Direito do consumidor

Opinião|Parcelamento das vendas com juros não pode virar rotativo


Por Claudio Considera

A ideia de acabar com o crédito rotativo dos cartões pode parecer uma medida extrema, mas continuar do jeito que está, com índices astronômicos, totalmente descolados da inflação, não é mais possível. Com esse parcelamento extorsivo, abre-se uma imensa porta para o endividamento, e mesmo superendividamento.

 Foto: Free Images

Com relação ao parcelamento sem juros, depende de acordo entre as lojas e as administradoras de cartões de crédito. É óbvio que crédito é um ativo caro, logo é uma falácia que uma compra possa ser parcelada em 10 vezes sem juros. Em vários casos, os juros foram embutidos no preço final.

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Precisamos de total transparência em preços e formas de pagamento. Pior do que uma dura realidade, é uma suave falsidade Muitos alegam que, excluído o parcelamento sem juros, as lojas não venderão, e o consumidor será prejudicado. Mas se endividarem direta ou indiretamente também causa grandes danos às famílias.

Quanto ao parcelamento com juros, dependerá das taxas aplicadas. Se forem juros de agiotagem, como os do crédito rotativo, continuarão induzindo ao endividamento excessivo. Se refletirem a inflação medida pelo IPCA, o consumidor decidirá se vale a pena parcelar e pagar mais, ou juntar o dinheiro para comprar à vista.Com o uso de aplicativos de lojas, não seria tão difícil retomar a velha prática do crediário. Ainda mais se os marketplaces se unissem para cobrar juros mais acessíveis.Limitar os juros do rotativo pela lei é uma medida autoritária, que pode gerar, por exemplo, redução do crédito disponível ao consumidor.

O ideal seria que bancos, financeiras, comércio, indústria, associações de consumidores e autoridades dos três poderes debatessem esse tema a fim de chegar a uma autorregulamentação, como existe em outras áreas.Tabelamentos e congelamentos nunca deram certo no Brasil. Lei das selvas também não. Há que encontrar um consenso bem-negociado, para melhorar as relações de consumo.

A ideia de acabar com o crédito rotativo dos cartões pode parecer uma medida extrema, mas continuar do jeito que está, com índices astronômicos, totalmente descolados da inflação, não é mais possível. Com esse parcelamento extorsivo, abre-se uma imensa porta para o endividamento, e mesmo superendividamento.

 Foto: Free Images

Com relação ao parcelamento sem juros, depende de acordo entre as lojas e as administradoras de cartões de crédito. É óbvio que crédito é um ativo caro, logo é uma falácia que uma compra possa ser parcelada em 10 vezes sem juros. Em vários casos, os juros foram embutidos no preço final.

Precisamos de total transparência em preços e formas de pagamento. Pior do que uma dura realidade, é uma suave falsidade Muitos alegam que, excluído o parcelamento sem juros, as lojas não venderão, e o consumidor será prejudicado. Mas se endividarem direta ou indiretamente também causa grandes danos às famílias.

Quanto ao parcelamento com juros, dependerá das taxas aplicadas. Se forem juros de agiotagem, como os do crédito rotativo, continuarão induzindo ao endividamento excessivo. Se refletirem a inflação medida pelo IPCA, o consumidor decidirá se vale a pena parcelar e pagar mais, ou juntar o dinheiro para comprar à vista.Com o uso de aplicativos de lojas, não seria tão difícil retomar a velha prática do crediário. Ainda mais se os marketplaces se unissem para cobrar juros mais acessíveis.Limitar os juros do rotativo pela lei é uma medida autoritária, que pode gerar, por exemplo, redução do crédito disponível ao consumidor.

O ideal seria que bancos, financeiras, comércio, indústria, associações de consumidores e autoridades dos três poderes debatessem esse tema a fim de chegar a uma autorregulamentação, como existe em outras áreas.Tabelamentos e congelamentos nunca deram certo no Brasil. Lei das selvas também não. Há que encontrar um consenso bem-negociado, para melhorar as relações de consumo.

A ideia de acabar com o crédito rotativo dos cartões pode parecer uma medida extrema, mas continuar do jeito que está, com índices astronômicos, totalmente descolados da inflação, não é mais possível. Com esse parcelamento extorsivo, abre-se uma imensa porta para o endividamento, e mesmo superendividamento.

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Com relação ao parcelamento sem juros, depende de acordo entre as lojas e as administradoras de cartões de crédito. É óbvio que crédito é um ativo caro, logo é uma falácia que uma compra possa ser parcelada em 10 vezes sem juros. Em vários casos, os juros foram embutidos no preço final.

Precisamos de total transparência em preços e formas de pagamento. Pior do que uma dura realidade, é uma suave falsidade Muitos alegam que, excluído o parcelamento sem juros, as lojas não venderão, e o consumidor será prejudicado. Mas se endividarem direta ou indiretamente também causa grandes danos às famílias.

Quanto ao parcelamento com juros, dependerá das taxas aplicadas. Se forem juros de agiotagem, como os do crédito rotativo, continuarão induzindo ao endividamento excessivo. Se refletirem a inflação medida pelo IPCA, o consumidor decidirá se vale a pena parcelar e pagar mais, ou juntar o dinheiro para comprar à vista.Com o uso de aplicativos de lojas, não seria tão difícil retomar a velha prática do crediário. Ainda mais se os marketplaces se unissem para cobrar juros mais acessíveis.Limitar os juros do rotativo pela lei é uma medida autoritária, que pode gerar, por exemplo, redução do crédito disponível ao consumidor.

O ideal seria que bancos, financeiras, comércio, indústria, associações de consumidores e autoridades dos três poderes debatessem esse tema a fim de chegar a uma autorregulamentação, como existe em outras áreas.Tabelamentos e congelamentos nunca deram certo no Brasil. Lei das selvas também não. Há que encontrar um consenso bem-negociado, para melhorar as relações de consumo.

Opinião por Claudio Considera

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