Bastidores do mundo dos negócios

BNDES foi maior fonte de financiamento de projetos em 2017


Mesmo após elevação nas taxas de crédito e das restrições em seu orçamento, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) continuou sendo a principal fonte de financiamento de projetos de infraestrutura no ano passado. Números da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) revelam que o banco de fomento respondeu por 73% do total, incluindo repasses, dos R$ 18 bilhões financiados em projetos em 2017, participação equivalente à de 2015 e muito próxima dos anos anteriores.

Por Economia & Negócios

Ponta oposta. Os bancos, por sua vez, praticamente se retiraram desse mercado, participando em apenas 1,9% dos financiamentos de projetos no ano passado. Chegaram a estar com 20,7% dos financiamentos em 2012. O ano marcou o início dos esforços da ex-presidente Dilma Rousseff para alavancar obras de infraestrutura no País, num processo que, na época, desagradou a bancos e investidores do setor privado. O financiamento via mercado de capitais, entretanto, ganhou importância, estando presente em 11,5% das operações em 2017, contra 2,7% em 2012. No auge, chegou a participar de 30% dos financiamentos de projetos, em 2014.

Lava Jato. A linha do tempo dos dados da Anbima deixa evidente o efeito da Lava Jato no segmento de petróleo e gás, para o qual os financiamentos direcionados a projetos é nulo desde 2015. O setor de telecomunicação também está fora do mapa dos projetos financiados desde 2015. Já o setor de energia elétrica, que historicamente tem relevância, concentrou 90,3% dos financiamentos de projetos no ano passado, contra 74,1% em 2016.

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. Foto: Pilar Olivares/Reuters

Ponta oposta. Os bancos, por sua vez, praticamente se retiraram desse mercado, participando em apenas 1,9% dos financiamentos de projetos no ano passado. Chegaram a estar com 20,7% dos financiamentos em 2012. O ano marcou o início dos esforços da ex-presidente Dilma Rousseff para alavancar obras de infraestrutura no País, num processo que, na época, desagradou a bancos e investidores do setor privado. O financiamento via mercado de capitais, entretanto, ganhou importância, estando presente em 11,5% das operações em 2017, contra 2,7% em 2012. No auge, chegou a participar de 30% dos financiamentos de projetos, em 2014.

Lava Jato. A linha do tempo dos dados da Anbima deixa evidente o efeito da Lava Jato no segmento de petróleo e gás, para o qual os financiamentos direcionados a projetos é nulo desde 2015. O setor de telecomunicação também está fora do mapa dos projetos financiados desde 2015. Já o setor de energia elétrica, que historicamente tem relevância, concentrou 90,3% dos financiamentos de projetos no ano passado, contra 74,1% em 2016.

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Ponta oposta. Os bancos, por sua vez, praticamente se retiraram desse mercado, participando em apenas 1,9% dos financiamentos de projetos no ano passado. Chegaram a estar com 20,7% dos financiamentos em 2012. O ano marcou o início dos esforços da ex-presidente Dilma Rousseff para alavancar obras de infraestrutura no País, num processo que, na época, desagradou a bancos e investidores do setor privado. O financiamento via mercado de capitais, entretanto, ganhou importância, estando presente em 11,5% das operações em 2017, contra 2,7% em 2012. No auge, chegou a participar de 30% dos financiamentos de projetos, em 2014.

Lava Jato. A linha do tempo dos dados da Anbima deixa evidente o efeito da Lava Jato no segmento de petróleo e gás, para o qual os financiamentos direcionados a projetos é nulo desde 2015. O setor de telecomunicação também está fora do mapa dos projetos financiados desde 2015. Já o setor de energia elétrica, que historicamente tem relevância, concentrou 90,3% dos financiamentos de projetos no ano passado, contra 74,1% em 2016.

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