Bastidores do mundo dos negócios

Brasileiro sabe o que é inflação, mas não consegue calcular juro simples


Estudo sobre letramento financeiro foi realizado pelo Banco Central e FGC

Por Cynthia Decloedt
Saber calcular juros e o impacto da inflação tem impacto no bem-estar da população, diz diretor do FGC Foto: Wether Santana/Estadão Conteúdo

Uma pesquisa feita pelo Banco Central em parceria com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) identificou que a grande maioria (84,9%) dos brasileiros conhece o conceito de inflação, mas somente uma minoria (14,3%) é capaz de fazer um cálculo de juro simples. A pesquisa trata do letramento financeiro dos brasileiros, ou seja, educação financeira e investigou o assunto em 2 mil domicílios. O objetivo desse estudo - o segundo realizado pelo BC - é apoiar políticas públicas e incentivar o setor privado a aumentar o alcance da educação financeira.

“Conseguir fazer uma conta de juro e entender o impacto da inflação no seu orçamento e fazer melhores opções de investimento afetam diretamente o bem-estar da população e desenvolvimento social”, diz diretor-executivo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Daniel Lima, à Coluna.

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O trabalho, de 152 páginas, foi baseado em metodologia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que irá cruzar os dados da pesquisa brasileira com a de outros países, quando então será possível entender melhor em que patamar estamos relativamente a outras nações.

Nota geral do levantamento foi de 59,6 pontos

O levantamento resultou em uma nota geral de 59,6 pontos em letramento financeiro, numa escala de 0 a 100 pontos, com variações entre diferentes grupos sociais. Homens, jovens de 16 a 24 anos e pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos tiveram as maiores médias. Em contrapartida, mulheres, idosos, aqueles com renda até dois salários mínimos e moradores da região Nordeste obtiveram pontuações inferiores. Pessoas desempregadas e donas de casa também registraram pontuações mais baixas.

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Lima diz que é a primeira vez que um fundo garantidor participa de uma pesquisa como esta. Ele acrescenta que a comparação subsequente a ser feita pela OCDE, do resultado brasileiro aos de outros países, para entender a evolução aqui e lá fora, poderá trazer estratégias ao Brasil usadas em nações mais desenvolvidas.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/11/23, às 18h00

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Saber calcular juros e o impacto da inflação tem impacto no bem-estar da população, diz diretor do FGC Foto: Wether Santana/Estadão Conteúdo

Uma pesquisa feita pelo Banco Central em parceria com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) identificou que a grande maioria (84,9%) dos brasileiros conhece o conceito de inflação, mas somente uma minoria (14,3%) é capaz de fazer um cálculo de juro simples. A pesquisa trata do letramento financeiro dos brasileiros, ou seja, educação financeira e investigou o assunto em 2 mil domicílios. O objetivo desse estudo - o segundo realizado pelo BC - é apoiar políticas públicas e incentivar o setor privado a aumentar o alcance da educação financeira.

“Conseguir fazer uma conta de juro e entender o impacto da inflação no seu orçamento e fazer melhores opções de investimento afetam diretamente o bem-estar da população e desenvolvimento social”, diz diretor-executivo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Daniel Lima, à Coluna.

O trabalho, de 152 páginas, foi baseado em metodologia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que irá cruzar os dados da pesquisa brasileira com a de outros países, quando então será possível entender melhor em que patamar estamos relativamente a outras nações.

Nota geral do levantamento foi de 59,6 pontos

O levantamento resultou em uma nota geral de 59,6 pontos em letramento financeiro, numa escala de 0 a 100 pontos, com variações entre diferentes grupos sociais. Homens, jovens de 16 a 24 anos e pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos tiveram as maiores médias. Em contrapartida, mulheres, idosos, aqueles com renda até dois salários mínimos e moradores da região Nordeste obtiveram pontuações inferiores. Pessoas desempregadas e donas de casa também registraram pontuações mais baixas.

Lima diz que é a primeira vez que um fundo garantidor participa de uma pesquisa como esta. Ele acrescenta que a comparação subsequente a ser feita pela OCDE, do resultado brasileiro aos de outros países, para entender a evolução aqui e lá fora, poderá trazer estratégias ao Brasil usadas em nações mais desenvolvidas.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/11/23, às 18h00

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O trabalho, de 152 páginas, foi baseado em metodologia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que irá cruzar os dados da pesquisa brasileira com a de outros países, quando então será possível entender melhor em que patamar estamos relativamente a outras nações.

Nota geral do levantamento foi de 59,6 pontos

O levantamento resultou em uma nota geral de 59,6 pontos em letramento financeiro, numa escala de 0 a 100 pontos, com variações entre diferentes grupos sociais. Homens, jovens de 16 a 24 anos e pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos tiveram as maiores médias. Em contrapartida, mulheres, idosos, aqueles com renda até dois salários mínimos e moradores da região Nordeste obtiveram pontuações inferiores. Pessoas desempregadas e donas de casa também registraram pontuações mais baixas.

Lima diz que é a primeira vez que um fundo garantidor participa de uma pesquisa como esta. Ele acrescenta que a comparação subsequente a ser feita pela OCDE, do resultado brasileiro aos de outros países, para entender a evolução aqui e lá fora, poderá trazer estratégias ao Brasil usadas em nações mais desenvolvidas.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/11/23, às 18h00

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