Bastidores do mundo dos negócios

Ao menos 70 mil m² de galpões no RS foram paralisados pelas chuvas


Área equivale a nove campos de futebol. Levantamento é da consultoria Newmark

Por Circe Bonatelli
Imóveis paralisados correspondem a 4,5% da área total de galpões do Estado Foto: Amanda Perobelli/Reuters - 19/05/2024

As enchentes do último mês no Rio Grande do Sul causaram danos ao setor de galpões logísticos, que são usados para armazenagem e distribuição de mercadorias. A estimativa é que uma área de ao menos 70 mil metros quadrados de imóveis (o equivalente a nove campos de futebol, aproximadamente) tenha sofrido paralisação das suas atividades, de acordo com levantamento da consultoria Newmark.

A quantidade de imóveis paralisados corresponde a 4,5% da área total de galpões do Rio Grande do Sul, que é o sexto maior parque logístico do País. A maioria dos imóveis está concentrada em Porto Alegre e na região metropolitana, ao longo das rodovias.

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Os dados foram levantados a partir de comunicados oficiais de fundos de investimentos imobiliários, que são proprietários destes empreendimentos. Os galpões afetados no Rio Grande do Sul representam cerca de 24% do total de ativos investidos por esses fundos. Ou seja, os cotistas podem ter algum tipo de perda com o negócio.

Impactos podem ser maiores

Os impactos nas atividades logísticas, entretanto, tendem a ser maiores, uma vez que os imóveis que não foram diretamente afetados pelas enchentes têm sido usados para armazenar a produção e itens das empresas situadas em outras localidades, além de atender outras demandas emergenciais.

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“É cedo para dimensionar os efeitos no segmento, uma vez que as informações são pouco precisas e a calamidade ainda está em andamento”, pondera a líder de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark, Mariana Hanania.

“O que se considera de imediato é o reflexo no comércio, já que o escoamento dos produtos e o acesso foram dificultados devido às obstruções nas estradas”, acrescenta. Outro problema está nas perdas de itens armazenados em locais invadidos pelas águas.

Empresas são de armazenagem e logística

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Grande parte dos ocupantes destes imóveis são empresas do setor de serviços, predominantemente de armazenagem, logística e transportes. Em seguida vem o segmento da indústria, principalmente do tabaco (mais da metade da produção de fumo no País parte do Rio Grande do Sul), além de siderurgia e metalurgia, e automotiva.

O maior inquilino de galpões, em termos de área ocupada, é a Unidão Transportes e Logística, situada na cidade de Triunfo. Depois vêm BAT Brasil - Souza Cruz, em Cachoeirinha, e a Renovação Logística, em Nova Santa Rita.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 05/06/24, às 17h31

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A quantidade de imóveis paralisados corresponde a 4,5% da área total de galpões do Rio Grande do Sul, que é o sexto maior parque logístico do País. A maioria dos imóveis está concentrada em Porto Alegre e na região metropolitana, ao longo das rodovias.

Os dados foram levantados a partir de comunicados oficiais de fundos de investimentos imobiliários, que são proprietários destes empreendimentos. Os galpões afetados no Rio Grande do Sul representam cerca de 24% do total de ativos investidos por esses fundos. Ou seja, os cotistas podem ter algum tipo de perda com o negócio.

Impactos podem ser maiores

Os impactos nas atividades logísticas, entretanto, tendem a ser maiores, uma vez que os imóveis que não foram diretamente afetados pelas enchentes têm sido usados para armazenar a produção e itens das empresas situadas em outras localidades, além de atender outras demandas emergenciais.

“É cedo para dimensionar os efeitos no segmento, uma vez que as informações são pouco precisas e a calamidade ainda está em andamento”, pondera a líder de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark, Mariana Hanania.

“O que se considera de imediato é o reflexo no comércio, já que o escoamento dos produtos e o acesso foram dificultados devido às obstruções nas estradas”, acrescenta. Outro problema está nas perdas de itens armazenados em locais invadidos pelas águas.

Empresas são de armazenagem e logística

Grande parte dos ocupantes destes imóveis são empresas do setor de serviços, predominantemente de armazenagem, logística e transportes. Em seguida vem o segmento da indústria, principalmente do tabaco (mais da metade da produção de fumo no País parte do Rio Grande do Sul), além de siderurgia e metalurgia, e automotiva.

O maior inquilino de galpões, em termos de área ocupada, é a Unidão Transportes e Logística, situada na cidade de Triunfo. Depois vêm BAT Brasil - Souza Cruz, em Cachoeirinha, e a Renovação Logística, em Nova Santa Rita.

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A quantidade de imóveis paralisados corresponde a 4,5% da área total de galpões do Rio Grande do Sul, que é o sexto maior parque logístico do País. A maioria dos imóveis está concentrada em Porto Alegre e na região metropolitana, ao longo das rodovias.

Os dados foram levantados a partir de comunicados oficiais de fundos de investimentos imobiliários, que são proprietários destes empreendimentos. Os galpões afetados no Rio Grande do Sul representam cerca de 24% do total de ativos investidos por esses fundos. Ou seja, os cotistas podem ter algum tipo de perda com o negócio.

Impactos podem ser maiores

Os impactos nas atividades logísticas, entretanto, tendem a ser maiores, uma vez que os imóveis que não foram diretamente afetados pelas enchentes têm sido usados para armazenar a produção e itens das empresas situadas em outras localidades, além de atender outras demandas emergenciais.

“É cedo para dimensionar os efeitos no segmento, uma vez que as informações são pouco precisas e a calamidade ainda está em andamento”, pondera a líder de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark, Mariana Hanania.

“O que se considera de imediato é o reflexo no comércio, já que o escoamento dos produtos e o acesso foram dificultados devido às obstruções nas estradas”, acrescenta. Outro problema está nas perdas de itens armazenados em locais invadidos pelas águas.

Empresas são de armazenagem e logística

Grande parte dos ocupantes destes imóveis são empresas do setor de serviços, predominantemente de armazenagem, logística e transportes. Em seguida vem o segmento da indústria, principalmente do tabaco (mais da metade da produção de fumo no País parte do Rio Grande do Sul), além de siderurgia e metalurgia, e automotiva.

O maior inquilino de galpões, em termos de área ocupada, é a Unidão Transportes e Logística, situada na cidade de Triunfo. Depois vêm BAT Brasil - Souza Cruz, em Cachoeirinha, e a Renovação Logística, em Nova Santa Rita.

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A quantidade de imóveis paralisados corresponde a 4,5% da área total de galpões do Rio Grande do Sul, que é o sexto maior parque logístico do País. A maioria dos imóveis está concentrada em Porto Alegre e na região metropolitana, ao longo das rodovias.

Os dados foram levantados a partir de comunicados oficiais de fundos de investimentos imobiliários, que são proprietários destes empreendimentos. Os galpões afetados no Rio Grande do Sul representam cerca de 24% do total de ativos investidos por esses fundos. Ou seja, os cotistas podem ter algum tipo de perda com o negócio.

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Os impactos nas atividades logísticas, entretanto, tendem a ser maiores, uma vez que os imóveis que não foram diretamente afetados pelas enchentes têm sido usados para armazenar a produção e itens das empresas situadas em outras localidades, além de atender outras demandas emergenciais.

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O maior inquilino de galpões, em termos de área ocupada, é a Unidão Transportes e Logística, situada na cidade de Triunfo. Depois vêm BAT Brasil - Souza Cruz, em Cachoeirinha, e a Renovação Logística, em Nova Santa Rita.

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“É cedo para dimensionar os efeitos no segmento, uma vez que as informações são pouco precisas e a calamidade ainda está em andamento”, pondera a líder de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark, Mariana Hanania.

“O que se considera de imediato é o reflexo no comércio, já que o escoamento dos produtos e o acesso foram dificultados devido às obstruções nas estradas”, acrescenta. Outro problema está nas perdas de itens armazenados em locais invadidos pelas águas.

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