Bastidores do mundo dos negócios

Cai poder do plano de saúde na atração de funcionários para empresas


Pesquisa indica que interesse recuou em relação ao período pós-pandemia

Por Cristiane Barbieri
WTW entrevistou 1 mil funcionários de empresas de médio e grande portes no Brasil Foto: Alex Silva/Estadão

Os planos de saúde corporativos perderam um pouco o poder de atração e retenção de funcionários no Brasil, em relação ao período imediatamente posterior à pandemia. De 2019 a 2022, o porcentual de trabalhadores que consideravam os planos importantes para aceitar vagas subiu de 51% para 63%. Já para permanecer no emprego, de 53% para 65%. Passados dois anos, esse poder caiu, para 61% no caso da atração e para 60% na retenção, segundo a Pesquisa Global de Atitudes sobre Benefícios 2024, da consultoria WTW.

Ainda assim bastante relevantes em políticas de recursos humanos, os planos de saúde atendem às necessidades de 71% dos entrevistados. Essa satisfação depende do nível de intensidade do uso, da possibilidade de atendimento virtual e da dificuldade de marcar os atendimentos.

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Tábua de salvação do setor de saúde suplementar, os planos corporativos são usados em larga escala apenas por 16% dos usuários, segundo a pesquisa. Grandes usuários são pessoas com diferentes condições de saúde física ou mental e que, portanto, precisam de mais consultas médicas, tratamentos e medicações regulares.

Maior apelo para trabalhadores de baixa renda

De acordo com o estudo, os trabalhadores de menor renda (que recebem até R$ 2 mil) representam o dobro dos usuários de larga escala (22%) do que os de maior renda (são 11% e ganham acima de R$ 4 mil). Os funcionários LGBT+ também mantêm a mesma proporção, de representarem o dobro entre os grandes usuários (29% do total contra 15% dos heterossexuais) em relação aos demais. Além disso, 19% dos entrevistados são usuários com utilização média e 65% usam pouco os planos.

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O levantamento mostrou também que 76% dos entrevistados tiveram dificuldades em marcar consultas a tempo, e mais da metade teria tido dificuldades em obter o cuidado que precisa se não fossem os atendimentos virtuais.

A pesquisa da WTW foi feita com 1 mil funcionários de empresas de médio e grande portes do setor privado no Brasil, no primeiro trimestre. Eles trabalham em 29 mercados, ponderados para serem representativos da força de trabalho com análise por gênero, idade, raça, salário, setor e profissão. No mundo, foram 45 mil entrevistas.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 03/10/2024, às 13h47.

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Os planos de saúde corporativos perderam um pouco o poder de atração e retenção de funcionários no Brasil, em relação ao período imediatamente posterior à pandemia. De 2019 a 2022, o porcentual de trabalhadores que consideravam os planos importantes para aceitar vagas subiu de 51% para 63%. Já para permanecer no emprego, de 53% para 65%. Passados dois anos, esse poder caiu, para 61% no caso da atração e para 60% na retenção, segundo a Pesquisa Global de Atitudes sobre Benefícios 2024, da consultoria WTW.

Ainda assim bastante relevantes em políticas de recursos humanos, os planos de saúde atendem às necessidades de 71% dos entrevistados. Essa satisfação depende do nível de intensidade do uso, da possibilidade de atendimento virtual e da dificuldade de marcar os atendimentos.

Tábua de salvação do setor de saúde suplementar, os planos corporativos são usados em larga escala apenas por 16% dos usuários, segundo a pesquisa. Grandes usuários são pessoas com diferentes condições de saúde física ou mental e que, portanto, precisam de mais consultas médicas, tratamentos e medicações regulares.

Maior apelo para trabalhadores de baixa renda

De acordo com o estudo, os trabalhadores de menor renda (que recebem até R$ 2 mil) representam o dobro dos usuários de larga escala (22%) do que os de maior renda (são 11% e ganham acima de R$ 4 mil). Os funcionários LGBT+ também mantêm a mesma proporção, de representarem o dobro entre os grandes usuários (29% do total contra 15% dos heterossexuais) em relação aos demais. Além disso, 19% dos entrevistados são usuários com utilização média e 65% usam pouco os planos.

O levantamento mostrou também que 76% dos entrevistados tiveram dificuldades em marcar consultas a tempo, e mais da metade teria tido dificuldades em obter o cuidado que precisa se não fossem os atendimentos virtuais.

A pesquisa da WTW foi feita com 1 mil funcionários de empresas de médio e grande portes do setor privado no Brasil, no primeiro trimestre. Eles trabalham em 29 mercados, ponderados para serem representativos da força de trabalho com análise por gênero, idade, raça, salário, setor e profissão. No mundo, foram 45 mil entrevistas.

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Os planos de saúde corporativos perderam um pouco o poder de atração e retenção de funcionários no Brasil, em relação ao período imediatamente posterior à pandemia. De 2019 a 2022, o porcentual de trabalhadores que consideravam os planos importantes para aceitar vagas subiu de 51% para 63%. Já para permanecer no emprego, de 53% para 65%. Passados dois anos, esse poder caiu, para 61% no caso da atração e para 60% na retenção, segundo a Pesquisa Global de Atitudes sobre Benefícios 2024, da consultoria WTW.

Ainda assim bastante relevantes em políticas de recursos humanos, os planos de saúde atendem às necessidades de 71% dos entrevistados. Essa satisfação depende do nível de intensidade do uso, da possibilidade de atendimento virtual e da dificuldade de marcar os atendimentos.

Tábua de salvação do setor de saúde suplementar, os planos corporativos são usados em larga escala apenas por 16% dos usuários, segundo a pesquisa. Grandes usuários são pessoas com diferentes condições de saúde física ou mental e que, portanto, precisam de mais consultas médicas, tratamentos e medicações regulares.

Maior apelo para trabalhadores de baixa renda

De acordo com o estudo, os trabalhadores de menor renda (que recebem até R$ 2 mil) representam o dobro dos usuários de larga escala (22%) do que os de maior renda (são 11% e ganham acima de R$ 4 mil). Os funcionários LGBT+ também mantêm a mesma proporção, de representarem o dobro entre os grandes usuários (29% do total contra 15% dos heterossexuais) em relação aos demais. Além disso, 19% dos entrevistados são usuários com utilização média e 65% usam pouco os planos.

O levantamento mostrou também que 76% dos entrevistados tiveram dificuldades em marcar consultas a tempo, e mais da metade teria tido dificuldades em obter o cuidado que precisa se não fossem os atendimentos virtuais.

A pesquisa da WTW foi feita com 1 mil funcionários de empresas de médio e grande portes do setor privado no Brasil, no primeiro trimestre. Eles trabalham em 29 mercados, ponderados para serem representativos da força de trabalho com análise por gênero, idade, raça, salário, setor e profissão. No mundo, foram 45 mil entrevistas.

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Tábua de salvação do setor de saúde suplementar, os planos corporativos são usados em larga escala apenas por 16% dos usuários, segundo a pesquisa. Grandes usuários são pessoas com diferentes condições de saúde física ou mental e que, portanto, precisam de mais consultas médicas, tratamentos e medicações regulares.

Maior apelo para trabalhadores de baixa renda

De acordo com o estudo, os trabalhadores de menor renda (que recebem até R$ 2 mil) representam o dobro dos usuários de larga escala (22%) do que os de maior renda (são 11% e ganham acima de R$ 4 mil). Os funcionários LGBT+ também mantêm a mesma proporção, de representarem o dobro entre os grandes usuários (29% do total contra 15% dos heterossexuais) em relação aos demais. Além disso, 19% dos entrevistados são usuários com utilização média e 65% usam pouco os planos.

O levantamento mostrou também que 76% dos entrevistados tiveram dificuldades em marcar consultas a tempo, e mais da metade teria tido dificuldades em obter o cuidado que precisa se não fossem os atendimentos virtuais.

A pesquisa da WTW foi feita com 1 mil funcionários de empresas de médio e grande portes do setor privado no Brasil, no primeiro trimestre. Eles trabalham em 29 mercados, ponderados para serem representativos da força de trabalho com análise por gênero, idade, raça, salário, setor e profissão. No mundo, foram 45 mil entrevistas.

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