CNT pede segurança nas estradas para garantir abastecimento em caso de greve dos caminhoneiros


Presidente da Confederação Nacional do Transporte negou apoio a uma eventual paralisação, que está sendo programada para a semana que vem 

Por André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - A Confederação Nacional do Transporte (CNT) negou nesta quinta-feira, 28, qualquer tipo de apoio a uma eventual paralisação de caminheiros, que ameaçaram iniciar uma nova greve em todo o País.

Por meio de nota, o presidente da CNT, Vander Costa, declarou que “não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade”.

Categoria se organiza para realizar uma nova greve nacional já no começo de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão
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Segundo a CNT, “se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do País, desde que seja garantida a segurança nas rodovias”. Em 2018, na paralisação que durou 11 dias, caminhoneiros que não quiseram aderir ao movimento chegaram a ser agredidos.

O governo acompanha o assunto de perto. Na quarta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que desistam da paralisação da categoria, programada para a semana que vem. Ele confirmou a intenção do governo de reduzir tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, mas ressaltou que “não é uma conta fácil de ser feita”.

Cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. Bolsonaro esteve na quarta com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede da pasta e um dos assuntos do encontro foi justamente a possibilidade de compensar os caminhoneiros pelo aumento no preço do diesel.

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“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, pediu o presidente.

O governo tem dito que as associações que chamaram a paralisação não são representativas do setor e que neste momento o preço do frete está alto por causa da safra agrícola.

Em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu a greve de caminhoneiros que protestavam contra a alta no preço dos combustíveis. “Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobrou-lhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso”, disse Bolsonaro, em vídeo divulgado em redes sociais.

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Naquele ano, a greve provocou uma crise de abastecimento no País e com fortes impactos sobre o crescimento da economia. O Ministério da Fazenda calculou em R$ 15,9 bilhões o prejuízo à economia provocado pela paralisação.

BRASÍLIA - A Confederação Nacional do Transporte (CNT) negou nesta quinta-feira, 28, qualquer tipo de apoio a uma eventual paralisação de caminheiros, que ameaçaram iniciar uma nova greve em todo o País.

Por meio de nota, o presidente da CNT, Vander Costa, declarou que “não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade”.

Categoria se organiza para realizar uma nova greve nacional já no começo de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo a CNT, “se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do País, desde que seja garantida a segurança nas rodovias”. Em 2018, na paralisação que durou 11 dias, caminhoneiros que não quiseram aderir ao movimento chegaram a ser agredidos.

O governo acompanha o assunto de perto. Na quarta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que desistam da paralisação da categoria, programada para a semana que vem. Ele confirmou a intenção do governo de reduzir tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, mas ressaltou que “não é uma conta fácil de ser feita”.

Cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. Bolsonaro esteve na quarta com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede da pasta e um dos assuntos do encontro foi justamente a possibilidade de compensar os caminhoneiros pelo aumento no preço do diesel.

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, pediu o presidente.

O governo tem dito que as associações que chamaram a paralisação não são representativas do setor e que neste momento o preço do frete está alto por causa da safra agrícola.

Em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu a greve de caminhoneiros que protestavam contra a alta no preço dos combustíveis. “Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobrou-lhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso”, disse Bolsonaro, em vídeo divulgado em redes sociais.

Naquele ano, a greve provocou uma crise de abastecimento no País e com fortes impactos sobre o crescimento da economia. O Ministério da Fazenda calculou em R$ 15,9 bilhões o prejuízo à economia provocado pela paralisação.

BRASÍLIA - A Confederação Nacional do Transporte (CNT) negou nesta quinta-feira, 28, qualquer tipo de apoio a uma eventual paralisação de caminheiros, que ameaçaram iniciar uma nova greve em todo o País.

Por meio de nota, o presidente da CNT, Vander Costa, declarou que “não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor de transportador com a sociedade”.

Categoria se organiza para realizar uma nova greve nacional já no começo de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo a CNT, “se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do País, desde que seja garantida a segurança nas rodovias”. Em 2018, na paralisação que durou 11 dias, caminhoneiros que não quiseram aderir ao movimento chegaram a ser agredidos.

O governo acompanha o assunto de perto. Na quarta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que desistam da paralisação da categoria, programada para a semana que vem. Ele confirmou a intenção do governo de reduzir tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, mas ressaltou que “não é uma conta fácil de ser feita”.

Cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. Bolsonaro esteve na quarta com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede da pasta e um dos assuntos do encontro foi justamente a possibilidade de compensar os caminhoneiros pelo aumento no preço do diesel.

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, pediu o presidente.

O governo tem dito que as associações que chamaram a paralisação não são representativas do setor e que neste momento o preço do frete está alto por causa da safra agrícola.

Em 2018, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu a greve de caminhoneiros que protestavam contra a alta no preço dos combustíveis. “Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobrou-lhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso”, disse Bolsonaro, em vídeo divulgado em redes sociais.

Naquele ano, a greve provocou uma crise de abastecimento no País e com fortes impactos sobre o crescimento da economia. O Ministério da Fazenda calculou em R$ 15,9 bilhões o prejuízo à economia provocado pela paralisação.

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