Bastidores do mundo dos negócios

Brasil é aposta para virar centro de soluções contra crise climática


Segundo especialista, ainda há resistência por parte de investidores internacionais sobre as iniciativas vindas do Brasil

Por Karla Spotorno
Atualização:
Especialista conversou com fundos de private equity, family offices e interessados em iniciativas na área de clima e percebeu que mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente Foto: AP / AP

“Melhor deixar para falar de Brasil no fim. Comece falando sobre as soluções.” Foi esse conselho que Marina Cançado, especialista em investimentos sustentáveis e fundadora da Converge Capital Conference, recebeu de investidores ao apresentar o País como um provedor de soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês).

Mesmo com as novas diretrizes trazidas pelo novo governo - que já resultou, inclusive, na programação da COP de 2025, no Pará, ainda há resistência por parte de investidores internacionais quando o assunto é soluções para a crise climática vindas do Brasil, segundo Cançado.

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Há três meses no exterior, a especialista conversou com fundos de private equity, family offices e pessoas interessadas em iniciativas na área de clima e percebeu como o mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente pela crescente oferta de soluções para descarbonização ou crédito de carbono.

Bioeconomia cresceu e acumulou superávit comercial de US$ 124,7 bi em 2022

Na área de bioeconomia, o País já é gigante. Segundo o Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), o conjunto de atividades que representam o segmento registrou superávit comercial de US$ 124,7 bilhões em 2022, valor 49,4% maior que o saldo registrado ao fim de 2021, de US$ 83,4 bilhões.

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No agronegócio, o potencial é de atrair US$ 100 bilhões até 2030 para uma agenda positiva de redução de emissões baseada em iniciativas de agricultura sustentável, bioenergia e NBSs. O dado faz parte de um novo estudo do Boston Consulting Group (BCG), intitulado “Semeando o futuro: O agro como pilar da transição climática no Brasil”.

Nova narrativa é necessária, diz a especialista

“Precisamos mudar a narrativa ao exterior”, disse Cançado, que participa da organização do 2º Brazil Climate Summit. No evento, programado para os dias 13 e 14 de setembro em Nova York, um dos objetivos é discutir o papel do Brasil como um hub de soluções para o mundo, gerando desenvolvimento econômico sustentável. “O Brazil Climate Summit é uma espécie de roadshow do País, mostrando nossas capacidades de atuação como um verdadeiro hub de soluções global na corrida para a descarbonização”, afirmou a chairwoman e uma das idealizadoras do evento, Luciana Antonini Ribeiro.

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O momento para o País “dar um salto em relevância na temática de sustentabilidade - seja do ponto de vista de oportunidades econômicas, seja de transformações sociais a partir da revolução verde” é definitivamente agora, na avaliação de Ribeiro, que é cofundadora da gestora brasileira de private equity eB Capital, que administra R$ 5 bilhões.

“Apesar dos altos e baixos em credibilidade perante investidores internacionais, a oportunidade de negócios em clima atrai recursos para o Brasil. É fundamental agirmos com rapidez”, afirmou a sócia da eB Capital. “Somos uma ecopotência e devemos atuar com olhar global”, acrescentou Ribeiro.

Concurso de startups em evento sobre o Brasil em NY

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Além da missão de reforçar a percepção de Brasil como um parceiro para buscar soluções à crise climática, o Brazil Climate Summit vai realizar um concurso com startups. O edital sai dentro de duas semanas. O chamado “Startup Challenge” vai levar os três finalistas para apresentar no evento em Nova York as soluções e inovações para o combate às mudanças climáticas.

O evento é organizado por alunos e por associações de ex-alunos brasileiros da Columbia University e pelo Columbia Global Center do Rio de Janeiro. Fazem parte do conselho executivo do evento o publicitário Nizan Guanaes, o professor da Columbia Business School Bruce Usher, o apresentador de TV e empresário Luciano Huck, a co-presidente do conselho e co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral Gardner, e o diretor da Columbia University Global Center do Rio de Janeiro, Thomas Trebat.

Além do Startup Challenge, a segunda edição do evento em Nova York terá como novidade a apresentação de casos de sucesso. Entre eles, estão sistemas agrícolas sustentáveis, biomassa e biocombustíveis, restauração florestal e a posição do Brasil no mercado global de hidrogênio.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 06/07/23, às 15h32.

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Especialista conversou com fundos de private equity, family offices e interessados em iniciativas na área de clima e percebeu que mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente Foto: AP / AP

“Melhor deixar para falar de Brasil no fim. Comece falando sobre as soluções.” Foi esse conselho que Marina Cançado, especialista em investimentos sustentáveis e fundadora da Converge Capital Conference, recebeu de investidores ao apresentar o País como um provedor de soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês).

Mesmo com as novas diretrizes trazidas pelo novo governo - que já resultou, inclusive, na programação da COP de 2025, no Pará, ainda há resistência por parte de investidores internacionais quando o assunto é soluções para a crise climática vindas do Brasil, segundo Cançado.

Há três meses no exterior, a especialista conversou com fundos de private equity, family offices e pessoas interessadas em iniciativas na área de clima e percebeu como o mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente pela crescente oferta de soluções para descarbonização ou crédito de carbono.

Bioeconomia cresceu e acumulou superávit comercial de US$ 124,7 bi em 2022

Na área de bioeconomia, o País já é gigante. Segundo o Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), o conjunto de atividades que representam o segmento registrou superávit comercial de US$ 124,7 bilhões em 2022, valor 49,4% maior que o saldo registrado ao fim de 2021, de US$ 83,4 bilhões.

No agronegócio, o potencial é de atrair US$ 100 bilhões até 2030 para uma agenda positiva de redução de emissões baseada em iniciativas de agricultura sustentável, bioenergia e NBSs. O dado faz parte de um novo estudo do Boston Consulting Group (BCG), intitulado “Semeando o futuro: O agro como pilar da transição climática no Brasil”.

Nova narrativa é necessária, diz a especialista

“Precisamos mudar a narrativa ao exterior”, disse Cançado, que participa da organização do 2º Brazil Climate Summit. No evento, programado para os dias 13 e 14 de setembro em Nova York, um dos objetivos é discutir o papel do Brasil como um hub de soluções para o mundo, gerando desenvolvimento econômico sustentável. “O Brazil Climate Summit é uma espécie de roadshow do País, mostrando nossas capacidades de atuação como um verdadeiro hub de soluções global na corrida para a descarbonização”, afirmou a chairwoman e uma das idealizadoras do evento, Luciana Antonini Ribeiro.

O momento para o País “dar um salto em relevância na temática de sustentabilidade - seja do ponto de vista de oportunidades econômicas, seja de transformações sociais a partir da revolução verde” é definitivamente agora, na avaliação de Ribeiro, que é cofundadora da gestora brasileira de private equity eB Capital, que administra R$ 5 bilhões.

“Apesar dos altos e baixos em credibilidade perante investidores internacionais, a oportunidade de negócios em clima atrai recursos para o Brasil. É fundamental agirmos com rapidez”, afirmou a sócia da eB Capital. “Somos uma ecopotência e devemos atuar com olhar global”, acrescentou Ribeiro.

Concurso de startups em evento sobre o Brasil em NY

Além da missão de reforçar a percepção de Brasil como um parceiro para buscar soluções à crise climática, o Brazil Climate Summit vai realizar um concurso com startups. O edital sai dentro de duas semanas. O chamado “Startup Challenge” vai levar os três finalistas para apresentar no evento em Nova York as soluções e inovações para o combate às mudanças climáticas.

O evento é organizado por alunos e por associações de ex-alunos brasileiros da Columbia University e pelo Columbia Global Center do Rio de Janeiro. Fazem parte do conselho executivo do evento o publicitário Nizan Guanaes, o professor da Columbia Business School Bruce Usher, o apresentador de TV e empresário Luciano Huck, a co-presidente do conselho e co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral Gardner, e o diretor da Columbia University Global Center do Rio de Janeiro, Thomas Trebat.

Além do Startup Challenge, a segunda edição do evento em Nova York terá como novidade a apresentação de casos de sucesso. Entre eles, estão sistemas agrícolas sustentáveis, biomassa e biocombustíveis, restauração florestal e a posição do Brasil no mercado global de hidrogênio.

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“Melhor deixar para falar de Brasil no fim. Comece falando sobre as soluções.” Foi esse conselho que Marina Cançado, especialista em investimentos sustentáveis e fundadora da Converge Capital Conference, recebeu de investidores ao apresentar o País como um provedor de soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês).

Mesmo com as novas diretrizes trazidas pelo novo governo - que já resultou, inclusive, na programação da COP de 2025, no Pará, ainda há resistência por parte de investidores internacionais quando o assunto é soluções para a crise climática vindas do Brasil, segundo Cançado.

Há três meses no exterior, a especialista conversou com fundos de private equity, family offices e pessoas interessadas em iniciativas na área de clima e percebeu como o mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente pela crescente oferta de soluções para descarbonização ou crédito de carbono.

Bioeconomia cresceu e acumulou superávit comercial de US$ 124,7 bi em 2022

Na área de bioeconomia, o País já é gigante. Segundo o Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), o conjunto de atividades que representam o segmento registrou superávit comercial de US$ 124,7 bilhões em 2022, valor 49,4% maior que o saldo registrado ao fim de 2021, de US$ 83,4 bilhões.

No agronegócio, o potencial é de atrair US$ 100 bilhões até 2030 para uma agenda positiva de redução de emissões baseada em iniciativas de agricultura sustentável, bioenergia e NBSs. O dado faz parte de um novo estudo do Boston Consulting Group (BCG), intitulado “Semeando o futuro: O agro como pilar da transição climática no Brasil”.

Nova narrativa é necessária, diz a especialista

“Precisamos mudar a narrativa ao exterior”, disse Cançado, que participa da organização do 2º Brazil Climate Summit. No evento, programado para os dias 13 e 14 de setembro em Nova York, um dos objetivos é discutir o papel do Brasil como um hub de soluções para o mundo, gerando desenvolvimento econômico sustentável. “O Brazil Climate Summit é uma espécie de roadshow do País, mostrando nossas capacidades de atuação como um verdadeiro hub de soluções global na corrida para a descarbonização”, afirmou a chairwoman e uma das idealizadoras do evento, Luciana Antonini Ribeiro.

O momento para o País “dar um salto em relevância na temática de sustentabilidade - seja do ponto de vista de oportunidades econômicas, seja de transformações sociais a partir da revolução verde” é definitivamente agora, na avaliação de Ribeiro, que é cofundadora da gestora brasileira de private equity eB Capital, que administra R$ 5 bilhões.

“Apesar dos altos e baixos em credibilidade perante investidores internacionais, a oportunidade de negócios em clima atrai recursos para o Brasil. É fundamental agirmos com rapidez”, afirmou a sócia da eB Capital. “Somos uma ecopotência e devemos atuar com olhar global”, acrescentou Ribeiro.

Concurso de startups em evento sobre o Brasil em NY

Além da missão de reforçar a percepção de Brasil como um parceiro para buscar soluções à crise climática, o Brazil Climate Summit vai realizar um concurso com startups. O edital sai dentro de duas semanas. O chamado “Startup Challenge” vai levar os três finalistas para apresentar no evento em Nova York as soluções e inovações para o combate às mudanças climáticas.

O evento é organizado por alunos e por associações de ex-alunos brasileiros da Columbia University e pelo Columbia Global Center do Rio de Janeiro. Fazem parte do conselho executivo do evento o publicitário Nizan Guanaes, o professor da Columbia Business School Bruce Usher, o apresentador de TV e empresário Luciano Huck, a co-presidente do conselho e co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral Gardner, e o diretor da Columbia University Global Center do Rio de Janeiro, Thomas Trebat.

Além do Startup Challenge, a segunda edição do evento em Nova York terá como novidade a apresentação de casos de sucesso. Entre eles, estão sistemas agrícolas sustentáveis, biomassa e biocombustíveis, restauração florestal e a posição do Brasil no mercado global de hidrogênio.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 06/07/23, às 15h32.

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Especialista conversou com fundos de private equity, family offices e interessados em iniciativas na área de clima e percebeu que mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente Foto: AP / AP

“Melhor deixar para falar de Brasil no fim. Comece falando sobre as soluções.” Foi esse conselho que Marina Cançado, especialista em investimentos sustentáveis e fundadora da Converge Capital Conference, recebeu de investidores ao apresentar o País como um provedor de soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês).

Mesmo com as novas diretrizes trazidas pelo novo governo - que já resultou, inclusive, na programação da COP de 2025, no Pará, ainda há resistência por parte de investidores internacionais quando o assunto é soluções para a crise climática vindas do Brasil, segundo Cançado.

Há três meses no exterior, a especialista conversou com fundos de private equity, family offices e pessoas interessadas em iniciativas na área de clima e percebeu como o mercado doméstico ainda é pouco reconhecido globalmente pela crescente oferta de soluções para descarbonização ou crédito de carbono.

Bioeconomia cresceu e acumulou superávit comercial de US$ 124,7 bi em 2022

Na área de bioeconomia, o País já é gigante. Segundo o Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), o conjunto de atividades que representam o segmento registrou superávit comercial de US$ 124,7 bilhões em 2022, valor 49,4% maior que o saldo registrado ao fim de 2021, de US$ 83,4 bilhões.

No agronegócio, o potencial é de atrair US$ 100 bilhões até 2030 para uma agenda positiva de redução de emissões baseada em iniciativas de agricultura sustentável, bioenergia e NBSs. O dado faz parte de um novo estudo do Boston Consulting Group (BCG), intitulado “Semeando o futuro: O agro como pilar da transição climática no Brasil”.

Nova narrativa é necessária, diz a especialista

“Precisamos mudar a narrativa ao exterior”, disse Cançado, que participa da organização do 2º Brazil Climate Summit. No evento, programado para os dias 13 e 14 de setembro em Nova York, um dos objetivos é discutir o papel do Brasil como um hub de soluções para o mundo, gerando desenvolvimento econômico sustentável. “O Brazil Climate Summit é uma espécie de roadshow do País, mostrando nossas capacidades de atuação como um verdadeiro hub de soluções global na corrida para a descarbonização”, afirmou a chairwoman e uma das idealizadoras do evento, Luciana Antonini Ribeiro.

O momento para o País “dar um salto em relevância na temática de sustentabilidade - seja do ponto de vista de oportunidades econômicas, seja de transformações sociais a partir da revolução verde” é definitivamente agora, na avaliação de Ribeiro, que é cofundadora da gestora brasileira de private equity eB Capital, que administra R$ 5 bilhões.

“Apesar dos altos e baixos em credibilidade perante investidores internacionais, a oportunidade de negócios em clima atrai recursos para o Brasil. É fundamental agirmos com rapidez”, afirmou a sócia da eB Capital. “Somos uma ecopotência e devemos atuar com olhar global”, acrescentou Ribeiro.

Concurso de startups em evento sobre o Brasil em NY

Além da missão de reforçar a percepção de Brasil como um parceiro para buscar soluções à crise climática, o Brazil Climate Summit vai realizar um concurso com startups. O edital sai dentro de duas semanas. O chamado “Startup Challenge” vai levar os três finalistas para apresentar no evento em Nova York as soluções e inovações para o combate às mudanças climáticas.

O evento é organizado por alunos e por associações de ex-alunos brasileiros da Columbia University e pelo Columbia Global Center do Rio de Janeiro. Fazem parte do conselho executivo do evento o publicitário Nizan Guanaes, o professor da Columbia Business School Bruce Usher, o apresentador de TV e empresário Luciano Huck, a co-presidente do conselho e co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral Gardner, e o diretor da Columbia University Global Center do Rio de Janeiro, Thomas Trebat.

Além do Startup Challenge, a segunda edição do evento em Nova York terá como novidade a apresentação de casos de sucesso. Entre eles, estão sistemas agrícolas sustentáveis, biomassa e biocombustíveis, restauração florestal e a posição do Brasil no mercado global de hidrogênio.

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