Bastidores do mundo dos negócios

Banco dos motoboys, Trampay movimenta R$ 240 milhões


Fintech concede pequenos empréstimos a trabalhadores autônomos

Por Cristiane Barbieri
Atualização:
Entregadores têm dificuldade de obter crédito, diz CEO da empresa Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

A fintech Trampay movimentou R$ 240 milhões no ano passado com trabalhadores autônomos, em especial entregadores de aplicativos. Foram realizados 230 mil nanoempréstimos para 10 mil CPFs, num total de R$ 50 milhões emprestados.

O restante da movimentação que passou pela Trampay, uma espécie de banco dos motoboys, se deu por meio do pagamento de contas e transferências pelo aplicativo, que está conectado a 14 pequenas e médias plataformas de entregas. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 130.

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Segundo Jorge Junior, CEO da Trampay, uma das principais dificuldades dos trabalhadores de entregas é o acesso a crédito. Com rendimentos médios de R$ 2,5 mil mensais – valor que é bastante volátil –, eles não têm acesso a cartões de crédito pré-aprovados, cheque especial, seguros ou linhas para financiamento dos veículos. Muito menos a capital de giro para abastecer as motos, se alimentar na rua ou a quem recorrer para emergências.

Aceitação do produto é grande e inadimplência, baixa

Assim, a aceitação do produto – em modelo de consignado privado – foi imediata. Os juros cobrados ficam entre 3% e 5% ao mês e os empréstimos são feitos em sua maioria por 30 dias. Das 230 mil operações feitas, a fintech teve calote em apenas 50 delas, já que os valores são descontados das quantias que os motoboys têm a receber das plataformas.

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De acordo com Jorge Junior, a fintech ajuda as empresas de logística a manterem seu corpo de trabalho operacional e, por isso, não há cobranças para abrigarem os serviços da fintech. Porém, a Trampay também desenvolveu um software de controle de gestão de pagamentos, processamento de folha, desempenho dos entregadores e de acompanhamento financeiro dos empréstimos, e presta esse serviço às plataformas.

No ano passado, a fintech recebeu aportes que somaram R$ 7,5 milhões e, agora, negocia entrar nos maiores aplicativos de alimentação para ganhar escala. O principal investidor foi a Cedro Capital. Segundo Bruno Brito e Alessandro Machado, sócios da Cedro, a fintech vem crescendo de forma consistente e poderá haver uma nova rodada de captações no segundo semestre.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/01/24, às 11h40

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A fintech Trampay movimentou R$ 240 milhões no ano passado com trabalhadores autônomos, em especial entregadores de aplicativos. Foram realizados 230 mil nanoempréstimos para 10 mil CPFs, num total de R$ 50 milhões emprestados.

O restante da movimentação que passou pela Trampay, uma espécie de banco dos motoboys, se deu por meio do pagamento de contas e transferências pelo aplicativo, que está conectado a 14 pequenas e médias plataformas de entregas. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 130.

Segundo Jorge Junior, CEO da Trampay, uma das principais dificuldades dos trabalhadores de entregas é o acesso a crédito. Com rendimentos médios de R$ 2,5 mil mensais – valor que é bastante volátil –, eles não têm acesso a cartões de crédito pré-aprovados, cheque especial, seguros ou linhas para financiamento dos veículos. Muito menos a capital de giro para abastecer as motos, se alimentar na rua ou a quem recorrer para emergências.

Aceitação do produto é grande e inadimplência, baixa

Assim, a aceitação do produto – em modelo de consignado privado – foi imediata. Os juros cobrados ficam entre 3% e 5% ao mês e os empréstimos são feitos em sua maioria por 30 dias. Das 230 mil operações feitas, a fintech teve calote em apenas 50 delas, já que os valores são descontados das quantias que os motoboys têm a receber das plataformas.

De acordo com Jorge Junior, a fintech ajuda as empresas de logística a manterem seu corpo de trabalho operacional e, por isso, não há cobranças para abrigarem os serviços da fintech. Porém, a Trampay também desenvolveu um software de controle de gestão de pagamentos, processamento de folha, desempenho dos entregadores e de acompanhamento financeiro dos empréstimos, e presta esse serviço às plataformas.

No ano passado, a fintech recebeu aportes que somaram R$ 7,5 milhões e, agora, negocia entrar nos maiores aplicativos de alimentação para ganhar escala. O principal investidor foi a Cedro Capital. Segundo Bruno Brito e Alessandro Machado, sócios da Cedro, a fintech vem crescendo de forma consistente e poderá haver uma nova rodada de captações no segundo semestre.

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A fintech Trampay movimentou R$ 240 milhões no ano passado com trabalhadores autônomos, em especial entregadores de aplicativos. Foram realizados 230 mil nanoempréstimos para 10 mil CPFs, num total de R$ 50 milhões emprestados.

O restante da movimentação que passou pela Trampay, uma espécie de banco dos motoboys, se deu por meio do pagamento de contas e transferências pelo aplicativo, que está conectado a 14 pequenas e médias plataformas de entregas. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 130.

Segundo Jorge Junior, CEO da Trampay, uma das principais dificuldades dos trabalhadores de entregas é o acesso a crédito. Com rendimentos médios de R$ 2,5 mil mensais – valor que é bastante volátil –, eles não têm acesso a cartões de crédito pré-aprovados, cheque especial, seguros ou linhas para financiamento dos veículos. Muito menos a capital de giro para abastecer as motos, se alimentar na rua ou a quem recorrer para emergências.

Aceitação do produto é grande e inadimplência, baixa

Assim, a aceitação do produto – em modelo de consignado privado – foi imediata. Os juros cobrados ficam entre 3% e 5% ao mês e os empréstimos são feitos em sua maioria por 30 dias. Das 230 mil operações feitas, a fintech teve calote em apenas 50 delas, já que os valores são descontados das quantias que os motoboys têm a receber das plataformas.

De acordo com Jorge Junior, a fintech ajuda as empresas de logística a manterem seu corpo de trabalho operacional e, por isso, não há cobranças para abrigarem os serviços da fintech. Porém, a Trampay também desenvolveu um software de controle de gestão de pagamentos, processamento de folha, desempenho dos entregadores e de acompanhamento financeiro dos empréstimos, e presta esse serviço às plataformas.

No ano passado, a fintech recebeu aportes que somaram R$ 7,5 milhões e, agora, negocia entrar nos maiores aplicativos de alimentação para ganhar escala. O principal investidor foi a Cedro Capital. Segundo Bruno Brito e Alessandro Machado, sócios da Cedro, a fintech vem crescendo de forma consistente e poderá haver uma nova rodada de captações no segundo semestre.

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A fintech Trampay movimentou R$ 240 milhões no ano passado com trabalhadores autônomos, em especial entregadores de aplicativos. Foram realizados 230 mil nanoempréstimos para 10 mil CPFs, num total de R$ 50 milhões emprestados.

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Segundo Jorge Junior, CEO da Trampay, uma das principais dificuldades dos trabalhadores de entregas é o acesso a crédito. Com rendimentos médios de R$ 2,5 mil mensais – valor que é bastante volátil –, eles não têm acesso a cartões de crédito pré-aprovados, cheque especial, seguros ou linhas para financiamento dos veículos. Muito menos a capital de giro para abastecer as motos, se alimentar na rua ou a quem recorrer para emergências.

Aceitação do produto é grande e inadimplência, baixa

Assim, a aceitação do produto – em modelo de consignado privado – foi imediata. Os juros cobrados ficam entre 3% e 5% ao mês e os empréstimos são feitos em sua maioria por 30 dias. Das 230 mil operações feitas, a fintech teve calote em apenas 50 delas, já que os valores são descontados das quantias que os motoboys têm a receber das plataformas.

De acordo com Jorge Junior, a fintech ajuda as empresas de logística a manterem seu corpo de trabalho operacional e, por isso, não há cobranças para abrigarem os serviços da fintech. Porém, a Trampay também desenvolveu um software de controle de gestão de pagamentos, processamento de folha, desempenho dos entregadores e de acompanhamento financeiro dos empréstimos, e presta esse serviço às plataformas.

No ano passado, a fintech recebeu aportes que somaram R$ 7,5 milhões e, agora, negocia entrar nos maiores aplicativos de alimentação para ganhar escala. O principal investidor foi a Cedro Capital. Segundo Bruno Brito e Alessandro Machado, sócios da Cedro, a fintech vem crescendo de forma consistente e poderá haver uma nova rodada de captações no segundo semestre.

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