Direito do consumidor

Opinião|Boicote do Carrefour à carne brasileira deve chegar aos consumidores


Por Cláudio Considera

Até que demorou para que uma companhia francesa abrisse guerra contra os produtos brasileiros, ação alinhada ao que pensa e faz o presidente francês, Emmanuel Macron. O 'crime' cometido pelo agronegócio brasileiro é ser muito mais competente, ter melhores preços e produtos do que os dos pecuaristas franceses. Quem pintou o rosto para guerra foi o Carrefour, na França. E é possível que os consumidores brasileiros entendam que, se a França não quer nossos produtos, também não queremos os produtos deles.

 

Bru-nO/Pixabay  
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Não se trata de nacionalismo tacanho. As relações econômicas, como as diplomáticas, são vias de duas mãos. Quem bloqueia, pode ser bloqueado. Quem boicota, boicotado.

O Grupo Carrefour é dono, dentre outros negócios, do Atacadão. Em resposta ao boicote francês, os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram que não venderão mais para as lojas do Carrefour e do Atacadão no país. É claro que eles não tentarão importar carne daquele país para suprir a que não será fornecida pelas companhias brasileiras.

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Então, as ações do CEO global da companhia, Alexandre Bompard, podem ter efeito positivo no mercado francês, mas bem negativo por aqui. E essa não é uma ação isolada. Outro grupo francês, Les Mousquetaires, também anunciou que não comprará mais carne do Brasil.

Apesar disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre esses casos, e continua a ter um relacionamento muito amistoso com Macron. O que é estranho, porque são os interesses econômicos do Brasil que estão em jogo, e isso significa empregos, impostos etc.

Talvez o governo brasileiro esteja 'pisando em ovos' de olho em um futuro acordo Mercosul-União Europeia. Mas ficou bem claro, porém, que a França lutará com todas as forças contra esse acordo. Se conseguir mais países adeptos dessa visão, o acordo não sairá.Há outros aspectos dessa briga. Os consumidores franceses terão de pagar bem mais caro pela carne, ao menos no Carrefour e em Les Mousquetaires. Sempre que se erguem barreiras comerciais e há reservas de mercado, a conta fica para os cidadãos. E talvez eles não queiram bancar essa proteção aos pecuaristas franceses.

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A propósito, Macron está tentando vender um pacote de equipamentos de defesa para o Brasil, com caças Rafale, submarino e helicópteros. Não parece um bom momento para tentar vender algo ao Brasil.

Até que demorou para que uma companhia francesa abrisse guerra contra os produtos brasileiros, ação alinhada ao que pensa e faz o presidente francês, Emmanuel Macron. O 'crime' cometido pelo agronegócio brasileiro é ser muito mais competente, ter melhores preços e produtos do que os dos pecuaristas franceses. Quem pintou o rosto para guerra foi o Carrefour, na França. E é possível que os consumidores brasileiros entendam que, se a França não quer nossos produtos, também não queremos os produtos deles.

 

Bru-nO/Pixabay  

 

Não se trata de nacionalismo tacanho. As relações econômicas, como as diplomáticas, são vias de duas mãos. Quem bloqueia, pode ser bloqueado. Quem boicota, boicotado.

O Grupo Carrefour é dono, dentre outros negócios, do Atacadão. Em resposta ao boicote francês, os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram que não venderão mais para as lojas do Carrefour e do Atacadão no país. É claro que eles não tentarão importar carne daquele país para suprir a que não será fornecida pelas companhias brasileiras.

Então, as ações do CEO global da companhia, Alexandre Bompard, podem ter efeito positivo no mercado francês, mas bem negativo por aqui. E essa não é uma ação isolada. Outro grupo francês, Les Mousquetaires, também anunciou que não comprará mais carne do Brasil.

Apesar disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre esses casos, e continua a ter um relacionamento muito amistoso com Macron. O que é estranho, porque são os interesses econômicos do Brasil que estão em jogo, e isso significa empregos, impostos etc.

Talvez o governo brasileiro esteja 'pisando em ovos' de olho em um futuro acordo Mercosul-União Europeia. Mas ficou bem claro, porém, que a França lutará com todas as forças contra esse acordo. Se conseguir mais países adeptos dessa visão, o acordo não sairá.Há outros aspectos dessa briga. Os consumidores franceses terão de pagar bem mais caro pela carne, ao menos no Carrefour e em Les Mousquetaires. Sempre que se erguem barreiras comerciais e há reservas de mercado, a conta fica para os cidadãos. E talvez eles não queiram bancar essa proteção aos pecuaristas franceses.

A propósito, Macron está tentando vender um pacote de equipamentos de defesa para o Brasil, com caças Rafale, submarino e helicópteros. Não parece um bom momento para tentar vender algo ao Brasil.

Até que demorou para que uma companhia francesa abrisse guerra contra os produtos brasileiros, ação alinhada ao que pensa e faz o presidente francês, Emmanuel Macron. O 'crime' cometido pelo agronegócio brasileiro é ser muito mais competente, ter melhores preços e produtos do que os dos pecuaristas franceses. Quem pintou o rosto para guerra foi o Carrefour, na França. E é possível que os consumidores brasileiros entendam que, se a França não quer nossos produtos, também não queremos os produtos deles.

 

Bru-nO/Pixabay  

 

Não se trata de nacionalismo tacanho. As relações econômicas, como as diplomáticas, são vias de duas mãos. Quem bloqueia, pode ser bloqueado. Quem boicota, boicotado.

O Grupo Carrefour é dono, dentre outros negócios, do Atacadão. Em resposta ao boicote francês, os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram que não venderão mais para as lojas do Carrefour e do Atacadão no país. É claro que eles não tentarão importar carne daquele país para suprir a que não será fornecida pelas companhias brasileiras.

Então, as ações do CEO global da companhia, Alexandre Bompard, podem ter efeito positivo no mercado francês, mas bem negativo por aqui. E essa não é uma ação isolada. Outro grupo francês, Les Mousquetaires, também anunciou que não comprará mais carne do Brasil.

Apesar disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre esses casos, e continua a ter um relacionamento muito amistoso com Macron. O que é estranho, porque são os interesses econômicos do Brasil que estão em jogo, e isso significa empregos, impostos etc.

Talvez o governo brasileiro esteja 'pisando em ovos' de olho em um futuro acordo Mercosul-União Europeia. Mas ficou bem claro, porém, que a França lutará com todas as forças contra esse acordo. Se conseguir mais países adeptos dessa visão, o acordo não sairá.Há outros aspectos dessa briga. Os consumidores franceses terão de pagar bem mais caro pela carne, ao menos no Carrefour e em Les Mousquetaires. Sempre que se erguem barreiras comerciais e há reservas de mercado, a conta fica para os cidadãos. E talvez eles não queiram bancar essa proteção aos pecuaristas franceses.

A propósito, Macron está tentando vender um pacote de equipamentos de defesa para o Brasil, com caças Rafale, submarino e helicópteros. Não parece um bom momento para tentar vender algo ao Brasil.

Até que demorou para que uma companhia francesa abrisse guerra contra os produtos brasileiros, ação alinhada ao que pensa e faz o presidente francês, Emmanuel Macron. O 'crime' cometido pelo agronegócio brasileiro é ser muito mais competente, ter melhores preços e produtos do que os dos pecuaristas franceses. Quem pintou o rosto para guerra foi o Carrefour, na França. E é possível que os consumidores brasileiros entendam que, se a França não quer nossos produtos, também não queremos os produtos deles.

 

Bru-nO/Pixabay  

 

Não se trata de nacionalismo tacanho. As relações econômicas, como as diplomáticas, são vias de duas mãos. Quem bloqueia, pode ser bloqueado. Quem boicota, boicotado.

O Grupo Carrefour é dono, dentre outros negócios, do Atacadão. Em resposta ao boicote francês, os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram que não venderão mais para as lojas do Carrefour e do Atacadão no país. É claro que eles não tentarão importar carne daquele país para suprir a que não será fornecida pelas companhias brasileiras.

Então, as ações do CEO global da companhia, Alexandre Bompard, podem ter efeito positivo no mercado francês, mas bem negativo por aqui. E essa não é uma ação isolada. Outro grupo francês, Les Mousquetaires, também anunciou que não comprará mais carne do Brasil.

Apesar disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre esses casos, e continua a ter um relacionamento muito amistoso com Macron. O que é estranho, porque são os interesses econômicos do Brasil que estão em jogo, e isso significa empregos, impostos etc.

Talvez o governo brasileiro esteja 'pisando em ovos' de olho em um futuro acordo Mercosul-União Europeia. Mas ficou bem claro, porém, que a França lutará com todas as forças contra esse acordo. Se conseguir mais países adeptos dessa visão, o acordo não sairá.Há outros aspectos dessa briga. Os consumidores franceses terão de pagar bem mais caro pela carne, ao menos no Carrefour e em Les Mousquetaires. Sempre que se erguem barreiras comerciais e há reservas de mercado, a conta fica para os cidadãos. E talvez eles não queiram bancar essa proteção aos pecuaristas franceses.

A propósito, Macron está tentando vender um pacote de equipamentos de defesa para o Brasil, com caças Rafale, submarino e helicópteros. Não parece um bom momento para tentar vender algo ao Brasil.

Até que demorou para que uma companhia francesa abrisse guerra contra os produtos brasileiros, ação alinhada ao que pensa e faz o presidente francês, Emmanuel Macron. O 'crime' cometido pelo agronegócio brasileiro é ser muito mais competente, ter melhores preços e produtos do que os dos pecuaristas franceses. Quem pintou o rosto para guerra foi o Carrefour, na França. E é possível que os consumidores brasileiros entendam que, se a França não quer nossos produtos, também não queremos os produtos deles.

 

Bru-nO/Pixabay  

 

Não se trata de nacionalismo tacanho. As relações econômicas, como as diplomáticas, são vias de duas mãos. Quem bloqueia, pode ser bloqueado. Quem boicota, boicotado.

O Grupo Carrefour é dono, dentre outros negócios, do Atacadão. Em resposta ao boicote francês, os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram que não venderão mais para as lojas do Carrefour e do Atacadão no país. É claro que eles não tentarão importar carne daquele país para suprir a que não será fornecida pelas companhias brasileiras.

Então, as ações do CEO global da companhia, Alexandre Bompard, podem ter efeito positivo no mercado francês, mas bem negativo por aqui. E essa não é uma ação isolada. Outro grupo francês, Les Mousquetaires, também anunciou que não comprará mais carne do Brasil.

Apesar disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre esses casos, e continua a ter um relacionamento muito amistoso com Macron. O que é estranho, porque são os interesses econômicos do Brasil que estão em jogo, e isso significa empregos, impostos etc.

Talvez o governo brasileiro esteja 'pisando em ovos' de olho em um futuro acordo Mercosul-União Europeia. Mas ficou bem claro, porém, que a França lutará com todas as forças contra esse acordo. Se conseguir mais países adeptos dessa visão, o acordo não sairá.Há outros aspectos dessa briga. Os consumidores franceses terão de pagar bem mais caro pela carne, ao menos no Carrefour e em Les Mousquetaires. Sempre que se erguem barreiras comerciais e há reservas de mercado, a conta fica para os cidadãos. E talvez eles não queiram bancar essa proteção aos pecuaristas franceses.

A propósito, Macron está tentando vender um pacote de equipamentos de defesa para o Brasil, com caças Rafale, submarino e helicópteros. Não parece um bom momento para tentar vender algo ao Brasil.

Opinião por Cláudio Considera

É ex-presidente do conselho da Proteste Associação de Consumidores e professor de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), chefe de Contas Nacionais do IBGE e diretor de Pesquisa do Ipea.

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