Bastidores do mundo dos negócios

BNDES quer parceria com nova gestão da Petrobras em biocombustíveis


Expectativa é que aproximação entre Magda Chambriard e banco ocorra ao final da transição na petroleira

Por Daniela Amorim e Gabriel Vasconcelos
Atualização:
Executiva ainda precisa concluir a montagem da diretoria que comandará na estatal. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende se aproximar da Petrobras na gestão Magda Chambriard para apoiar projetos de transição energética com foco em biocombustíveis, o que inclui produtos desenvolvidos pela companhia por meio de seu programa de biorrefino.

Recém-empossada na Petrobras, Magda Chambriard ainda não se reuniu com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante e diretores do banco. Nos bastidores, a expectativa é que uma aproximação formal com Magda aconteça assim que a executiva finalize o processo de transição da gestão passada, leia-se, defina uma diretoria.

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O BNDES e a Petrobras já têm uma comissão mista de trabalho, criada sob a gestão de Jean Paul Prates na petroleira e voltada para as áreas de óleo e gás, com foco em pesquisa científica, transição energética e descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança. Segundo fontes do banco de fomento, as atividades arrefeceram durante a troca de comando da estatal, mas logo devem ser retomadas.

BNDES vê maior potencial em parcerias via biocombustíveis

Segundo fontes, a cúpula do BNDES acredita que a nova gestão da Petrobras pode render parcerias voltadas a investimentos na transição energética via biocombustíveis no curto prazo, mais até do que geração de energia elétrica renovável, uma das ambições do plano de investimentos da Petrobras até 2028. Isso porque os biocombustíveis, tradicionais, como biodiesel e etanol, ou de última geração (diesel verde, bioQAV, bioBunker, metanol verde etc), fazem parte de um dos negócios centrais da estatal.

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“É onde tem vantagem competitiva”, afirmou uma fonte do banco de fomento à reportagem, destacando, por exemplo, o potencial do etanol de milho, que vem crescendo no País e pode ser encampado pela Petrobrás.

Em eventos públicos, Aloizio Mercadante tem defendido recorrentemente uma potencial liderança do Brasil no desenvolvimento e produção de etanol, biodiesel e refinados “verdes” em meio a um cenário tanto de maior produção de veículos híbridos quanto de uma iminente demanda mundial por biocombustíveis de aviação e navegação.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 07/06/24, às 16h52

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Executiva ainda precisa concluir a montagem da diretoria que comandará na estatal. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende se aproximar da Petrobras na gestão Magda Chambriard para apoiar projetos de transição energética com foco em biocombustíveis, o que inclui produtos desenvolvidos pela companhia por meio de seu programa de biorrefino.

Recém-empossada na Petrobras, Magda Chambriard ainda não se reuniu com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante e diretores do banco. Nos bastidores, a expectativa é que uma aproximação formal com Magda aconteça assim que a executiva finalize o processo de transição da gestão passada, leia-se, defina uma diretoria.

O BNDES e a Petrobras já têm uma comissão mista de trabalho, criada sob a gestão de Jean Paul Prates na petroleira e voltada para as áreas de óleo e gás, com foco em pesquisa científica, transição energética e descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança. Segundo fontes do banco de fomento, as atividades arrefeceram durante a troca de comando da estatal, mas logo devem ser retomadas.

BNDES vê maior potencial em parcerias via biocombustíveis

Segundo fontes, a cúpula do BNDES acredita que a nova gestão da Petrobras pode render parcerias voltadas a investimentos na transição energética via biocombustíveis no curto prazo, mais até do que geração de energia elétrica renovável, uma das ambições do plano de investimentos da Petrobras até 2028. Isso porque os biocombustíveis, tradicionais, como biodiesel e etanol, ou de última geração (diesel verde, bioQAV, bioBunker, metanol verde etc), fazem parte de um dos negócios centrais da estatal.

“É onde tem vantagem competitiva”, afirmou uma fonte do banco de fomento à reportagem, destacando, por exemplo, o potencial do etanol de milho, que vem crescendo no País e pode ser encampado pela Petrobrás.

Em eventos públicos, Aloizio Mercadante tem defendido recorrentemente uma potencial liderança do Brasil no desenvolvimento e produção de etanol, biodiesel e refinados “verdes” em meio a um cenário tanto de maior produção de veículos híbridos quanto de uma iminente demanda mundial por biocombustíveis de aviação e navegação.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 07/06/24, às 16h52

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O BNDES e a Petrobras já têm uma comissão mista de trabalho, criada sob a gestão de Jean Paul Prates na petroleira e voltada para as áreas de óleo e gás, com foco em pesquisa científica, transição energética e descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança. Segundo fontes do banco de fomento, as atividades arrefeceram durante a troca de comando da estatal, mas logo devem ser retomadas.

BNDES vê maior potencial em parcerias via biocombustíveis

Segundo fontes, a cúpula do BNDES acredita que a nova gestão da Petrobras pode render parcerias voltadas a investimentos na transição energética via biocombustíveis no curto prazo, mais até do que geração de energia elétrica renovável, uma das ambições do plano de investimentos da Petrobras até 2028. Isso porque os biocombustíveis, tradicionais, como biodiesel e etanol, ou de última geração (diesel verde, bioQAV, bioBunker, metanol verde etc), fazem parte de um dos negócios centrais da estatal.

“É onde tem vantagem competitiva”, afirmou uma fonte do banco de fomento à reportagem, destacando, por exemplo, o potencial do etanol de milho, que vem crescendo no País e pode ser encampado pela Petrobrás.

Em eventos públicos, Aloizio Mercadante tem defendido recorrentemente uma potencial liderança do Brasil no desenvolvimento e produção de etanol, biodiesel e refinados “verdes” em meio a um cenário tanto de maior produção de veículos híbridos quanto de uma iminente demanda mundial por biocombustíveis de aviação e navegação.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 07/06/24, às 16h52

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