Bastidores do mundo dos negócios

Após recorde de locações, setor de galpões logísticos diminui ritmo


Absorção líquida de imóveis caiu para 88,1 mil m² no primeiro semestre de 2024, diz consultoria

Por Circe Bonatelli
Área comercializada em 2023 superou 200 mil m² por trimestre Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Após recorde de locações em 2023, o mercado de galpões logísticos no Estado de São Paulo entrou em 2024 em um ritmo bem mais moderado de atividades, de acordo com pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield. O saldo entre áreas locadas e as áreas devolvidas no primeiro trimestre deste ano (absorção líquida, no jargão do setor) foi de 88,1 mil m². Trata-se de uma área consideravelmente menor que a comercializada ao longo de 2023, quando superou 200 mil m² por trimestre, chegando ao pico de 400 mil m².

É difícil explicar, com exatidão, o motivo para o esfriamento dos negócios. A princípio, os sinais são de uma acomodação do segmento após trimestres consecutivos de atividades muito aquecidas, com recordes de locações, indicou o gerente de pesquisa de mercado da Cushman & Wakefield, Dennys Andrade.

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Além disso, o começo do ano é um momento de maior cautela na tomada de decisão das empresas em expandir ou mudarem de imóvel, dadas as incertezas da economia e do comportamento de seus mercados de atuação, explicou. Os recordes históricos do ano passado foram exceção, ponderou. Pela frente, a expectativa é de uma absorção menor de galpões, mas com o mercado logístico de São Paulo ainda aquecido como um todo, afirmou Andrade.

Shopee foi responsável por maior contrato

O levantamento da Cushman mostrou ainda que a Shopee foi responsável pelo maior contrato de locação em São Paulo. Ela contratou 29,7 mil m² em imóvel da GLP na cidade de Jundiaí, confirmando o apetite do comércio eletrônico por galpões logísticos. A segunda maior locação foi da Anjun, empresa de transporte de mercadorias que atende Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre, que contratou 24,7 mil m² em Guarulhos, da Brookfield.

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Em termos de regiões, a pesquisa mostrou que as maiores absorções líquidas no primeiro trimestre aconteceram em Jundiaí (35 mil m²), Embu (22,6 mil m²) e Campinas (16,0 mil m²). Por outro lado, houve mais devoluções que novas locações em Cajamar (-14,3 mil m²), São Paulo (-5,4 mil m²) e Sorocaba (-3,5 mil m²).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 11/04/24, às 15h48

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Área comercializada em 2023 superou 200 mil m² por trimestre Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Após recorde de locações em 2023, o mercado de galpões logísticos no Estado de São Paulo entrou em 2024 em um ritmo bem mais moderado de atividades, de acordo com pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield. O saldo entre áreas locadas e as áreas devolvidas no primeiro trimestre deste ano (absorção líquida, no jargão do setor) foi de 88,1 mil m². Trata-se de uma área consideravelmente menor que a comercializada ao longo de 2023, quando superou 200 mil m² por trimestre, chegando ao pico de 400 mil m².

É difícil explicar, com exatidão, o motivo para o esfriamento dos negócios. A princípio, os sinais são de uma acomodação do segmento após trimestres consecutivos de atividades muito aquecidas, com recordes de locações, indicou o gerente de pesquisa de mercado da Cushman & Wakefield, Dennys Andrade.

Além disso, o começo do ano é um momento de maior cautela na tomada de decisão das empresas em expandir ou mudarem de imóvel, dadas as incertezas da economia e do comportamento de seus mercados de atuação, explicou. Os recordes históricos do ano passado foram exceção, ponderou. Pela frente, a expectativa é de uma absorção menor de galpões, mas com o mercado logístico de São Paulo ainda aquecido como um todo, afirmou Andrade.

Shopee foi responsável por maior contrato

O levantamento da Cushman mostrou ainda que a Shopee foi responsável pelo maior contrato de locação em São Paulo. Ela contratou 29,7 mil m² em imóvel da GLP na cidade de Jundiaí, confirmando o apetite do comércio eletrônico por galpões logísticos. A segunda maior locação foi da Anjun, empresa de transporte de mercadorias que atende Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre, que contratou 24,7 mil m² em Guarulhos, da Brookfield.

Em termos de regiões, a pesquisa mostrou que as maiores absorções líquidas no primeiro trimestre aconteceram em Jundiaí (35 mil m²), Embu (22,6 mil m²) e Campinas (16,0 mil m²). Por outro lado, houve mais devoluções que novas locações em Cajamar (-14,3 mil m²), São Paulo (-5,4 mil m²) e Sorocaba (-3,5 mil m²).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 11/04/24, às 15h48

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É difícil explicar, com exatidão, o motivo para o esfriamento dos negócios. A princípio, os sinais são de uma acomodação do segmento após trimestres consecutivos de atividades muito aquecidas, com recordes de locações, indicou o gerente de pesquisa de mercado da Cushman & Wakefield, Dennys Andrade.

Além disso, o começo do ano é um momento de maior cautela na tomada de decisão das empresas em expandir ou mudarem de imóvel, dadas as incertezas da economia e do comportamento de seus mercados de atuação, explicou. Os recordes históricos do ano passado foram exceção, ponderou. Pela frente, a expectativa é de uma absorção menor de galpões, mas com o mercado logístico de São Paulo ainda aquecido como um todo, afirmou Andrade.

Shopee foi responsável por maior contrato

O levantamento da Cushman mostrou ainda que a Shopee foi responsável pelo maior contrato de locação em São Paulo. Ela contratou 29,7 mil m² em imóvel da GLP na cidade de Jundiaí, confirmando o apetite do comércio eletrônico por galpões logísticos. A segunda maior locação foi da Anjun, empresa de transporte de mercadorias que atende Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre, que contratou 24,7 mil m² em Guarulhos, da Brookfield.

Em termos de regiões, a pesquisa mostrou que as maiores absorções líquidas no primeiro trimestre aconteceram em Jundiaí (35 mil m²), Embu (22,6 mil m²) e Campinas (16,0 mil m²). Por outro lado, houve mais devoluções que novas locações em Cajamar (-14,3 mil m²), São Paulo (-5,4 mil m²) e Sorocaba (-3,5 mil m²).

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É difícil explicar, com exatidão, o motivo para o esfriamento dos negócios. A princípio, os sinais são de uma acomodação do segmento após trimestres consecutivos de atividades muito aquecidas, com recordes de locações, indicou o gerente de pesquisa de mercado da Cushman & Wakefield, Dennys Andrade.

Além disso, o começo do ano é um momento de maior cautela na tomada de decisão das empresas em expandir ou mudarem de imóvel, dadas as incertezas da economia e do comportamento de seus mercados de atuação, explicou. Os recordes históricos do ano passado foram exceção, ponderou. Pela frente, a expectativa é de uma absorção menor de galpões, mas com o mercado logístico de São Paulo ainda aquecido como um todo, afirmou Andrade.

Shopee foi responsável por maior contrato

O levantamento da Cushman mostrou ainda que a Shopee foi responsável pelo maior contrato de locação em São Paulo. Ela contratou 29,7 mil m² em imóvel da GLP na cidade de Jundiaí, confirmando o apetite do comércio eletrônico por galpões logísticos. A segunda maior locação foi da Anjun, empresa de transporte de mercadorias que atende Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre, que contratou 24,7 mil m² em Guarulhos, da Brookfield.

Em termos de regiões, a pesquisa mostrou que as maiores absorções líquidas no primeiro trimestre aconteceram em Jundiaí (35 mil m²), Embu (22,6 mil m²) e Campinas (16,0 mil m²). Por outro lado, houve mais devoluções que novas locações em Cajamar (-14,3 mil m²), São Paulo (-5,4 mil m²) e Sorocaba (-3,5 mil m²).

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