Bastidores do mundo dos negócios

Brasileiro vai seguir cauteloso e preocupado com preços em 2025


Pesquisa aponta que 44% dos consumidores pretendem reduzir gastos com entretenimento

Por Talita Nascimento
Pesquisa diz que 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos Foto: Werther Santana/Estadão - 20/09/2024

Para 43% dos consumidores brasileiros, cautela é um sentimento presente na hora de fazer compras. Eles estão cuidadosos sobre onde gastam seu dinheiro e têm intenções claras de economizar. Justamente por isso, a principal preocupação dos consumidores brasileiros continua sendo o aumento dos preços dos alimentos, essa inquietação atinge 35% dos pesquisados, enquanto 29% percebem que sua situação financeira continua a piorar em comparação com o ano anterior. Os dados são do estudo “Consumer Outlook: Guide to 2025″, elaborado pela NielsenIQ (NIQ), que traz as tendências de consumo para o próximo ano.

A crise climática e uma possível recessão econômica também são preocupações relevantes para 17% e 16% dos consumidores, respectivamente. Assim, o plano de 44% dos pesquisados para administrar suas finanças até o final deste ano é gastar menos com entretenimento fora de casa. Outros 41% pretendem gastar menos com essas atividades dentro do lar. Além disso, 40% dos pesquisados indicam que reduzirão suas economias e investimentos, enquanto 39% diminuirão melhorias na casa.

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Por outro lado, 28% das pessoas acreditam que gastarão mais com aluguel e hipoteca, e 26% creem que terão mais custos com entrega de comida. Já para 55%, os gastos com saúde e cuidados médicos seguirão iguais. A percepção é a mesma sobre beleza e cuidados pessoais para 26% dos consumidores.

Supermercados

Em itens de supermercados - tratados pelo setor sob o termo FMCG (bens de consumo de rápida movimentação, na sigla em inglês) -, 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos, enquanto 37% vão gastar menos em bebidas alcoólicas e alimentos preparados. No entanto, há expectativa de aumento de gastos com frutas e legumes para 33% dos pesquisados e de itens de saúde e bem-estar, para 24%.

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Nesse contexto de preços considerados altos, 38% dos consumidores esperam que os fabricantes e varejistas ofereçam tamanhos econômicos maiores ou preço mais baixo por porção, especialmente se a tendência de encarecimento continuar. Novos tamanhos de embalagens menores a um custo mais baixo são uma solução esperada por 20% dos pesquisados, enquanto reduzir o tamanho da embalagem do produto, mas manter o mesmo preço é a expectativa de 12% das pessoas.

Segundo a pesquisa, no próximo ano, 66% dos consumidores brasileiros terão preferência por gastar mais em experiências dentro do lar para economizar em custos com restaurantes e entretenimento. Outros 47% dizem que poderão comprar mais marcas próprias (com a marca dos supermercados).

Escolhas concientes

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“Os consumidores estão buscando valor em cada compra de várias maneiras. Eles estão distribuindo seus gastos de forma muito intencional - e esperam aproveitar qualquer excesso de maneira estratégica em 2025 e além”, avalia disse Lauren Fernandes, vice-presidente de Thought Leadership Global da NIQ. Para ela, na América Latina, o ponteiro tem mudado de um consumo apenas pautado na cautela, para escolhas conscientes de onde gastar mais.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 05/11/2024, às 16:42.

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Pesquisa diz que 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos Foto: Werther Santana/Estadão - 20/09/2024

Para 43% dos consumidores brasileiros, cautela é um sentimento presente na hora de fazer compras. Eles estão cuidadosos sobre onde gastam seu dinheiro e têm intenções claras de economizar. Justamente por isso, a principal preocupação dos consumidores brasileiros continua sendo o aumento dos preços dos alimentos, essa inquietação atinge 35% dos pesquisados, enquanto 29% percebem que sua situação financeira continua a piorar em comparação com o ano anterior. Os dados são do estudo “Consumer Outlook: Guide to 2025″, elaborado pela NielsenIQ (NIQ), que traz as tendências de consumo para o próximo ano.

A crise climática e uma possível recessão econômica também são preocupações relevantes para 17% e 16% dos consumidores, respectivamente. Assim, o plano de 44% dos pesquisados para administrar suas finanças até o final deste ano é gastar menos com entretenimento fora de casa. Outros 41% pretendem gastar menos com essas atividades dentro do lar. Além disso, 40% dos pesquisados indicam que reduzirão suas economias e investimentos, enquanto 39% diminuirão melhorias na casa.

Por outro lado, 28% das pessoas acreditam que gastarão mais com aluguel e hipoteca, e 26% creem que terão mais custos com entrega de comida. Já para 55%, os gastos com saúde e cuidados médicos seguirão iguais. A percepção é a mesma sobre beleza e cuidados pessoais para 26% dos consumidores.

Supermercados

Em itens de supermercados - tratados pelo setor sob o termo FMCG (bens de consumo de rápida movimentação, na sigla em inglês) -, 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos, enquanto 37% vão gastar menos em bebidas alcoólicas e alimentos preparados. No entanto, há expectativa de aumento de gastos com frutas e legumes para 33% dos pesquisados e de itens de saúde e bem-estar, para 24%.

Nesse contexto de preços considerados altos, 38% dos consumidores esperam que os fabricantes e varejistas ofereçam tamanhos econômicos maiores ou preço mais baixo por porção, especialmente se a tendência de encarecimento continuar. Novos tamanhos de embalagens menores a um custo mais baixo são uma solução esperada por 20% dos pesquisados, enquanto reduzir o tamanho da embalagem do produto, mas manter o mesmo preço é a expectativa de 12% das pessoas.

Segundo a pesquisa, no próximo ano, 66% dos consumidores brasileiros terão preferência por gastar mais em experiências dentro do lar para economizar em custos com restaurantes e entretenimento. Outros 47% dizem que poderão comprar mais marcas próprias (com a marca dos supermercados).

Escolhas concientes

“Os consumidores estão buscando valor em cada compra de várias maneiras. Eles estão distribuindo seus gastos de forma muito intencional - e esperam aproveitar qualquer excesso de maneira estratégica em 2025 e além”, avalia disse Lauren Fernandes, vice-presidente de Thought Leadership Global da NIQ. Para ela, na América Latina, o ponteiro tem mudado de um consumo apenas pautado na cautela, para escolhas conscientes de onde gastar mais.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 05/11/2024, às 16:42.

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Pesquisa diz que 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos Foto: Werther Santana/Estadão - 20/09/2024

Para 43% dos consumidores brasileiros, cautela é um sentimento presente na hora de fazer compras. Eles estão cuidadosos sobre onde gastam seu dinheiro e têm intenções claras de economizar. Justamente por isso, a principal preocupação dos consumidores brasileiros continua sendo o aumento dos preços dos alimentos, essa inquietação atinge 35% dos pesquisados, enquanto 29% percebem que sua situação financeira continua a piorar em comparação com o ano anterior. Os dados são do estudo “Consumer Outlook: Guide to 2025″, elaborado pela NielsenIQ (NIQ), que traz as tendências de consumo para o próximo ano.

A crise climática e uma possível recessão econômica também são preocupações relevantes para 17% e 16% dos consumidores, respectivamente. Assim, o plano de 44% dos pesquisados para administrar suas finanças até o final deste ano é gastar menos com entretenimento fora de casa. Outros 41% pretendem gastar menos com essas atividades dentro do lar. Além disso, 40% dos pesquisados indicam que reduzirão suas economias e investimentos, enquanto 39% diminuirão melhorias na casa.

Por outro lado, 28% das pessoas acreditam que gastarão mais com aluguel e hipoteca, e 26% creem que terão mais custos com entrega de comida. Já para 55%, os gastos com saúde e cuidados médicos seguirão iguais. A percepção é a mesma sobre beleza e cuidados pessoais para 26% dos consumidores.

Supermercados

Em itens de supermercados - tratados pelo setor sob o termo FMCG (bens de consumo de rápida movimentação, na sigla em inglês) -, 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos, enquanto 37% vão gastar menos em bebidas alcoólicas e alimentos preparados. No entanto, há expectativa de aumento de gastos com frutas e legumes para 33% dos pesquisados e de itens de saúde e bem-estar, para 24%.

Nesse contexto de preços considerados altos, 38% dos consumidores esperam que os fabricantes e varejistas ofereçam tamanhos econômicos maiores ou preço mais baixo por porção, especialmente se a tendência de encarecimento continuar. Novos tamanhos de embalagens menores a um custo mais baixo são uma solução esperada por 20% dos pesquisados, enquanto reduzir o tamanho da embalagem do produto, mas manter o mesmo preço é a expectativa de 12% das pessoas.

Segundo a pesquisa, no próximo ano, 66% dos consumidores brasileiros terão preferência por gastar mais em experiências dentro do lar para economizar em custos com restaurantes e entretenimento. Outros 47% dizem que poderão comprar mais marcas próprias (com a marca dos supermercados).

Escolhas concientes

“Os consumidores estão buscando valor em cada compra de várias maneiras. Eles estão distribuindo seus gastos de forma muito intencional - e esperam aproveitar qualquer excesso de maneira estratégica em 2025 e além”, avalia disse Lauren Fernandes, vice-presidente de Thought Leadership Global da NIQ. Para ela, na América Latina, o ponteiro tem mudado de um consumo apenas pautado na cautela, para escolhas conscientes de onde gastar mais.

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Para 43% dos consumidores brasileiros, cautela é um sentimento presente na hora de fazer compras. Eles estão cuidadosos sobre onde gastam seu dinheiro e têm intenções claras de economizar. Justamente por isso, a principal preocupação dos consumidores brasileiros continua sendo o aumento dos preços dos alimentos, essa inquietação atinge 35% dos pesquisados, enquanto 29% percebem que sua situação financeira continua a piorar em comparação com o ano anterior. Os dados são do estudo “Consumer Outlook: Guide to 2025″, elaborado pela NielsenIQ (NIQ), que traz as tendências de consumo para o próximo ano.

A crise climática e uma possível recessão econômica também são preocupações relevantes para 17% e 16% dos consumidores, respectivamente. Assim, o plano de 44% dos pesquisados para administrar suas finanças até o final deste ano é gastar menos com entretenimento fora de casa. Outros 41% pretendem gastar menos com essas atividades dentro do lar. Além disso, 40% dos pesquisados indicam que reduzirão suas economias e investimentos, enquanto 39% diminuirão melhorias na casa.

Por outro lado, 28% das pessoas acreditam que gastarão mais com aluguel e hipoteca, e 26% creem que terão mais custos com entrega de comida. Já para 55%, os gastos com saúde e cuidados médicos seguirão iguais. A percepção é a mesma sobre beleza e cuidados pessoais para 26% dos consumidores.

Supermercados

Em itens de supermercados - tratados pelo setor sob o termo FMCG (bens de consumo de rápida movimentação, na sigla em inglês) -, 47% dos brasileiros esperam gastar menos em lanches e confeitos, enquanto 37% vão gastar menos em bebidas alcoólicas e alimentos preparados. No entanto, há expectativa de aumento de gastos com frutas e legumes para 33% dos pesquisados e de itens de saúde e bem-estar, para 24%.

Nesse contexto de preços considerados altos, 38% dos consumidores esperam que os fabricantes e varejistas ofereçam tamanhos econômicos maiores ou preço mais baixo por porção, especialmente se a tendência de encarecimento continuar. Novos tamanhos de embalagens menores a um custo mais baixo são uma solução esperada por 20% dos pesquisados, enquanto reduzir o tamanho da embalagem do produto, mas manter o mesmo preço é a expectativa de 12% das pessoas.

Segundo a pesquisa, no próximo ano, 66% dos consumidores brasileiros terão preferência por gastar mais em experiências dentro do lar para economizar em custos com restaurantes e entretenimento. Outros 47% dizem que poderão comprar mais marcas próprias (com a marca dos supermercados).

Escolhas concientes

“Os consumidores estão buscando valor em cada compra de várias maneiras. Eles estão distribuindo seus gastos de forma muito intencional - e esperam aproveitar qualquer excesso de maneira estratégica em 2025 e além”, avalia disse Lauren Fernandes, vice-presidente de Thought Leadership Global da NIQ. Para ela, na América Latina, o ponteiro tem mudado de um consumo apenas pautado na cautela, para escolhas conscientes de onde gastar mais.

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