Bastidores do mundo dos negócios

Brookfield assina primeiro aluguel de galpão em parque no Aeroporto de Guarulhos


Empresa está investindo R$ 560 mi em projeto logístico no aeroporto

Por Circe Bonatelli
Empresa canadense está construindo dois parques logísticos dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos Foto: Brookfield

A Brookfield Properties acaba de assinar o primeiro contrato de aluguel de espaços nos parques logísticos que está construindo no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A inquilina será a Anjun, empresa de transporte de mercadorias que atende Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre, entre outros. A Anjun ficou com um galpão inteiro cuja área é de 24 mil m², algo próximo ao tamanho de três campos de futebol. A construção será concluída até janeiro. A locação antes mesmo de a obra terminar mostra o grande interesse por galpões dentro do perímetro dos aeroportos do País - negócio que a companhia canadense pretende abocanhar.

A Brookfield e a GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto de Guarulhos, assinaram no ano passado um acordo que permite a exploração do terreno por um período de 40 anos. Assim, a Brookfield está investindo R$ 560 milhões para erguer dois parques logísticos que terão, juntos, 210 mil m² de área bruta locável (ABL).

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Os condomínios foram batizados de Aero I e Aero II. O Aero I terá 43 mil m² e será composto por três galpões, todos já em obras. A locação para a Anjun representa a absorção de 56% da área disponível na primeira etapa. O restante do espaço está em negociação, e a Brookfield espera fechar o ano com 85% comercializados. Já o Aero II será um colosso de 165 mil m² que só será ofertado ao mercado depois que as locações da primeira etapa forem concluídas.

Galpões têm acesso a pista e rodovia e serviços de alfândega

O vice-presidente executivo da Brookfield, Hilton Rejman, diz que a grande vantagem desses galpões está na localização com “acesso por ar e terra”. Isso porque uma fachada dos imóveis é virada para as pistas onde pousam os aviões, e a outra, para a rodovia que dá acesso ao aeroporto. Além disso, os inquilinos podem contar com os serviços de alfândega dentro do próprio complexo, em um trunfo para varejistas e transportadoras, pois facilita muito a tramitação dos produtos importados e reduz os custos operacionais.

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Mas tudo isso tem um preço. Rejman não revelou valores, mas disse que o aluguel dentro do aeroporto sai pelo triplo do que é cobrado em galpões do mesmo padrão nas redondezas.

O líder de negócios imobiliários da Brookfield, Roberto Perroni, conta que a demanda está bem acima do esperado, o que motiva a busca por outros negócios do mesmo gênero. Segundo ele, faltam imóveis logísticos de qualidade para atender o armazenamento e a distribuição de cargas nos aeroportos do País, o que representa uma grande oportunidade de investimento. “É um mercado praticamente inexplorado e com alta velocidade de locação. Faz todo sentido a gente crescer nesse setor”, afirmou. “Temos ideia de repetir isso em outros aeroportos, mas desde que tenha volume de carga que justifique o desenvolvimento imobiliário.”

No modelo de negócio que adota no aeroporto, a Brookfield é responsável pelo investimento na construção, mas não paga pela aquisição do terreno, pois se trata de uma concessão. No fim da concessão, os imóveis são incorporados ao patrimônio do aeroporto. A duração do contrato é de 40 anos, período em que a companhia fatura com os aluguéis, destinando uma parte para pagar a concessionária.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 02/11/23, às 14h49.

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Empresa canadense está construindo dois parques logísticos dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos Foto: Brookfield

A Brookfield Properties acaba de assinar o primeiro contrato de aluguel de espaços nos parques logísticos que está construindo no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A inquilina será a Anjun, empresa de transporte de mercadorias que atende Shein, Shopee, Americanas e Mercado Livre, entre outros. A Anjun ficou com um galpão inteiro cuja área é de 24 mil m², algo próximo ao tamanho de três campos de futebol. A construção será concluída até janeiro. A locação antes mesmo de a obra terminar mostra o grande interesse por galpões dentro do perímetro dos aeroportos do País - negócio que a companhia canadense pretende abocanhar.

A Brookfield e a GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto de Guarulhos, assinaram no ano passado um acordo que permite a exploração do terreno por um período de 40 anos. Assim, a Brookfield está investindo R$ 560 milhões para erguer dois parques logísticos que terão, juntos, 210 mil m² de área bruta locável (ABL).

Os condomínios foram batizados de Aero I e Aero II. O Aero I terá 43 mil m² e será composto por três galpões, todos já em obras. A locação para a Anjun representa a absorção de 56% da área disponível na primeira etapa. O restante do espaço está em negociação, e a Brookfield espera fechar o ano com 85% comercializados. Já o Aero II será um colosso de 165 mil m² que só será ofertado ao mercado depois que as locações da primeira etapa forem concluídas.

Galpões têm acesso a pista e rodovia e serviços de alfândega

O vice-presidente executivo da Brookfield, Hilton Rejman, diz que a grande vantagem desses galpões está na localização com “acesso por ar e terra”. Isso porque uma fachada dos imóveis é virada para as pistas onde pousam os aviões, e a outra, para a rodovia que dá acesso ao aeroporto. Além disso, os inquilinos podem contar com os serviços de alfândega dentro do próprio complexo, em um trunfo para varejistas e transportadoras, pois facilita muito a tramitação dos produtos importados e reduz os custos operacionais.

Mas tudo isso tem um preço. Rejman não revelou valores, mas disse que o aluguel dentro do aeroporto sai pelo triplo do que é cobrado em galpões do mesmo padrão nas redondezas.

O líder de negócios imobiliários da Brookfield, Roberto Perroni, conta que a demanda está bem acima do esperado, o que motiva a busca por outros negócios do mesmo gênero. Segundo ele, faltam imóveis logísticos de qualidade para atender o armazenamento e a distribuição de cargas nos aeroportos do País, o que representa uma grande oportunidade de investimento. “É um mercado praticamente inexplorado e com alta velocidade de locação. Faz todo sentido a gente crescer nesse setor”, afirmou. “Temos ideia de repetir isso em outros aeroportos, mas desde que tenha volume de carga que justifique o desenvolvimento imobiliário.”

No modelo de negócio que adota no aeroporto, a Brookfield é responsável pelo investimento na construção, mas não paga pela aquisição do terreno, pois se trata de uma concessão. No fim da concessão, os imóveis são incorporados ao patrimônio do aeroporto. A duração do contrato é de 40 anos, período em que a companhia fatura com os aluguéis, destinando uma parte para pagar a concessionária.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 02/11/23, às 14h49.

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A Brookfield e a GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto de Guarulhos, assinaram no ano passado um acordo que permite a exploração do terreno por um período de 40 anos. Assim, a Brookfield está investindo R$ 560 milhões para erguer dois parques logísticos que terão, juntos, 210 mil m² de área bruta locável (ABL).

Os condomínios foram batizados de Aero I e Aero II. O Aero I terá 43 mil m² e será composto por três galpões, todos já em obras. A locação para a Anjun representa a absorção de 56% da área disponível na primeira etapa. O restante do espaço está em negociação, e a Brookfield espera fechar o ano com 85% comercializados. Já o Aero II será um colosso de 165 mil m² que só será ofertado ao mercado depois que as locações da primeira etapa forem concluídas.

Galpões têm acesso a pista e rodovia e serviços de alfândega

O vice-presidente executivo da Brookfield, Hilton Rejman, diz que a grande vantagem desses galpões está na localização com “acesso por ar e terra”. Isso porque uma fachada dos imóveis é virada para as pistas onde pousam os aviões, e a outra, para a rodovia que dá acesso ao aeroporto. Além disso, os inquilinos podem contar com os serviços de alfândega dentro do próprio complexo, em um trunfo para varejistas e transportadoras, pois facilita muito a tramitação dos produtos importados e reduz os custos operacionais.

Mas tudo isso tem um preço. Rejman não revelou valores, mas disse que o aluguel dentro do aeroporto sai pelo triplo do que é cobrado em galpões do mesmo padrão nas redondezas.

O líder de negócios imobiliários da Brookfield, Roberto Perroni, conta que a demanda está bem acima do esperado, o que motiva a busca por outros negócios do mesmo gênero. Segundo ele, faltam imóveis logísticos de qualidade para atender o armazenamento e a distribuição de cargas nos aeroportos do País, o que representa uma grande oportunidade de investimento. “É um mercado praticamente inexplorado e com alta velocidade de locação. Faz todo sentido a gente crescer nesse setor”, afirmou. “Temos ideia de repetir isso em outros aeroportos, mas desde que tenha volume de carga que justifique o desenvolvimento imobiliário.”

No modelo de negócio que adota no aeroporto, a Brookfield é responsável pelo investimento na construção, mas não paga pela aquisição do terreno, pois se trata de uma concessão. No fim da concessão, os imóveis são incorporados ao patrimônio do aeroporto. A duração do contrato é de 40 anos, período em que a companhia fatura com os aluguéis, destinando uma parte para pagar a concessionária.

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A Brookfield e a GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto de Guarulhos, assinaram no ano passado um acordo que permite a exploração do terreno por um período de 40 anos. Assim, a Brookfield está investindo R$ 560 milhões para erguer dois parques logísticos que terão, juntos, 210 mil m² de área bruta locável (ABL).

Os condomínios foram batizados de Aero I e Aero II. O Aero I terá 43 mil m² e será composto por três galpões, todos já em obras. A locação para a Anjun representa a absorção de 56% da área disponível na primeira etapa. O restante do espaço está em negociação, e a Brookfield espera fechar o ano com 85% comercializados. Já o Aero II será um colosso de 165 mil m² que só será ofertado ao mercado depois que as locações da primeira etapa forem concluídas.

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O vice-presidente executivo da Brookfield, Hilton Rejman, diz que a grande vantagem desses galpões está na localização com “acesso por ar e terra”. Isso porque uma fachada dos imóveis é virada para as pistas onde pousam os aviões, e a outra, para a rodovia que dá acesso ao aeroporto. Além disso, os inquilinos podem contar com os serviços de alfândega dentro do próprio complexo, em um trunfo para varejistas e transportadoras, pois facilita muito a tramitação dos produtos importados e reduz os custos operacionais.

Mas tudo isso tem um preço. Rejman não revelou valores, mas disse que o aluguel dentro do aeroporto sai pelo triplo do que é cobrado em galpões do mesmo padrão nas redondezas.

O líder de negócios imobiliários da Brookfield, Roberto Perroni, conta que a demanda está bem acima do esperado, o que motiva a busca por outros negócios do mesmo gênero. Segundo ele, faltam imóveis logísticos de qualidade para atender o armazenamento e a distribuição de cargas nos aeroportos do País, o que representa uma grande oportunidade de investimento. “É um mercado praticamente inexplorado e com alta velocidade de locação. Faz todo sentido a gente crescer nesse setor”, afirmou. “Temos ideia de repetir isso em outros aeroportos, mas desde que tenha volume de carga que justifique o desenvolvimento imobiliário.”

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