Bastidores do mundo dos negócios

BNDES aprova R$ 200 milhões para projeto de reflorestamento da Veracel


Empresa vai usar recursos para reflorestamento de 20 mil hectares com eucalipto

Por Wilian Miron e Jorge Barbosa
Floresta da Veracel no Sul da Bahia: companhia tem 100 mil hectares de área produtiva Foto: Quelvin Clécio/Veracel

A Veracel Celulose obteve um financiamento de R$ 200 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover o reflorestamento de suas florestas de eucalipto, planta utilizada para a produção de celulose de fibra curta. Pelo projeto, serão replantados mais de 20 mil hectares nas áreas próximas de Eunápolis, no Sul da Bahia, onde fica instalada a fábrica da empresa.

Considerada uma etapa importante na gestão florestal, o replantio de eucalipto faz parte dos investimentos de manutenção das operações da Veracel e permite à empresa recompor as áreas disponíveis de madeira comercial, posteriormente transformada em celulose de fibra curta, insumo que dá origem a diversos papéis, tecidos e outros materiais.

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O crédito disponibilizado pelo BNDES deve financiar uma área equivalente a 20% do ativo florestal comercial da Veracel, visto que a empresa detém 100 mil hectares de área produtiva. A empresa também dispõe de outros 90 mil hectares de áreas voltadas para preservação ambiental.

Parceria de longa data

“O BNDES é nosso parceiro de longa data. Nós sempre acessamos uma linha específica do banco que antes era direcionada ao setor florestal e agora inclui o agronegócio. Nós tomamos esse crédito para avançar justamente o investimento do ciclo florestal. Sempre plantamos e colhemos em diferentes áreas, então esse financiamento que buscamos ao banco é para a gestão das nossas florestas”, afirmou o diretor administrativo e financeiro da Veracel, Rodrigo Louzada.

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O executivo destacou que a linha do BNDES é certamente uma das mais vantajosas do mercado. “Ela é muito importante para mantermos a competitividade dos nossos investimentos florestais”, acrescentou Louzada.

O BNDES destinou cerca de R$ 21,7 bilhões em financiamentos para empresas do setor de base florestal, o equivalente a 48% do valor investido por essa indústria. Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio foi fundamental para que o Brasil se tornasse o segundo maior produtor global de celulose e o 10º produtor mundial de papéis.

“O BNDES é uma instituição estratégica para o processo de neoindustrialização e tem um papel histórico para o desenvolvimento da indústria de papel e celulose no País, da forma como ela é hoje”, afirmou.

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Indústria produz 1,1 milhão de toneladas por ano

A Veracel, joint-venture controlada pela Suzano e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação), consegue produzir 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano. Inaugurada em 2005, a produtora tinha a meta de fabricar um total acumulado de 20 milhões de toneladas de celulose até 2025, mas conseguiu antecipar a marca no último ano, em meio a um mercado que tem avançado cada vez mais no Brasil.

A indústria florestal está entre os principais setores exportadores do País e contribui de forma relevante com o saldo positivo da balança comercial. Em 2023, o Brasil exportou 18 milhões de toneladas de celulose. Os embarques para a China no último ano atingiram 8,9 milhões de toneladas, maior patamar já registrado.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 25/03/24, às 12h29

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Floresta da Veracel no Sul da Bahia: companhia tem 100 mil hectares de área produtiva Foto: Quelvin Clécio/Veracel

A Veracel Celulose obteve um financiamento de R$ 200 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover o reflorestamento de suas florestas de eucalipto, planta utilizada para a produção de celulose de fibra curta. Pelo projeto, serão replantados mais de 20 mil hectares nas áreas próximas de Eunápolis, no Sul da Bahia, onde fica instalada a fábrica da empresa.

Considerada uma etapa importante na gestão florestal, o replantio de eucalipto faz parte dos investimentos de manutenção das operações da Veracel e permite à empresa recompor as áreas disponíveis de madeira comercial, posteriormente transformada em celulose de fibra curta, insumo que dá origem a diversos papéis, tecidos e outros materiais.

O crédito disponibilizado pelo BNDES deve financiar uma área equivalente a 20% do ativo florestal comercial da Veracel, visto que a empresa detém 100 mil hectares de área produtiva. A empresa também dispõe de outros 90 mil hectares de áreas voltadas para preservação ambiental.

Parceria de longa data

“O BNDES é nosso parceiro de longa data. Nós sempre acessamos uma linha específica do banco que antes era direcionada ao setor florestal e agora inclui o agronegócio. Nós tomamos esse crédito para avançar justamente o investimento do ciclo florestal. Sempre plantamos e colhemos em diferentes áreas, então esse financiamento que buscamos ao banco é para a gestão das nossas florestas”, afirmou o diretor administrativo e financeiro da Veracel, Rodrigo Louzada.

O executivo destacou que a linha do BNDES é certamente uma das mais vantajosas do mercado. “Ela é muito importante para mantermos a competitividade dos nossos investimentos florestais”, acrescentou Louzada.

O BNDES destinou cerca de R$ 21,7 bilhões em financiamentos para empresas do setor de base florestal, o equivalente a 48% do valor investido por essa indústria. Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio foi fundamental para que o Brasil se tornasse o segundo maior produtor global de celulose e o 10º produtor mundial de papéis.

“O BNDES é uma instituição estratégica para o processo de neoindustrialização e tem um papel histórico para o desenvolvimento da indústria de papel e celulose no País, da forma como ela é hoje”, afirmou.

Indústria produz 1,1 milhão de toneladas por ano

A Veracel, joint-venture controlada pela Suzano e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação), consegue produzir 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano. Inaugurada em 2005, a produtora tinha a meta de fabricar um total acumulado de 20 milhões de toneladas de celulose até 2025, mas conseguiu antecipar a marca no último ano, em meio a um mercado que tem avançado cada vez mais no Brasil.

A indústria florestal está entre os principais setores exportadores do País e contribui de forma relevante com o saldo positivo da balança comercial. Em 2023, o Brasil exportou 18 milhões de toneladas de celulose. Os embarques para a China no último ano atingiram 8,9 milhões de toneladas, maior patamar já registrado.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 25/03/24, às 12h29

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Floresta da Veracel no Sul da Bahia: companhia tem 100 mil hectares de área produtiva Foto: Quelvin Clécio/Veracel

A Veracel Celulose obteve um financiamento de R$ 200 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover o reflorestamento de suas florestas de eucalipto, planta utilizada para a produção de celulose de fibra curta. Pelo projeto, serão replantados mais de 20 mil hectares nas áreas próximas de Eunápolis, no Sul da Bahia, onde fica instalada a fábrica da empresa.

Considerada uma etapa importante na gestão florestal, o replantio de eucalipto faz parte dos investimentos de manutenção das operações da Veracel e permite à empresa recompor as áreas disponíveis de madeira comercial, posteriormente transformada em celulose de fibra curta, insumo que dá origem a diversos papéis, tecidos e outros materiais.

O crédito disponibilizado pelo BNDES deve financiar uma área equivalente a 20% do ativo florestal comercial da Veracel, visto que a empresa detém 100 mil hectares de área produtiva. A empresa também dispõe de outros 90 mil hectares de áreas voltadas para preservação ambiental.

Parceria de longa data

“O BNDES é nosso parceiro de longa data. Nós sempre acessamos uma linha específica do banco que antes era direcionada ao setor florestal e agora inclui o agronegócio. Nós tomamos esse crédito para avançar justamente o investimento do ciclo florestal. Sempre plantamos e colhemos em diferentes áreas, então esse financiamento que buscamos ao banco é para a gestão das nossas florestas”, afirmou o diretor administrativo e financeiro da Veracel, Rodrigo Louzada.

O executivo destacou que a linha do BNDES é certamente uma das mais vantajosas do mercado. “Ela é muito importante para mantermos a competitividade dos nossos investimentos florestais”, acrescentou Louzada.

O BNDES destinou cerca de R$ 21,7 bilhões em financiamentos para empresas do setor de base florestal, o equivalente a 48% do valor investido por essa indústria. Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio foi fundamental para que o Brasil se tornasse o segundo maior produtor global de celulose e o 10º produtor mundial de papéis.

“O BNDES é uma instituição estratégica para o processo de neoindustrialização e tem um papel histórico para o desenvolvimento da indústria de papel e celulose no País, da forma como ela é hoje”, afirmou.

Indústria produz 1,1 milhão de toneladas por ano

A Veracel, joint-venture controlada pela Suzano e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação), consegue produzir 1,1 milhão de toneladas de celulose por ano. Inaugurada em 2005, a produtora tinha a meta de fabricar um total acumulado de 20 milhões de toneladas de celulose até 2025, mas conseguiu antecipar a marca no último ano, em meio a um mercado que tem avançado cada vez mais no Brasil.

A indústria florestal está entre os principais setores exportadores do País e contribui de forma relevante com o saldo positivo da balança comercial. Em 2023, o Brasil exportou 18 milhões de toneladas de celulose. Os embarques para a China no último ano atingiram 8,9 milhões de toneladas, maior patamar já registrado.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 25/03/24, às 12h29

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