Bastidores do mundo dos negócios

Bank of America vê retomada de IPOs no brasil só em 2025


Investidores estão de olho no mercado norte-americano, onde os juros estão altos

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021 Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo - 03/09/2022

Com a demora do corte do juro nos Estados Unidos, o mercado perdeu a expectativa de que novas empresas estreiem na B3 este ano. As atenções dos investidores internacionais estão voltadas nesse momento para o mercado norte-americano, onde o juro está elevado o suficiente para evitar tomada de risco. “Países emergentes não estão na pauta de uma maneira relevante nesse momento. Os investidores estão menos afeitos agora a olhar ativos nestes mercados”, diz o corresponsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Bruno Saraiva.

Segundo o executivo, o fator fundamental para a retomada dos IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês) no Brasil é um corte no juro norte-americano, o qual o BofA espera que aconteça somente em dezembro. “Se nossa visão estiver correta, deveria haver atividade em IPOs começando no último trimestre deste ano, mas o fluxo mais relevante é mais provável no primeiro trimestre 2025″, afirma.

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Saraiva lembra que as expectativas da volta dos IPOs têm sido adiadas há mais de um ano, acompanhando as mudanças de percepção sobre o juro norte-americano. O ano de 2024 começou com a curva de juro dos Estados Unidos projetando sete cortes, que se reduziu agora a um ou dois cortes, dependendo da previsão de cada casa. Ou seja, houve um choque de mudança de expectativas muito forte, diz Saraiva. “Todas as atenções dos investidores estão voltadas para os Estados Unidos.”

Dilema afeta todos os emergentes

O executivo ressalta que não é só o mercado brasileiro que vive esse dilema, mas todos os emergentes. Em sua opinião, o lado positivo é que as bolsas de emergentes estão muito descontadas e à medida que a percepção sobre corte de juro lá fora se impor, haverá um fluxo estrutural de recursos para esses mercados. E aí os IPOs voltam.

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Saraiva também não está muito otimista com a possibilidade de alguma companhia brasileira fazer IPO nos EUA este ano. Também é um movimento mais para 2025, avalia. Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021. Depois disso, só houve a oferta do Nubank, em dezembro daquele ano, mas que foi feita em Nova York, com dupla listagem na B3.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 13/05/24, às 15h44

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Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021 Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo - 03/09/2022

Com a demora do corte do juro nos Estados Unidos, o mercado perdeu a expectativa de que novas empresas estreiem na B3 este ano. As atenções dos investidores internacionais estão voltadas nesse momento para o mercado norte-americano, onde o juro está elevado o suficiente para evitar tomada de risco. “Países emergentes não estão na pauta de uma maneira relevante nesse momento. Os investidores estão menos afeitos agora a olhar ativos nestes mercados”, diz o corresponsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Bruno Saraiva.

Segundo o executivo, o fator fundamental para a retomada dos IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês) no Brasil é um corte no juro norte-americano, o qual o BofA espera que aconteça somente em dezembro. “Se nossa visão estiver correta, deveria haver atividade em IPOs começando no último trimestre deste ano, mas o fluxo mais relevante é mais provável no primeiro trimestre 2025″, afirma.

Saraiva lembra que as expectativas da volta dos IPOs têm sido adiadas há mais de um ano, acompanhando as mudanças de percepção sobre o juro norte-americano. O ano de 2024 começou com a curva de juro dos Estados Unidos projetando sete cortes, que se reduziu agora a um ou dois cortes, dependendo da previsão de cada casa. Ou seja, houve um choque de mudança de expectativas muito forte, diz Saraiva. “Todas as atenções dos investidores estão voltadas para os Estados Unidos.”

Dilema afeta todos os emergentes

O executivo ressalta que não é só o mercado brasileiro que vive esse dilema, mas todos os emergentes. Em sua opinião, o lado positivo é que as bolsas de emergentes estão muito descontadas e à medida que a percepção sobre corte de juro lá fora se impor, haverá um fluxo estrutural de recursos para esses mercados. E aí os IPOs voltam.

Saraiva também não está muito otimista com a possibilidade de alguma companhia brasileira fazer IPO nos EUA este ano. Também é um movimento mais para 2025, avalia. Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021. Depois disso, só houve a oferta do Nubank, em dezembro daquele ano, mas que foi feita em Nova York, com dupla listagem na B3.

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Com a demora do corte do juro nos Estados Unidos, o mercado perdeu a expectativa de que novas empresas estreiem na B3 este ano. As atenções dos investidores internacionais estão voltadas nesse momento para o mercado norte-americano, onde o juro está elevado o suficiente para evitar tomada de risco. “Países emergentes não estão na pauta de uma maneira relevante nesse momento. Os investidores estão menos afeitos agora a olhar ativos nestes mercados”, diz o corresponsável pelo banco de investimento do Bank of America no Brasil, Bruno Saraiva.

Segundo o executivo, o fator fundamental para a retomada dos IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês) no Brasil é um corte no juro norte-americano, o qual o BofA espera que aconteça somente em dezembro. “Se nossa visão estiver correta, deveria haver atividade em IPOs começando no último trimestre deste ano, mas o fluxo mais relevante é mais provável no primeiro trimestre 2025″, afirma.

Saraiva lembra que as expectativas da volta dos IPOs têm sido adiadas há mais de um ano, acompanhando as mudanças de percepção sobre o juro norte-americano. O ano de 2024 começou com a curva de juro dos Estados Unidos projetando sete cortes, que se reduziu agora a um ou dois cortes, dependendo da previsão de cada casa. Ou seja, houve um choque de mudança de expectativas muito forte, diz Saraiva. “Todas as atenções dos investidores estão voltadas para os Estados Unidos.”

Dilema afeta todos os emergentes

O executivo ressalta que não é só o mercado brasileiro que vive esse dilema, mas todos os emergentes. Em sua opinião, o lado positivo é que as bolsas de emergentes estão muito descontadas e à medida que a percepção sobre corte de juro lá fora se impor, haverá um fluxo estrutural de recursos para esses mercados. E aí os IPOs voltam.

Saraiva também não está muito otimista com a possibilidade de alguma companhia brasileira fazer IPO nos EUA este ano. Também é um movimento mais para 2025, avalia. Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021. Depois disso, só houve a oferta do Nubank, em dezembro daquele ano, mas que foi feita em Nova York, com dupla listagem na B3.

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Segundo o executivo, o fator fundamental para a retomada dos IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês) no Brasil é um corte no juro norte-americano, o qual o BofA espera que aconteça somente em dezembro. “Se nossa visão estiver correta, deveria haver atividade em IPOs começando no último trimestre deste ano, mas o fluxo mais relevante é mais provável no primeiro trimestre 2025″, afirma.

Saraiva lembra que as expectativas da volta dos IPOs têm sido adiadas há mais de um ano, acompanhando as mudanças de percepção sobre o juro norte-americano. O ano de 2024 começou com a curva de juro dos Estados Unidos projetando sete cortes, que se reduziu agora a um ou dois cortes, dependendo da previsão de cada casa. Ou seja, houve um choque de mudança de expectativas muito forte, diz Saraiva. “Todas as atenções dos investidores estão voltadas para os Estados Unidos.”

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O executivo ressalta que não é só o mercado brasileiro que vive esse dilema, mas todos os emergentes. Em sua opinião, o lado positivo é que as bolsas de emergentes estão muito descontadas e à medida que a percepção sobre corte de juro lá fora se impor, haverá um fluxo estrutural de recursos para esses mercados. E aí os IPOs voltam.

Saraiva também não está muito otimista com a possibilidade de alguma companhia brasileira fazer IPO nos EUA este ano. Também é um movimento mais para 2025, avalia. Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021. Depois disso, só houve a oferta do Nubank, em dezembro daquele ano, mas que foi feita em Nova York, com dupla listagem na B3.

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Segundo o executivo, o fator fundamental para a retomada dos IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês) no Brasil é um corte no juro norte-americano, o qual o BofA espera que aconteça somente em dezembro. “Se nossa visão estiver correta, deveria haver atividade em IPOs começando no último trimestre deste ano, mas o fluxo mais relevante é mais provável no primeiro trimestre 2025″, afirma.

Saraiva lembra que as expectativas da volta dos IPOs têm sido adiadas há mais de um ano, acompanhando as mudanças de percepção sobre o juro norte-americano. O ano de 2024 começou com a curva de juro dos Estados Unidos projetando sete cortes, que se reduziu agora a um ou dois cortes, dependendo da previsão de cada casa. Ou seja, houve um choque de mudança de expectativas muito forte, diz Saraiva. “Todas as atenções dos investidores estão voltadas para os Estados Unidos.”

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O executivo ressalta que não é só o mercado brasileiro que vive esse dilema, mas todos os emergentes. Em sua opinião, o lado positivo é que as bolsas de emergentes estão muito descontadas e à medida que a percepção sobre corte de juro lá fora se impor, haverá um fluxo estrutural de recursos para esses mercados. E aí os IPOs voltam.

Saraiva também não está muito otimista com a possibilidade de alguma companhia brasileira fazer IPO nos EUA este ano. Também é um movimento mais para 2025, avalia. Os últimos IPOs realizados no Brasil foram de Raízen e Oncoclínicas, em agosto de 2021. Depois disso, só houve a oferta do Nubank, em dezembro daquele ano, mas que foi feita em Nova York, com dupla listagem na B3.

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