Bastidores do mundo dos negócios

Bancos começam a subir juro do crédito imobiliário e a apertar condições de financiamento


Itaú elevou taxa no começo deste mês, enquanto a Caixa aumentou valor que pede como entrada

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Bancos tentam enfrentar o esgotamento da oferta de recursos nas cadernetas de poupança Foto: Felipe Rau/Estadão

Com a retomada da elevação dos juros básicos (Selic) pelo Banco Central, as instituições financeiras começaram a subir as taxas do crédito imobiliário, confirmando uma tendência que o Broadcast já havia apontado em reportagem de setembro.

No começo deste mês, o Itaú Unibanco elevou a taxa média, que partia de 10,49% ao ano e foi para 10,79% ao ano. Outras instituições, como Bradesco, Santander e BRB afirmaram que também consideram reajustes levando em conta a situação da economia brasileira.

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O cenário é marcado por um esgotamento na oferta de recursos da caderneta de poupança para abastecer o financiamento imobiliário. A vantagem da poupança é que a remuneração é regulada e fica abaixo do praticado no restante do mercado.

Após o uso da caderneta ter chegado no limite, os bancos passaram a buscar fontes alternativas de recursos, cujo custo de captação é diretamente influenciado pela Selic. Se ela sobe, o capital fica ‘mais caro’ para os bancos, que fazem o repasse aos clientes.

A Caixa Econômica Federal — responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no País — manteve as taxas inalteradas, mas aumentou a exigência no valor da entrada, o que, na prática, esfria a demanda. A nova regra passará a valer a partir de 1º de novembro.

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Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

A Caixa pretende segurar as taxas atuais ao menos até o fim deste ano, pois já havia reservado recursos suficientes no seu orçamento para atender a demanda atual por crédito. Para o ano que vem, a situação pode ser revista.

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Em nota, a Caixa ponderou que a definição das taxas se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito. O banco reforçou ainda que está em constante busca pelo equilíbrio financeiro de suas operações.

O Santander comunicou que não tem a intenção de reduzir a oferta de crédito. No entanto, ponderou que, com o atual cenário de elevação dos juros de longo prazo, a tendência é de aumento nas taxas do crédito imobiliário.

O BRB também admitiu que avalia uma eventual subida das taxas no curto prazo, dada a mudança no cenário macroeconômico.

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Primeiro a fazer o movimento de subir os juros, o Itaú Unibanco afirmou, em nota, que tem o compromisso de manter taxas competitivas, com foco em atender as necessidades dos clientes.

O crédito imobiliário tem se mostrado mais aquecido que o esperado até aqui, resultado de crescimento das vendas de imóveis nos últimos anos no País.

Nos primeiros oito meses de 2024, o financiamento imobiliário totalizou R$ 118,5 bilhões, crescimento de 17,6% em relação a igual período de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

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Os dados consideram apenas as linhas do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinadas a financiar imóveis de médio a alto padrão, geralmente até um limite de R$ 1,5 milhão. Não entram aí taxas de financiamento para Minha Casa Minha Vida (MCMV), nem, necessariamente, imóveis de luxo.

Confira abaixo as taxas praticadas nos principais bancos:

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Caixa Econômica Federal

TR + 8,99% a 9,99% ao ano

Poupança + 3,10% a 3,99% ao ano

IPCA + 5,30%

Taxa fixa 11% a 11,5% ao ano

Itaú Unibanco

A partir de TR + 10,79% ao ano

Bradesco

A partir de TR + 10,49% ao ano

Santander

TR + 10,99% a 12,99% ao ano

Banco do Brasil

A partir de TR + 10,29% ao ano

BRB

A partir de TR + 8,99% ao ano

A partir de Poupança + 4,09% ao ano

A partir de IPCA + 6,50% ao ano

Inter

Procurado, não informou as taxas

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 21/10/2024, às 15:58.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

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Bancos tentam enfrentar o esgotamento da oferta de recursos nas cadernetas de poupança Foto: Felipe Rau/Estadão

Com a retomada da elevação dos juros básicos (Selic) pelo Banco Central, as instituições financeiras começaram a subir as taxas do crédito imobiliário, confirmando uma tendência que o Broadcast já havia apontado em reportagem de setembro.

No começo deste mês, o Itaú Unibanco elevou a taxa média, que partia de 10,49% ao ano e foi para 10,79% ao ano. Outras instituições, como Bradesco, Santander e BRB afirmaram que também consideram reajustes levando em conta a situação da economia brasileira.

O cenário é marcado por um esgotamento na oferta de recursos da caderneta de poupança para abastecer o financiamento imobiliário. A vantagem da poupança é que a remuneração é regulada e fica abaixo do praticado no restante do mercado.

Após o uso da caderneta ter chegado no limite, os bancos passaram a buscar fontes alternativas de recursos, cujo custo de captação é diretamente influenciado pela Selic. Se ela sobe, o capital fica ‘mais caro’ para os bancos, que fazem o repasse aos clientes.

A Caixa Econômica Federal — responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no País — manteve as taxas inalteradas, mas aumentou a exigência no valor da entrada, o que, na prática, esfria a demanda. A nova regra passará a valer a partir de 1º de novembro.

Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

A Caixa pretende segurar as taxas atuais ao menos até o fim deste ano, pois já havia reservado recursos suficientes no seu orçamento para atender a demanda atual por crédito. Para o ano que vem, a situação pode ser revista.

Em nota, a Caixa ponderou que a definição das taxas se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito. O banco reforçou ainda que está em constante busca pelo equilíbrio financeiro de suas operações.

O Santander comunicou que não tem a intenção de reduzir a oferta de crédito. No entanto, ponderou que, com o atual cenário de elevação dos juros de longo prazo, a tendência é de aumento nas taxas do crédito imobiliário.

O BRB também admitiu que avalia uma eventual subida das taxas no curto prazo, dada a mudança no cenário macroeconômico.

Primeiro a fazer o movimento de subir os juros, o Itaú Unibanco afirmou, em nota, que tem o compromisso de manter taxas competitivas, com foco em atender as necessidades dos clientes.

O crédito imobiliário tem se mostrado mais aquecido que o esperado até aqui, resultado de crescimento das vendas de imóveis nos últimos anos no País.

Nos primeiros oito meses de 2024, o financiamento imobiliário totalizou R$ 118,5 bilhões, crescimento de 17,6% em relação a igual período de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os dados consideram apenas as linhas do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinadas a financiar imóveis de médio a alto padrão, geralmente até um limite de R$ 1,5 milhão. Não entram aí taxas de financiamento para Minha Casa Minha Vida (MCMV), nem, necessariamente, imóveis de luxo.

Confira abaixo as taxas praticadas nos principais bancos:

Caixa Econômica Federal

TR + 8,99% a 9,99% ao ano

Poupança + 3,10% a 3,99% ao ano

IPCA + 5,30%

Taxa fixa 11% a 11,5% ao ano

Itaú Unibanco

A partir de TR + 10,79% ao ano

Bradesco

A partir de TR + 10,49% ao ano

Santander

TR + 10,99% a 12,99% ao ano

Banco do Brasil

A partir de TR + 10,29% ao ano

BRB

A partir de TR + 8,99% ao ano

A partir de Poupança + 4,09% ao ano

A partir de IPCA + 6,50% ao ano

Inter

Procurado, não informou as taxas

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Com a retomada da elevação dos juros básicos (Selic) pelo Banco Central, as instituições financeiras começaram a subir as taxas do crédito imobiliário, confirmando uma tendência que o Broadcast já havia apontado em reportagem de setembro.

No começo deste mês, o Itaú Unibanco elevou a taxa média, que partia de 10,49% ao ano e foi para 10,79% ao ano. Outras instituições, como Bradesco, Santander e BRB afirmaram que também consideram reajustes levando em conta a situação da economia brasileira.

O cenário é marcado por um esgotamento na oferta de recursos da caderneta de poupança para abastecer o financiamento imobiliário. A vantagem da poupança é que a remuneração é regulada e fica abaixo do praticado no restante do mercado.

Após o uso da caderneta ter chegado no limite, os bancos passaram a buscar fontes alternativas de recursos, cujo custo de captação é diretamente influenciado pela Selic. Se ela sobe, o capital fica ‘mais caro’ para os bancos, que fazem o repasse aos clientes.

A Caixa Econômica Federal — responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no País — manteve as taxas inalteradas, mas aumentou a exigência no valor da entrada, o que, na prática, esfria a demanda. A nova regra passará a valer a partir de 1º de novembro.

Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

A Caixa pretende segurar as taxas atuais ao menos até o fim deste ano, pois já havia reservado recursos suficientes no seu orçamento para atender a demanda atual por crédito. Para o ano que vem, a situação pode ser revista.

Em nota, a Caixa ponderou que a definição das taxas se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito. O banco reforçou ainda que está em constante busca pelo equilíbrio financeiro de suas operações.

O Santander comunicou que não tem a intenção de reduzir a oferta de crédito. No entanto, ponderou que, com o atual cenário de elevação dos juros de longo prazo, a tendência é de aumento nas taxas do crédito imobiliário.

O BRB também admitiu que avalia uma eventual subida das taxas no curto prazo, dada a mudança no cenário macroeconômico.

Primeiro a fazer o movimento de subir os juros, o Itaú Unibanco afirmou, em nota, que tem o compromisso de manter taxas competitivas, com foco em atender as necessidades dos clientes.

O crédito imobiliário tem se mostrado mais aquecido que o esperado até aqui, resultado de crescimento das vendas de imóveis nos últimos anos no País.

Nos primeiros oito meses de 2024, o financiamento imobiliário totalizou R$ 118,5 bilhões, crescimento de 17,6% em relação a igual período de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os dados consideram apenas as linhas do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinadas a financiar imóveis de médio a alto padrão, geralmente até um limite de R$ 1,5 milhão. Não entram aí taxas de financiamento para Minha Casa Minha Vida (MCMV), nem, necessariamente, imóveis de luxo.

Confira abaixo as taxas praticadas nos principais bancos:

Caixa Econômica Federal

TR + 8,99% a 9,99% ao ano

Poupança + 3,10% a 3,99% ao ano

IPCA + 5,30%

Taxa fixa 11% a 11,5% ao ano

Itaú Unibanco

A partir de TR + 10,79% ao ano

Bradesco

A partir de TR + 10,49% ao ano

Santander

TR + 10,99% a 12,99% ao ano

Banco do Brasil

A partir de TR + 10,29% ao ano

BRB

A partir de TR + 8,99% ao ano

A partir de Poupança + 4,09% ao ano

A partir de IPCA + 6,50% ao ano

Inter

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No começo deste mês, o Itaú Unibanco elevou a taxa média, que partia de 10,49% ao ano e foi para 10,79% ao ano. Outras instituições, como Bradesco, Santander e BRB afirmaram que também consideram reajustes levando em conta a situação da economia brasileira.

O cenário é marcado por um esgotamento na oferta de recursos da caderneta de poupança para abastecer o financiamento imobiliário. A vantagem da poupança é que a remuneração é regulada e fica abaixo do praticado no restante do mercado.

Após o uso da caderneta ter chegado no limite, os bancos passaram a buscar fontes alternativas de recursos, cujo custo de captação é diretamente influenciado pela Selic. Se ela sobe, o capital fica ‘mais caro’ para os bancos, que fazem o repasse aos clientes.

A Caixa Econômica Federal — responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no País — manteve as taxas inalteradas, mas aumentou a exigência no valor da entrada, o que, na prática, esfria a demanda. A nova regra passará a valer a partir de 1º de novembro.

Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

A Caixa pretende segurar as taxas atuais ao menos até o fim deste ano, pois já havia reservado recursos suficientes no seu orçamento para atender a demanda atual por crédito. Para o ano que vem, a situação pode ser revista.

Em nota, a Caixa ponderou que a definição das taxas se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito. O banco reforçou ainda que está em constante busca pelo equilíbrio financeiro de suas operações.

O Santander comunicou que não tem a intenção de reduzir a oferta de crédito. No entanto, ponderou que, com o atual cenário de elevação dos juros de longo prazo, a tendência é de aumento nas taxas do crédito imobiliário.

O BRB também admitiu que avalia uma eventual subida das taxas no curto prazo, dada a mudança no cenário macroeconômico.

Primeiro a fazer o movimento de subir os juros, o Itaú Unibanco afirmou, em nota, que tem o compromisso de manter taxas competitivas, com foco em atender as necessidades dos clientes.

O crédito imobiliário tem se mostrado mais aquecido que o esperado até aqui, resultado de crescimento das vendas de imóveis nos últimos anos no País.

Nos primeiros oito meses de 2024, o financiamento imobiliário totalizou R$ 118,5 bilhões, crescimento de 17,6% em relação a igual período de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os dados consideram apenas as linhas do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinadas a financiar imóveis de médio a alto padrão, geralmente até um limite de R$ 1,5 milhão. Não entram aí taxas de financiamento para Minha Casa Minha Vida (MCMV), nem, necessariamente, imóveis de luxo.

Confira abaixo as taxas praticadas nos principais bancos:

Caixa Econômica Federal

TR + 8,99% a 9,99% ao ano

Poupança + 3,10% a 3,99% ao ano

IPCA + 5,30%

Taxa fixa 11% a 11,5% ao ano

Itaú Unibanco

A partir de TR + 10,79% ao ano

Bradesco

A partir de TR + 10,49% ao ano

Santander

TR + 10,99% a 12,99% ao ano

Banco do Brasil

A partir de TR + 10,29% ao ano

BRB

A partir de TR + 8,99% ao ano

A partir de Poupança + 4,09% ao ano

A partir de IPCA + 6,50% ao ano

Inter

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Bancos tentam enfrentar o esgotamento da oferta de recursos nas cadernetas de poupança Foto: Felipe Rau/Estadão

Com a retomada da elevação dos juros básicos (Selic) pelo Banco Central, as instituições financeiras começaram a subir as taxas do crédito imobiliário, confirmando uma tendência que o Broadcast já havia apontado em reportagem de setembro.

No começo deste mês, o Itaú Unibanco elevou a taxa média, que partia de 10,49% ao ano e foi para 10,79% ao ano. Outras instituições, como Bradesco, Santander e BRB afirmaram que também consideram reajustes levando em conta a situação da economia brasileira.

O cenário é marcado por um esgotamento na oferta de recursos da caderneta de poupança para abastecer o financiamento imobiliário. A vantagem da poupança é que a remuneração é regulada e fica abaixo do praticado no restante do mercado.

Após o uso da caderneta ter chegado no limite, os bancos passaram a buscar fontes alternativas de recursos, cujo custo de captação é diretamente influenciado pela Selic. Se ela sobe, o capital fica ‘mais caro’ para os bancos, que fazem o repasse aos clientes.

A Caixa Econômica Federal — responsável por cerca de 70% dos financiamentos imobiliários no País — manteve as taxas inalteradas, mas aumentou a exigência no valor da entrada, o que, na prática, esfria a demanda. A nova regra passará a valer a partir de 1º de novembro.

Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem.

A Caixa pretende segurar as taxas atuais ao menos até o fim deste ano, pois já havia reservado recursos suficientes no seu orçamento para atender a demanda atual por crédito. Para o ano que vem, a situação pode ser revista.

Em nota, a Caixa ponderou que a definição das taxas se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito. O banco reforçou ainda que está em constante busca pelo equilíbrio financeiro de suas operações.

O Santander comunicou que não tem a intenção de reduzir a oferta de crédito. No entanto, ponderou que, com o atual cenário de elevação dos juros de longo prazo, a tendência é de aumento nas taxas do crédito imobiliário.

O BRB também admitiu que avalia uma eventual subida das taxas no curto prazo, dada a mudança no cenário macroeconômico.

Primeiro a fazer o movimento de subir os juros, o Itaú Unibanco afirmou, em nota, que tem o compromisso de manter taxas competitivas, com foco em atender as necessidades dos clientes.

O crédito imobiliário tem se mostrado mais aquecido que o esperado até aqui, resultado de crescimento das vendas de imóveis nos últimos anos no País.

Nos primeiros oito meses de 2024, o financiamento imobiliário totalizou R$ 118,5 bilhões, crescimento de 17,6% em relação a igual período de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os dados consideram apenas as linhas do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE), destinadas a financiar imóveis de médio a alto padrão, geralmente até um limite de R$ 1,5 milhão. Não entram aí taxas de financiamento para Minha Casa Minha Vida (MCMV), nem, necessariamente, imóveis de luxo.

Confira abaixo as taxas praticadas nos principais bancos:

Caixa Econômica Federal

TR + 8,99% a 9,99% ao ano

Poupança + 3,10% a 3,99% ao ano

IPCA + 5,30%

Taxa fixa 11% a 11,5% ao ano

Itaú Unibanco

A partir de TR + 10,79% ao ano

Bradesco

A partir de TR + 10,49% ao ano

Santander

TR + 10,99% a 12,99% ao ano

Banco do Brasil

A partir de TR + 10,29% ao ano

BRB

A partir de TR + 8,99% ao ano

A partir de Poupança + 4,09% ao ano

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