Bastidores do mundo dos negócios

Brasileiros acumulam dívidas em cada vez mais lugares diferentes


Na média, inadimplentes têm contas em aberto em 11 lugares

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O endividamento dos brasileiros cresceu e se espalhou por diferentes setores da economia: vai dos bancos ao varejo, das faculdades aos provedores de banda larga. Essa é a constatação de um levantamento realizado pela MGC Holding, empresa especializada na recuperação de créditos vencidos. Na média, as pessoas inadimplentes têm contas em aberto em 11 lugares diferentes, o que representa um salto em relação aos níveis históricos, de apenas 3 lugares.

continua após a publicidade

Isso acontece quando o devedor acumula faturas não pagas de cartões de crédito, empréstimos bancários, boletos de água, luz, internet, escola, plano de saúde, crediário do comércio e afins. “Houve degradação horrorosa da população economicamente ativa”, ressalta o sócio-diretor da MGC Holdings, Eduardo Martins.

“Nunca vi situação tão crítica”. A companhia atua na compra das carteiras de “crédito podre” (ou non performing loans, no jargão do mercado), que são dívidas vencidas e não pagas. A venda desses ativos é uma alternativa para bancos e empresas receberem ao menos um porcentual do valor original em aberto. Por parte do comprador, o interesse está em lucrar com a recuperação de uma parte da dívida principal.

A MGC tem carteiras de 47 origens diferentes, que totalizam 34 milhões de CPFs. Na média, esses brasileiros têm dívida de R$ 1,2 mil (que chegaria a R$ 3,5 mil se considerados multa e juros). “Nós pesquisamos o CPF e acabamos encontrando o mesmo devedor em diferentes bancos, varejistas, operadoras de telefonia, faculdade. Tem de tudo”, conta Martins.

continua após a publicidade

A consequência dessa contaminação é o congelamento do poder aquisitivo, uma vez que as pessoas nessa situação já não têm mais crédito aprovado para compras, nem conseguem recorrer a um novo cartão ou financiamento. Isso ajuda a explicar as quedas expressivas nas vendas de carros, eletrodomésticos, materiais de construção e móveis, entre outros bens que dependem de crédito para a comercialização.

“É um sinal grave de que a economia vai travar porque esse CPF não tem mais como buscar recursos para continuar consumindo ou mesmo pagar as contas em aberto”, alertou o sócio da MGC. Na sua avaliação, a melhor saída passa pela queda dos juros, o que, por sua vez, depende de estabilidade inflacionária e controle das contas públicas.

Outra opção para o curto prazo é o Desenrola Brasil, programa prometido pelo governo federal para ajudar na quitação de contas atrasadas. “Se não reabilitar esse pessoal, a roda da economia não vai girar”.

continua após a publicidade

Martins espera que as ofertas de carteiras de crédito podre em 2023 fiquem em níveis semelhantes aos de 2022. Bancos, fintechs a varejistas devem ser as protagonistas deste processo, estimou. No entanto, podem se deparar com pouco apetite do mercado. Com cada vez mais dificuldade em se recuperar as dívidas em atraso, as empresas do setor tendem a puxar para baixo o valor a pagar por essas carteiras e ser mais seletivas na análise.

Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O endividamento dos brasileiros cresceu e se espalhou por diferentes setores da economia: vai dos bancos ao varejo, das faculdades aos provedores de banda larga. Essa é a constatação de um levantamento realizado pela MGC Holding, empresa especializada na recuperação de créditos vencidos. Na média, as pessoas inadimplentes têm contas em aberto em 11 lugares diferentes, o que representa um salto em relação aos níveis históricos, de apenas 3 lugares.

Isso acontece quando o devedor acumula faturas não pagas de cartões de crédito, empréstimos bancários, boletos de água, luz, internet, escola, plano de saúde, crediário do comércio e afins. “Houve degradação horrorosa da população economicamente ativa”, ressalta o sócio-diretor da MGC Holdings, Eduardo Martins.

“Nunca vi situação tão crítica”. A companhia atua na compra das carteiras de “crédito podre” (ou non performing loans, no jargão do mercado), que são dívidas vencidas e não pagas. A venda desses ativos é uma alternativa para bancos e empresas receberem ao menos um porcentual do valor original em aberto. Por parte do comprador, o interesse está em lucrar com a recuperação de uma parte da dívida principal.

A MGC tem carteiras de 47 origens diferentes, que totalizam 34 milhões de CPFs. Na média, esses brasileiros têm dívida de R$ 1,2 mil (que chegaria a R$ 3,5 mil se considerados multa e juros). “Nós pesquisamos o CPF e acabamos encontrando o mesmo devedor em diferentes bancos, varejistas, operadoras de telefonia, faculdade. Tem de tudo”, conta Martins.

A consequência dessa contaminação é o congelamento do poder aquisitivo, uma vez que as pessoas nessa situação já não têm mais crédito aprovado para compras, nem conseguem recorrer a um novo cartão ou financiamento. Isso ajuda a explicar as quedas expressivas nas vendas de carros, eletrodomésticos, materiais de construção e móveis, entre outros bens que dependem de crédito para a comercialização.

“É um sinal grave de que a economia vai travar porque esse CPF não tem mais como buscar recursos para continuar consumindo ou mesmo pagar as contas em aberto”, alertou o sócio da MGC. Na sua avaliação, a melhor saída passa pela queda dos juros, o que, por sua vez, depende de estabilidade inflacionária e controle das contas públicas.

Outra opção para o curto prazo é o Desenrola Brasil, programa prometido pelo governo federal para ajudar na quitação de contas atrasadas. “Se não reabilitar esse pessoal, a roda da economia não vai girar”.

Martins espera que as ofertas de carteiras de crédito podre em 2023 fiquem em níveis semelhantes aos de 2022. Bancos, fintechs a varejistas devem ser as protagonistas deste processo, estimou. No entanto, podem se deparar com pouco apetite do mercado. Com cada vez mais dificuldade em se recuperar as dívidas em atraso, as empresas do setor tendem a puxar para baixo o valor a pagar por essas carteiras e ser mais seletivas na análise.

Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O endividamento dos brasileiros cresceu e se espalhou por diferentes setores da economia: vai dos bancos ao varejo, das faculdades aos provedores de banda larga. Essa é a constatação de um levantamento realizado pela MGC Holding, empresa especializada na recuperação de créditos vencidos. Na média, as pessoas inadimplentes têm contas em aberto em 11 lugares diferentes, o que representa um salto em relação aos níveis históricos, de apenas 3 lugares.

Isso acontece quando o devedor acumula faturas não pagas de cartões de crédito, empréstimos bancários, boletos de água, luz, internet, escola, plano de saúde, crediário do comércio e afins. “Houve degradação horrorosa da população economicamente ativa”, ressalta o sócio-diretor da MGC Holdings, Eduardo Martins.

“Nunca vi situação tão crítica”. A companhia atua na compra das carteiras de “crédito podre” (ou non performing loans, no jargão do mercado), que são dívidas vencidas e não pagas. A venda desses ativos é uma alternativa para bancos e empresas receberem ao menos um porcentual do valor original em aberto. Por parte do comprador, o interesse está em lucrar com a recuperação de uma parte da dívida principal.

A MGC tem carteiras de 47 origens diferentes, que totalizam 34 milhões de CPFs. Na média, esses brasileiros têm dívida de R$ 1,2 mil (que chegaria a R$ 3,5 mil se considerados multa e juros). “Nós pesquisamos o CPF e acabamos encontrando o mesmo devedor em diferentes bancos, varejistas, operadoras de telefonia, faculdade. Tem de tudo”, conta Martins.

A consequência dessa contaminação é o congelamento do poder aquisitivo, uma vez que as pessoas nessa situação já não têm mais crédito aprovado para compras, nem conseguem recorrer a um novo cartão ou financiamento. Isso ajuda a explicar as quedas expressivas nas vendas de carros, eletrodomésticos, materiais de construção e móveis, entre outros bens que dependem de crédito para a comercialização.

“É um sinal grave de que a economia vai travar porque esse CPF não tem mais como buscar recursos para continuar consumindo ou mesmo pagar as contas em aberto”, alertou o sócio da MGC. Na sua avaliação, a melhor saída passa pela queda dos juros, o que, por sua vez, depende de estabilidade inflacionária e controle das contas públicas.

Outra opção para o curto prazo é o Desenrola Brasil, programa prometido pelo governo federal para ajudar na quitação de contas atrasadas. “Se não reabilitar esse pessoal, a roda da economia não vai girar”.

Martins espera que as ofertas de carteiras de crédito podre em 2023 fiquem em níveis semelhantes aos de 2022. Bancos, fintechs a varejistas devem ser as protagonistas deste processo, estimou. No entanto, podem se deparar com pouco apetite do mercado. Com cada vez mais dificuldade em se recuperar as dívidas em atraso, as empresas do setor tendem a puxar para baixo o valor a pagar por essas carteiras e ser mais seletivas na análise.

Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O endividamento dos brasileiros cresceu e se espalhou por diferentes setores da economia: vai dos bancos ao varejo, das faculdades aos provedores de banda larga. Essa é a constatação de um levantamento realizado pela MGC Holding, empresa especializada na recuperação de créditos vencidos. Na média, as pessoas inadimplentes têm contas em aberto em 11 lugares diferentes, o que representa um salto em relação aos níveis históricos, de apenas 3 lugares.

Isso acontece quando o devedor acumula faturas não pagas de cartões de crédito, empréstimos bancários, boletos de água, luz, internet, escola, plano de saúde, crediário do comércio e afins. “Houve degradação horrorosa da população economicamente ativa”, ressalta o sócio-diretor da MGC Holdings, Eduardo Martins.

“Nunca vi situação tão crítica”. A companhia atua na compra das carteiras de “crédito podre” (ou non performing loans, no jargão do mercado), que são dívidas vencidas e não pagas. A venda desses ativos é uma alternativa para bancos e empresas receberem ao menos um porcentual do valor original em aberto. Por parte do comprador, o interesse está em lucrar com a recuperação de uma parte da dívida principal.

A MGC tem carteiras de 47 origens diferentes, que totalizam 34 milhões de CPFs. Na média, esses brasileiros têm dívida de R$ 1,2 mil (que chegaria a R$ 3,5 mil se considerados multa e juros). “Nós pesquisamos o CPF e acabamos encontrando o mesmo devedor em diferentes bancos, varejistas, operadoras de telefonia, faculdade. Tem de tudo”, conta Martins.

A consequência dessa contaminação é o congelamento do poder aquisitivo, uma vez que as pessoas nessa situação já não têm mais crédito aprovado para compras, nem conseguem recorrer a um novo cartão ou financiamento. Isso ajuda a explicar as quedas expressivas nas vendas de carros, eletrodomésticos, materiais de construção e móveis, entre outros bens que dependem de crédito para a comercialização.

“É um sinal grave de que a economia vai travar porque esse CPF não tem mais como buscar recursos para continuar consumindo ou mesmo pagar as contas em aberto”, alertou o sócio da MGC. Na sua avaliação, a melhor saída passa pela queda dos juros, o que, por sua vez, depende de estabilidade inflacionária e controle das contas públicas.

Outra opção para o curto prazo é o Desenrola Brasil, programa prometido pelo governo federal para ajudar na quitação de contas atrasadas. “Se não reabilitar esse pessoal, a roda da economia não vai girar”.

Martins espera que as ofertas de carteiras de crédito podre em 2023 fiquem em níveis semelhantes aos de 2022. Bancos, fintechs a varejistas devem ser as protagonistas deste processo, estimou. No entanto, podem se deparar com pouco apetite do mercado. Com cada vez mais dificuldade em se recuperar as dívidas em atraso, as empresas do setor tendem a puxar para baixo o valor a pagar por essas carteiras e ser mais seletivas na análise.

Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O endividamento dos brasileiros cresceu e se espalhou por diferentes setores da economia: vai dos bancos ao varejo, das faculdades aos provedores de banda larga. Essa é a constatação de um levantamento realizado pela MGC Holding, empresa especializada na recuperação de créditos vencidos. Na média, as pessoas inadimplentes têm contas em aberto em 11 lugares diferentes, o que representa um salto em relação aos níveis históricos, de apenas 3 lugares.

Isso acontece quando o devedor acumula faturas não pagas de cartões de crédito, empréstimos bancários, boletos de água, luz, internet, escola, plano de saúde, crediário do comércio e afins. “Houve degradação horrorosa da população economicamente ativa”, ressalta o sócio-diretor da MGC Holdings, Eduardo Martins.

“Nunca vi situação tão crítica”. A companhia atua na compra das carteiras de “crédito podre” (ou non performing loans, no jargão do mercado), que são dívidas vencidas e não pagas. A venda desses ativos é uma alternativa para bancos e empresas receberem ao menos um porcentual do valor original em aberto. Por parte do comprador, o interesse está em lucrar com a recuperação de uma parte da dívida principal.

A MGC tem carteiras de 47 origens diferentes, que totalizam 34 milhões de CPFs. Na média, esses brasileiros têm dívida de R$ 1,2 mil (que chegaria a R$ 3,5 mil se considerados multa e juros). “Nós pesquisamos o CPF e acabamos encontrando o mesmo devedor em diferentes bancos, varejistas, operadoras de telefonia, faculdade. Tem de tudo”, conta Martins.

A consequência dessa contaminação é o congelamento do poder aquisitivo, uma vez que as pessoas nessa situação já não têm mais crédito aprovado para compras, nem conseguem recorrer a um novo cartão ou financiamento. Isso ajuda a explicar as quedas expressivas nas vendas de carros, eletrodomésticos, materiais de construção e móveis, entre outros bens que dependem de crédito para a comercialização.

“É um sinal grave de que a economia vai travar porque esse CPF não tem mais como buscar recursos para continuar consumindo ou mesmo pagar as contas em aberto”, alertou o sócio da MGC. Na sua avaliação, a melhor saída passa pela queda dos juros, o que, por sua vez, depende de estabilidade inflacionária e controle das contas públicas.

Outra opção para o curto prazo é o Desenrola Brasil, programa prometido pelo governo federal para ajudar na quitação de contas atrasadas. “Se não reabilitar esse pessoal, a roda da economia não vai girar”.

Martins espera que as ofertas de carteiras de crédito podre em 2023 fiquem em níveis semelhantes aos de 2022. Bancos, fintechs a varejistas devem ser as protagonistas deste processo, estimou. No entanto, podem se deparar com pouco apetite do mercado. Com cada vez mais dificuldade em se recuperar as dívidas em atraso, as empresas do setor tendem a puxar para baixo o valor a pagar por essas carteiras e ser mais seletivas na análise.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.