Bastidores do mundo dos negócios

Ação nos EUA ronda negociação de detentores de títulos com Americanas


Investidores têm US$ 1,1 bilhão a receber da empresa varejista

Por Cynthia Decloedt e Talita Nascimento
Varejista, em recuperação judicial após fraude contábil, diz que mantém negociações com credores  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

Embora a Americanas, seus executivos, conselheiros e acionistas estejam próximos de selar um acordo que coloca fim aos processos movidos pelos bancos credores, a possibilidade de uma ação na Justiça norte-americana continua pairando na mesa de negociação com credores que detêm títulos de dívida emitidos pela companhia no exterior. Esses credores, também conhecidos por bondholders, ainda negociam o quanto, e em quais condições, receberão o que investiram nesses papéis e uma “class action” tem sido uma moeda.

Os bondholders têm US$ 1,1 bilhão a receber da Americanas e não estariam totalmente satisfeitos com o desconto mínimo de 70% que a companhia ofereceu no plano de reestruturação das dívidas já anunciado. Não há um acordo fechado, disse uma fonte próxima a esses investidores. Ele emenda: no plano há uma liberação de conselheiros e acionistas de ações na Justiça e isso só se justifica se os termos forem de fato aceitáveis para os bondholders.

continua após a publicidade

Segundo Americanas, títulos foram comprados com desconto por fundos abutres; detentores dos papéis contestam

Uma das narrativas trazidas por fontes a par da negociação do lado da varejista é a de que os títulos estão nas mãos de fundos “abutres” - que compram ativos na bacia das almas para realizar lucros à frente -, portanto, teriam entrado nessas posições quando os papéis estavam valendo cerca de 15% do valor de face. Do outro lado, as informações que chegam são de que isso não é totalmente verdade e que há ainda muitos bondholders que adquiriram os papéis ao par - 100% do valor de face. Dessa forma, devem brigar para recuperar um pouco mais do que os 30% implícitos no corte de 70% da dívida proposta pela empresa.

“Class action” é o nome em inglês de uma ação conjunta movida por um único representante. Na extensão aos Estados Unidos dos efeitos da recuperação judicial da Americanas no Brasil, estão citados como representantes dos bondholders para negociações com a empresa um grupo que tem, atualmente com cerca de 30% dos créditos. Esse grupo tem os escritórios Aking Gump e o Padis Mattar como assessores legais e o Moelis, financeiro.

continua após a publicidade

Em nota, a Americanas afirmou que “continua em negociações com seus credores em busca de viabilizar a aprovação de um Plano de Recuperação Judicial e que não recepcionou, até a presente data, informações sobre Class Action por parte de bondholders”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/06/23, às 18h59.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

continua após a publicidade

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Varejista, em recuperação judicial após fraude contábil, diz que mantém negociações com credores  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

Embora a Americanas, seus executivos, conselheiros e acionistas estejam próximos de selar um acordo que coloca fim aos processos movidos pelos bancos credores, a possibilidade de uma ação na Justiça norte-americana continua pairando na mesa de negociação com credores que detêm títulos de dívida emitidos pela companhia no exterior. Esses credores, também conhecidos por bondholders, ainda negociam o quanto, e em quais condições, receberão o que investiram nesses papéis e uma “class action” tem sido uma moeda.

Os bondholders têm US$ 1,1 bilhão a receber da Americanas e não estariam totalmente satisfeitos com o desconto mínimo de 70% que a companhia ofereceu no plano de reestruturação das dívidas já anunciado. Não há um acordo fechado, disse uma fonte próxima a esses investidores. Ele emenda: no plano há uma liberação de conselheiros e acionistas de ações na Justiça e isso só se justifica se os termos forem de fato aceitáveis para os bondholders.

Segundo Americanas, títulos foram comprados com desconto por fundos abutres; detentores dos papéis contestam

Uma das narrativas trazidas por fontes a par da negociação do lado da varejista é a de que os títulos estão nas mãos de fundos “abutres” - que compram ativos na bacia das almas para realizar lucros à frente -, portanto, teriam entrado nessas posições quando os papéis estavam valendo cerca de 15% do valor de face. Do outro lado, as informações que chegam são de que isso não é totalmente verdade e que há ainda muitos bondholders que adquiriram os papéis ao par - 100% do valor de face. Dessa forma, devem brigar para recuperar um pouco mais do que os 30% implícitos no corte de 70% da dívida proposta pela empresa.

“Class action” é o nome em inglês de uma ação conjunta movida por um único representante. Na extensão aos Estados Unidos dos efeitos da recuperação judicial da Americanas no Brasil, estão citados como representantes dos bondholders para negociações com a empresa um grupo que tem, atualmente com cerca de 30% dos créditos. Esse grupo tem os escritórios Aking Gump e o Padis Mattar como assessores legais e o Moelis, financeiro.

Em nota, a Americanas afirmou que “continua em negociações com seus credores em busca de viabilizar a aprovação de um Plano de Recuperação Judicial e que não recepcionou, até a presente data, informações sobre Class Action por parte de bondholders”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/06/23, às 18h59.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Varejista, em recuperação judicial após fraude contábil, diz que mantém negociações com credores  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

Embora a Americanas, seus executivos, conselheiros e acionistas estejam próximos de selar um acordo que coloca fim aos processos movidos pelos bancos credores, a possibilidade de uma ação na Justiça norte-americana continua pairando na mesa de negociação com credores que detêm títulos de dívida emitidos pela companhia no exterior. Esses credores, também conhecidos por bondholders, ainda negociam o quanto, e em quais condições, receberão o que investiram nesses papéis e uma “class action” tem sido uma moeda.

Os bondholders têm US$ 1,1 bilhão a receber da Americanas e não estariam totalmente satisfeitos com o desconto mínimo de 70% que a companhia ofereceu no plano de reestruturação das dívidas já anunciado. Não há um acordo fechado, disse uma fonte próxima a esses investidores. Ele emenda: no plano há uma liberação de conselheiros e acionistas de ações na Justiça e isso só se justifica se os termos forem de fato aceitáveis para os bondholders.

Segundo Americanas, títulos foram comprados com desconto por fundos abutres; detentores dos papéis contestam

Uma das narrativas trazidas por fontes a par da negociação do lado da varejista é a de que os títulos estão nas mãos de fundos “abutres” - que compram ativos na bacia das almas para realizar lucros à frente -, portanto, teriam entrado nessas posições quando os papéis estavam valendo cerca de 15% do valor de face. Do outro lado, as informações que chegam são de que isso não é totalmente verdade e que há ainda muitos bondholders que adquiriram os papéis ao par - 100% do valor de face. Dessa forma, devem brigar para recuperar um pouco mais do que os 30% implícitos no corte de 70% da dívida proposta pela empresa.

“Class action” é o nome em inglês de uma ação conjunta movida por um único representante. Na extensão aos Estados Unidos dos efeitos da recuperação judicial da Americanas no Brasil, estão citados como representantes dos bondholders para negociações com a empresa um grupo que tem, atualmente com cerca de 30% dos créditos. Esse grupo tem os escritórios Aking Gump e o Padis Mattar como assessores legais e o Moelis, financeiro.

Em nota, a Americanas afirmou que “continua em negociações com seus credores em busca de viabilizar a aprovação de um Plano de Recuperação Judicial e que não recepcionou, até a presente data, informações sobre Class Action por parte de bondholders”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/06/23, às 18h59.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Varejista, em recuperação judicial após fraude contábil, diz que mantém negociações com credores  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

Embora a Americanas, seus executivos, conselheiros e acionistas estejam próximos de selar um acordo que coloca fim aos processos movidos pelos bancos credores, a possibilidade de uma ação na Justiça norte-americana continua pairando na mesa de negociação com credores que detêm títulos de dívida emitidos pela companhia no exterior. Esses credores, também conhecidos por bondholders, ainda negociam o quanto, e em quais condições, receberão o que investiram nesses papéis e uma “class action” tem sido uma moeda.

Os bondholders têm US$ 1,1 bilhão a receber da Americanas e não estariam totalmente satisfeitos com o desconto mínimo de 70% que a companhia ofereceu no plano de reestruturação das dívidas já anunciado. Não há um acordo fechado, disse uma fonte próxima a esses investidores. Ele emenda: no plano há uma liberação de conselheiros e acionistas de ações na Justiça e isso só se justifica se os termos forem de fato aceitáveis para os bondholders.

Segundo Americanas, títulos foram comprados com desconto por fundos abutres; detentores dos papéis contestam

Uma das narrativas trazidas por fontes a par da negociação do lado da varejista é a de que os títulos estão nas mãos de fundos “abutres” - que compram ativos na bacia das almas para realizar lucros à frente -, portanto, teriam entrado nessas posições quando os papéis estavam valendo cerca de 15% do valor de face. Do outro lado, as informações que chegam são de que isso não é totalmente verdade e que há ainda muitos bondholders que adquiriram os papéis ao par - 100% do valor de face. Dessa forma, devem brigar para recuperar um pouco mais do que os 30% implícitos no corte de 70% da dívida proposta pela empresa.

“Class action” é o nome em inglês de uma ação conjunta movida por um único representante. Na extensão aos Estados Unidos dos efeitos da recuperação judicial da Americanas no Brasil, estão citados como representantes dos bondholders para negociações com a empresa um grupo que tem, atualmente com cerca de 30% dos créditos. Esse grupo tem os escritórios Aking Gump e o Padis Mattar como assessores legais e o Moelis, financeiro.

Em nota, a Americanas afirmou que “continua em negociações com seus credores em busca de viabilizar a aprovação de um Plano de Recuperação Judicial e que não recepcionou, até a presente data, informações sobre Class Action por parte de bondholders”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/06/23, às 18h59.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Varejista, em recuperação judicial após fraude contábil, diz que mantém negociações com credores  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

Embora a Americanas, seus executivos, conselheiros e acionistas estejam próximos de selar um acordo que coloca fim aos processos movidos pelos bancos credores, a possibilidade de uma ação na Justiça norte-americana continua pairando na mesa de negociação com credores que detêm títulos de dívida emitidos pela companhia no exterior. Esses credores, também conhecidos por bondholders, ainda negociam o quanto, e em quais condições, receberão o que investiram nesses papéis e uma “class action” tem sido uma moeda.

Os bondholders têm US$ 1,1 bilhão a receber da Americanas e não estariam totalmente satisfeitos com o desconto mínimo de 70% que a companhia ofereceu no plano de reestruturação das dívidas já anunciado. Não há um acordo fechado, disse uma fonte próxima a esses investidores. Ele emenda: no plano há uma liberação de conselheiros e acionistas de ações na Justiça e isso só se justifica se os termos forem de fato aceitáveis para os bondholders.

Segundo Americanas, títulos foram comprados com desconto por fundos abutres; detentores dos papéis contestam

Uma das narrativas trazidas por fontes a par da negociação do lado da varejista é a de que os títulos estão nas mãos de fundos “abutres” - que compram ativos na bacia das almas para realizar lucros à frente -, portanto, teriam entrado nessas posições quando os papéis estavam valendo cerca de 15% do valor de face. Do outro lado, as informações que chegam são de que isso não é totalmente verdade e que há ainda muitos bondholders que adquiriram os papéis ao par - 100% do valor de face. Dessa forma, devem brigar para recuperar um pouco mais do que os 30% implícitos no corte de 70% da dívida proposta pela empresa.

“Class action” é o nome em inglês de uma ação conjunta movida por um único representante. Na extensão aos Estados Unidos dos efeitos da recuperação judicial da Americanas no Brasil, estão citados como representantes dos bondholders para negociações com a empresa um grupo que tem, atualmente com cerca de 30% dos créditos. Esse grupo tem os escritórios Aking Gump e o Padis Mattar como assessores legais e o Moelis, financeiro.

Em nota, a Americanas afirmou que “continua em negociações com seus credores em busca de viabilizar a aprovação de um Plano de Recuperação Judicial e que não recepcionou, até a presente data, informações sobre Class Action por parte de bondholders”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/06/23, às 18h59.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.