O Banco do Brasil deve buscar na Europa um modelo de parcerias semelhante ao que começa a explorar nos Estados Unidos, para assessoria em investimentos a clientes endinheirados. Segundo apurou a Coluna, há conversas preliminares com o UBS, que já é sócio do banco no UBS BB e com o qual o BB assinou o primeiro acordo para discutir uma possível parceria no mercado norte-americano. Para a Europa, ainda não há acordo formal, e a expectativa é de que a negociação se estenda para o ano que vem.
Três mercados merecem atenção especial: Portugal, no qual há uma grande comunidade de brasileiros de alta renda, França e Itália. No continente europeu, o BB atua por meio do BB AG, que além desses três países, tem presença na Áustria.
Nos EUA, banco já financia imóveis
Nos Estados Unidos, o banco ainda deve agregar mais potenciais parceiros ao novo modelo de assessoria. A expectativa é multiplicar por dez o volume de recursos de clientes no exterior sob gestão do banco. Em solo americano, a instituição tem avançado ainda em outro produto: o financiamento à compra de imóveis por brasileiros endinheirados em Miami, a partir da fusão entre o BB Americas e o BB Miami.
Instituição busca diferentes parcerias
Nas parcerias internacionais, o BB tem buscado atuação com diferentes sócios, ou seja, sem exclusividade. A percepção é que, com as rápidas mudanças no mercado de investimentos, há uma variedade de agentes assediando o público de alta renda - e, por isso, faz sentido ter várias alternativas. Procurados, o BB e o UBS não comentaram.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 26/09/2022, às 11h53
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