Bastidores do mundo dos negócios

Avon recebe aval de juiz nos EUA para fazer ‘família vende tudo’


Em recuperação judicial, empresa pode se desfazer de ativos de até US$ 50 mil

Por Talita Nascimento e Altamiro Silva Junior
Empresa pode vender equipamentos de laboratório de cosméticos, como chapas aquecedoras, misturadores e aspiradores  Foto: OlekAdobe/Adobe Stock

A Avon Products Inc (API), em processo similar ao de uma recuperação judicial nos Estados Unidos, foi autorizada pelo juiz da corte de falências de Delaware a vender o restante de seus pequenos ativos. A empresa já era considerada uma espécie de casca, sem operações em território americano. Em dezembro, os ativos internacionais, os únicos com valor substancial, ficaram com a Natura em uma transação de US$ 125 milhões.

Nesta semana, a Justiça americana liberou a venda dos demais ativos de até US$ 50 mil, tais como equipamentos de laboratório de cosméticos, que incluem chapas aquecedoras, misturadores e aspiradores. Entram na conta também registros empresariais e até equipamentos de escritório, como computadores, servidores e cadeiras.

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Essa espécie de “família vende tudo” autorizada pelo juiz visa facilitar o processo de monetização de ativos, uma vez que esses valores não fariam diferença para grandes credores. A empresa pediu autorização para o juiz Craig T. Goldblatt para a venda no começo de dezembro e ela foi dada no dia 13 de janeiro. O próprio juiz exemplifica na decisão que se tratam de muitos ativos pequenos. Assim, foi mais prático autorizar a venda de uma única vez do que de cada ativo separadamente.

Natura diz que limite de valor não a afeta

Em nota, a Natura &Co afirmou que a limitação no valor de venda de ativos “não traz implicações para a Natura e tampouco envolve os ativos que a empresa adquiriu da API fora dos EUA”. A empresa diz que estes ativos são “bens que os devedores, de outra forma, abandonariam ou descartariam”.

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No processo de Chapter 11, que a API entrou em agosto de 2024, o maior credor era a própria Natura, que concluiu a compra da Avon em 2020. No começo deste ano, a API ganhou mais prazo nos EUA para entregar um plano de pagamento de credores.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 15/01/2025, às 17:12.

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Empresa pode vender equipamentos de laboratório de cosméticos, como chapas aquecedoras, misturadores e aspiradores  Foto: OlekAdobe/Adobe Stock

A Avon Products Inc (API), em processo similar ao de uma recuperação judicial nos Estados Unidos, foi autorizada pelo juiz da corte de falências de Delaware a vender o restante de seus pequenos ativos. A empresa já era considerada uma espécie de casca, sem operações em território americano. Em dezembro, os ativos internacionais, os únicos com valor substancial, ficaram com a Natura em uma transação de US$ 125 milhões.

Nesta semana, a Justiça americana liberou a venda dos demais ativos de até US$ 50 mil, tais como equipamentos de laboratório de cosméticos, que incluem chapas aquecedoras, misturadores e aspiradores. Entram na conta também registros empresariais e até equipamentos de escritório, como computadores, servidores e cadeiras.

Essa espécie de “família vende tudo” autorizada pelo juiz visa facilitar o processo de monetização de ativos, uma vez que esses valores não fariam diferença para grandes credores. A empresa pediu autorização para o juiz Craig T. Goldblatt para a venda no começo de dezembro e ela foi dada no dia 13 de janeiro. O próprio juiz exemplifica na decisão que se tratam de muitos ativos pequenos. Assim, foi mais prático autorizar a venda de uma única vez do que de cada ativo separadamente.

Natura diz que limite de valor não a afeta

Em nota, a Natura &Co afirmou que a limitação no valor de venda de ativos “não traz implicações para a Natura e tampouco envolve os ativos que a empresa adquiriu da API fora dos EUA”. A empresa diz que estes ativos são “bens que os devedores, de outra forma, abandonariam ou descartariam”.

No processo de Chapter 11, que a API entrou em agosto de 2024, o maior credor era a própria Natura, que concluiu a compra da Avon em 2020. No começo deste ano, a API ganhou mais prazo nos EUA para entregar um plano de pagamento de credores.

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Empresa pode vender equipamentos de laboratório de cosméticos, como chapas aquecedoras, misturadores e aspiradores  Foto: OlekAdobe/Adobe Stock

A Avon Products Inc (API), em processo similar ao de uma recuperação judicial nos Estados Unidos, foi autorizada pelo juiz da corte de falências de Delaware a vender o restante de seus pequenos ativos. A empresa já era considerada uma espécie de casca, sem operações em território americano. Em dezembro, os ativos internacionais, os únicos com valor substancial, ficaram com a Natura em uma transação de US$ 125 milhões.

Nesta semana, a Justiça americana liberou a venda dos demais ativos de até US$ 50 mil, tais como equipamentos de laboratório de cosméticos, que incluem chapas aquecedoras, misturadores e aspiradores. Entram na conta também registros empresariais e até equipamentos de escritório, como computadores, servidores e cadeiras.

Essa espécie de “família vende tudo” autorizada pelo juiz visa facilitar o processo de monetização de ativos, uma vez que esses valores não fariam diferença para grandes credores. A empresa pediu autorização para o juiz Craig T. Goldblatt para a venda no começo de dezembro e ela foi dada no dia 13 de janeiro. O próprio juiz exemplifica na decisão que se tratam de muitos ativos pequenos. Assim, foi mais prático autorizar a venda de uma única vez do que de cada ativo separadamente.

Natura diz que limite de valor não a afeta

Em nota, a Natura &Co afirmou que a limitação no valor de venda de ativos “não traz implicações para a Natura e tampouco envolve os ativos que a empresa adquiriu da API fora dos EUA”. A empresa diz que estes ativos são “bens que os devedores, de outra forma, abandonariam ou descartariam”.

No processo de Chapter 11, que a API entrou em agosto de 2024, o maior credor era a própria Natura, que concluiu a compra da Avon em 2020. No começo deste ano, a API ganhou mais prazo nos EUA para entregar um plano de pagamento de credores.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 15/01/2025, às 17:12.

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