Em outubro, um mês após uma discussão pública nas redes sociais, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Zetta, entidade criada por Nubank, Mercado Pago e Google, sentaram-se para conversar sobre o que os une e o que os separa.
A pauta que os opõe é a diferença na regulação entre os bancos e as chamadas instituições de pagamento (enquadramento no qual entram muitas fintechs), que passam em grande parte pelas exigências de capital. Os pontos em comum? A prevenção a crimes online e temas como superendividamento e garantias a empréstimos.
Em setembro, a Zetta foi às redes sociais defender, com base em estudo do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que "assimetria" era o fato de as tarifas dos bancos terem subido acima da inflação durante a pandemia, e as das fintechs, não. A Febraban respondeu dias depois, citando dados do Banco Central indicando que os juros rotativos do cartão de crédito do Nubank eram maiores que os cobrados pelos bancões. Em tréplica, a Zetta disse que as assimetrias regulatórias favorecem os bancos.
Procurada, a Zetta disse que mantém "diálogo constante com diferentes atores do setor financeiro". A Febraban confirmou o encontro, e disse que mantém agendas constantes de interlocução institucional com entidades representativas de segmentos do setor financeiro.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 12/11/21, às 18h17.
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