Bastidores do mundo dos negócios

Apesar de preocupado com situação fiscal, estrangeiro está de volta ao Brasil


Investidores estão em busca de oportunidades de longo prazo no País, diz CEO do Credit Suisse

Por Altamiro Silva Junior
Marcello Chilov fala em evento do banco suíço Foto: Credit Suisse

Investidores estrangeiros que haviam tirado o Brasil do radar voltaram a olhar oportunidades no País. Um dos indícios dessa mudança foi visto esta semana em evento realizado pelo banco Credit Suisse em São Paulo, que reuniu 3 mil pessoas, entre investidores europeus e americanos, gestores, analistas e clientes de alta renda. Ainda há clara preocupação dos estrangeiros - e locais - com a situação fiscal do Brasil, visível nas apresentações e nas conversas reservadas com 130 empresas da América Latina (foram 7 mil reuniões em dois dias de evento). Outro tema dos questionamentos foi a agenda de reformas estruturais do novo governo. “As reformas são um ponto de interrogação ainda”, afirma o CEO do Credit, Marcello Chilov. Mesmo assim, ficou evidente que a percepção externa sobre o Brasil teve nítida melhora.

Crise geopolítica ajuda Brasil

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Os estrangeiros já estão atrás, não só de oportunidades de curto prazo, como era comum no passado, mas em investimentos com horizonte mais longo, diz ele. Uma das razões para essa mudança são as reviravoltas geopolíticas no mundo com a guerra da Ucrânia e, como consequência, as crescentes apostas em transição energética, produção de alimentos e investimentos sustentáveis.

Fundos soberanos querem energia renovável

Como exemplo do maior otimismo pelo Brasil, o CEO do Credit no Oriente Médio, Bruno Daher, veio a São Paulo pela primeira vez em 10 anos. A região é conhecida pelos fundos soberanos bilionários, que estão em busca de investimentos em áreas como energia renovável e agronegócios.

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Apesar da maior expectativa em relação ao Brasil, ainda permanecem dúvidas sobre quando as aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês), paradas no País desde agosto de 2021, serão retomados. “A janela (temporada de oportunidades, no jargão do mercado) para os IPO de modo geral não está clara no mundo. Não é uma situação exclusiva do Brasil”, afirma Chilov. Motivo: juros altos na maior parte dos países, que desestimulam investidores a buscar risco.

Ambiente no País ainda é desafiador para IPOs, diz banco

O Credit vê chance de concretização de alguma oferta inicial de ações no Brasil em 2023, mas o ambiente ainda é desafiador, pois o sucesso dessas operações depende de fatores externos à conjuntura local. Já outros segmentos, como fusões e aquisições (M&A, em inglês) estão fortes e devem continuar nesse ritmo.

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O evento desta semana em São Paulo, que terminou nesta quarta-feira (1), foi o primeiro presencial pós-pandemia e o primeiro do banco suíço após uma ampla reestruturação global no fim de 2022, quando vendeu áreas de negócios e redefiniu prioridades, mas manteve a aposta no Brasil.

Há pouco mais de seis meses, Chilov tornou-se o único CEO do banco no País, posição que, desde janeiro de 2022, dividia com o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 01/02/2023, às 17h22

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Investidores estrangeiros que haviam tirado o Brasil do radar voltaram a olhar oportunidades no País. Um dos indícios dessa mudança foi visto esta semana em evento realizado pelo banco Credit Suisse em São Paulo, que reuniu 3 mil pessoas, entre investidores europeus e americanos, gestores, analistas e clientes de alta renda. Ainda há clara preocupação dos estrangeiros - e locais - com a situação fiscal do Brasil, visível nas apresentações e nas conversas reservadas com 130 empresas da América Latina (foram 7 mil reuniões em dois dias de evento). Outro tema dos questionamentos foi a agenda de reformas estruturais do novo governo. “As reformas são um ponto de interrogação ainda”, afirma o CEO do Credit, Marcello Chilov. Mesmo assim, ficou evidente que a percepção externa sobre o Brasil teve nítida melhora.

Crise geopolítica ajuda Brasil

Os estrangeiros já estão atrás, não só de oportunidades de curto prazo, como era comum no passado, mas em investimentos com horizonte mais longo, diz ele. Uma das razões para essa mudança são as reviravoltas geopolíticas no mundo com a guerra da Ucrânia e, como consequência, as crescentes apostas em transição energética, produção de alimentos e investimentos sustentáveis.

Fundos soberanos querem energia renovável

Como exemplo do maior otimismo pelo Brasil, o CEO do Credit no Oriente Médio, Bruno Daher, veio a São Paulo pela primeira vez em 10 anos. A região é conhecida pelos fundos soberanos bilionários, que estão em busca de investimentos em áreas como energia renovável e agronegócios.

Apesar da maior expectativa em relação ao Brasil, ainda permanecem dúvidas sobre quando as aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês), paradas no País desde agosto de 2021, serão retomados. “A janela (temporada de oportunidades, no jargão do mercado) para os IPO de modo geral não está clara no mundo. Não é uma situação exclusiva do Brasil”, afirma Chilov. Motivo: juros altos na maior parte dos países, que desestimulam investidores a buscar risco.

Ambiente no País ainda é desafiador para IPOs, diz banco

O Credit vê chance de concretização de alguma oferta inicial de ações no Brasil em 2023, mas o ambiente ainda é desafiador, pois o sucesso dessas operações depende de fatores externos à conjuntura local. Já outros segmentos, como fusões e aquisições (M&A, em inglês) estão fortes e devem continuar nesse ritmo.

O evento desta semana em São Paulo, que terminou nesta quarta-feira (1), foi o primeiro presencial pós-pandemia e o primeiro do banco suíço após uma ampla reestruturação global no fim de 2022, quando vendeu áreas de negócios e redefiniu prioridades, mas manteve a aposta no Brasil.

Há pouco mais de seis meses, Chilov tornou-se o único CEO do banco no País, posição que, desde janeiro de 2022, dividia com o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 01/02/2023, às 17h22

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Marcello Chilov fala em evento do banco suíço Foto: Credit Suisse

Investidores estrangeiros que haviam tirado o Brasil do radar voltaram a olhar oportunidades no País. Um dos indícios dessa mudança foi visto esta semana em evento realizado pelo banco Credit Suisse em São Paulo, que reuniu 3 mil pessoas, entre investidores europeus e americanos, gestores, analistas e clientes de alta renda. Ainda há clara preocupação dos estrangeiros - e locais - com a situação fiscal do Brasil, visível nas apresentações e nas conversas reservadas com 130 empresas da América Latina (foram 7 mil reuniões em dois dias de evento). Outro tema dos questionamentos foi a agenda de reformas estruturais do novo governo. “As reformas são um ponto de interrogação ainda”, afirma o CEO do Credit, Marcello Chilov. Mesmo assim, ficou evidente que a percepção externa sobre o Brasil teve nítida melhora.

Crise geopolítica ajuda Brasil

Os estrangeiros já estão atrás, não só de oportunidades de curto prazo, como era comum no passado, mas em investimentos com horizonte mais longo, diz ele. Uma das razões para essa mudança são as reviravoltas geopolíticas no mundo com a guerra da Ucrânia e, como consequência, as crescentes apostas em transição energética, produção de alimentos e investimentos sustentáveis.

Fundos soberanos querem energia renovável

Como exemplo do maior otimismo pelo Brasil, o CEO do Credit no Oriente Médio, Bruno Daher, veio a São Paulo pela primeira vez em 10 anos. A região é conhecida pelos fundos soberanos bilionários, que estão em busca de investimentos em áreas como energia renovável e agronegócios.

Apesar da maior expectativa em relação ao Brasil, ainda permanecem dúvidas sobre quando as aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês), paradas no País desde agosto de 2021, serão retomados. “A janela (temporada de oportunidades, no jargão do mercado) para os IPO de modo geral não está clara no mundo. Não é uma situação exclusiva do Brasil”, afirma Chilov. Motivo: juros altos na maior parte dos países, que desestimulam investidores a buscar risco.

Ambiente no País ainda é desafiador para IPOs, diz banco

O Credit vê chance de concretização de alguma oferta inicial de ações no Brasil em 2023, mas o ambiente ainda é desafiador, pois o sucesso dessas operações depende de fatores externos à conjuntura local. Já outros segmentos, como fusões e aquisições (M&A, em inglês) estão fortes e devem continuar nesse ritmo.

O evento desta semana em São Paulo, que terminou nesta quarta-feira (1), foi o primeiro presencial pós-pandemia e o primeiro do banco suíço após uma ampla reestruturação global no fim de 2022, quando vendeu áreas de negócios e redefiniu prioridades, mas manteve a aposta no Brasil.

Há pouco mais de seis meses, Chilov tornou-se o único CEO do banco no País, posição que, desde janeiro de 2022, dividia com o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro.

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Crise geopolítica ajuda Brasil

Os estrangeiros já estão atrás, não só de oportunidades de curto prazo, como era comum no passado, mas em investimentos com horizonte mais longo, diz ele. Uma das razões para essa mudança são as reviravoltas geopolíticas no mundo com a guerra da Ucrânia e, como consequência, as crescentes apostas em transição energética, produção de alimentos e investimentos sustentáveis.

Fundos soberanos querem energia renovável

Como exemplo do maior otimismo pelo Brasil, o CEO do Credit no Oriente Médio, Bruno Daher, veio a São Paulo pela primeira vez em 10 anos. A região é conhecida pelos fundos soberanos bilionários, que estão em busca de investimentos em áreas como energia renovável e agronegócios.

Apesar da maior expectativa em relação ao Brasil, ainda permanecem dúvidas sobre quando as aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês), paradas no País desde agosto de 2021, serão retomados. “A janela (temporada de oportunidades, no jargão do mercado) para os IPO de modo geral não está clara no mundo. Não é uma situação exclusiva do Brasil”, afirma Chilov. Motivo: juros altos na maior parte dos países, que desestimulam investidores a buscar risco.

Ambiente no País ainda é desafiador para IPOs, diz banco

O Credit vê chance de concretização de alguma oferta inicial de ações no Brasil em 2023, mas o ambiente ainda é desafiador, pois o sucesso dessas operações depende de fatores externos à conjuntura local. Já outros segmentos, como fusões e aquisições (M&A, em inglês) estão fortes e devem continuar nesse ritmo.

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Os estrangeiros já estão atrás, não só de oportunidades de curto prazo, como era comum no passado, mas em investimentos com horizonte mais longo, diz ele. Uma das razões para essa mudança são as reviravoltas geopolíticas no mundo com a guerra da Ucrânia e, como consequência, as crescentes apostas em transição energética, produção de alimentos e investimentos sustentáveis.

Fundos soberanos querem energia renovável

Como exemplo do maior otimismo pelo Brasil, o CEO do Credit no Oriente Médio, Bruno Daher, veio a São Paulo pela primeira vez em 10 anos. A região é conhecida pelos fundos soberanos bilionários, que estão em busca de investimentos em áreas como energia renovável e agronegócios.

Apesar da maior expectativa em relação ao Brasil, ainda permanecem dúvidas sobre quando as aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês), paradas no País desde agosto de 2021, serão retomados. “A janela (temporada de oportunidades, no jargão do mercado) para os IPO de modo geral não está clara no mundo. Não é uma situação exclusiva do Brasil”, afirma Chilov. Motivo: juros altos na maior parte dos países, que desestimulam investidores a buscar risco.

Ambiente no País ainda é desafiador para IPOs, diz banco

O Credit vê chance de concretização de alguma oferta inicial de ações no Brasil em 2023, mas o ambiente ainda é desafiador, pois o sucesso dessas operações depende de fatores externos à conjuntura local. Já outros segmentos, como fusões e aquisições (M&A, em inglês) estão fortes e devem continuar nesse ritmo.

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