Bastidores do mundo dos negócios

Agrotis, de tecnologia agro, vai abrir capital na bolsa Euronext


Empresa do Paraná quer levantar R$ 15 milhões e movimentar base acionária

Por Cynthia Decloedt
Prédio da Euronext em Paris: pequenas e médias empresas são maioria entre as listadas Foto: DIV

Com 33 anos de atuação no segmento de softwares de gestão para empresas do agronegócio, a paranaense Agrotis encontrou na bolsa europeia Euronext uma saída para destravar sua expansão. A companhia pretende fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no mercado de acesso da Euronext, onde são listadas pequenas e médias empresas, até o final do ano e levantar cerca de R$ 15 milhões. Além dos novos recursos, a Agrotis quer movimentar sua base acionária, sem que haja a entrega do controle para outros acionistas.

“Era um sonho abrir o capital, mas para chegar à B3 teríamos de ingressar em um crescimento acelerado por pelo menos cinco anos”, diz o sócio fundador da Agrotis, Manfred Schmid. Ao mesmo tempo, a estrutura societária da empresa é a mesma há 20 anos, com três sócios controladores e 10% pulverizado entre investidores minoritários.

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Agora, alguns majoritários querem sair, e minoritários, ampliar sua participação. Mas para isso, a Agrotis precisava de uma referência de preço. Schmid conta que nos últimos cinco anos consultou empresas especializadas em fusões e aquisições (M&A) e fundos para encontrar uma equação, mas que sempre resultavam em propostas de perda do controle ou venda de 100% da companhia. Embora para Schmid o investidor europeu seja uma incógnita, ele aposta no fato de estar no segmento de tecnologia e relacionado ao agronegócio para atrair investidores.

A Agrotis tem 250 funcionários atualmente e, após crescer à média de 30% nos últimos quatro anos, seu faturamento alcançou R$ 52 milhões em 2023. A partir dessa oxigenação no negócio, a ideia é expandir a oferta de serviços para empresas de médio porte e adaptar os softwares para internacionalização na América Latina.

Bolsa opera em várias praças da Europa

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A Euronext é uma bolsa europeia que opera mercados em Amsterdã, Bruxelas, Londres, Lisboa, Dublin, Oslo e Paris. A Agrotis deve ser listada em Lisboa. Considerando todas as praças, a Euronext tem 1,9 mil empresas listadas, envolvendo uma capitalização de mercado de 6,6 trilhões de euros. Do total das listadas, 1,5 mil são pequenas e médias. O mercado de acesso tem três diferentes categorias, que permitem às companhias menores evoluírem em liquidez e governança até alcançarem tamanho suficiente para estarem listadas no mercado regular.

O sócio responsável pelo escritório Gaia Silva Gaede Advogados em Madri, Marcos Catão, afirma que o baixo custo relativo à Bolsa brasileira e a visibilidade são alguns dos principais atrativos da Euronext para as empresas de menor porte. “É uma vitrine enorme e abre as portas a novos investidores, incluindo fundos de venture capital para aquelas menores”, diz.

Ele acrescenta que já trabalha em operações para outras empresas brasileiras que estão na busca também da atribuição de valor para seus negócios e não conseguem ingressar na Bolsa brasileira. “Há um potencial de liquidez muito grande por se tratar de uma plataforma com investidores de várias regiões da Europa”, afirma.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 28/05/24, às 13h06

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Com 33 anos de atuação no segmento de softwares de gestão para empresas do agronegócio, a paranaense Agrotis encontrou na bolsa europeia Euronext uma saída para destravar sua expansão. A companhia pretende fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no mercado de acesso da Euronext, onde são listadas pequenas e médias empresas, até o final do ano e levantar cerca de R$ 15 milhões. Além dos novos recursos, a Agrotis quer movimentar sua base acionária, sem que haja a entrega do controle para outros acionistas.

“Era um sonho abrir o capital, mas para chegar à B3 teríamos de ingressar em um crescimento acelerado por pelo menos cinco anos”, diz o sócio fundador da Agrotis, Manfred Schmid. Ao mesmo tempo, a estrutura societária da empresa é a mesma há 20 anos, com três sócios controladores e 10% pulverizado entre investidores minoritários.

Agora, alguns majoritários querem sair, e minoritários, ampliar sua participação. Mas para isso, a Agrotis precisava de uma referência de preço. Schmid conta que nos últimos cinco anos consultou empresas especializadas em fusões e aquisições (M&A) e fundos para encontrar uma equação, mas que sempre resultavam em propostas de perda do controle ou venda de 100% da companhia. Embora para Schmid o investidor europeu seja uma incógnita, ele aposta no fato de estar no segmento de tecnologia e relacionado ao agronegócio para atrair investidores.

A Agrotis tem 250 funcionários atualmente e, após crescer à média de 30% nos últimos quatro anos, seu faturamento alcançou R$ 52 milhões em 2023. A partir dessa oxigenação no negócio, a ideia é expandir a oferta de serviços para empresas de médio porte e adaptar os softwares para internacionalização na América Latina.

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A Euronext é uma bolsa europeia que opera mercados em Amsterdã, Bruxelas, Londres, Lisboa, Dublin, Oslo e Paris. A Agrotis deve ser listada em Lisboa. Considerando todas as praças, a Euronext tem 1,9 mil empresas listadas, envolvendo uma capitalização de mercado de 6,6 trilhões de euros. Do total das listadas, 1,5 mil são pequenas e médias. O mercado de acesso tem três diferentes categorias, que permitem às companhias menores evoluírem em liquidez e governança até alcançarem tamanho suficiente para estarem listadas no mercado regular.

O sócio responsável pelo escritório Gaia Silva Gaede Advogados em Madri, Marcos Catão, afirma que o baixo custo relativo à Bolsa brasileira e a visibilidade são alguns dos principais atrativos da Euronext para as empresas de menor porte. “É uma vitrine enorme e abre as portas a novos investidores, incluindo fundos de venture capital para aquelas menores”, diz.

Ele acrescenta que já trabalha em operações para outras empresas brasileiras que estão na busca também da atribuição de valor para seus negócios e não conseguem ingressar na Bolsa brasileira. “Há um potencial de liquidez muito grande por se tratar de uma plataforma com investidores de várias regiões da Europa”, afirma.

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“Era um sonho abrir o capital, mas para chegar à B3 teríamos de ingressar em um crescimento acelerado por pelo menos cinco anos”, diz o sócio fundador da Agrotis, Manfred Schmid. Ao mesmo tempo, a estrutura societária da empresa é a mesma há 20 anos, com três sócios controladores e 10% pulverizado entre investidores minoritários.

Agora, alguns majoritários querem sair, e minoritários, ampliar sua participação. Mas para isso, a Agrotis precisava de uma referência de preço. Schmid conta que nos últimos cinco anos consultou empresas especializadas em fusões e aquisições (M&A) e fundos para encontrar uma equação, mas que sempre resultavam em propostas de perda do controle ou venda de 100% da companhia. Embora para Schmid o investidor europeu seja uma incógnita, ele aposta no fato de estar no segmento de tecnologia e relacionado ao agronegócio para atrair investidores.

A Agrotis tem 250 funcionários atualmente e, após crescer à média de 30% nos últimos quatro anos, seu faturamento alcançou R$ 52 milhões em 2023. A partir dessa oxigenação no negócio, a ideia é expandir a oferta de serviços para empresas de médio porte e adaptar os softwares para internacionalização na América Latina.

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A Euronext é uma bolsa europeia que opera mercados em Amsterdã, Bruxelas, Londres, Lisboa, Dublin, Oslo e Paris. A Agrotis deve ser listada em Lisboa. Considerando todas as praças, a Euronext tem 1,9 mil empresas listadas, envolvendo uma capitalização de mercado de 6,6 trilhões de euros. Do total das listadas, 1,5 mil são pequenas e médias. O mercado de acesso tem três diferentes categorias, que permitem às companhias menores evoluírem em liquidez e governança até alcançarem tamanho suficiente para estarem listadas no mercado regular.

O sócio responsável pelo escritório Gaia Silva Gaede Advogados em Madri, Marcos Catão, afirma que o baixo custo relativo à Bolsa brasileira e a visibilidade são alguns dos principais atrativos da Euronext para as empresas de menor porte. “É uma vitrine enorme e abre as portas a novos investidores, incluindo fundos de venture capital para aquelas menores”, diz.

Ele acrescenta que já trabalha em operações para outras empresas brasileiras que estão na busca também da atribuição de valor para seus negócios e não conseguem ingressar na Bolsa brasileira. “Há um potencial de liquidez muito grande por se tratar de uma plataforma com investidores de várias regiões da Europa”, afirma.

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“Era um sonho abrir o capital, mas para chegar à B3 teríamos de ingressar em um crescimento acelerado por pelo menos cinco anos”, diz o sócio fundador da Agrotis, Manfred Schmid. Ao mesmo tempo, a estrutura societária da empresa é a mesma há 20 anos, com três sócios controladores e 10% pulverizado entre investidores minoritários.

Agora, alguns majoritários querem sair, e minoritários, ampliar sua participação. Mas para isso, a Agrotis precisava de uma referência de preço. Schmid conta que nos últimos cinco anos consultou empresas especializadas em fusões e aquisições (M&A) e fundos para encontrar uma equação, mas que sempre resultavam em propostas de perda do controle ou venda de 100% da companhia. Embora para Schmid o investidor europeu seja uma incógnita, ele aposta no fato de estar no segmento de tecnologia e relacionado ao agronegócio para atrair investidores.

A Agrotis tem 250 funcionários atualmente e, após crescer à média de 30% nos últimos quatro anos, seu faturamento alcançou R$ 52 milhões em 2023. A partir dessa oxigenação no negócio, a ideia é expandir a oferta de serviços para empresas de médio porte e adaptar os softwares para internacionalização na América Latina.

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A Euronext é uma bolsa europeia que opera mercados em Amsterdã, Bruxelas, Londres, Lisboa, Dublin, Oslo e Paris. A Agrotis deve ser listada em Lisboa. Considerando todas as praças, a Euronext tem 1,9 mil empresas listadas, envolvendo uma capitalização de mercado de 6,6 trilhões de euros. Do total das listadas, 1,5 mil são pequenas e médias. O mercado de acesso tem três diferentes categorias, que permitem às companhias menores evoluírem em liquidez e governança até alcançarem tamanho suficiente para estarem listadas no mercado regular.

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“Era um sonho abrir o capital, mas para chegar à B3 teríamos de ingressar em um crescimento acelerado por pelo menos cinco anos”, diz o sócio fundador da Agrotis, Manfred Schmid. Ao mesmo tempo, a estrutura societária da empresa é a mesma há 20 anos, com três sócios controladores e 10% pulverizado entre investidores minoritários.

Agora, alguns majoritários querem sair, e minoritários, ampliar sua participação. Mas para isso, a Agrotis precisava de uma referência de preço. Schmid conta que nos últimos cinco anos consultou empresas especializadas em fusões e aquisições (M&A) e fundos para encontrar uma equação, mas que sempre resultavam em propostas de perda do controle ou venda de 100% da companhia. Embora para Schmid o investidor europeu seja uma incógnita, ele aposta no fato de estar no segmento de tecnologia e relacionado ao agronegócio para atrair investidores.

A Agrotis tem 250 funcionários atualmente e, após crescer à média de 30% nos últimos quatro anos, seu faturamento alcançou R$ 52 milhões em 2023. A partir dessa oxigenação no negócio, a ideia é expandir a oferta de serviços para empresas de médio porte e adaptar os softwares para internacionalização na América Latina.

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