Bastidores do mundo dos negócios

Americanas avalia empréstimo-ponte de US$ 2 bi, mas Lemann e sócios precisariam entrar com metade


Crédito emergencial manteria a companhia funcionando, mas só resolveria o curto prazo

Por Matheus Piovesana, Talita Nascimento e Altamiro Silva Junior
Atualização:
Americanas segue lutando para manter pagamento de funcionários e fornecimento de produtos Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo 

Um empréstimo-ponte para empresas com problemas, o chamado DIP, é a alternativa mais discutida hoje para injetar recursos na Americanas, apurou o Estadão/Broadcast com fontes que pediram o anonimato. Pelo desenho à mesa, os maiores acionistas - Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles - participariam com metade do aporte e o restante seria captado no mercado, incluindo com uma parte no exterior.

Fala-se em um crédito ao redor de US$ 2 bilhões. Segundo fontes, sem a participação do trio de acionistas bilionários esse empréstimo teria muito mais dificuldade de ser fechado. O aporte pode sair já nos próximos dias e as conversas estão sendo tocadas, incluindo com fundos - locais e estrangeiros - que compram papéis de empresas com problemas. Uma possibilidade é de que a empresa ofereça unidades de negócios como garantias para esses fundos.

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Empresa busca sobreviver até plano de recuperação judicial

O aporte com a participação dos três seria para manter a companhia funcionando e só resolve o curto prazo, na avaliação de fontes. A companhia precisa se manter viva nos próximos meses até que haja um plano de recuperação judicial. Enquanto isso, segue com situação de caixa perigosa: lutando para manter pagamento de funcionários e manter o fornecimento de produtos.

A crise nas Americanas se tornou pública depois que o ex-CEO Sergio Rial – que estava no cargo havia pouco menos de 10 dias no cargo – divulgou que foram identificadas “inconsistências” nos balanços dos últimos anos. A Americanas tem uma dívida declarada de R$ 43 bilhões.

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Trio é cobrado a fazer aporte via ações

O trio tem sido cobrado pelos credores da Americanas a fazer um aporte via ações na empresa, mas segundo apurou a reportagem, isso não tem sido discutido no momento. “As conversas estão paradas”, diz uma fonte de um banco credor, ressaltando que não há no momento proposta de capitalização na mesa.

Com o caixa restrito por disputas judiciais com bancos, que começaram antes da recuperação judicial, a Americanas tem buscado fôlego para seguir operando. A companhia já havia citado no pedido de recuperação judicial que com o processo aprovado, poderia buscar um financiamento DIP no mercado.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 30/01/2023, às 17h25

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Americanas segue lutando para manter pagamento de funcionários e fornecimento de produtos Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo 

Um empréstimo-ponte para empresas com problemas, o chamado DIP, é a alternativa mais discutida hoje para injetar recursos na Americanas, apurou o Estadão/Broadcast com fontes que pediram o anonimato. Pelo desenho à mesa, os maiores acionistas - Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles - participariam com metade do aporte e o restante seria captado no mercado, incluindo com uma parte no exterior.

Fala-se em um crédito ao redor de US$ 2 bilhões. Segundo fontes, sem a participação do trio de acionistas bilionários esse empréstimo teria muito mais dificuldade de ser fechado. O aporte pode sair já nos próximos dias e as conversas estão sendo tocadas, incluindo com fundos - locais e estrangeiros - que compram papéis de empresas com problemas. Uma possibilidade é de que a empresa ofereça unidades de negócios como garantias para esses fundos.

Empresa busca sobreviver até plano de recuperação judicial

O aporte com a participação dos três seria para manter a companhia funcionando e só resolve o curto prazo, na avaliação de fontes. A companhia precisa se manter viva nos próximos meses até que haja um plano de recuperação judicial. Enquanto isso, segue com situação de caixa perigosa: lutando para manter pagamento de funcionários e manter o fornecimento de produtos.

A crise nas Americanas se tornou pública depois que o ex-CEO Sergio Rial – que estava no cargo havia pouco menos de 10 dias no cargo – divulgou que foram identificadas “inconsistências” nos balanços dos últimos anos. A Americanas tem uma dívida declarada de R$ 43 bilhões.

Trio é cobrado a fazer aporte via ações

O trio tem sido cobrado pelos credores da Americanas a fazer um aporte via ações na empresa, mas segundo apurou a reportagem, isso não tem sido discutido no momento. “As conversas estão paradas”, diz uma fonte de um banco credor, ressaltando que não há no momento proposta de capitalização na mesa.

Com o caixa restrito por disputas judiciais com bancos, que começaram antes da recuperação judicial, a Americanas tem buscado fôlego para seguir operando. A companhia já havia citado no pedido de recuperação judicial que com o processo aprovado, poderia buscar um financiamento DIP no mercado.

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Fala-se em um crédito ao redor de US$ 2 bilhões. Segundo fontes, sem a participação do trio de acionistas bilionários esse empréstimo teria muito mais dificuldade de ser fechado. O aporte pode sair já nos próximos dias e as conversas estão sendo tocadas, incluindo com fundos - locais e estrangeiros - que compram papéis de empresas com problemas. Uma possibilidade é de que a empresa ofereça unidades de negócios como garantias para esses fundos.

Empresa busca sobreviver até plano de recuperação judicial

O aporte com a participação dos três seria para manter a companhia funcionando e só resolve o curto prazo, na avaliação de fontes. A companhia precisa se manter viva nos próximos meses até que haja um plano de recuperação judicial. Enquanto isso, segue com situação de caixa perigosa: lutando para manter pagamento de funcionários e manter o fornecimento de produtos.

A crise nas Americanas se tornou pública depois que o ex-CEO Sergio Rial – que estava no cargo havia pouco menos de 10 dias no cargo – divulgou que foram identificadas “inconsistências” nos balanços dos últimos anos. A Americanas tem uma dívida declarada de R$ 43 bilhões.

Trio é cobrado a fazer aporte via ações

O trio tem sido cobrado pelos credores da Americanas a fazer um aporte via ações na empresa, mas segundo apurou a reportagem, isso não tem sido discutido no momento. “As conversas estão paradas”, diz uma fonte de um banco credor, ressaltando que não há no momento proposta de capitalização na mesa.

Com o caixa restrito por disputas judiciais com bancos, que começaram antes da recuperação judicial, a Americanas tem buscado fôlego para seguir operando. A companhia já havia citado no pedido de recuperação judicial que com o processo aprovado, poderia buscar um financiamento DIP no mercado.

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Empresa busca sobreviver até plano de recuperação judicial

O aporte com a participação dos três seria para manter a companhia funcionando e só resolve o curto prazo, na avaliação de fontes. A companhia precisa se manter viva nos próximos meses até que haja um plano de recuperação judicial. Enquanto isso, segue com situação de caixa perigosa: lutando para manter pagamento de funcionários e manter o fornecimento de produtos.

A crise nas Americanas se tornou pública depois que o ex-CEO Sergio Rial – que estava no cargo havia pouco menos de 10 dias no cargo – divulgou que foram identificadas “inconsistências” nos balanços dos últimos anos. A Americanas tem uma dívida declarada de R$ 43 bilhões.

Trio é cobrado a fazer aporte via ações

O trio tem sido cobrado pelos credores da Americanas a fazer um aporte via ações na empresa, mas segundo apurou a reportagem, isso não tem sido discutido no momento. “As conversas estão paradas”, diz uma fonte de um banco credor, ressaltando que não há no momento proposta de capitalização na mesa.

Com o caixa restrito por disputas judiciais com bancos, que começaram antes da recuperação judicial, a Americanas tem buscado fôlego para seguir operando. A companhia já havia citado no pedido de recuperação judicial que com o processo aprovado, poderia buscar um financiamento DIP no mercado.

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