Claro, TIM e Vivo lançam serviços contra fraudes bancárias; veja como funciona


Teles se uniram em padronização de tecnologia; entre os primeiros serviços da união está a verificação automática de número do usuário, o que elimina a comunicação por SMS, que pode ser desviado para fraudes

Por Circe Bonatelli

As operadoras Claro, TIM e Vivo lançaram nesta semana os primeiros serviços de conectividade que fazem parte de um novo modelo de operação, batizado de “Open Gateway”. Essa é uma iniciativa coordenada pela associação global das operadoras de telefonia móvel, a GSMA, para incentivar a padronização da tecnologia usada nas redes.

A padronização servirá para conectar as redes de telecomunicações de diferentes empresas. O objetivo é fazer com que os usuários de internet e os desenvolvedores de aplicativos possam contar com um único ponto de acesso global a todas essas redes, facilitando a navegação. Daí o nome Open Gateway, ou portal aberto, em tradução livre.

Segundo a GSMA, cerca de 40 operadoras já fazem parte da iniciativa, representando 228 redes móveis e 64% das conexões à internet por celular no mundo todo. Entre as participantes estão gigantes do setor, como AT&T, Vodafone, Verizon, America Móvel (dona da Claro na América Latina) e as chinesas China Mobile, China Telecom e China Unicom, entre outras.

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As teles Claro, TIM e Vivo já haviam aderido ao movimento e anunciaram na terça, 28, os primeiros serviços padronizados. O foco será a atividade de combate à fraude em instituições financeiras, como bancos e fintechs.

SMS, chip, localização e verificações

Um dos serviços possíveis graças à padronização das redes é a verificação de número do usuário de forma contínua e automática, sem a necessidade de comunicação por SMS, por exemplo. Esse é passo importante em casos como acesso a contas e recuperação de senhas. O envio de SMS é algo que fragiliza a segurança, pois pode ser desviado por pessoas com intenção de fraude.

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Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip (ou SIM card). Esse tipo de checagem ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas, nos quais os fraudadores assumem o controle do chip do proprietário e roubam seus dados pessoais.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip, que ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas por fraudadores.  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Por fim, o terceiro serviço ativado foi a de localização do dispositivo. Isso permite que os desenvolvedores confirmem se um celular está mesmo no local informado. A ideia é barrar as transações falsas e proteger os clientes de golpes que manipulam o GPS dos aparelhos.

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‘Grande mercado para fraudes’

Todos os serviços estarão disponíveis para desenvolvedores de aplicativos de dentro e fora do Brasil para que possam ser integrados aos serviços de instituições financeiras de qualquer parte do mundo. “Por meio da iniciativa, as operadoras móveis do Brasil estão ajudando desenvolvedores de empresas e provedores de nuvem a lançar novos serviços para combater fraudes e melhorar a segurança digital”, disse o diretor geral da GSMA, Mats Granryd.

A escolha pela criação de serviços contra fraudes foi um caminho natural para as operadoras. “O Brasil é um grande mercado para esse assunto, infelizmente. Tem muitos casos de fraudes, então tem muitas demandas de soluções”, afirmou o vice-presidente de novos negócios da TIM, Renato Ciuchini. Segundo ele, as operadoras já estavam conversando com os bancos a respeito de novos serviços antifraude, mas a evolução esbarrava justamente na falta de padronização para as redes.

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A indústria móvel espera que a iniciativa acelere o crescimento dos serviços e aplicações digitais, garantindo a integração das centenas de redes.

O líder de redes da GSMA, Henry Calvert, acrescentou que há quase 100 iniciativas dentro da cultura de “Open Gateway” em desenvolvimento ao redor do mundo e que também poderão evoluir aqui - como aplicações envolvendo streaming de vídeo e música, bem como aplicações para veículos autônomos.

As operadoras Claro, TIM e Vivo lançaram nesta semana os primeiros serviços de conectividade que fazem parte de um novo modelo de operação, batizado de “Open Gateway”. Essa é uma iniciativa coordenada pela associação global das operadoras de telefonia móvel, a GSMA, para incentivar a padronização da tecnologia usada nas redes.

A padronização servirá para conectar as redes de telecomunicações de diferentes empresas. O objetivo é fazer com que os usuários de internet e os desenvolvedores de aplicativos possam contar com um único ponto de acesso global a todas essas redes, facilitando a navegação. Daí o nome Open Gateway, ou portal aberto, em tradução livre.

Segundo a GSMA, cerca de 40 operadoras já fazem parte da iniciativa, representando 228 redes móveis e 64% das conexões à internet por celular no mundo todo. Entre as participantes estão gigantes do setor, como AT&T, Vodafone, Verizon, America Móvel (dona da Claro na América Latina) e as chinesas China Mobile, China Telecom e China Unicom, entre outras.

As teles Claro, TIM e Vivo já haviam aderido ao movimento e anunciaram na terça, 28, os primeiros serviços padronizados. O foco será a atividade de combate à fraude em instituições financeiras, como bancos e fintechs.

SMS, chip, localização e verificações

Um dos serviços possíveis graças à padronização das redes é a verificação de número do usuário de forma contínua e automática, sem a necessidade de comunicação por SMS, por exemplo. Esse é passo importante em casos como acesso a contas e recuperação de senhas. O envio de SMS é algo que fragiliza a segurança, pois pode ser desviado por pessoas com intenção de fraude.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip (ou SIM card). Esse tipo de checagem ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas, nos quais os fraudadores assumem o controle do chip do proprietário e roubam seus dados pessoais.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip, que ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas por fraudadores.  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Por fim, o terceiro serviço ativado foi a de localização do dispositivo. Isso permite que os desenvolvedores confirmem se um celular está mesmo no local informado. A ideia é barrar as transações falsas e proteger os clientes de golpes que manipulam o GPS dos aparelhos.

‘Grande mercado para fraudes’

Todos os serviços estarão disponíveis para desenvolvedores de aplicativos de dentro e fora do Brasil para que possam ser integrados aos serviços de instituições financeiras de qualquer parte do mundo. “Por meio da iniciativa, as operadoras móveis do Brasil estão ajudando desenvolvedores de empresas e provedores de nuvem a lançar novos serviços para combater fraudes e melhorar a segurança digital”, disse o diretor geral da GSMA, Mats Granryd.

A escolha pela criação de serviços contra fraudes foi um caminho natural para as operadoras. “O Brasil é um grande mercado para esse assunto, infelizmente. Tem muitos casos de fraudes, então tem muitas demandas de soluções”, afirmou o vice-presidente de novos negócios da TIM, Renato Ciuchini. Segundo ele, as operadoras já estavam conversando com os bancos a respeito de novos serviços antifraude, mas a evolução esbarrava justamente na falta de padronização para as redes.

A indústria móvel espera que a iniciativa acelere o crescimento dos serviços e aplicações digitais, garantindo a integração das centenas de redes.

O líder de redes da GSMA, Henry Calvert, acrescentou que há quase 100 iniciativas dentro da cultura de “Open Gateway” em desenvolvimento ao redor do mundo e que também poderão evoluir aqui - como aplicações envolvendo streaming de vídeo e música, bem como aplicações para veículos autônomos.

As operadoras Claro, TIM e Vivo lançaram nesta semana os primeiros serviços de conectividade que fazem parte de um novo modelo de operação, batizado de “Open Gateway”. Essa é uma iniciativa coordenada pela associação global das operadoras de telefonia móvel, a GSMA, para incentivar a padronização da tecnologia usada nas redes.

A padronização servirá para conectar as redes de telecomunicações de diferentes empresas. O objetivo é fazer com que os usuários de internet e os desenvolvedores de aplicativos possam contar com um único ponto de acesso global a todas essas redes, facilitando a navegação. Daí o nome Open Gateway, ou portal aberto, em tradução livre.

Segundo a GSMA, cerca de 40 operadoras já fazem parte da iniciativa, representando 228 redes móveis e 64% das conexões à internet por celular no mundo todo. Entre as participantes estão gigantes do setor, como AT&T, Vodafone, Verizon, America Móvel (dona da Claro na América Latina) e as chinesas China Mobile, China Telecom e China Unicom, entre outras.

As teles Claro, TIM e Vivo já haviam aderido ao movimento e anunciaram na terça, 28, os primeiros serviços padronizados. O foco será a atividade de combate à fraude em instituições financeiras, como bancos e fintechs.

SMS, chip, localização e verificações

Um dos serviços possíveis graças à padronização das redes é a verificação de número do usuário de forma contínua e automática, sem a necessidade de comunicação por SMS, por exemplo. Esse é passo importante em casos como acesso a contas e recuperação de senhas. O envio de SMS é algo que fragiliza a segurança, pois pode ser desviado por pessoas com intenção de fraude.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip (ou SIM card). Esse tipo de checagem ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas, nos quais os fraudadores assumem o controle do chip do proprietário e roubam seus dados pessoais.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip, que ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas por fraudadores.  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Por fim, o terceiro serviço ativado foi a de localização do dispositivo. Isso permite que os desenvolvedores confirmem se um celular está mesmo no local informado. A ideia é barrar as transações falsas e proteger os clientes de golpes que manipulam o GPS dos aparelhos.

‘Grande mercado para fraudes’

Todos os serviços estarão disponíveis para desenvolvedores de aplicativos de dentro e fora do Brasil para que possam ser integrados aos serviços de instituições financeiras de qualquer parte do mundo. “Por meio da iniciativa, as operadoras móveis do Brasil estão ajudando desenvolvedores de empresas e provedores de nuvem a lançar novos serviços para combater fraudes e melhorar a segurança digital”, disse o diretor geral da GSMA, Mats Granryd.

A escolha pela criação de serviços contra fraudes foi um caminho natural para as operadoras. “O Brasil é um grande mercado para esse assunto, infelizmente. Tem muitos casos de fraudes, então tem muitas demandas de soluções”, afirmou o vice-presidente de novos negócios da TIM, Renato Ciuchini. Segundo ele, as operadoras já estavam conversando com os bancos a respeito de novos serviços antifraude, mas a evolução esbarrava justamente na falta de padronização para as redes.

A indústria móvel espera que a iniciativa acelere o crescimento dos serviços e aplicações digitais, garantindo a integração das centenas de redes.

O líder de redes da GSMA, Henry Calvert, acrescentou que há quase 100 iniciativas dentro da cultura de “Open Gateway” em desenvolvimento ao redor do mundo e que também poderão evoluir aqui - como aplicações envolvendo streaming de vídeo e música, bem como aplicações para veículos autônomos.

As operadoras Claro, TIM e Vivo lançaram nesta semana os primeiros serviços de conectividade que fazem parte de um novo modelo de operação, batizado de “Open Gateway”. Essa é uma iniciativa coordenada pela associação global das operadoras de telefonia móvel, a GSMA, para incentivar a padronização da tecnologia usada nas redes.

A padronização servirá para conectar as redes de telecomunicações de diferentes empresas. O objetivo é fazer com que os usuários de internet e os desenvolvedores de aplicativos possam contar com um único ponto de acesso global a todas essas redes, facilitando a navegação. Daí o nome Open Gateway, ou portal aberto, em tradução livre.

Segundo a GSMA, cerca de 40 operadoras já fazem parte da iniciativa, representando 228 redes móveis e 64% das conexões à internet por celular no mundo todo. Entre as participantes estão gigantes do setor, como AT&T, Vodafone, Verizon, America Móvel (dona da Claro na América Latina) e as chinesas China Mobile, China Telecom e China Unicom, entre outras.

As teles Claro, TIM e Vivo já haviam aderido ao movimento e anunciaram na terça, 28, os primeiros serviços padronizados. O foco será a atividade de combate à fraude em instituições financeiras, como bancos e fintechs.

SMS, chip, localização e verificações

Um dos serviços possíveis graças à padronização das redes é a verificação de número do usuário de forma contínua e automática, sem a necessidade de comunicação por SMS, por exemplo. Esse é passo importante em casos como acesso a contas e recuperação de senhas. O envio de SMS é algo que fragiliza a segurança, pois pode ser desviado por pessoas com intenção de fraude.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip (ou SIM card). Esse tipo de checagem ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas, nos quais os fraudadores assumem o controle do chip do proprietário e roubam seus dados pessoais.

Outro serviço lançado pelas teles é a verificação de troca de chip, que ajuda a evitar tentativas de apropriação de contas por fraudadores.  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Por fim, o terceiro serviço ativado foi a de localização do dispositivo. Isso permite que os desenvolvedores confirmem se um celular está mesmo no local informado. A ideia é barrar as transações falsas e proteger os clientes de golpes que manipulam o GPS dos aparelhos.

‘Grande mercado para fraudes’

Todos os serviços estarão disponíveis para desenvolvedores de aplicativos de dentro e fora do Brasil para que possam ser integrados aos serviços de instituições financeiras de qualquer parte do mundo. “Por meio da iniciativa, as operadoras móveis do Brasil estão ajudando desenvolvedores de empresas e provedores de nuvem a lançar novos serviços para combater fraudes e melhorar a segurança digital”, disse o diretor geral da GSMA, Mats Granryd.

A escolha pela criação de serviços contra fraudes foi um caminho natural para as operadoras. “O Brasil é um grande mercado para esse assunto, infelizmente. Tem muitos casos de fraudes, então tem muitas demandas de soluções”, afirmou o vice-presidente de novos negócios da TIM, Renato Ciuchini. Segundo ele, as operadoras já estavam conversando com os bancos a respeito de novos serviços antifraude, mas a evolução esbarrava justamente na falta de padronização para as redes.

A indústria móvel espera que a iniciativa acelere o crescimento dos serviços e aplicações digitais, garantindo a integração das centenas de redes.

O líder de redes da GSMA, Henry Calvert, acrescentou que há quase 100 iniciativas dentro da cultura de “Open Gateway” em desenvolvimento ao redor do mundo e que também poderão evoluir aqui - como aplicações envolvendo streaming de vídeo e música, bem como aplicações para veículos autônomos.

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