Bastidores do mundo dos negócios

Após colocar ordem na casa, Lupin/Medquímica deve superar R$ 300 mi em receita


Laboratório reduziu o endividamento e reviu o portfólio para incrementar receitas

Por Cristiane Barbieri
Atualização:
Planos de crescimento da empresa foram atrapalhados pela alta dos juros. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Adquirida pela indiana Lupin há quase dez anos, a MedQuímica tinha planos ambiciosos de crescimento há dois anos. À época com faturamento de R$ 230 milhões, a meta da fabricante de genéricos era chegar a R$ 600 milhões em até quatro anos - e a primeira acelerada foi a compra de nove medicamentos da Bausch Health no País, que marcou sua entrada no mercado de prescrição médica. Atropelada por um alto endividamento, porém, a empresa teve de por ordem na casa e, agora, prepara a retomada.

“É aquela história: viajar para Disney e entrar no cheque especial ou fazer uma viagem mais tranquila no ano que vem?”, diz Alexandre França, presidente da Lupin/MedQuímica. “Os juros ficaram muito altos nos últimos dois anos e preferimos amortizar a dívida, em detrimento de mais investimento.” O número de credores foi reduzido e o endividamento caiu em 30%.

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Ao mesmo tempo, a farmacêutica reviu seu portfólio e reforçou a operação tanto de alguns genéricos, como reativou medicamentos que haviam sido retirados do mercado. Como resultado, o faturamento no ano passado alcançou R$ 290 milhões e a expectativa para o próximo ano é crescer 12%, beirando os R$ 325 milhões em receita.

Para chegar lá, uma das frentes é avançar em medicamentos clones (produzidos por concorrentes), bem como trazer para o País genéricos que a Lupin fabrica na Índia. A empresa é uma das maiores produtoras de genéricos do mundo, sendo a terceira maior dos EUA.

Na lista dos remédios a serem trazidos para o Brasil estão os voltados a cardiopatias, metabolismo, anti-hipertensivos e sistema nervoso central. Alguns deles já estão com pedidos de aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Eventuais aquisições locais também não estão descartadas.

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Para o próximo ano também está previsto o aumento da força de vendas, principalmente em farmácias. A MedQuímica tem 80 produtos, tem presença em 80 mil drogarias e 470 funcionários.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 18/07/24, às 16h58.

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Planos de crescimento da empresa foram atrapalhados pela alta dos juros. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Adquirida pela indiana Lupin há quase dez anos, a MedQuímica tinha planos ambiciosos de crescimento há dois anos. À época com faturamento de R$ 230 milhões, a meta da fabricante de genéricos era chegar a R$ 600 milhões em até quatro anos - e a primeira acelerada foi a compra de nove medicamentos da Bausch Health no País, que marcou sua entrada no mercado de prescrição médica. Atropelada por um alto endividamento, porém, a empresa teve de por ordem na casa e, agora, prepara a retomada.

“É aquela história: viajar para Disney e entrar no cheque especial ou fazer uma viagem mais tranquila no ano que vem?”, diz Alexandre França, presidente da Lupin/MedQuímica. “Os juros ficaram muito altos nos últimos dois anos e preferimos amortizar a dívida, em detrimento de mais investimento.” O número de credores foi reduzido e o endividamento caiu em 30%.

Ao mesmo tempo, a farmacêutica reviu seu portfólio e reforçou a operação tanto de alguns genéricos, como reativou medicamentos que haviam sido retirados do mercado. Como resultado, o faturamento no ano passado alcançou R$ 290 milhões e a expectativa para o próximo ano é crescer 12%, beirando os R$ 325 milhões em receita.

Para chegar lá, uma das frentes é avançar em medicamentos clones (produzidos por concorrentes), bem como trazer para o País genéricos que a Lupin fabrica na Índia. A empresa é uma das maiores produtoras de genéricos do mundo, sendo a terceira maior dos EUA.

Na lista dos remédios a serem trazidos para o Brasil estão os voltados a cardiopatias, metabolismo, anti-hipertensivos e sistema nervoso central. Alguns deles já estão com pedidos de aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Eventuais aquisições locais também não estão descartadas.

Para o próximo ano também está previsto o aumento da força de vendas, principalmente em farmácias. A MedQuímica tem 80 produtos, tem presença em 80 mil drogarias e 470 funcionários.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 18/07/24, às 16h58.

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Planos de crescimento da empresa foram atrapalhados pela alta dos juros. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Adquirida pela indiana Lupin há quase dez anos, a MedQuímica tinha planos ambiciosos de crescimento há dois anos. À época com faturamento de R$ 230 milhões, a meta da fabricante de genéricos era chegar a R$ 600 milhões em até quatro anos - e a primeira acelerada foi a compra de nove medicamentos da Bausch Health no País, que marcou sua entrada no mercado de prescrição médica. Atropelada por um alto endividamento, porém, a empresa teve de por ordem na casa e, agora, prepara a retomada.

“É aquela história: viajar para Disney e entrar no cheque especial ou fazer uma viagem mais tranquila no ano que vem?”, diz Alexandre França, presidente da Lupin/MedQuímica. “Os juros ficaram muito altos nos últimos dois anos e preferimos amortizar a dívida, em detrimento de mais investimento.” O número de credores foi reduzido e o endividamento caiu em 30%.

Ao mesmo tempo, a farmacêutica reviu seu portfólio e reforçou a operação tanto de alguns genéricos, como reativou medicamentos que haviam sido retirados do mercado. Como resultado, o faturamento no ano passado alcançou R$ 290 milhões e a expectativa para o próximo ano é crescer 12%, beirando os R$ 325 milhões em receita.

Para chegar lá, uma das frentes é avançar em medicamentos clones (produzidos por concorrentes), bem como trazer para o País genéricos que a Lupin fabrica na Índia. A empresa é uma das maiores produtoras de genéricos do mundo, sendo a terceira maior dos EUA.

Na lista dos remédios a serem trazidos para o Brasil estão os voltados a cardiopatias, metabolismo, anti-hipertensivos e sistema nervoso central. Alguns deles já estão com pedidos de aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Eventuais aquisições locais também não estão descartadas.

Para o próximo ano também está previsto o aumento da força de vendas, principalmente em farmácias. A MedQuímica tem 80 produtos, tem presença em 80 mil drogarias e 470 funcionários.

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Adquirida pela indiana Lupin há quase dez anos, a MedQuímica tinha planos ambiciosos de crescimento há dois anos. À época com faturamento de R$ 230 milhões, a meta da fabricante de genéricos era chegar a R$ 600 milhões em até quatro anos - e a primeira acelerada foi a compra de nove medicamentos da Bausch Health no País, que marcou sua entrada no mercado de prescrição médica. Atropelada por um alto endividamento, porém, a empresa teve de por ordem na casa e, agora, prepara a retomada.

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“É aquela história: viajar para Disney e entrar no cheque especial ou fazer uma viagem mais tranquila no ano que vem?”, diz Alexandre França, presidente da Lupin/MedQuímica. “Os juros ficaram muito altos nos últimos dois anos e preferimos amortizar a dívida, em detrimento de mais investimento.” O número de credores foi reduzido e o endividamento caiu em 30%.

Ao mesmo tempo, a farmacêutica reviu seu portfólio e reforçou a operação tanto de alguns genéricos, como reativou medicamentos que haviam sido retirados do mercado. Como resultado, o faturamento no ano passado alcançou R$ 290 milhões e a expectativa para o próximo ano é crescer 12%, beirando os R$ 325 milhões em receita.

Para chegar lá, uma das frentes é avançar em medicamentos clones (produzidos por concorrentes), bem como trazer para o País genéricos que a Lupin fabrica na Índia. A empresa é uma das maiores produtoras de genéricos do mundo, sendo a terceira maior dos EUA.

Na lista dos remédios a serem trazidos para o Brasil estão os voltados a cardiopatias, metabolismo, anti-hipertensivos e sistema nervoso central. Alguns deles já estão com pedidos de aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Eventuais aquisições locais também não estão descartadas.

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