Bastidores do mundo dos negócios

BS2 adere à integração das maquininhas e junta Adiq à área do banco


Bradesco e Banco do Brasil estão no mesmo caminho e querem fechar o capital da Cielo. Itaú Unibanco virou líder em adquirência ao integrar a Rede no banco

Por Matheus Piovesana
Atualização:
União entre a Adiq e o BS2 as a Service será comandada por Renata Greco, que estava no conselho de administração da credenciadora Foto: Pregnolato & Kusuki Estúdio Fotográfico

O banco digital BS2, focado no atendimento a empresas, vai integrar a adquirência e a área de cessão de infraestrutura bancária em uma única estrutura, com o nome de Pagamentos e Parcerias. A união entre a Adiq e o BS2 as a Service será comandada por Renata Greco, que estava no conselho de administração da credenciadora e que tem passagens por empresas como Cielo e Visa. O objetivo é integrar a prestação de serviços por diferentes áreas para ganhar mais espaço no mercado.

No ano passado, a Adiq processou R$ 85 bilhões em transações, o que lhe conferiu uma fatia de cerca de 2,3% do processamento de pagamentos com cartões no País. Também antecipou mais de R$ 18 bilhões em recebíveis. No fornecimento de infraestrutura, foram mais de 700 milhões de transações de pagamentos. Em Pix, o processamento bateu em R$ 112 bilhões.

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O CEO do BS2, Marcos Magalhães, afirma que não existe hoje, no mercado, uma oferta que combine o processamento de operações com cartões e Pix e outros pagamentos que as empresas têm de fazer da forma como o banco conseguirá com a nova estrutura. O objetivo principal é colocar todos esses produtos em um único canal de venda.

Renata Greco diz que uma das vantagens trazidas pela mudança é que a Adiq poderá oferecer produtos e serviços do banco de forma mais integrada. Uma empresa cliente da credenciadora que quiser fazer uma operação de câmbio, por exemplo, poderá recorrer aos mesmos canais de atendimento com os quais fala para tratar das maquininhas.

Receita própria

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O BS2 tenta uma receita própria na integração banco-maquininha, que os pesos-pesados do setor têm tentado preparar para abordar as empresas com um cardápio mais completo de produtos. O passo mais recente foi dado por Bradesco e Banco do Brasil, que querem fechar o capital da Cielo, controlada por ambos, em busca de ofertas mais flexíveis. Mas o grande exemplo de sucesso é o do Itaú Unibanco, que se tornou líder em maquininhas no ano passado com a Rede.

Em maquininhas, o banco da família Pentagna Guimarães trilha um caminho diferente do visto entre as maiores empresas do setor. A Adiq atende às chamadas subadquirentes, que são empresas que têm marca própria, mas que usam as plataformas das adquirentes para capturar e processar transações com cartões. Entre os clientes, estão o Banco de Brasília (BRB) e o Banese.

As mudanças foram anunciadas internamente nesta segunda-feira, 8. Na nova estrutura, o atual CEO da Adiq, José Mário Ribeiro, passará a ocupar uma cadeira no conselho do banco.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 08/04/24, às 17h01.

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União entre a Adiq e o BS2 as a Service será comandada por Renata Greco, que estava no conselho de administração da credenciadora Foto: Pregnolato & Kusuki Estúdio Fotográfico

O banco digital BS2, focado no atendimento a empresas, vai integrar a adquirência e a área de cessão de infraestrutura bancária em uma única estrutura, com o nome de Pagamentos e Parcerias. A união entre a Adiq e o BS2 as a Service será comandada por Renata Greco, que estava no conselho de administração da credenciadora e que tem passagens por empresas como Cielo e Visa. O objetivo é integrar a prestação de serviços por diferentes áreas para ganhar mais espaço no mercado.

No ano passado, a Adiq processou R$ 85 bilhões em transações, o que lhe conferiu uma fatia de cerca de 2,3% do processamento de pagamentos com cartões no País. Também antecipou mais de R$ 18 bilhões em recebíveis. No fornecimento de infraestrutura, foram mais de 700 milhões de transações de pagamentos. Em Pix, o processamento bateu em R$ 112 bilhões.

O CEO do BS2, Marcos Magalhães, afirma que não existe hoje, no mercado, uma oferta que combine o processamento de operações com cartões e Pix e outros pagamentos que as empresas têm de fazer da forma como o banco conseguirá com a nova estrutura. O objetivo principal é colocar todos esses produtos em um único canal de venda.

Renata Greco diz que uma das vantagens trazidas pela mudança é que a Adiq poderá oferecer produtos e serviços do banco de forma mais integrada. Uma empresa cliente da credenciadora que quiser fazer uma operação de câmbio, por exemplo, poderá recorrer aos mesmos canais de atendimento com os quais fala para tratar das maquininhas.

Receita própria

O BS2 tenta uma receita própria na integração banco-maquininha, que os pesos-pesados do setor têm tentado preparar para abordar as empresas com um cardápio mais completo de produtos. O passo mais recente foi dado por Bradesco e Banco do Brasil, que querem fechar o capital da Cielo, controlada por ambos, em busca de ofertas mais flexíveis. Mas o grande exemplo de sucesso é o do Itaú Unibanco, que se tornou líder em maquininhas no ano passado com a Rede.

Em maquininhas, o banco da família Pentagna Guimarães trilha um caminho diferente do visto entre as maiores empresas do setor. A Adiq atende às chamadas subadquirentes, que são empresas que têm marca própria, mas que usam as plataformas das adquirentes para capturar e processar transações com cartões. Entre os clientes, estão o Banco de Brasília (BRB) e o Banese.

As mudanças foram anunciadas internamente nesta segunda-feira, 8. Na nova estrutura, o atual CEO da Adiq, José Mário Ribeiro, passará a ocupar uma cadeira no conselho do banco.

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O banco digital BS2, focado no atendimento a empresas, vai integrar a adquirência e a área de cessão de infraestrutura bancária em uma única estrutura, com o nome de Pagamentos e Parcerias. A união entre a Adiq e o BS2 as a Service será comandada por Renata Greco, que estava no conselho de administração da credenciadora e que tem passagens por empresas como Cielo e Visa. O objetivo é integrar a prestação de serviços por diferentes áreas para ganhar mais espaço no mercado.

No ano passado, a Adiq processou R$ 85 bilhões em transações, o que lhe conferiu uma fatia de cerca de 2,3% do processamento de pagamentos com cartões no País. Também antecipou mais de R$ 18 bilhões em recebíveis. No fornecimento de infraestrutura, foram mais de 700 milhões de transações de pagamentos. Em Pix, o processamento bateu em R$ 112 bilhões.

O CEO do BS2, Marcos Magalhães, afirma que não existe hoje, no mercado, uma oferta que combine o processamento de operações com cartões e Pix e outros pagamentos que as empresas têm de fazer da forma como o banco conseguirá com a nova estrutura. O objetivo principal é colocar todos esses produtos em um único canal de venda.

Renata Greco diz que uma das vantagens trazidas pela mudança é que a Adiq poderá oferecer produtos e serviços do banco de forma mais integrada. Uma empresa cliente da credenciadora que quiser fazer uma operação de câmbio, por exemplo, poderá recorrer aos mesmos canais de atendimento com os quais fala para tratar das maquininhas.

Receita própria

O BS2 tenta uma receita própria na integração banco-maquininha, que os pesos-pesados do setor têm tentado preparar para abordar as empresas com um cardápio mais completo de produtos. O passo mais recente foi dado por Bradesco e Banco do Brasil, que querem fechar o capital da Cielo, controlada por ambos, em busca de ofertas mais flexíveis. Mas o grande exemplo de sucesso é o do Itaú Unibanco, que se tornou líder em maquininhas no ano passado com a Rede.

Em maquininhas, o banco da família Pentagna Guimarães trilha um caminho diferente do visto entre as maiores empresas do setor. A Adiq atende às chamadas subadquirentes, que são empresas que têm marca própria, mas que usam as plataformas das adquirentes para capturar e processar transações com cartões. Entre os clientes, estão o Banco de Brasília (BRB) e o Banese.

As mudanças foram anunciadas internamente nesta segunda-feira, 8. Na nova estrutura, o atual CEO da Adiq, José Mário Ribeiro, passará a ocupar uma cadeira no conselho do banco.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 08/04/24, às 17h01.

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