‘Decisão do Copom é muito conservadora e prejudica a atividade econômica’, diz CNI


Segundo entidade, patamar da Selic ainda é ‘excessivo para o quadro de inflação corrente’; confederação afirma esperar ‘mais agressividade’

Por Redação
Atualização:

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou, em nota, como um “excesso de conservadorismo” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter o ritmo da redução da Selic em 0,50 ponto porcentual, conforme comunicado do órgão divulgado após a reunião desta quarta-feira, 13.

“O cenário de controle da inflação justifica plenamente a redução da Selic em ritmo mais acelerado, e é isso que a CNI espera que seja feito nas próximas reuniões do Copom”, afirma o presidente da entidade, Ricardo Alban.

“É preciso — e possível — mais agressividade para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas e consumidores”, acrescenta.

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Mesmo com as reduções na Selic em agosto, setembro e novembro, a taxa de juros real está em 8% ao ano, observa a CNI. “Ou seja, 3,5 pontos porcentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica”, prossegue a nota.

CNI tem sido crítica ao nível das taxas de juros há muito tempo Foto: Taba Benedicto / Estadão

“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o patamar da Selic ainda é excessivo para o quadro de inflação corrente, assim como para a perspectiva de inflação futura, prejudicando o mercado de crédito e a atividade econômica”, conclui o presidente da CNI./AE

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou, em nota, como um “excesso de conservadorismo” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter o ritmo da redução da Selic em 0,50 ponto porcentual, conforme comunicado do órgão divulgado após a reunião desta quarta-feira, 13.

“O cenário de controle da inflação justifica plenamente a redução da Selic em ritmo mais acelerado, e é isso que a CNI espera que seja feito nas próximas reuniões do Copom”, afirma o presidente da entidade, Ricardo Alban.

“É preciso — e possível — mais agressividade para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas e consumidores”, acrescenta.

Mesmo com as reduções na Selic em agosto, setembro e novembro, a taxa de juros real está em 8% ao ano, observa a CNI. “Ou seja, 3,5 pontos porcentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica”, prossegue a nota.

CNI tem sido crítica ao nível das taxas de juros há muito tempo Foto: Taba Benedicto / Estadão

“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o patamar da Selic ainda é excessivo para o quadro de inflação corrente, assim como para a perspectiva de inflação futura, prejudicando o mercado de crédito e a atividade econômica”, conclui o presidente da CNI./AE

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou, em nota, como um “excesso de conservadorismo” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter o ritmo da redução da Selic em 0,50 ponto porcentual, conforme comunicado do órgão divulgado após a reunião desta quarta-feira, 13.

“O cenário de controle da inflação justifica plenamente a redução da Selic em ritmo mais acelerado, e é isso que a CNI espera que seja feito nas próximas reuniões do Copom”, afirma o presidente da entidade, Ricardo Alban.

“É preciso — e possível — mais agressividade para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas e consumidores”, acrescenta.

Mesmo com as reduções na Selic em agosto, setembro e novembro, a taxa de juros real está em 8% ao ano, observa a CNI. “Ou seja, 3,5 pontos porcentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica”, prossegue a nota.

CNI tem sido crítica ao nível das taxas de juros há muito tempo Foto: Taba Benedicto / Estadão

“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o patamar da Selic ainda é excessivo para o quadro de inflação corrente, assim como para a perspectiva de inflação futura, prejudicando o mercado de crédito e a atividade econômica”, conclui o presidente da CNI./AE

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