Direito do consumidor

Opinião|Como não se endividar neste final de ano


Por Cláudio Considera
Movimento na black Fridray foi menor que o esperado Foto: Estadão

Black Friday, aquecimento das compras de Natal, presentes para familiares e amigos. Estamos em um período do ano em que todos os sinais apontam para as lojas dos shoppings, de rua e na Internet, os marketplaces e os aplicativos do comércio. Como resistir a tanto apelos com pouco dinheiro na conta-corrente, realidade da maioria dos brasileiros? Com orçamento especial de Natal e Ano-Novo, amigo secreto e compras coletivas.

Esse orçamento é muito simples. Some todas as receitas recebidas entre novembro e dezembro - salários (inclusive 13º e férias); ganhos com trabalho informal; pensão por aposentadoria. Some também as despesas obrigatórias - aluguel ou prestação da casa; condomínio; compras no supermercado, padarias e açougues; matrículas e boleto mensal de escola ou faculdade; passagens no transporte coletivo e demais despesas de locomoção (táxi, apps de transporte); contas de luz, água, telefone fixo e móvel; plano de saúde ou coparticipação.

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Essa lista só poder ser feita por você, que sabe (ou deveria saber) qual o valor mensal das despesas obrigatórias.

Depois de subtrair o custo das despesas obrigatórias do valor das receitas totais, finalmente você poderá pensar em compras de Natal, Ano-Novo e férias de verão. Caso pretenda usar o cartão de crédito, somente o faça sem o uso do crédito rotativo, que multiplica as dívidas até ase tornarem impagáveis.

A realidade, muitas vezes, será muito dura, até desanimadora. Mas será a realidade. Ciente do que poderá gastar, avalie se será suficiente para compras de presentes, ceias de Natal e de Ano-Novo. Se não for, recorra a compras coletivas com familiares, amigos e colegas; faça um amigo secreto para os presentes.

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Compras coletivas em atacarejos possibilitarão obter descontos de preços em alimentos e bebidas para as festas de fim de ano. Outra opção é fazer uma festa somente, dividindo os custos com familiares e amigos. Mas, nesse caso, leve em consideração o nível de relacionamento entre os participantes, para evitar surpresas desagradáveis.

É chato, eu sei, mas de nada adianta comprometer dinheiro inexistente para comprar o que não for indispensável, e depois passar 2025 com dívidas pesadas. Além disso, esta é a época do ano em que chegam os boletos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrículas e material escolar.

Fazer as contas, definir prioridades e materiais mais econômicos de festejar poderão melhor seu presente e futuro próximo.

Movimento na black Fridray foi menor que o esperado Foto: Estadão

Black Friday, aquecimento das compras de Natal, presentes para familiares e amigos. Estamos em um período do ano em que todos os sinais apontam para as lojas dos shoppings, de rua e na Internet, os marketplaces e os aplicativos do comércio. Como resistir a tanto apelos com pouco dinheiro na conta-corrente, realidade da maioria dos brasileiros? Com orçamento especial de Natal e Ano-Novo, amigo secreto e compras coletivas.

Esse orçamento é muito simples. Some todas as receitas recebidas entre novembro e dezembro - salários (inclusive 13º e férias); ganhos com trabalho informal; pensão por aposentadoria. Some também as despesas obrigatórias - aluguel ou prestação da casa; condomínio; compras no supermercado, padarias e açougues; matrículas e boleto mensal de escola ou faculdade; passagens no transporte coletivo e demais despesas de locomoção (táxi, apps de transporte); contas de luz, água, telefone fixo e móvel; plano de saúde ou coparticipação.

Essa lista só poder ser feita por você, que sabe (ou deveria saber) qual o valor mensal das despesas obrigatórias.

Depois de subtrair o custo das despesas obrigatórias do valor das receitas totais, finalmente você poderá pensar em compras de Natal, Ano-Novo e férias de verão. Caso pretenda usar o cartão de crédito, somente o faça sem o uso do crédito rotativo, que multiplica as dívidas até ase tornarem impagáveis.

A realidade, muitas vezes, será muito dura, até desanimadora. Mas será a realidade. Ciente do que poderá gastar, avalie se será suficiente para compras de presentes, ceias de Natal e de Ano-Novo. Se não for, recorra a compras coletivas com familiares, amigos e colegas; faça um amigo secreto para os presentes.

Compras coletivas em atacarejos possibilitarão obter descontos de preços em alimentos e bebidas para as festas de fim de ano. Outra opção é fazer uma festa somente, dividindo os custos com familiares e amigos. Mas, nesse caso, leve em consideração o nível de relacionamento entre os participantes, para evitar surpresas desagradáveis.

É chato, eu sei, mas de nada adianta comprometer dinheiro inexistente para comprar o que não for indispensável, e depois passar 2025 com dívidas pesadas. Além disso, esta é a época do ano em que chegam os boletos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrículas e material escolar.

Fazer as contas, definir prioridades e materiais mais econômicos de festejar poderão melhor seu presente e futuro próximo.

Movimento na black Fridray foi menor que o esperado Foto: Estadão

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Esse orçamento é muito simples. Some todas as receitas recebidas entre novembro e dezembro - salários (inclusive 13º e férias); ganhos com trabalho informal; pensão por aposentadoria. Some também as despesas obrigatórias - aluguel ou prestação da casa; condomínio; compras no supermercado, padarias e açougues; matrículas e boleto mensal de escola ou faculdade; passagens no transporte coletivo e demais despesas de locomoção (táxi, apps de transporte); contas de luz, água, telefone fixo e móvel; plano de saúde ou coparticipação.

Essa lista só poder ser feita por você, que sabe (ou deveria saber) qual o valor mensal das despesas obrigatórias.

Depois de subtrair o custo das despesas obrigatórias do valor das receitas totais, finalmente você poderá pensar em compras de Natal, Ano-Novo e férias de verão. Caso pretenda usar o cartão de crédito, somente o faça sem o uso do crédito rotativo, que multiplica as dívidas até ase tornarem impagáveis.

A realidade, muitas vezes, será muito dura, até desanimadora. Mas será a realidade. Ciente do que poderá gastar, avalie se será suficiente para compras de presentes, ceias de Natal e de Ano-Novo. Se não for, recorra a compras coletivas com familiares, amigos e colegas; faça um amigo secreto para os presentes.

Compras coletivas em atacarejos possibilitarão obter descontos de preços em alimentos e bebidas para as festas de fim de ano. Outra opção é fazer uma festa somente, dividindo os custos com familiares e amigos. Mas, nesse caso, leve em consideração o nível de relacionamento entre os participantes, para evitar surpresas desagradáveis.

É chato, eu sei, mas de nada adianta comprometer dinheiro inexistente para comprar o que não for indispensável, e depois passar 2025 com dívidas pesadas. Além disso, esta é a época do ano em que chegam os boletos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrículas e material escolar.

Fazer as contas, definir prioridades e materiais mais econômicos de festejar poderão melhor seu presente e futuro próximo.

Movimento na black Fridray foi menor que o esperado Foto: Estadão

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Esse orçamento é muito simples. Some todas as receitas recebidas entre novembro e dezembro - salários (inclusive 13º e férias); ganhos com trabalho informal; pensão por aposentadoria. Some também as despesas obrigatórias - aluguel ou prestação da casa; condomínio; compras no supermercado, padarias e açougues; matrículas e boleto mensal de escola ou faculdade; passagens no transporte coletivo e demais despesas de locomoção (táxi, apps de transporte); contas de luz, água, telefone fixo e móvel; plano de saúde ou coparticipação.

Essa lista só poder ser feita por você, que sabe (ou deveria saber) qual o valor mensal das despesas obrigatórias.

Depois de subtrair o custo das despesas obrigatórias do valor das receitas totais, finalmente você poderá pensar em compras de Natal, Ano-Novo e férias de verão. Caso pretenda usar o cartão de crédito, somente o faça sem o uso do crédito rotativo, que multiplica as dívidas até ase tornarem impagáveis.

A realidade, muitas vezes, será muito dura, até desanimadora. Mas será a realidade. Ciente do que poderá gastar, avalie se será suficiente para compras de presentes, ceias de Natal e de Ano-Novo. Se não for, recorra a compras coletivas com familiares, amigos e colegas; faça um amigo secreto para os presentes.

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É chato, eu sei, mas de nada adianta comprometer dinheiro inexistente para comprar o que não for indispensável, e depois passar 2025 com dívidas pesadas. Além disso, esta é a época do ano em que chegam os boletos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrículas e material escolar.

Fazer as contas, definir prioridades e materiais mais econômicos de festejar poderão melhor seu presente e futuro próximo.

Opinião por Cláudio Considera

É ex-presidente do conselho da Proteste Associação de Consumidores e professor de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), chefe de Contas Nacionais do IBGE e diretor de Pesquisa do Ipea.

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