Bastidores do mundo dos negócios

Brookfield paga R$ 750 milhões por nove parques logísticos da GLP


Imóveis estão no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil

Por Circe Bonatelli
A GLP lidera o mercado de galpões logísticos no Brasil, com 45 imóveis, num total de 4,5 milhões de m² Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Duas gigantes globais do mercado imobiliário acabaram de firmar uma dos maiores transações do setor no Brasil neste ano. A canadense Brookfield comprou nove parques logísticos da GLP, de Cingapura, pelo valor de R$ 750 milhões, de acordo com fontes. Os parques logísticos estão espalhados pelo Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, em cidades como São Paulo e Brasília, entre outras. Ao todo, os empreendimentos têm área bruta locável (ABL) de 350 mil m² e estão 100% alugados.

Procurada pela Coluna, a Brookfield não fez comentários, e a GLP afirmou que “não comenta especulações de mercado”.

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A GLP lidera o mercado de galpões logísticos no Brasil, com 45 empreendimentos que totalizam 4,5 milhões de m² de ABL. O ativos negociados respondem por menos de 10% do seu portfólio e fazem parte de uma operação de “reciclagem de capital”. Ou seja: está vendendo imóveis concebidos no passado e que chegaram a um estágio de maturidade, liberando capital para novos investimentos e retorno aos acionistas. Um dos seus planos para o Brasil é criar um portfólio amplo de imóveis para data centers.

A GLP tinha capital aberto e ações negociadas na bolsa de Cingapura, mas em 2018 decidiu voltar a ser fechada, como parte de um plano de diversificação dos investimentos. Por aqui, ela investe em startups de serviços logísticos, como a Loggi (entregas), Clique Retire (armários inteligentes) e Cobli (gerenciamento de frota). Além do Brasil, a companhia também está presente na China, Índia, Japão, Europa e Estados Unidos, com US$ 118 bilhões em ativos imobiliários e fundos setoriais sob gestão.

Canadense amplia presença no mercado imobiliário brasileiro

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Na outra ponta da transação, a Brookfield vem ganhando musculatura no mercado imobiliário brasileiro. A canadense se tornou a maior proprietária de prédios de escritórios do País, após gastar R$ 7,7 bilhões na compra de edifícios da BR Properties e da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties) em plena pandemia.

Agora, a Brookfield dá um passo importante para crescer também no segmento de logística. A empresa já atua no setor, onde detém um portfólio com 880 mil m² de galpões em operação e em construção. No entanto, os imóveis estão concentrados na região metropolitana de São Paulo e em Extrema, polo logístico de Minas Gerais. A compra de ativos da GLP será seu passe para entrar no Centro-Oeste e no Nordeste, ampliando a capilaridade de suas operações.

A transação entre as duas gigantes globais também confirma que o mercado de galpões permanece aquecido. Dados da consultoria Newmark mostram que a chamada “absorção bruta” (indicador que mede as novas áreas locadas) foi a 492 mil m² no terceiro trimestre, crescimento de 34,4% em relação ao segundo trimestre. A maioria das locações foram feitas por empresas do segmento de comércio eletrônico, logística e transportes.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 08/11/23, às 16h21

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A GLP lidera o mercado de galpões logísticos no Brasil, com 45 imóveis, num total de 4,5 milhões de m² Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Duas gigantes globais do mercado imobiliário acabaram de firmar uma dos maiores transações do setor no Brasil neste ano. A canadense Brookfield comprou nove parques logísticos da GLP, de Cingapura, pelo valor de R$ 750 milhões, de acordo com fontes. Os parques logísticos estão espalhados pelo Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, em cidades como São Paulo e Brasília, entre outras. Ao todo, os empreendimentos têm área bruta locável (ABL) de 350 mil m² e estão 100% alugados.

Procurada pela Coluna, a Brookfield não fez comentários, e a GLP afirmou que “não comenta especulações de mercado”.

A GLP lidera o mercado de galpões logísticos no Brasil, com 45 empreendimentos que totalizam 4,5 milhões de m² de ABL. O ativos negociados respondem por menos de 10% do seu portfólio e fazem parte de uma operação de “reciclagem de capital”. Ou seja: está vendendo imóveis concebidos no passado e que chegaram a um estágio de maturidade, liberando capital para novos investimentos e retorno aos acionistas. Um dos seus planos para o Brasil é criar um portfólio amplo de imóveis para data centers.

A GLP tinha capital aberto e ações negociadas na bolsa de Cingapura, mas em 2018 decidiu voltar a ser fechada, como parte de um plano de diversificação dos investimentos. Por aqui, ela investe em startups de serviços logísticos, como a Loggi (entregas), Clique Retire (armários inteligentes) e Cobli (gerenciamento de frota). Além do Brasil, a companhia também está presente na China, Índia, Japão, Europa e Estados Unidos, com US$ 118 bilhões em ativos imobiliários e fundos setoriais sob gestão.

Canadense amplia presença no mercado imobiliário brasileiro

Na outra ponta da transação, a Brookfield vem ganhando musculatura no mercado imobiliário brasileiro. A canadense se tornou a maior proprietária de prédios de escritórios do País, após gastar R$ 7,7 bilhões na compra de edifícios da BR Properties e da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties) em plena pandemia.

Agora, a Brookfield dá um passo importante para crescer também no segmento de logística. A empresa já atua no setor, onde detém um portfólio com 880 mil m² de galpões em operação e em construção. No entanto, os imóveis estão concentrados na região metropolitana de São Paulo e em Extrema, polo logístico de Minas Gerais. A compra de ativos da GLP será seu passe para entrar no Centro-Oeste e no Nordeste, ampliando a capilaridade de suas operações.

A transação entre as duas gigantes globais também confirma que o mercado de galpões permanece aquecido. Dados da consultoria Newmark mostram que a chamada “absorção bruta” (indicador que mede as novas áreas locadas) foi a 492 mil m² no terceiro trimestre, crescimento de 34,4% em relação ao segundo trimestre. A maioria das locações foram feitas por empresas do segmento de comércio eletrônico, logística e transportes.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 08/11/23, às 16h21

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Duas gigantes globais do mercado imobiliário acabaram de firmar uma dos maiores transações do setor no Brasil neste ano. A canadense Brookfield comprou nove parques logísticos da GLP, de Cingapura, pelo valor de R$ 750 milhões, de acordo com fontes. Os parques logísticos estão espalhados pelo Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, em cidades como São Paulo e Brasília, entre outras. Ao todo, os empreendimentos têm área bruta locável (ABL) de 350 mil m² e estão 100% alugados.

Procurada pela Coluna, a Brookfield não fez comentários, e a GLP afirmou que “não comenta especulações de mercado”.

A GLP lidera o mercado de galpões logísticos no Brasil, com 45 empreendimentos que totalizam 4,5 milhões de m² de ABL. O ativos negociados respondem por menos de 10% do seu portfólio e fazem parte de uma operação de “reciclagem de capital”. Ou seja: está vendendo imóveis concebidos no passado e que chegaram a um estágio de maturidade, liberando capital para novos investimentos e retorno aos acionistas. Um dos seus planos para o Brasil é criar um portfólio amplo de imóveis para data centers.

A GLP tinha capital aberto e ações negociadas na bolsa de Cingapura, mas em 2018 decidiu voltar a ser fechada, como parte de um plano de diversificação dos investimentos. Por aqui, ela investe em startups de serviços logísticos, como a Loggi (entregas), Clique Retire (armários inteligentes) e Cobli (gerenciamento de frota). Além do Brasil, a companhia também está presente na China, Índia, Japão, Europa e Estados Unidos, com US$ 118 bilhões em ativos imobiliários e fundos setoriais sob gestão.

Canadense amplia presença no mercado imobiliário brasileiro

Na outra ponta da transação, a Brookfield vem ganhando musculatura no mercado imobiliário brasileiro. A canadense se tornou a maior proprietária de prédios de escritórios do País, após gastar R$ 7,7 bilhões na compra de edifícios da BR Properties e da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties) em plena pandemia.

Agora, a Brookfield dá um passo importante para crescer também no segmento de logística. A empresa já atua no setor, onde detém um portfólio com 880 mil m² de galpões em operação e em construção. No entanto, os imóveis estão concentrados na região metropolitana de São Paulo e em Extrema, polo logístico de Minas Gerais. A compra de ativos da GLP será seu passe para entrar no Centro-Oeste e no Nordeste, ampliando a capilaridade de suas operações.

A transação entre as duas gigantes globais também confirma que o mercado de galpões permanece aquecido. Dados da consultoria Newmark mostram que a chamada “absorção bruta” (indicador que mede as novas áreas locadas) foi a 492 mil m² no terceiro trimestre, crescimento de 34,4% em relação ao segundo trimestre. A maioria das locações foram feitas por empresas do segmento de comércio eletrônico, logística e transportes.

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A GLP tinha capital aberto e ações negociadas na bolsa de Cingapura, mas em 2018 decidiu voltar a ser fechada, como parte de um plano de diversificação dos investimentos. Por aqui, ela investe em startups de serviços logísticos, como a Loggi (entregas), Clique Retire (armários inteligentes) e Cobli (gerenciamento de frota). Além do Brasil, a companhia também está presente na China, Índia, Japão, Europa e Estados Unidos, com US$ 118 bilhões em ativos imobiliários e fundos setoriais sob gestão.

Canadense amplia presença no mercado imobiliário brasileiro

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Agora, a Brookfield dá um passo importante para crescer também no segmento de logística. A empresa já atua no setor, onde detém um portfólio com 880 mil m² de galpões em operação e em construção. No entanto, os imóveis estão concentrados na região metropolitana de São Paulo e em Extrema, polo logístico de Minas Gerais. A compra de ativos da GLP será seu passe para entrar no Centro-Oeste e no Nordeste, ampliando a capilaridade de suas operações.

A transação entre as duas gigantes globais também confirma que o mercado de galpões permanece aquecido. Dados da consultoria Newmark mostram que a chamada “absorção bruta” (indicador que mede as novas áreas locadas) foi a 492 mil m² no terceiro trimestre, crescimento de 34,4% em relação ao segundo trimestre. A maioria das locações foram feitas por empresas do segmento de comércio eletrônico, logística e transportes.

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