Cliente que tem bom relacionamento com o banco paga menos taxa


Por FÁBIO GALLO É PROFESSOR, DE FINANÇAS DA FGV e DA PUC-SP

Fiquei surpreso ao ler neste espaço que com R$ 120 mil o cliente consegue mais de 98% do CDI em um CDB. Como faço pra conseguir essa rentabilidade?A obtenção de taxas de aplicação mais vantajosas também depende do seu relacionamento com o banco. Usualmente, quanto maior o tempo e o perfil de seu relacionamento com a instituição melhor serão as taxas oferecidas para seus investimentos. Busque inicialmente conversar com o gerente de sua conta e veja que tipo de investimentos ele tem à sua disposição. Verifique, também, em qual categoria de cliente você está enquadrado nesse banco. Pode ocorrer de você estar em categoria abaixo das suas condições financeiras, isto pode ser por falta de concentração de suas finanças na instituição ou até mesmo por falta de relacionamento que muitas vezes ocorre por erro do gerente que cuida da sua conta e não percebeu a sua condição como cliente. Caso você não tenha resultado positivo nessa conversa e assim não esteja satisfeito, faça uma pesquisa e mude de instituição financeira. Nosso mercado é concentrado, mas há sempre espaço para obter uma melhor alternativa para nossas finanças.Vi aqui neste espaço que, por exemplo, com R$ 100 mil aplicados é possível ter ganho mensal de R$ 500 a R$ 700 em caderneta de poupança ou CDB. Ocorre que se o investimento ficar lá por muito tempo, haverá a corrosão do capital original pela inflação. O senhor também recomenda aplicações no Tesouro. Porém, em uma aplicação que fiz em NTN-B, o ganho é creditado em uma conta corrente vinculada e não é reaplicado como em letras, CDB ou poupança. Podemos entender a política do Tesouro, mas acho que ter que reaplicar é um coisa ruim para o investidor.Você está certo em relação aos cálculos referentes às aplicações financeiras. Quando retiramos integralmente o rendimento líquido de uma aplicação, o valor principal será conservado nominalmente, mas não será preservado o seu poder de compra. Há sim o efeito da inflação sobre o dinheiro investido. Nem sempre isto fica claro para as pessoas, embora eu tenha procurado neste tipo de reposta colocar a observação de que os cálculos ali apresentados são simples e deixam de considerar os efeitos não somente da inflação, mas de alteração de juros e outros riscos inerentes às aplicações financeiras. Para a preservação do dinheiro investido, as retiradas devem considerar a taxa líquida e real, ou seja, após a retirada dos custos administrativos, impostos e efeitos da inflação. Quanto às aplicações no Tesouro Direto observe que são títulos com prazo de vencimento. Assim, a exemplo dos CDBs e letras do Tesouro, há a necessidade do investidor reinvestir o valor recebido em resgate. Ao contrário da caderneta de poupança cujo vencimento é indeterminado, assim não há necessidade de reaplicação do valor investido. OU seja, sempre que o título estiver prazo de vencimento (data de resgate), para o dinheiro continuar rendendo, deve ser reaplicado.Veja a situação da minha aposentadoria. Fiz 57 anos e completei 35 anos de contribuição ao INSS em janeiro. O INSS calculou a minha aposentadoria em R$ 2.673,44, depois de aplicado o fator previdenciário de 0,772. Aconselharam-me esperar a nova lei de 95 pontos, resultado da soma da idade com os anos de contribuição, que eliminará o fator previdenciário. Tenho também uma previdência privada (PGBL), cujo saldo é de cerca de R$ 120 mil. A empresa na qual trabalho contribui com R$ 192,49 e eu também, então, são R$ 384,98/mês. Posso retirar o saldo ou aposentar a partir dos 60 anos ou contribuir até os 65 anos. Falaram-me que o valor da aposentadoria seria o saldo dividido por 200. Além disso, o saldo do meu FGTS é de quase R$ 150 mil e a empresa recolhe R$775,00 por mês. O que acha?Você tem o direito, mas isto não significa que seja o melhor momento para sua aposentadoria. Pensar em aposentadoria hoje não é a mesma coisa que no tempo de nossos avós. Sua idade ainda permite mais tempo no campo de trabalho. Independentemente da expectativa sobre a extinção do fator previdenciário, perceba que caso você espere, por exemplo, mais dois anos o fator calculado no seu caso pode aumentar consideravelmente. Consultando a tabela do fator previdenciário para 2012, o fator aplicado no seu caso passa de 0,771 para 0,884, aumento do benefício em quase 15%, isto porque você terá 59 anos e o tempo de contribuição será de 37 anos. Essa tabela é alterada conforme o IBGE calcula a expectativa de vida da população, se a expectativa aumenta, o fator é diminuído. Quanto à sua previdência privada, o ideal é que você tente manter a contribuição pelo maior tempo possível, sobretudo por haver a contribuição da empresa. O mesmo vale para o FGTS. Quanto maior o tempo no campo de trabalho, mais dinheiro será acumulado em sua conta.Pergunte ao GalloEnvie sua pergunta. Elas serão publicadas às segundas-feiras - seudinheiro.estado@grupoestado.com.br

Fiquei surpreso ao ler neste espaço que com R$ 120 mil o cliente consegue mais de 98% do CDI em um CDB. Como faço pra conseguir essa rentabilidade?A obtenção de taxas de aplicação mais vantajosas também depende do seu relacionamento com o banco. Usualmente, quanto maior o tempo e o perfil de seu relacionamento com a instituição melhor serão as taxas oferecidas para seus investimentos. Busque inicialmente conversar com o gerente de sua conta e veja que tipo de investimentos ele tem à sua disposição. Verifique, também, em qual categoria de cliente você está enquadrado nesse banco. Pode ocorrer de você estar em categoria abaixo das suas condições financeiras, isto pode ser por falta de concentração de suas finanças na instituição ou até mesmo por falta de relacionamento que muitas vezes ocorre por erro do gerente que cuida da sua conta e não percebeu a sua condição como cliente. Caso você não tenha resultado positivo nessa conversa e assim não esteja satisfeito, faça uma pesquisa e mude de instituição financeira. Nosso mercado é concentrado, mas há sempre espaço para obter uma melhor alternativa para nossas finanças.Vi aqui neste espaço que, por exemplo, com R$ 100 mil aplicados é possível ter ganho mensal de R$ 500 a R$ 700 em caderneta de poupança ou CDB. Ocorre que se o investimento ficar lá por muito tempo, haverá a corrosão do capital original pela inflação. O senhor também recomenda aplicações no Tesouro. Porém, em uma aplicação que fiz em NTN-B, o ganho é creditado em uma conta corrente vinculada e não é reaplicado como em letras, CDB ou poupança. Podemos entender a política do Tesouro, mas acho que ter que reaplicar é um coisa ruim para o investidor.Você está certo em relação aos cálculos referentes às aplicações financeiras. Quando retiramos integralmente o rendimento líquido de uma aplicação, o valor principal será conservado nominalmente, mas não será preservado o seu poder de compra. Há sim o efeito da inflação sobre o dinheiro investido. Nem sempre isto fica claro para as pessoas, embora eu tenha procurado neste tipo de reposta colocar a observação de que os cálculos ali apresentados são simples e deixam de considerar os efeitos não somente da inflação, mas de alteração de juros e outros riscos inerentes às aplicações financeiras. Para a preservação do dinheiro investido, as retiradas devem considerar a taxa líquida e real, ou seja, após a retirada dos custos administrativos, impostos e efeitos da inflação. Quanto às aplicações no Tesouro Direto observe que são títulos com prazo de vencimento. Assim, a exemplo dos CDBs e letras do Tesouro, há a necessidade do investidor reinvestir o valor recebido em resgate. Ao contrário da caderneta de poupança cujo vencimento é indeterminado, assim não há necessidade de reaplicação do valor investido. OU seja, sempre que o título estiver prazo de vencimento (data de resgate), para o dinheiro continuar rendendo, deve ser reaplicado.Veja a situação da minha aposentadoria. Fiz 57 anos e completei 35 anos de contribuição ao INSS em janeiro. O INSS calculou a minha aposentadoria em R$ 2.673,44, depois de aplicado o fator previdenciário de 0,772. Aconselharam-me esperar a nova lei de 95 pontos, resultado da soma da idade com os anos de contribuição, que eliminará o fator previdenciário. Tenho também uma previdência privada (PGBL), cujo saldo é de cerca de R$ 120 mil. A empresa na qual trabalho contribui com R$ 192,49 e eu também, então, são R$ 384,98/mês. Posso retirar o saldo ou aposentar a partir dos 60 anos ou contribuir até os 65 anos. Falaram-me que o valor da aposentadoria seria o saldo dividido por 200. Além disso, o saldo do meu FGTS é de quase R$ 150 mil e a empresa recolhe R$775,00 por mês. O que acha?Você tem o direito, mas isto não significa que seja o melhor momento para sua aposentadoria. Pensar em aposentadoria hoje não é a mesma coisa que no tempo de nossos avós. Sua idade ainda permite mais tempo no campo de trabalho. Independentemente da expectativa sobre a extinção do fator previdenciário, perceba que caso você espere, por exemplo, mais dois anos o fator calculado no seu caso pode aumentar consideravelmente. Consultando a tabela do fator previdenciário para 2012, o fator aplicado no seu caso passa de 0,771 para 0,884, aumento do benefício em quase 15%, isto porque você terá 59 anos e o tempo de contribuição será de 37 anos. Essa tabela é alterada conforme o IBGE calcula a expectativa de vida da população, se a expectativa aumenta, o fator é diminuído. Quanto à sua previdência privada, o ideal é que você tente manter a contribuição pelo maior tempo possível, sobretudo por haver a contribuição da empresa. O mesmo vale para o FGTS. Quanto maior o tempo no campo de trabalho, mais dinheiro será acumulado em sua conta.Pergunte ao GalloEnvie sua pergunta. Elas serão publicadas às segundas-feiras - seudinheiro.estado@grupoestado.com.br

Fiquei surpreso ao ler neste espaço que com R$ 120 mil o cliente consegue mais de 98% do CDI em um CDB. Como faço pra conseguir essa rentabilidade?A obtenção de taxas de aplicação mais vantajosas também depende do seu relacionamento com o banco. Usualmente, quanto maior o tempo e o perfil de seu relacionamento com a instituição melhor serão as taxas oferecidas para seus investimentos. Busque inicialmente conversar com o gerente de sua conta e veja que tipo de investimentos ele tem à sua disposição. Verifique, também, em qual categoria de cliente você está enquadrado nesse banco. Pode ocorrer de você estar em categoria abaixo das suas condições financeiras, isto pode ser por falta de concentração de suas finanças na instituição ou até mesmo por falta de relacionamento que muitas vezes ocorre por erro do gerente que cuida da sua conta e não percebeu a sua condição como cliente. Caso você não tenha resultado positivo nessa conversa e assim não esteja satisfeito, faça uma pesquisa e mude de instituição financeira. Nosso mercado é concentrado, mas há sempre espaço para obter uma melhor alternativa para nossas finanças.Vi aqui neste espaço que, por exemplo, com R$ 100 mil aplicados é possível ter ganho mensal de R$ 500 a R$ 700 em caderneta de poupança ou CDB. Ocorre que se o investimento ficar lá por muito tempo, haverá a corrosão do capital original pela inflação. O senhor também recomenda aplicações no Tesouro. Porém, em uma aplicação que fiz em NTN-B, o ganho é creditado em uma conta corrente vinculada e não é reaplicado como em letras, CDB ou poupança. Podemos entender a política do Tesouro, mas acho que ter que reaplicar é um coisa ruim para o investidor.Você está certo em relação aos cálculos referentes às aplicações financeiras. Quando retiramos integralmente o rendimento líquido de uma aplicação, o valor principal será conservado nominalmente, mas não será preservado o seu poder de compra. Há sim o efeito da inflação sobre o dinheiro investido. Nem sempre isto fica claro para as pessoas, embora eu tenha procurado neste tipo de reposta colocar a observação de que os cálculos ali apresentados são simples e deixam de considerar os efeitos não somente da inflação, mas de alteração de juros e outros riscos inerentes às aplicações financeiras. Para a preservação do dinheiro investido, as retiradas devem considerar a taxa líquida e real, ou seja, após a retirada dos custos administrativos, impostos e efeitos da inflação. Quanto às aplicações no Tesouro Direto observe que são títulos com prazo de vencimento. Assim, a exemplo dos CDBs e letras do Tesouro, há a necessidade do investidor reinvestir o valor recebido em resgate. Ao contrário da caderneta de poupança cujo vencimento é indeterminado, assim não há necessidade de reaplicação do valor investido. OU seja, sempre que o título estiver prazo de vencimento (data de resgate), para o dinheiro continuar rendendo, deve ser reaplicado.Veja a situação da minha aposentadoria. Fiz 57 anos e completei 35 anos de contribuição ao INSS em janeiro. O INSS calculou a minha aposentadoria em R$ 2.673,44, depois de aplicado o fator previdenciário de 0,772. Aconselharam-me esperar a nova lei de 95 pontos, resultado da soma da idade com os anos de contribuição, que eliminará o fator previdenciário. Tenho também uma previdência privada (PGBL), cujo saldo é de cerca de R$ 120 mil. A empresa na qual trabalho contribui com R$ 192,49 e eu também, então, são R$ 384,98/mês. Posso retirar o saldo ou aposentar a partir dos 60 anos ou contribuir até os 65 anos. Falaram-me que o valor da aposentadoria seria o saldo dividido por 200. Além disso, o saldo do meu FGTS é de quase R$ 150 mil e a empresa recolhe R$775,00 por mês. O que acha?Você tem o direito, mas isto não significa que seja o melhor momento para sua aposentadoria. Pensar em aposentadoria hoje não é a mesma coisa que no tempo de nossos avós. Sua idade ainda permite mais tempo no campo de trabalho. Independentemente da expectativa sobre a extinção do fator previdenciário, perceba que caso você espere, por exemplo, mais dois anos o fator calculado no seu caso pode aumentar consideravelmente. Consultando a tabela do fator previdenciário para 2012, o fator aplicado no seu caso passa de 0,771 para 0,884, aumento do benefício em quase 15%, isto porque você terá 59 anos e o tempo de contribuição será de 37 anos. Essa tabela é alterada conforme o IBGE calcula a expectativa de vida da população, se a expectativa aumenta, o fator é diminuído. Quanto à sua previdência privada, o ideal é que você tente manter a contribuição pelo maior tempo possível, sobretudo por haver a contribuição da empresa. O mesmo vale para o FGTS. Quanto maior o tempo no campo de trabalho, mais dinheiro será acumulado em sua conta.Pergunte ao GalloEnvie sua pergunta. Elas serão publicadas às segundas-feiras - seudinheiro.estado@grupoestado.com.br

Fiquei surpreso ao ler neste espaço que com R$ 120 mil o cliente consegue mais de 98% do CDI em um CDB. Como faço pra conseguir essa rentabilidade?A obtenção de taxas de aplicação mais vantajosas também depende do seu relacionamento com o banco. Usualmente, quanto maior o tempo e o perfil de seu relacionamento com a instituição melhor serão as taxas oferecidas para seus investimentos. Busque inicialmente conversar com o gerente de sua conta e veja que tipo de investimentos ele tem à sua disposição. Verifique, também, em qual categoria de cliente você está enquadrado nesse banco. Pode ocorrer de você estar em categoria abaixo das suas condições financeiras, isto pode ser por falta de concentração de suas finanças na instituição ou até mesmo por falta de relacionamento que muitas vezes ocorre por erro do gerente que cuida da sua conta e não percebeu a sua condição como cliente. Caso você não tenha resultado positivo nessa conversa e assim não esteja satisfeito, faça uma pesquisa e mude de instituição financeira. Nosso mercado é concentrado, mas há sempre espaço para obter uma melhor alternativa para nossas finanças.Vi aqui neste espaço que, por exemplo, com R$ 100 mil aplicados é possível ter ganho mensal de R$ 500 a R$ 700 em caderneta de poupança ou CDB. Ocorre que se o investimento ficar lá por muito tempo, haverá a corrosão do capital original pela inflação. O senhor também recomenda aplicações no Tesouro. Porém, em uma aplicação que fiz em NTN-B, o ganho é creditado em uma conta corrente vinculada e não é reaplicado como em letras, CDB ou poupança. Podemos entender a política do Tesouro, mas acho que ter que reaplicar é um coisa ruim para o investidor.Você está certo em relação aos cálculos referentes às aplicações financeiras. Quando retiramos integralmente o rendimento líquido de uma aplicação, o valor principal será conservado nominalmente, mas não será preservado o seu poder de compra. Há sim o efeito da inflação sobre o dinheiro investido. Nem sempre isto fica claro para as pessoas, embora eu tenha procurado neste tipo de reposta colocar a observação de que os cálculos ali apresentados são simples e deixam de considerar os efeitos não somente da inflação, mas de alteração de juros e outros riscos inerentes às aplicações financeiras. Para a preservação do dinheiro investido, as retiradas devem considerar a taxa líquida e real, ou seja, após a retirada dos custos administrativos, impostos e efeitos da inflação. Quanto às aplicações no Tesouro Direto observe que são títulos com prazo de vencimento. Assim, a exemplo dos CDBs e letras do Tesouro, há a necessidade do investidor reinvestir o valor recebido em resgate. Ao contrário da caderneta de poupança cujo vencimento é indeterminado, assim não há necessidade de reaplicação do valor investido. OU seja, sempre que o título estiver prazo de vencimento (data de resgate), para o dinheiro continuar rendendo, deve ser reaplicado.Veja a situação da minha aposentadoria. Fiz 57 anos e completei 35 anos de contribuição ao INSS em janeiro. O INSS calculou a minha aposentadoria em R$ 2.673,44, depois de aplicado o fator previdenciário de 0,772. Aconselharam-me esperar a nova lei de 95 pontos, resultado da soma da idade com os anos de contribuição, que eliminará o fator previdenciário. Tenho também uma previdência privada (PGBL), cujo saldo é de cerca de R$ 120 mil. A empresa na qual trabalho contribui com R$ 192,49 e eu também, então, são R$ 384,98/mês. Posso retirar o saldo ou aposentar a partir dos 60 anos ou contribuir até os 65 anos. Falaram-me que o valor da aposentadoria seria o saldo dividido por 200. Além disso, o saldo do meu FGTS é de quase R$ 150 mil e a empresa recolhe R$775,00 por mês. O que acha?Você tem o direito, mas isto não significa que seja o melhor momento para sua aposentadoria. Pensar em aposentadoria hoje não é a mesma coisa que no tempo de nossos avós. Sua idade ainda permite mais tempo no campo de trabalho. Independentemente da expectativa sobre a extinção do fator previdenciário, perceba que caso você espere, por exemplo, mais dois anos o fator calculado no seu caso pode aumentar consideravelmente. Consultando a tabela do fator previdenciário para 2012, o fator aplicado no seu caso passa de 0,771 para 0,884, aumento do benefício em quase 15%, isto porque você terá 59 anos e o tempo de contribuição será de 37 anos. Essa tabela é alterada conforme o IBGE calcula a expectativa de vida da população, se a expectativa aumenta, o fator é diminuído. Quanto à sua previdência privada, o ideal é que você tente manter a contribuição pelo maior tempo possível, sobretudo por haver a contribuição da empresa. O mesmo vale para o FGTS. Quanto maior o tempo no campo de trabalho, mais dinheiro será acumulado em sua conta.Pergunte ao GalloEnvie sua pergunta. Elas serão publicadas às segundas-feiras - seudinheiro.estado@grupoestado.com.br

Fiquei surpreso ao ler neste espaço que com R$ 120 mil o cliente consegue mais de 98% do CDI em um CDB. Como faço pra conseguir essa rentabilidade?A obtenção de taxas de aplicação mais vantajosas também depende do seu relacionamento com o banco. Usualmente, quanto maior o tempo e o perfil de seu relacionamento com a instituição melhor serão as taxas oferecidas para seus investimentos. Busque inicialmente conversar com o gerente de sua conta e veja que tipo de investimentos ele tem à sua disposição. Verifique, também, em qual categoria de cliente você está enquadrado nesse banco. Pode ocorrer de você estar em categoria abaixo das suas condições financeiras, isto pode ser por falta de concentração de suas finanças na instituição ou até mesmo por falta de relacionamento que muitas vezes ocorre por erro do gerente que cuida da sua conta e não percebeu a sua condição como cliente. Caso você não tenha resultado positivo nessa conversa e assim não esteja satisfeito, faça uma pesquisa e mude de instituição financeira. Nosso mercado é concentrado, mas há sempre espaço para obter uma melhor alternativa para nossas finanças.Vi aqui neste espaço que, por exemplo, com R$ 100 mil aplicados é possível ter ganho mensal de R$ 500 a R$ 700 em caderneta de poupança ou CDB. Ocorre que se o investimento ficar lá por muito tempo, haverá a corrosão do capital original pela inflação. O senhor também recomenda aplicações no Tesouro. Porém, em uma aplicação que fiz em NTN-B, o ganho é creditado em uma conta corrente vinculada e não é reaplicado como em letras, CDB ou poupança. Podemos entender a política do Tesouro, mas acho que ter que reaplicar é um coisa ruim para o investidor.Você está certo em relação aos cálculos referentes às aplicações financeiras. Quando retiramos integralmente o rendimento líquido de uma aplicação, o valor principal será conservado nominalmente, mas não será preservado o seu poder de compra. Há sim o efeito da inflação sobre o dinheiro investido. Nem sempre isto fica claro para as pessoas, embora eu tenha procurado neste tipo de reposta colocar a observação de que os cálculos ali apresentados são simples e deixam de considerar os efeitos não somente da inflação, mas de alteração de juros e outros riscos inerentes às aplicações financeiras. Para a preservação do dinheiro investido, as retiradas devem considerar a taxa líquida e real, ou seja, após a retirada dos custos administrativos, impostos e efeitos da inflação. Quanto às aplicações no Tesouro Direto observe que são títulos com prazo de vencimento. Assim, a exemplo dos CDBs e letras do Tesouro, há a necessidade do investidor reinvestir o valor recebido em resgate. Ao contrário da caderneta de poupança cujo vencimento é indeterminado, assim não há necessidade de reaplicação do valor investido. OU seja, sempre que o título estiver prazo de vencimento (data de resgate), para o dinheiro continuar rendendo, deve ser reaplicado.Veja a situação da minha aposentadoria. Fiz 57 anos e completei 35 anos de contribuição ao INSS em janeiro. O INSS calculou a minha aposentadoria em R$ 2.673,44, depois de aplicado o fator previdenciário de 0,772. Aconselharam-me esperar a nova lei de 95 pontos, resultado da soma da idade com os anos de contribuição, que eliminará o fator previdenciário. Tenho também uma previdência privada (PGBL), cujo saldo é de cerca de R$ 120 mil. A empresa na qual trabalho contribui com R$ 192,49 e eu também, então, são R$ 384,98/mês. Posso retirar o saldo ou aposentar a partir dos 60 anos ou contribuir até os 65 anos. Falaram-me que o valor da aposentadoria seria o saldo dividido por 200. Além disso, o saldo do meu FGTS é de quase R$ 150 mil e a empresa recolhe R$775,00 por mês. O que acha?Você tem o direito, mas isto não significa que seja o melhor momento para sua aposentadoria. Pensar em aposentadoria hoje não é a mesma coisa que no tempo de nossos avós. Sua idade ainda permite mais tempo no campo de trabalho. Independentemente da expectativa sobre a extinção do fator previdenciário, perceba que caso você espere, por exemplo, mais dois anos o fator calculado no seu caso pode aumentar consideravelmente. Consultando a tabela do fator previdenciário para 2012, o fator aplicado no seu caso passa de 0,771 para 0,884, aumento do benefício em quase 15%, isto porque você terá 59 anos e o tempo de contribuição será de 37 anos. Essa tabela é alterada conforme o IBGE calcula a expectativa de vida da população, se a expectativa aumenta, o fator é diminuído. Quanto à sua previdência privada, o ideal é que você tente manter a contribuição pelo maior tempo possível, sobretudo por haver a contribuição da empresa. O mesmo vale para o FGTS. Quanto maior o tempo no campo de trabalho, mais dinheiro será acumulado em sua conta.Pergunte ao GalloEnvie sua pergunta. Elas serão publicadas às segundas-feiras - seudinheiro.estado@grupoestado.com.br

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