Bastidores do mundo dos negócios

Brava Energia vende ativos na Bahia e já atrai quatro interessados


Concessões petrolíferas na Bacia Potiguar também foram colocadas à venda

Por Gabriel Vasconcelos
A Brava Energia é resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta Foto: Divulgação/3R Petroleum - 15/01/2021

A revisão de portfólio da Brava Energia deve ser mais profunda do que o anunciado ao mercado nesta semana. Além das concessões colocadas à venda na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, a expectativa é que o grupo também aliene campos na Bahia, segundo fontes. Os ativos baianos já despertaram o interesse de quatro empresas, dizem fontes, entre as quais PetroReconcavo, a Origem Energira e outras estrangeiras.

“Há interessados tanto pela compra integral dos ativos ‘onshore’ (em terra), quanto por fatias. Isso varia conforme o interessado”, diz uma fonte. “Mas, certamente, Bahia seria uma parte do perímetro que faz total sentido vender.” Procurada, a Brava Energia não comentou.

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A Brava é resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta. Os campos da Bahia pertenciam à 3R, que chegou a provocar uma união com a PetroReconcavo em função da contiguidade dos ativos, um movimento que acabou não indo à frente. Segundo a fonte, há “forte alinhamento” entre os acionistas relevantes da Enauta para que a venda de ativos com menor produtividade aconteça “rápido”.

Ideia é distribuir dividendos

A revisão de portfólio permitirá ao grupo a focar nos campos maiores - 90% da produção vem de 10 concessões em um universo de 51 – e ajudará a incrementar o caixa para antecipar dividendos aos acionistas. “Vai acontecer rápido. O objetivo é otimizar portfólio e antecipar dividendos. Com essas vendas, a companhia pretende fazer caixa e distribuir uma grande parte do seu valor de mercado em dividendos”, resume uma segunda fonte a par dos movimentos.

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Os campos no mar (offshore), como Atlanta e Papa-Terra, e os maiores campos em terra, a exemplo de parte da produção potiguar, devem permanecer protegidos nesse movimento.

O processo de revisão começou a ser comunicado ao mercado na terça-feira, 17. A companhia informou um contrato de exclusividade com a Azevedo e Travassos e a Petro-Victory Energy para potencial venda de concessões de óleo e gás no Rio Grande do Norte. O perímetro compreende 11 concessões, aproximadamente 250 barris de óleo equivalente por dia (boed) entre janeiro e novembro de 2024.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 17/12/2024, às 18:20.

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A Brava Energia é resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta Foto: Divulgação/3R Petroleum - 15/01/2021

A revisão de portfólio da Brava Energia deve ser mais profunda do que o anunciado ao mercado nesta semana. Além das concessões colocadas à venda na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, a expectativa é que o grupo também aliene campos na Bahia, segundo fontes. Os ativos baianos já despertaram o interesse de quatro empresas, dizem fontes, entre as quais PetroReconcavo, a Origem Energira e outras estrangeiras.

“Há interessados tanto pela compra integral dos ativos ‘onshore’ (em terra), quanto por fatias. Isso varia conforme o interessado”, diz uma fonte. “Mas, certamente, Bahia seria uma parte do perímetro que faz total sentido vender.” Procurada, a Brava Energia não comentou.

A Brava é resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta. Os campos da Bahia pertenciam à 3R, que chegou a provocar uma união com a PetroReconcavo em função da contiguidade dos ativos, um movimento que acabou não indo à frente. Segundo a fonte, há “forte alinhamento” entre os acionistas relevantes da Enauta para que a venda de ativos com menor produtividade aconteça “rápido”.

Ideia é distribuir dividendos

A revisão de portfólio permitirá ao grupo a focar nos campos maiores - 90% da produção vem de 10 concessões em um universo de 51 – e ajudará a incrementar o caixa para antecipar dividendos aos acionistas. “Vai acontecer rápido. O objetivo é otimizar portfólio e antecipar dividendos. Com essas vendas, a companhia pretende fazer caixa e distribuir uma grande parte do seu valor de mercado em dividendos”, resume uma segunda fonte a par dos movimentos.

Os campos no mar (offshore), como Atlanta e Papa-Terra, e os maiores campos em terra, a exemplo de parte da produção potiguar, devem permanecer protegidos nesse movimento.

O processo de revisão começou a ser comunicado ao mercado na terça-feira, 17. A companhia informou um contrato de exclusividade com a Azevedo e Travassos e a Petro-Victory Energy para potencial venda de concessões de óleo e gás no Rio Grande do Norte. O perímetro compreende 11 concessões, aproximadamente 250 barris de óleo equivalente por dia (boed) entre janeiro e novembro de 2024.

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“Há interessados tanto pela compra integral dos ativos ‘onshore’ (em terra), quanto por fatias. Isso varia conforme o interessado”, diz uma fonte. “Mas, certamente, Bahia seria uma parte do perímetro que faz total sentido vender.” Procurada, a Brava Energia não comentou.

A Brava é resultante da fusão entre 3R Petroleum e Enauta. Os campos da Bahia pertenciam à 3R, que chegou a provocar uma união com a PetroReconcavo em função da contiguidade dos ativos, um movimento que acabou não indo à frente. Segundo a fonte, há “forte alinhamento” entre os acionistas relevantes da Enauta para que a venda de ativos com menor produtividade aconteça “rápido”.

Ideia é distribuir dividendos

A revisão de portfólio permitirá ao grupo a focar nos campos maiores - 90% da produção vem de 10 concessões em um universo de 51 – e ajudará a incrementar o caixa para antecipar dividendos aos acionistas. “Vai acontecer rápido. O objetivo é otimizar portfólio e antecipar dividendos. Com essas vendas, a companhia pretende fazer caixa e distribuir uma grande parte do seu valor de mercado em dividendos”, resume uma segunda fonte a par dos movimentos.

Os campos no mar (offshore), como Atlanta e Papa-Terra, e os maiores campos em terra, a exemplo de parte da produção potiguar, devem permanecer protegidos nesse movimento.

O processo de revisão começou a ser comunicado ao mercado na terça-feira, 17. A companhia informou um contrato de exclusividade com a Azevedo e Travassos e a Petro-Victory Energy para potencial venda de concessões de óleo e gás no Rio Grande do Norte. O perímetro compreende 11 concessões, aproximadamente 250 barris de óleo equivalente por dia (boed) entre janeiro e novembro de 2024.

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