de agências reguladoras em lugares como EUA, Europa, China e Cingapura, disse Ang. Depois, precisariam de um novo aporte entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões para oferecer o dispositivo no mercado. Caso consigam, os robôs podem melhorar a vida dos idosos, dando-lhes mais independência. / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

THE WASHINGTON POST - Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU, na sigla em inglês), em Cingapura, apresentaram nesta semana um novo robô capaz de prever a queda de idosos e ampará-los antes que caiam. O novo dispositivo tem barreiras de proteção na altura do quadril e sensores para avaliar quando alguém começa a se desequilibrar.

Os inventores da máquina carinhosamente a apelidaram de “Sr. Bah”, mas seu nome oficial é robô móvel assistente de equilíbrio. O dispositivo ainda precisa de aprovação das agências reguladoras em grandes mercados como os Estados Unidos e enfrenta desafios significativos de financiamento para ser comercializado, mas deve estar disponível em dois anos, disseram os pesquisadores.

Apelidado de ‘Sr. Bah’, dispositivo permite que usuário fique em pé Foto: NTU Singapore

Multitarefas

O “Sr. Bah” se junta a um número crescente de avanços tecnológicos para cuidados de idosos, entre eles os robôs que limpam casas e fazem companhia, além dos dispositivos vestíveis que monitoram dados de saúde. Os inventores dizem que seu robô de prevenção de quedas é um avanço crucial, principalmente porque as quedas muitas vezes podem levar a lesões graves ou mortes.

“(As quedas) são um grande problema em todo o mundo”, disse Wei Tech Ang, pesquisador-chefe do projeto e diretor executivo do Instituto de Pesquisa de Reabilitação de Cingapura. As quedas são a segunda principal causa de mortes por lesões não intencionais no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Nos EUA, elas são a principal causa de mortes relacionadas a lesões entre adultos com 65 anos ou mais, mostram os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Ang tomou conhecimento desse problema por conta da mãe. “Ela tem 85 anos e tem quedas com frequência”, disse. “Depois da primeira vez que caiu, há cerca de dez anos, comecei a trabalhar nessa ideia de criar um robô.”

O pesquisador fechou uma parceria com pesquisadores da NTU e do Hospital Tan Tock Seng para criar e liderar o projeto do robô. Até agora, o dispositivo foi testado em 29 participantes, vítimas de derrames, lesões cerebrais traumáticas e lesões na medula espinhal. Durante o teste, o robô ajudou os idosos a sentar, ficar em pé e caminhar. Nenhuma queda foi registrada, disseram os pesquisadores.

Duas versões

A equipe pretende lançar duas versões do robô. Uma hospitalar, equipada com vários sensores e câmeras de última geração que monitoram os movimentos, e que poderia custar cerca de US$ 20 mil. E uma versão doméstica, que teria menos sensores e câmeras ou usaria os mesmos itens, mas com qualidade inferior, e poderia custar entre US$ 3 mil e US$ 4 mil.

Mas os pesquisadores precisam de cerca de US$ 4 milhões de aporte inicial apenas para obter a aprovação de agências reguladoras em lugares como EUA, Europa, China e Cingapura, disse Ang. Depois, precisariam de um novo aporte entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões para oferecer o dispositivo no mercado. Caso consigam, os robôs podem melhorar a vida dos idosos, dando-lhes mais independência. / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

THE WASHINGTON POST - Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU, na sigla em inglês), em Cingapura, apresentaram nesta semana um novo robô capaz de prever a queda de idosos e ampará-los antes que caiam. O novo dispositivo tem barreiras de proteção na altura do quadril e sensores para avaliar quando alguém começa a se desequilibrar.

Os inventores da máquina carinhosamente a apelidaram de “Sr. Bah”, mas seu nome oficial é robô móvel assistente de equilíbrio. O dispositivo ainda precisa de aprovação das agências reguladoras em grandes mercados como os Estados Unidos e enfrenta desafios significativos de financiamento para ser comercializado, mas deve estar disponível em dois anos, disseram os pesquisadores.

Apelidado de ‘Sr. Bah’, dispositivo permite que usuário fique em pé Foto: NTU Singapore

Multitarefas

O “Sr. Bah” se junta a um número crescente de avanços tecnológicos para cuidados de idosos, entre eles os robôs que limpam casas e fazem companhia, além dos dispositivos vestíveis que monitoram dados de saúde. Os inventores dizem que seu robô de prevenção de quedas é um avanço crucial, principalmente porque as quedas muitas vezes podem levar a lesões graves ou mortes.

“(As quedas) são um grande problema em todo o mundo”, disse Wei Tech Ang, pesquisador-chefe do projeto e diretor executivo do Instituto de Pesquisa de Reabilitação de Cingapura. As quedas são a segunda principal causa de mortes por lesões não intencionais no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Nos EUA, elas são a principal causa de mortes relacionadas a lesões entre adultos com 65 anos ou mais, mostram os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Ang tomou conhecimento desse problema por conta da mãe. “Ela tem 85 anos e tem quedas com frequência”, disse. “Depois da primeira vez que caiu, há cerca de dez anos, comecei a trabalhar nessa ideia de criar um robô.”

O pesquisador fechou uma parceria com pesquisadores da NTU e do Hospital Tan Tock Seng para criar e liderar o projeto do robô. Até agora, o dispositivo foi testado em 29 participantes, vítimas de derrames, lesões cerebrais traumáticas e lesões na medula espinhal. Durante o teste, o robô ajudou os idosos a sentar, ficar em pé e caminhar. Nenhuma queda foi registrada, disseram os pesquisadores.

Duas versões

A equipe pretende lançar duas versões do robô. Uma hospitalar, equipada com vários sensores e câmeras de última geração que monitoram os movimentos, e que poderia custar cerca de US$ 20 mil. E uma versão doméstica, que teria menos sensores e câmeras ou usaria os mesmos itens, mas com qualidade inferior, e poderia custar entre US$ 3 mil e US$ 4 mil.

Mas os pesquisadores precisam de cerca de US$ 4 milhões de aporte inicial apenas para obter a aprovação de agências reguladoras em lugares como EUA, Europa, China e Cingapura, disse Ang. Depois, precisariam de um novo aporte entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões para oferecer o dispositivo no mercado. Caso consigam, os robôs podem melhorar a vida dos idosos, dando-lhes mais independência. / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

THE WASHINGTON POST - Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU, na sigla em inglês), em Cingapura, apresentaram nesta semana um novo robô capaz de prever a queda de idosos e ampará-los antes que caiam. O novo dispositivo tem barreiras de proteção na altura do quadril e sensores para avaliar quando alguém começa a se desequilibrar.

Os inventores da máquina carinhosamente a apelidaram de “Sr. Bah”, mas seu nome oficial é robô móvel assistente de equilíbrio. O dispositivo ainda precisa de aprovação das agências reguladoras em grandes mercados como os Estados Unidos e enfrenta desafios significativos de financiamento para ser comercializado, mas deve estar disponível em dois anos, disseram os pesquisadores.

Apelidado de ‘Sr. Bah’, dispositivo permite que usuário fique em pé Foto: NTU Singapore

Multitarefas

O “Sr. Bah” se junta a um número crescente de avanços tecnológicos para cuidados de idosos, entre eles os robôs que limpam casas e fazem companhia, além dos dispositivos vestíveis que monitoram dados de saúde. Os inventores dizem que seu robô de prevenção de quedas é um avanço crucial, principalmente porque as quedas muitas vezes podem levar a lesões graves ou mortes.

“(As quedas) são um grande problema em todo o mundo”, disse Wei Tech Ang, pesquisador-chefe do projeto e diretor executivo do Instituto de Pesquisa de Reabilitação de Cingapura. As quedas são a segunda principal causa de mortes por lesões não intencionais no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Nos EUA, elas são a principal causa de mortes relacionadas a lesões entre adultos com 65 anos ou mais, mostram os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Ang tomou conhecimento desse problema por conta da mãe. “Ela tem 85 anos e tem quedas com frequência”, disse. “Depois da primeira vez que caiu, há cerca de dez anos, comecei a trabalhar nessa ideia de criar um robô.”

O pesquisador fechou uma parceria com pesquisadores da NTU e do Hospital Tan Tock Seng para criar e liderar o projeto do robô. Até agora, o dispositivo foi testado em 29 participantes, vítimas de derrames, lesões cerebrais traumáticas e lesões na medula espinhal. Durante o teste, o robô ajudou os idosos a sentar, ficar em pé e caminhar. Nenhuma queda foi registrada, disseram os pesquisadores.

Duas versões

A equipe pretende lançar duas versões do robô. Uma hospitalar, equipada com vários sensores e câmeras de última geração que monitoram os movimentos, e que poderia custar cerca de US$ 20 mil. E uma versão doméstica, que teria menos sensores e câmeras ou usaria os mesmos itens, mas com qualidade inferior, e poderia custar entre US$ 3 mil e US$ 4 mil.

Mas os pesquisadores precisam de cerca de US$ 4 milhões de aporte inicial apenas para obter a aprovação de agências reguladoras em lugares como EUA, Europa, China e Cingapura, disse Ang. Depois, precisariam de um novo aporte entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões para oferecer o dispositivo no mercado. Caso consigam, os robôs podem melhorar a vida dos idosos, dando-lhes mais independência. / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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