Bastidores do mundo dos negócios

BlackRock quer crescer dois dígitos no Brasil e procura CEO


Maior gestora do mundo considera o País um mercado estratégico, diz executivo

Por Bruna Camargo e Karla Spotorno
'Nosso compromisso com o Brasil é enorme', diz Aitor Jauregui, executivo da BlackRock responsável pela América Latina Foto: Divulgação/BlackRock

O Brasil é um mercado estratégico para a BlackRock. A maior gestora de recursos do mundo tem planos de crescimento tanto para a equipe brasileira quanto para os negócios de gestão de ativos e o sistema de gestão de risco Aladdin. “Queremos crescer significativamente. Nosso compromisso com o Brasil é enorme, há muitas oportunidades em que vamos trabalhar aqui”, afirmou Aitor Jauregui, executivo responsável da BlackRock para a América Latina, em entrevista ao Broadcast Investimentos.

Enquanto a empresa como um todo busca crescer 5% em receita orgânica, a ambição no Brasil é maior, com um número de dois dígitos. Segundo o dado mais recente, a BlackRock conta com US$ 10,5 trilhões em ativos sob gestão globalmente.

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Segundo o executivo, uma das oportunidades está na comunidade de independent financial advisors, aqui chamados de escritórios de assessoria de investimentos. “É um mercado de US$ 260 bilhões, com 24 mil assessores e 1.200 escritórios - talvez menos, dado que houve consolidações, como já vimos nos Estados Unidos. Mas como eles crescem seus negócios e como podemos ajudá-los a escalar é crítico nessa indústria”, diz Jauregui, destacando as soluções na plataforma da gestora.

Adoção digital

A outra oportunidade está na adoção digital, que deve levar à busca por soluções de investimentos. “Se a inflação está contida e a taxa básica de juros continua a cair, achamos que os players vão tentar converter alguns dos poupadores em investidores de longo prazo. E para chegar lá, eles terão que oferecer soluções de investimentos, que podem ser fáceis, como os ETFs (fundos de índice) para investir no exterior”, afirma o executivo. “Podemos ter um papel-chave com eles.”

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Além disso, outra oportunidade identificada pela BlackRock remete à previdência aberta, em crescimento no Brasil. Jauregui pontua que a gestora também consegue oferecer soluções que agregam valor aos clientes desse segmento.

Estes pontos mostram a aposta no País e reforçam o comprometimento da gestora por aqui, reforça o executivo. Ele conta que a equipe local está aumentando, como as áreas que lidam com family offices e com o sistema de gestão de risco proprietário Aladdin. Este último tem sido uma aposta da BlackRock, com o oferecimento de um system as a service para gestoras de recursos e de patrimônio, bancos privados e seguradoras, por exemplo. Embora essa vertical esteja em ascensão, o negócio de soluções de investimento ainda é maior, afirma o executivo.

Proximidade da região

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O espanhol Jauregui está na BlackRock há 13 anos, sendo o último um ano e meio na posição atual. Anteriormente, ele foi presidente da gestora para a Península Ibérica (Portugal, Espanha e Andorra), na época em que o cargo também olhava para a América Latina. Agora, baseado em Miami, nos Estados Unidos, para ficar mais próximo dos clientes latino-americanos, ele fica responsável tanto pelos países da região quanto pelos negócios offshore.

Em breve passagem por São Paulo no fim de junho, o executivo contou que as viagens fazem parte de seu objetivo de estar mais próximo dos gestores da BlackRock em cada país. Por aqui, desde a saída de Karina Saade, a cadeira de presidente está vaga, com o processo de seleção em andamento e Diego Mora – presidente da BlackRock para Colômbia, Peru e América Central – atua como interino. Apesar de Mora conhecer bem o País por ter trabalhado no escritório local por alguns anos, o plano é encontrar um brasileiro ou brasileira para substituir Saade.

Jauregui destaca a importância em estar mais próximo do Brasil, que é um dos três segmentos mais relevantes estrategicamente da gestora na região, junto ao México e aos negócios offshore. No caso do México, a BlackRock observa o crescimento na ponta institucional, após a aprovação da Reforma da Previdência há quatro anos, e a disrupção digital; e no caso dos negócios offshore, o aumento da assessoria e gestão com taxas fixas (fee based).

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/07/24, às 16h53.

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'Nosso compromisso com o Brasil é enorme', diz Aitor Jauregui, executivo da BlackRock responsável pela América Latina Foto: Divulgação/BlackRock

O Brasil é um mercado estratégico para a BlackRock. A maior gestora de recursos do mundo tem planos de crescimento tanto para a equipe brasileira quanto para os negócios de gestão de ativos e o sistema de gestão de risco Aladdin. “Queremos crescer significativamente. Nosso compromisso com o Brasil é enorme, há muitas oportunidades em que vamos trabalhar aqui”, afirmou Aitor Jauregui, executivo responsável da BlackRock para a América Latina, em entrevista ao Broadcast Investimentos.

Enquanto a empresa como um todo busca crescer 5% em receita orgânica, a ambição no Brasil é maior, com um número de dois dígitos. Segundo o dado mais recente, a BlackRock conta com US$ 10,5 trilhões em ativos sob gestão globalmente.

Segundo o executivo, uma das oportunidades está na comunidade de independent financial advisors, aqui chamados de escritórios de assessoria de investimentos. “É um mercado de US$ 260 bilhões, com 24 mil assessores e 1.200 escritórios - talvez menos, dado que houve consolidações, como já vimos nos Estados Unidos. Mas como eles crescem seus negócios e como podemos ajudá-los a escalar é crítico nessa indústria”, diz Jauregui, destacando as soluções na plataforma da gestora.

Adoção digital

A outra oportunidade está na adoção digital, que deve levar à busca por soluções de investimentos. “Se a inflação está contida e a taxa básica de juros continua a cair, achamos que os players vão tentar converter alguns dos poupadores em investidores de longo prazo. E para chegar lá, eles terão que oferecer soluções de investimentos, que podem ser fáceis, como os ETFs (fundos de índice) para investir no exterior”, afirma o executivo. “Podemos ter um papel-chave com eles.”

Além disso, outra oportunidade identificada pela BlackRock remete à previdência aberta, em crescimento no Brasil. Jauregui pontua que a gestora também consegue oferecer soluções que agregam valor aos clientes desse segmento.

Estes pontos mostram a aposta no País e reforçam o comprometimento da gestora por aqui, reforça o executivo. Ele conta que a equipe local está aumentando, como as áreas que lidam com family offices e com o sistema de gestão de risco proprietário Aladdin. Este último tem sido uma aposta da BlackRock, com o oferecimento de um system as a service para gestoras de recursos e de patrimônio, bancos privados e seguradoras, por exemplo. Embora essa vertical esteja em ascensão, o negócio de soluções de investimento ainda é maior, afirma o executivo.

Proximidade da região

O espanhol Jauregui está na BlackRock há 13 anos, sendo o último um ano e meio na posição atual. Anteriormente, ele foi presidente da gestora para a Península Ibérica (Portugal, Espanha e Andorra), na época em que o cargo também olhava para a América Latina. Agora, baseado em Miami, nos Estados Unidos, para ficar mais próximo dos clientes latino-americanos, ele fica responsável tanto pelos países da região quanto pelos negócios offshore.

Em breve passagem por São Paulo no fim de junho, o executivo contou que as viagens fazem parte de seu objetivo de estar mais próximo dos gestores da BlackRock em cada país. Por aqui, desde a saída de Karina Saade, a cadeira de presidente está vaga, com o processo de seleção em andamento e Diego Mora – presidente da BlackRock para Colômbia, Peru e América Central – atua como interino. Apesar de Mora conhecer bem o País por ter trabalhado no escritório local por alguns anos, o plano é encontrar um brasileiro ou brasileira para substituir Saade.

Jauregui destaca a importância em estar mais próximo do Brasil, que é um dos três segmentos mais relevantes estrategicamente da gestora na região, junto ao México e aos negócios offshore. No caso do México, a BlackRock observa o crescimento na ponta institucional, após a aprovação da Reforma da Previdência há quatro anos, e a disrupção digital; e no caso dos negócios offshore, o aumento da assessoria e gestão com taxas fixas (fee based).

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Enquanto a empresa como um todo busca crescer 5% em receita orgânica, a ambição no Brasil é maior, com um número de dois dígitos. Segundo o dado mais recente, a BlackRock conta com US$ 10,5 trilhões em ativos sob gestão globalmente.

Segundo o executivo, uma das oportunidades está na comunidade de independent financial advisors, aqui chamados de escritórios de assessoria de investimentos. “É um mercado de US$ 260 bilhões, com 24 mil assessores e 1.200 escritórios - talvez menos, dado que houve consolidações, como já vimos nos Estados Unidos. Mas como eles crescem seus negócios e como podemos ajudá-los a escalar é crítico nessa indústria”, diz Jauregui, destacando as soluções na plataforma da gestora.

Adoção digital

A outra oportunidade está na adoção digital, que deve levar à busca por soluções de investimentos. “Se a inflação está contida e a taxa básica de juros continua a cair, achamos que os players vão tentar converter alguns dos poupadores em investidores de longo prazo. E para chegar lá, eles terão que oferecer soluções de investimentos, que podem ser fáceis, como os ETFs (fundos de índice) para investir no exterior”, afirma o executivo. “Podemos ter um papel-chave com eles.”

Além disso, outra oportunidade identificada pela BlackRock remete à previdência aberta, em crescimento no Brasil. Jauregui pontua que a gestora também consegue oferecer soluções que agregam valor aos clientes desse segmento.

Estes pontos mostram a aposta no País e reforçam o comprometimento da gestora por aqui, reforça o executivo. Ele conta que a equipe local está aumentando, como as áreas que lidam com family offices e com o sistema de gestão de risco proprietário Aladdin. Este último tem sido uma aposta da BlackRock, com o oferecimento de um system as a service para gestoras de recursos e de patrimônio, bancos privados e seguradoras, por exemplo. Embora essa vertical esteja em ascensão, o negócio de soluções de investimento ainda é maior, afirma o executivo.

Proximidade da região

O espanhol Jauregui está na BlackRock há 13 anos, sendo o último um ano e meio na posição atual. Anteriormente, ele foi presidente da gestora para a Península Ibérica (Portugal, Espanha e Andorra), na época em que o cargo também olhava para a América Latina. Agora, baseado em Miami, nos Estados Unidos, para ficar mais próximo dos clientes latino-americanos, ele fica responsável tanto pelos países da região quanto pelos negócios offshore.

Em breve passagem por São Paulo no fim de junho, o executivo contou que as viagens fazem parte de seu objetivo de estar mais próximo dos gestores da BlackRock em cada país. Por aqui, desde a saída de Karina Saade, a cadeira de presidente está vaga, com o processo de seleção em andamento e Diego Mora – presidente da BlackRock para Colômbia, Peru e América Central – atua como interino. Apesar de Mora conhecer bem o País por ter trabalhado no escritório local por alguns anos, o plano é encontrar um brasileiro ou brasileira para substituir Saade.

Jauregui destaca a importância em estar mais próximo do Brasil, que é um dos três segmentos mais relevantes estrategicamente da gestora na região, junto ao México e aos negócios offshore. No caso do México, a BlackRock observa o crescimento na ponta institucional, após a aprovação da Reforma da Previdência há quatro anos, e a disrupção digital; e no caso dos negócios offshore, o aumento da assessoria e gestão com taxas fixas (fee based).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/07/24, às 16h53.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

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Segundo o executivo, uma das oportunidades está na comunidade de independent financial advisors, aqui chamados de escritórios de assessoria de investimentos. “É um mercado de US$ 260 bilhões, com 24 mil assessores e 1.200 escritórios - talvez menos, dado que houve consolidações, como já vimos nos Estados Unidos. Mas como eles crescem seus negócios e como podemos ajudá-los a escalar é crítico nessa indústria”, diz Jauregui, destacando as soluções na plataforma da gestora.

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A outra oportunidade está na adoção digital, que deve levar à busca por soluções de investimentos. “Se a inflação está contida e a taxa básica de juros continua a cair, achamos que os players vão tentar converter alguns dos poupadores em investidores de longo prazo. E para chegar lá, eles terão que oferecer soluções de investimentos, que podem ser fáceis, como os ETFs (fundos de índice) para investir no exterior”, afirma o executivo. “Podemos ter um papel-chave com eles.”

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O espanhol Jauregui está na BlackRock há 13 anos, sendo o último um ano e meio na posição atual. Anteriormente, ele foi presidente da gestora para a Península Ibérica (Portugal, Espanha e Andorra), na época em que o cargo também olhava para a América Latina. Agora, baseado em Miami, nos Estados Unidos, para ficar mais próximo dos clientes latino-americanos, ele fica responsável tanto pelos países da região quanto pelos negócios offshore.

Em breve passagem por São Paulo no fim de junho, o executivo contou que as viagens fazem parte de seu objetivo de estar mais próximo dos gestores da BlackRock em cada país. Por aqui, desde a saída de Karina Saade, a cadeira de presidente está vaga, com o processo de seleção em andamento e Diego Mora – presidente da BlackRock para Colômbia, Peru e América Central – atua como interino. Apesar de Mora conhecer bem o País por ter trabalhado no escritório local por alguns anos, o plano é encontrar um brasileiro ou brasileira para substituir Saade.

Jauregui destaca a importância em estar mais próximo do Brasil, que é um dos três segmentos mais relevantes estrategicamente da gestora na região, junto ao México e aos negócios offshore. No caso do México, a BlackRock observa o crescimento na ponta institucional, após a aprovação da Reforma da Previdência há quatro anos, e a disrupção digital; e no caso dos negócios offshore, o aumento da assessoria e gestão com taxas fixas (fee based).

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