Bastidores do mundo dos negócios

Após contratos de transmissão no Chile, Alupar buscará mais leilões no exterior


Empresa pretende participar de disputas também na Colômbia e no Peru

Por Wilian Miron
A transmissão deve continuar a responder por aproximadamente 80% das receitas do grupo Foto: Marcelo Min/Estadão - 28/09/2013

A transmissora de energia Alupar quer ampliar sua participação internacional e mira leilões de transmissão previstos para acontecer ainda este ano na Colômbia, no Peru e no Chile, onde na semana passada foi sagrada vencedora de dois lotes.

O leilão da Colômbia, previsto para este mês é menor, com estimativa de investimento de US$ 20 milhões, enquanto o do Peru é de US$ 340 milhões. “Temos um pipeline [de oportunidades na América Latina] até o final do ano”, disse ao Broadcast Energia o superintendente de Relações com Investidores da Alupar, Luiz Coimbra.

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Segundo ele, a estratégia de internacionalização da companhia se justifica porque estes empreendimentos têm receita em dólar e um nível de retorno atrativo, de aproximadamente 13% da relação entre a Receita Anual Permitira (RAP) e a soma dos investimentos dos projetos. “São retornos atrativos”, disse ele, que também salientou que em alguns casos a concessão é “perpétua”.

Projetos de US$ 270 milhões lá fora

Com os dois lotes arrematados na última sexta-feira, 31, a Alupar incorporou US$ 145 milhões em investimentos a realizar no Chile, totalizando US$ 270 milhões em projetos de transmissão no exterior. Ao todo, a previsão de aportes da empresa é de R$ 5,3 bilhões, incluindo o Brasil. “Nossa jornada na América Latina vem bem representativa e isso mostra nossa estratégia.”

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Já no mercado brasileiro, que continua sendo o principal foco de atuação da empresa, a avaliação é que os próximos leilões devem manter a competitividade, com a participação das principais empresas. “O leilão virá com bom nível de competição, e as empresas que ficaram fora podem voltar a analisar”, destacou.

Enquanto avança em países próximos ao Brasil, a Alupar também analisa oportunidades que podem surgir com a transição energética em mercados maiores, como os Estados Unidos. Com uma maior penetração de fontes renováveis intermitentes e eletrificação de frotas, a tendência é que o país demande mais linhas de transmissão.

Contudo, segundo o executivo, hoje a maior dificuldade para uma atuação no mercado norte-americano é a regulação, que é estadual. De acordo com Coimbra, essa questão tem sido observada, inclusive eventuais mudanças que podem ocorrer para atrair investimentos no setor elétrico estadunidense. “Podemos olhar, sim.”

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De olho na comercialização

Ao mesmo tempo em que busca um crescimento no negócio de transmissão, a Alupar olha oportunidades que podem ocorrer com a abertura do mercado livre de energia, especialmente no cenário de liberalização total. Ainda assim, a transmissão deve continuar a responder por aproximadamente 80% das receitas do grupo.

“Tem a iminência de abertura [total] do mercado e queremos pegar. Temos que ter a comercializadora viabilizando novos projetos e tendo contratos com bom preço e que faça sentido implantar novos projetos de geração”, afirmou Coimbra.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 03/06/24, às 17h19

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A transmissão deve continuar a responder por aproximadamente 80% das receitas do grupo Foto: Marcelo Min/Estadão - 28/09/2013

A transmissora de energia Alupar quer ampliar sua participação internacional e mira leilões de transmissão previstos para acontecer ainda este ano na Colômbia, no Peru e no Chile, onde na semana passada foi sagrada vencedora de dois lotes.

O leilão da Colômbia, previsto para este mês é menor, com estimativa de investimento de US$ 20 milhões, enquanto o do Peru é de US$ 340 milhões. “Temos um pipeline [de oportunidades na América Latina] até o final do ano”, disse ao Broadcast Energia o superintendente de Relações com Investidores da Alupar, Luiz Coimbra.

Segundo ele, a estratégia de internacionalização da companhia se justifica porque estes empreendimentos têm receita em dólar e um nível de retorno atrativo, de aproximadamente 13% da relação entre a Receita Anual Permitira (RAP) e a soma dos investimentos dos projetos. “São retornos atrativos”, disse ele, que também salientou que em alguns casos a concessão é “perpétua”.

Projetos de US$ 270 milhões lá fora

Com os dois lotes arrematados na última sexta-feira, 31, a Alupar incorporou US$ 145 milhões em investimentos a realizar no Chile, totalizando US$ 270 milhões em projetos de transmissão no exterior. Ao todo, a previsão de aportes da empresa é de R$ 5,3 bilhões, incluindo o Brasil. “Nossa jornada na América Latina vem bem representativa e isso mostra nossa estratégia.”

Já no mercado brasileiro, que continua sendo o principal foco de atuação da empresa, a avaliação é que os próximos leilões devem manter a competitividade, com a participação das principais empresas. “O leilão virá com bom nível de competição, e as empresas que ficaram fora podem voltar a analisar”, destacou.

Enquanto avança em países próximos ao Brasil, a Alupar também analisa oportunidades que podem surgir com a transição energética em mercados maiores, como os Estados Unidos. Com uma maior penetração de fontes renováveis intermitentes e eletrificação de frotas, a tendência é que o país demande mais linhas de transmissão.

Contudo, segundo o executivo, hoje a maior dificuldade para uma atuação no mercado norte-americano é a regulação, que é estadual. De acordo com Coimbra, essa questão tem sido observada, inclusive eventuais mudanças que podem ocorrer para atrair investimentos no setor elétrico estadunidense. “Podemos olhar, sim.”

De olho na comercialização

Ao mesmo tempo em que busca um crescimento no negócio de transmissão, a Alupar olha oportunidades que podem ocorrer com a abertura do mercado livre de energia, especialmente no cenário de liberalização total. Ainda assim, a transmissão deve continuar a responder por aproximadamente 80% das receitas do grupo.

“Tem a iminência de abertura [total] do mercado e queremos pegar. Temos que ter a comercializadora viabilizando novos projetos e tendo contratos com bom preço e que faça sentido implantar novos projetos de geração”, afirmou Coimbra.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 03/06/24, às 17h19

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A transmissão deve continuar a responder por aproximadamente 80% das receitas do grupo Foto: Marcelo Min/Estadão - 28/09/2013

A transmissora de energia Alupar quer ampliar sua participação internacional e mira leilões de transmissão previstos para acontecer ainda este ano na Colômbia, no Peru e no Chile, onde na semana passada foi sagrada vencedora de dois lotes.

O leilão da Colômbia, previsto para este mês é menor, com estimativa de investimento de US$ 20 milhões, enquanto o do Peru é de US$ 340 milhões. “Temos um pipeline [de oportunidades na América Latina] até o final do ano”, disse ao Broadcast Energia o superintendente de Relações com Investidores da Alupar, Luiz Coimbra.

Segundo ele, a estratégia de internacionalização da companhia se justifica porque estes empreendimentos têm receita em dólar e um nível de retorno atrativo, de aproximadamente 13% da relação entre a Receita Anual Permitira (RAP) e a soma dos investimentos dos projetos. “São retornos atrativos”, disse ele, que também salientou que em alguns casos a concessão é “perpétua”.

Projetos de US$ 270 milhões lá fora

Com os dois lotes arrematados na última sexta-feira, 31, a Alupar incorporou US$ 145 milhões em investimentos a realizar no Chile, totalizando US$ 270 milhões em projetos de transmissão no exterior. Ao todo, a previsão de aportes da empresa é de R$ 5,3 bilhões, incluindo o Brasil. “Nossa jornada na América Latina vem bem representativa e isso mostra nossa estratégia.”

Já no mercado brasileiro, que continua sendo o principal foco de atuação da empresa, a avaliação é que os próximos leilões devem manter a competitividade, com a participação das principais empresas. “O leilão virá com bom nível de competição, e as empresas que ficaram fora podem voltar a analisar”, destacou.

Enquanto avança em países próximos ao Brasil, a Alupar também analisa oportunidades que podem surgir com a transição energética em mercados maiores, como os Estados Unidos. Com uma maior penetração de fontes renováveis intermitentes e eletrificação de frotas, a tendência é que o país demande mais linhas de transmissão.

Contudo, segundo o executivo, hoje a maior dificuldade para uma atuação no mercado norte-americano é a regulação, que é estadual. De acordo com Coimbra, essa questão tem sido observada, inclusive eventuais mudanças que podem ocorrer para atrair investimentos no setor elétrico estadunidense. “Podemos olhar, sim.”

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“Tem a iminência de abertura [total] do mercado e queremos pegar. Temos que ter a comercializadora viabilizando novos projetos e tendo contratos com bom preço e que faça sentido implantar novos projetos de geração”, afirmou Coimbra.

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O leilão da Colômbia, previsto para este mês é menor, com estimativa de investimento de US$ 20 milhões, enquanto o do Peru é de US$ 340 milhões. “Temos um pipeline [de oportunidades na América Latina] até o final do ano”, disse ao Broadcast Energia o superintendente de Relações com Investidores da Alupar, Luiz Coimbra.

Segundo ele, a estratégia de internacionalização da companhia se justifica porque estes empreendimentos têm receita em dólar e um nível de retorno atrativo, de aproximadamente 13% da relação entre a Receita Anual Permitira (RAP) e a soma dos investimentos dos projetos. “São retornos atrativos”, disse ele, que também salientou que em alguns casos a concessão é “perpétua”.

Projetos de US$ 270 milhões lá fora

Com os dois lotes arrematados na última sexta-feira, 31, a Alupar incorporou US$ 145 milhões em investimentos a realizar no Chile, totalizando US$ 270 milhões em projetos de transmissão no exterior. Ao todo, a previsão de aportes da empresa é de R$ 5,3 bilhões, incluindo o Brasil. “Nossa jornada na América Latina vem bem representativa e isso mostra nossa estratégia.”

Já no mercado brasileiro, que continua sendo o principal foco de atuação da empresa, a avaliação é que os próximos leilões devem manter a competitividade, com a participação das principais empresas. “O leilão virá com bom nível de competição, e as empresas que ficaram fora podem voltar a analisar”, destacou.

Enquanto avança em países próximos ao Brasil, a Alupar também analisa oportunidades que podem surgir com a transição energética em mercados maiores, como os Estados Unidos. Com uma maior penetração de fontes renováveis intermitentes e eletrificação de frotas, a tendência é que o país demande mais linhas de transmissão.

Contudo, segundo o executivo, hoje a maior dificuldade para uma atuação no mercado norte-americano é a regulação, que é estadual. De acordo com Coimbra, essa questão tem sido observada, inclusive eventuais mudanças que podem ocorrer para atrair investimentos no setor elétrico estadunidense. “Podemos olhar, sim.”

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“Tem a iminência de abertura [total] do mercado e queremos pegar. Temos que ter a comercializadora viabilizando novos projetos e tendo contratos com bom preço e que faça sentido implantar novos projetos de geração”, afirmou Coimbra.

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