Em um país tropical com inverno curto e suave - e que ficou mais quente devido ao fenômeno El Niño -, as liquidações de roupas para o frio estão se multiplicando. Embora a primavera só comece oficialmente dentro de quase dois meses, as lojas têm pressa de se desfazer de blusas de lã, jaquetas e outras roupas quentes. Quem quiser aproveitar os preços, contudo, deve planejar bem, para que as roupas adquiridas continuem úteis nos próximos invernos, e em eventuais dias frios que ainda tenhamos pela frente.
referenceQuem investir em boas roupas de lã, deve seguir as orientações para lavagem (geralmente à mão) e sobre como secar. Caso contrário, mesmo um bom produto poderá se danificar com pouco uso. Deve-se considerar, também, em que cidade e estado o (a) consumidor (a) mora ou passa a maior parte do tempo. No Sul do país, o inverno é mais longo e rigoroso, então sobretudos, luvas, cachecóis, gorros e pulôveres são muito úteis.
Em cidades como São Paulo, em que é mais comum haver várias estações no mesmo dia, valem mais a pena agasalhos como jaquetas, que possam ser retirados nos horários mais quentes. Em cidades com menos dias frios, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, moletons e jaquetas leves dão conta do recado. Essa avaliação é importante também na compra de botas e botinas. Raramente faz tanto frio para se usar aquelas forradas, adequadas para dias muito frios. Geralmente, calças e camisetas de moletom, sapatos fechados, um cachecol e camisas de flanela resolvem bem a vida dos brasileiros quando as temperaturas caem.
Temos, também, de ser ainda mais solidários com as pessoas que vivem em vulnerabilidade socioeconômica, especialmente as em situação de rua. Doe agasalhos e cobertores. Para quem não tem um teto, alimentos quentes, cobertores nem agasalhos, o frio, mesmo que por poucos dias, maltrata demais.