CNI: emprego na indústria acumula alta de 3,5% no ano


Por Fabio Graner

O crescimento do emprego industrial em julho marcou o vigésimo mês consecutivo sem resultado negativo, segundo o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol. Os dados divulgados hoje mostram que houve um crescimento de 0,3% no nível de emprego, em relação ao mês anterior, uma expansão de 3,5% acumulada no ano. Assim como os demais indicadores industriais, Mol ressaltou que o crescimento no emprego ocorreu de maneira concentrada, com destaque para alimentos e bebidas, que representaram 60% de toda a expansão no emprego. Mol também destacou que as remunerações pagas na indústria voltaram a acelerar o ritmo de expansão em relação ao mesmo mês de 2006. Em julho, esse indicador subiu 5,6% ante julho de 2006. Ele explicou que no início do ano o crescimento com base no ano anterior vinha em ritmo forte, desacelerando a partir de maio. "É preciso esperar para ver se isso vai se configurar uma nova tendência de aceleração", afirmou. Selic O economista da CNI, Renato da Fonseca, demonstrou preocupação com eventual reversão no ciclo de queda na taxa de juros básica, a Selic. Segundo ele, se o Banco Central parasse de cortar os juros ou, no pior dos cenários, começasse a elevar a taxa, o processo de investimentos que ocorre na economia poderia ser abortado. "A gente tem que aprender a conviver com uma inflação mais baixa. Se a gente sempre achar que se o País crescer a inflação vai explodir, nós não vamos crescer nunca", disse Fonseca. Ele lembrou que nos Estados Unidos houve um ciclo de crescimento de dez anos sem inflação, por conta de ganhos de produtividade. Para ele, ganho de produtividade ocorre com investimentos em infra-estrutura por parte do governo e, sobretudo, investimento em tecnologia por parte das empresas. "Investimento em tecnologia só ocorre com previsão de crescimento na demanda. Se sempre que o País crescer mais, o BC elevar os juros, isso acaba por reverter o processo de investimento e nós não poderemos crescer nunca", disse o economista.

O crescimento do emprego industrial em julho marcou o vigésimo mês consecutivo sem resultado negativo, segundo o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol. Os dados divulgados hoje mostram que houve um crescimento de 0,3% no nível de emprego, em relação ao mês anterior, uma expansão de 3,5% acumulada no ano. Assim como os demais indicadores industriais, Mol ressaltou que o crescimento no emprego ocorreu de maneira concentrada, com destaque para alimentos e bebidas, que representaram 60% de toda a expansão no emprego. Mol também destacou que as remunerações pagas na indústria voltaram a acelerar o ritmo de expansão em relação ao mesmo mês de 2006. Em julho, esse indicador subiu 5,6% ante julho de 2006. Ele explicou que no início do ano o crescimento com base no ano anterior vinha em ritmo forte, desacelerando a partir de maio. "É preciso esperar para ver se isso vai se configurar uma nova tendência de aceleração", afirmou. Selic O economista da CNI, Renato da Fonseca, demonstrou preocupação com eventual reversão no ciclo de queda na taxa de juros básica, a Selic. Segundo ele, se o Banco Central parasse de cortar os juros ou, no pior dos cenários, começasse a elevar a taxa, o processo de investimentos que ocorre na economia poderia ser abortado. "A gente tem que aprender a conviver com uma inflação mais baixa. Se a gente sempre achar que se o País crescer a inflação vai explodir, nós não vamos crescer nunca", disse Fonseca. Ele lembrou que nos Estados Unidos houve um ciclo de crescimento de dez anos sem inflação, por conta de ganhos de produtividade. Para ele, ganho de produtividade ocorre com investimentos em infra-estrutura por parte do governo e, sobretudo, investimento em tecnologia por parte das empresas. "Investimento em tecnologia só ocorre com previsão de crescimento na demanda. Se sempre que o País crescer mais, o BC elevar os juros, isso acaba por reverter o processo de investimento e nós não poderemos crescer nunca", disse o economista.

O crescimento do emprego industrial em julho marcou o vigésimo mês consecutivo sem resultado negativo, segundo o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol. Os dados divulgados hoje mostram que houve um crescimento de 0,3% no nível de emprego, em relação ao mês anterior, uma expansão de 3,5% acumulada no ano. Assim como os demais indicadores industriais, Mol ressaltou que o crescimento no emprego ocorreu de maneira concentrada, com destaque para alimentos e bebidas, que representaram 60% de toda a expansão no emprego. Mol também destacou que as remunerações pagas na indústria voltaram a acelerar o ritmo de expansão em relação ao mesmo mês de 2006. Em julho, esse indicador subiu 5,6% ante julho de 2006. Ele explicou que no início do ano o crescimento com base no ano anterior vinha em ritmo forte, desacelerando a partir de maio. "É preciso esperar para ver se isso vai se configurar uma nova tendência de aceleração", afirmou. Selic O economista da CNI, Renato da Fonseca, demonstrou preocupação com eventual reversão no ciclo de queda na taxa de juros básica, a Selic. Segundo ele, se o Banco Central parasse de cortar os juros ou, no pior dos cenários, começasse a elevar a taxa, o processo de investimentos que ocorre na economia poderia ser abortado. "A gente tem que aprender a conviver com uma inflação mais baixa. Se a gente sempre achar que se o País crescer a inflação vai explodir, nós não vamos crescer nunca", disse Fonseca. Ele lembrou que nos Estados Unidos houve um ciclo de crescimento de dez anos sem inflação, por conta de ganhos de produtividade. Para ele, ganho de produtividade ocorre com investimentos em infra-estrutura por parte do governo e, sobretudo, investimento em tecnologia por parte das empresas. "Investimento em tecnologia só ocorre com previsão de crescimento na demanda. Se sempre que o País crescer mais, o BC elevar os juros, isso acaba por reverter o processo de investimento e nós não poderemos crescer nunca", disse o economista.

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