Bastidores do mundo dos negócios

BV aproveita ‘boom’ em renda fixa para melhorar eficiência no atacado


Banco espera que volume de captações no mercado de crédito privado se repita em 2025

Por Cynthia Decloedt
BV reforça presença entre empresas menores, para introduzi-las ao mercado de capitais Foto: Solange Macedo

O BV está ampliando sua aposta no mercado de capitais diante da possibilidade de irrigar outros negócios voltados para empresas, fortalecer sua área de atacado e melhorar a rentabilidade. O mercado de crédito privado, no qual empresas levantam recursos com emissão de títulos como debêntures, certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários e fundos de recebíveis, registrou um enorme crescimento nos últimos anos e em 2024 é um segmento que renova recordes.

Para o BV, essa é uma ótima oportunidade para estreitar a relação com clientes e apresentar outros serviços e produtos. “O mercado de crédito privado é uma arma importante no cross sell (venda de outros serviços e produtos)”, diz o diretor executivo de atacado do BV, Rogério Moroni. Na outra ponta, o banco aumenta a eficiência de seu capital em relação ao crédito tradicional e o potencial de retorno da instituição.

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A expectativa do banco é de que os volumes de captações feitas no mercado de renda fixa crédito privado se repitam em 2025. “Acreditamos ser este o novo patamar, o mercado amadureceu bastante”, diz o superintendente de mercado de capitais do BV, Marcos Oliveira Garcia.

Em busca das médias

Nos últimos sete anos, o BV tem reduzido sua exposição entre empresas grandes, com faturamento acima de R$ 4 bilhões, e aumentando nas médias, com faturamento entre R$ 300 milhões e R$ 4 bilhões anuais.

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Muitas delas nunca tiveram acesso ao mercado de capitais e a ideia do BV é ajudar essas empresas a chegar a até ele. Garcia afirma que das mais de 100 operações feitas no mercado de capitais este ano, 30% são de novos entrantes.

Mais recentemente, o BV reforça presença no segmento de empresas que chama de upper midle, aquelas com faturamento entre R$ 100 milhões e R$ 300 milhões. “Nossa abordagem é de relacionamento com essas companhias, com bankers (funcionários) dedicados, olhando para o crédito e para o cross sell”, disse Moroni. De acordo com ele, o BV está nesse momento discutindo internamente o plano estratégico para ampliar ainda mais essa carteira, o que exigirá novas contratações pelo banco no ano que vem.

Olhando para eficiência de capital e retorno, o BV está focando também na estruturação de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs). Em 2024, o BV realizou 25 operações, o que é um número recorde para o banco. Além de estruturar os fundos, o BV fica com uma parte do fundo em sua tesouraria.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 02/12/2024, às 16:16.

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BV reforça presença entre empresas menores, para introduzi-las ao mercado de capitais Foto: Solange Macedo

O BV está ampliando sua aposta no mercado de capitais diante da possibilidade de irrigar outros negócios voltados para empresas, fortalecer sua área de atacado e melhorar a rentabilidade. O mercado de crédito privado, no qual empresas levantam recursos com emissão de títulos como debêntures, certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários e fundos de recebíveis, registrou um enorme crescimento nos últimos anos e em 2024 é um segmento que renova recordes.

Para o BV, essa é uma ótima oportunidade para estreitar a relação com clientes e apresentar outros serviços e produtos. “O mercado de crédito privado é uma arma importante no cross sell (venda de outros serviços e produtos)”, diz o diretor executivo de atacado do BV, Rogério Moroni. Na outra ponta, o banco aumenta a eficiência de seu capital em relação ao crédito tradicional e o potencial de retorno da instituição.

A expectativa do banco é de que os volumes de captações feitas no mercado de renda fixa crédito privado se repitam em 2025. “Acreditamos ser este o novo patamar, o mercado amadureceu bastante”, diz o superintendente de mercado de capitais do BV, Marcos Oliveira Garcia.

Em busca das médias

Nos últimos sete anos, o BV tem reduzido sua exposição entre empresas grandes, com faturamento acima de R$ 4 bilhões, e aumentando nas médias, com faturamento entre R$ 300 milhões e R$ 4 bilhões anuais.

Muitas delas nunca tiveram acesso ao mercado de capitais e a ideia do BV é ajudar essas empresas a chegar a até ele. Garcia afirma que das mais de 100 operações feitas no mercado de capitais este ano, 30% são de novos entrantes.

Mais recentemente, o BV reforça presença no segmento de empresas que chama de upper midle, aquelas com faturamento entre R$ 100 milhões e R$ 300 milhões. “Nossa abordagem é de relacionamento com essas companhias, com bankers (funcionários) dedicados, olhando para o crédito e para o cross sell”, disse Moroni. De acordo com ele, o BV está nesse momento discutindo internamente o plano estratégico para ampliar ainda mais essa carteira, o que exigirá novas contratações pelo banco no ano que vem.

Olhando para eficiência de capital e retorno, o BV está focando também na estruturação de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs). Em 2024, o BV realizou 25 operações, o que é um número recorde para o banco. Além de estruturar os fundos, o BV fica com uma parte do fundo em sua tesouraria.

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Para o BV, essa é uma ótima oportunidade para estreitar a relação com clientes e apresentar outros serviços e produtos. “O mercado de crédito privado é uma arma importante no cross sell (venda de outros serviços e produtos)”, diz o diretor executivo de atacado do BV, Rogério Moroni. Na outra ponta, o banco aumenta a eficiência de seu capital em relação ao crédito tradicional e o potencial de retorno da instituição.

A expectativa do banco é de que os volumes de captações feitas no mercado de renda fixa crédito privado se repitam em 2025. “Acreditamos ser este o novo patamar, o mercado amadureceu bastante”, diz o superintendente de mercado de capitais do BV, Marcos Oliveira Garcia.

Em busca das médias

Nos últimos sete anos, o BV tem reduzido sua exposição entre empresas grandes, com faturamento acima de R$ 4 bilhões, e aumentando nas médias, com faturamento entre R$ 300 milhões e R$ 4 bilhões anuais.

Muitas delas nunca tiveram acesso ao mercado de capitais e a ideia do BV é ajudar essas empresas a chegar a até ele. Garcia afirma que das mais de 100 operações feitas no mercado de capitais este ano, 30% são de novos entrantes.

Mais recentemente, o BV reforça presença no segmento de empresas que chama de upper midle, aquelas com faturamento entre R$ 100 milhões e R$ 300 milhões. “Nossa abordagem é de relacionamento com essas companhias, com bankers (funcionários) dedicados, olhando para o crédito e para o cross sell”, disse Moroni. De acordo com ele, o BV está nesse momento discutindo internamente o plano estratégico para ampliar ainda mais essa carteira, o que exigirá novas contratações pelo banco no ano que vem.

Olhando para eficiência de capital e retorno, o BV está focando também na estruturação de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs). Em 2024, o BV realizou 25 operações, o que é um número recorde para o banco. Além de estruturar os fundos, o BV fica com uma parte do fundo em sua tesouraria.

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