Bastidores do mundo dos negócios

Ambar, da J&F, e francesa EDF entram na fila de interessados pela Emae


Governador Tarcísio de Freitas disse que o leilão de privatização deve ocorrer no dia 10 de abril

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Maior parte dos interessados na EMAE deve vir do setor elétrico, porque a estatal opera cinco usinas de energia. A maior delas fica em Cubatão (SP) Foto: Robson Fernandjes/AE

Prestes a divulgar o edital de privatização, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) já tem vários interessados, entre os quais a Ambar, empresa de energia do Grupo J&F, e a francesa EDF. O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse na semana passada que o leilão de privatização deve acontecer no dia 10 de abril. Entre outros interessados estão a Auren, a CPFL e a chinesa CTG.

A expectativa é de que o edital seja divulgado após o balanço do quarto trimestre da empresa, previsto para esta quinta-feira. Os interessados têm analisado a companhia há mais de seis meses e algumas delas já fizeram visitas técnicas na Emae, de acordo com fontes. Os temas mais robustos já foram discutidos nos últimos meses. Por isso, a previsão é que o edital esteja alinhado com as expectativas dos interessados, trazendo pontos que já tenham sido levantados.

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Existe ainda uma possibilidade de o leilão passar a data anunciada pelo governador, uma vez que, por se tratar de uma privatização pode motivar ações judiciais por grupos de interesse contrário. A privatização será feita na sede da B3, nos moldes da que foi feita a Corsan, a empresa de saneamento do Rio Grande do Sul, ao final de 2022, com compradores apresentando lances. Envolvidos no processo acreditam que o leilão será bastante disputado, atraindo principalmente empresas de energia elétrica.

Com alta acumulada de 57%, Emae vale R$ 2,6 bilhões na B3

A Emae vale atualmente R$ 2,6 bilhões na B3, após as ações subirem mais de 57% nos últimos 12 meses com notícias da privatização. A empresa opera cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte dessa potência vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), com 889 MW, e que tem contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.

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Procuradas, CTG, Auren Energia e Ambar afirmaram que não comentam. A CPFL Energia informou que está constantemente avaliando as oportunidades que surgem no setor elétrico e que “estejam em linha com sua estratégia de negócios.” A EDF não respondeu até o fechamento.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 06/03/2024, às 17:56:26.

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Maior parte dos interessados na EMAE deve vir do setor elétrico, porque a estatal opera cinco usinas de energia. A maior delas fica em Cubatão (SP) Foto: Robson Fernandjes/AE

Prestes a divulgar o edital de privatização, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) já tem vários interessados, entre os quais a Ambar, empresa de energia do Grupo J&F, e a francesa EDF. O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse na semana passada que o leilão de privatização deve acontecer no dia 10 de abril. Entre outros interessados estão a Auren, a CPFL e a chinesa CTG.

A expectativa é de que o edital seja divulgado após o balanço do quarto trimestre da empresa, previsto para esta quinta-feira. Os interessados têm analisado a companhia há mais de seis meses e algumas delas já fizeram visitas técnicas na Emae, de acordo com fontes. Os temas mais robustos já foram discutidos nos últimos meses. Por isso, a previsão é que o edital esteja alinhado com as expectativas dos interessados, trazendo pontos que já tenham sido levantados.

Existe ainda uma possibilidade de o leilão passar a data anunciada pelo governador, uma vez que, por se tratar de uma privatização pode motivar ações judiciais por grupos de interesse contrário. A privatização será feita na sede da B3, nos moldes da que foi feita a Corsan, a empresa de saneamento do Rio Grande do Sul, ao final de 2022, com compradores apresentando lances. Envolvidos no processo acreditam que o leilão será bastante disputado, atraindo principalmente empresas de energia elétrica.

Com alta acumulada de 57%, Emae vale R$ 2,6 bilhões na B3

A Emae vale atualmente R$ 2,6 bilhões na B3, após as ações subirem mais de 57% nos últimos 12 meses com notícias da privatização. A empresa opera cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte dessa potência vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), com 889 MW, e que tem contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.

Procuradas, CTG, Auren Energia e Ambar afirmaram que não comentam. A CPFL Energia informou que está constantemente avaliando as oportunidades que surgem no setor elétrico e que “estejam em linha com sua estratégia de negócios.” A EDF não respondeu até o fechamento.

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A expectativa é de que o edital seja divulgado após o balanço do quarto trimestre da empresa, previsto para esta quinta-feira. Os interessados têm analisado a companhia há mais de seis meses e algumas delas já fizeram visitas técnicas na Emae, de acordo com fontes. Os temas mais robustos já foram discutidos nos últimos meses. Por isso, a previsão é que o edital esteja alinhado com as expectativas dos interessados, trazendo pontos que já tenham sido levantados.

Existe ainda uma possibilidade de o leilão passar a data anunciada pelo governador, uma vez que, por se tratar de uma privatização pode motivar ações judiciais por grupos de interesse contrário. A privatização será feita na sede da B3, nos moldes da que foi feita a Corsan, a empresa de saneamento do Rio Grande do Sul, ao final de 2022, com compradores apresentando lances. Envolvidos no processo acreditam que o leilão será bastante disputado, atraindo principalmente empresas de energia elétrica.

Com alta acumulada de 57%, Emae vale R$ 2,6 bilhões na B3

A Emae vale atualmente R$ 2,6 bilhões na B3, após as ações subirem mais de 57% nos últimos 12 meses com notícias da privatização. A empresa opera cinco usinas, que somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A maior parte dessa potência vem da usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão (SP), com 889 MW, e que tem contrato de concessão até janeiro de 2043. Também compõem o portfólio as estações de Porto Goés, Rasgão e Pirapora.

Procuradas, CTG, Auren Energia e Ambar afirmaram que não comentam. A CPFL Energia informou que está constantemente avaliando as oportunidades que surgem no setor elétrico e que “estejam em linha com sua estratégia de negócios.” A EDF não respondeu até o fechamento.

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