Bastidores do mundo dos negócios

Caixa monta ofensiva para crescer em assessoria a ofertas de ações


Banco já se consolidou como coordenador de emissões de renda fixa

Por Matheus Piovesana, Giordanna Neves, Circe Bonatelli e Cícero Cotrim
Instituição está estruturando uma área de pesquisa de ações, a chamada 'research' Foto: Andre Dusek/Estadão - 09/01/2018

A Caixa Econômica Federal quer ampliar a atuação do seu banco de investimento em operações de renda variável, e acredita que 2025 trará boas oportunidades para ganhar tração. O banco público consolidou a atuação como coordenador de ofertas de renda fixa, e no acumulado deste ano ajudou a estruturar cerca de R$ 7 bilhões em operações, mais que o dobro das operações em que participou em todo o ano de 2023. Chegou à décima posição no ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), e vê espaço para ganhar mais algumas posições.

O superintendente de Mercado de Capitais do banco, Marco Buzzo, afirma que o fortalecimento da atuação em ofertas de ações é o próximo passo para o banco de investimento do conglomerado, montado há quatro anos dentro da nova configuração do atacado da Caixa. O mercado como um todo vive uma “seca” de ofertas, mas ele diz que a instituição tem um trabalho a fazer independente desse contexto.

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Para crescer neste segmento, a Caixa está estruturando uma área de pesquisa de ações, a chamada research, que a princípio abastecerá o público interno. O objetivo é ter estruturas prontas no ano que vem, deixando o banco preparado para uma eventual retomada das ofertas de renda variável.

Fluxo estrangeiro deve crescer

Buzzo acredita que a queda dos juros nos Estados Unidos tende a trazer um fluxo de recursos de investidores estrangeiros para o Brasil, abrindo oportunidade para que ofertas de ações voltem a acontecer. Tradicionalmente, o investidor internacional é um comprador relevante em ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), em especial as de maior porte.

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Na renda fixa, a Caixa conseguiu maior espaço nos últimos anos como coordenadora de ofertas. Este ano, ajudou a estruturar operações como a captação de R$ 3 bilhões pela Eletrobras, e a de R$ 2,1 bilhões da Localiza. Ao todo, o banco distribuiu R$ 6,7 bilhões por meio de ofertas até setembro, contra R$ 3,2 bilhões em todo o ano de 2023.

O banco de investimento da Caixa deve ganhar um empurrão com o plano do banco público voltado ao mercado imobiliário, e que envolve a estruturação de ofertas de instrumentos de renda fixa. A ideia é complementar a atuação do conglomerado como agente financiador: em operações que não realiza, a Caixa pretende aproximar as empresas dos investidores, ou seja, quer atuar como assessor financeiro.

Começar pelo setor imobiliário é uma forma de aproveitar a presença da Caixa no setor, em que é líder de financiamento tanto para a produção de imóveis quanto para a compra pelo cliente final. Se bem-sucedida, a atuação pode ser estendida no futuro a outros setores em que o banco é forte, como o de infraestrutura, que deve buscar novos modelos de financiamento diante da carteira robusta de projetos que terá de tocar nos próximos anos.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 02/10/2024, às 16h32.

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Instituição está estruturando uma área de pesquisa de ações, a chamada 'research' Foto: Andre Dusek/Estadão - 09/01/2018

A Caixa Econômica Federal quer ampliar a atuação do seu banco de investimento em operações de renda variável, e acredita que 2025 trará boas oportunidades para ganhar tração. O banco público consolidou a atuação como coordenador de ofertas de renda fixa, e no acumulado deste ano ajudou a estruturar cerca de R$ 7 bilhões em operações, mais que o dobro das operações em que participou em todo o ano de 2023. Chegou à décima posição no ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), e vê espaço para ganhar mais algumas posições.

O superintendente de Mercado de Capitais do banco, Marco Buzzo, afirma que o fortalecimento da atuação em ofertas de ações é o próximo passo para o banco de investimento do conglomerado, montado há quatro anos dentro da nova configuração do atacado da Caixa. O mercado como um todo vive uma “seca” de ofertas, mas ele diz que a instituição tem um trabalho a fazer independente desse contexto.

Para crescer neste segmento, a Caixa está estruturando uma área de pesquisa de ações, a chamada research, que a princípio abastecerá o público interno. O objetivo é ter estruturas prontas no ano que vem, deixando o banco preparado para uma eventual retomada das ofertas de renda variável.

Fluxo estrangeiro deve crescer

Buzzo acredita que a queda dos juros nos Estados Unidos tende a trazer um fluxo de recursos de investidores estrangeiros para o Brasil, abrindo oportunidade para que ofertas de ações voltem a acontecer. Tradicionalmente, o investidor internacional é um comprador relevante em ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), em especial as de maior porte.

Na renda fixa, a Caixa conseguiu maior espaço nos últimos anos como coordenadora de ofertas. Este ano, ajudou a estruturar operações como a captação de R$ 3 bilhões pela Eletrobras, e a de R$ 2,1 bilhões da Localiza. Ao todo, o banco distribuiu R$ 6,7 bilhões por meio de ofertas até setembro, contra R$ 3,2 bilhões em todo o ano de 2023.

O banco de investimento da Caixa deve ganhar um empurrão com o plano do banco público voltado ao mercado imobiliário, e que envolve a estruturação de ofertas de instrumentos de renda fixa. A ideia é complementar a atuação do conglomerado como agente financiador: em operações que não realiza, a Caixa pretende aproximar as empresas dos investidores, ou seja, quer atuar como assessor financeiro.

Começar pelo setor imobiliário é uma forma de aproveitar a presença da Caixa no setor, em que é líder de financiamento tanto para a produção de imóveis quanto para a compra pelo cliente final. Se bem-sucedida, a atuação pode ser estendida no futuro a outros setores em que o banco é forte, como o de infraestrutura, que deve buscar novos modelos de financiamento diante da carteira robusta de projetos que terá de tocar nos próximos anos.

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A Caixa Econômica Federal quer ampliar a atuação do seu banco de investimento em operações de renda variável, e acredita que 2025 trará boas oportunidades para ganhar tração. O banco público consolidou a atuação como coordenador de ofertas de renda fixa, e no acumulado deste ano ajudou a estruturar cerca de R$ 7 bilhões em operações, mais que o dobro das operações em que participou em todo o ano de 2023. Chegou à décima posição no ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), e vê espaço para ganhar mais algumas posições.

O superintendente de Mercado de Capitais do banco, Marco Buzzo, afirma que o fortalecimento da atuação em ofertas de ações é o próximo passo para o banco de investimento do conglomerado, montado há quatro anos dentro da nova configuração do atacado da Caixa. O mercado como um todo vive uma “seca” de ofertas, mas ele diz que a instituição tem um trabalho a fazer independente desse contexto.

Para crescer neste segmento, a Caixa está estruturando uma área de pesquisa de ações, a chamada research, que a princípio abastecerá o público interno. O objetivo é ter estruturas prontas no ano que vem, deixando o banco preparado para uma eventual retomada das ofertas de renda variável.

Fluxo estrangeiro deve crescer

Buzzo acredita que a queda dos juros nos Estados Unidos tende a trazer um fluxo de recursos de investidores estrangeiros para o Brasil, abrindo oportunidade para que ofertas de ações voltem a acontecer. Tradicionalmente, o investidor internacional é um comprador relevante em ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), em especial as de maior porte.

Na renda fixa, a Caixa conseguiu maior espaço nos últimos anos como coordenadora de ofertas. Este ano, ajudou a estruturar operações como a captação de R$ 3 bilhões pela Eletrobras, e a de R$ 2,1 bilhões da Localiza. Ao todo, o banco distribuiu R$ 6,7 bilhões por meio de ofertas até setembro, contra R$ 3,2 bilhões em todo o ano de 2023.

O banco de investimento da Caixa deve ganhar um empurrão com o plano do banco público voltado ao mercado imobiliário, e que envolve a estruturação de ofertas de instrumentos de renda fixa. A ideia é complementar a atuação do conglomerado como agente financiador: em operações que não realiza, a Caixa pretende aproximar as empresas dos investidores, ou seja, quer atuar como assessor financeiro.

Começar pelo setor imobiliário é uma forma de aproveitar a presença da Caixa no setor, em que é líder de financiamento tanto para a produção de imóveis quanto para a compra pelo cliente final. Se bem-sucedida, a atuação pode ser estendida no futuro a outros setores em que o banco é forte, como o de infraestrutura, que deve buscar novos modelos de financiamento diante da carteira robusta de projetos que terá de tocar nos próximos anos.

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O superintendente de Mercado de Capitais do banco, Marco Buzzo, afirma que o fortalecimento da atuação em ofertas de ações é o próximo passo para o banco de investimento do conglomerado, montado há quatro anos dentro da nova configuração do atacado da Caixa. O mercado como um todo vive uma “seca” de ofertas, mas ele diz que a instituição tem um trabalho a fazer independente desse contexto.

Para crescer neste segmento, a Caixa está estruturando uma área de pesquisa de ações, a chamada research, que a princípio abastecerá o público interno. O objetivo é ter estruturas prontas no ano que vem, deixando o banco preparado para uma eventual retomada das ofertas de renda variável.

Fluxo estrangeiro deve crescer

Buzzo acredita que a queda dos juros nos Estados Unidos tende a trazer um fluxo de recursos de investidores estrangeiros para o Brasil, abrindo oportunidade para que ofertas de ações voltem a acontecer. Tradicionalmente, o investidor internacional é um comprador relevante em ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), em especial as de maior porte.

Na renda fixa, a Caixa conseguiu maior espaço nos últimos anos como coordenadora de ofertas. Este ano, ajudou a estruturar operações como a captação de R$ 3 bilhões pela Eletrobras, e a de R$ 2,1 bilhões da Localiza. Ao todo, o banco distribuiu R$ 6,7 bilhões por meio de ofertas até setembro, contra R$ 3,2 bilhões em todo o ano de 2023.

O banco de investimento da Caixa deve ganhar um empurrão com o plano do banco público voltado ao mercado imobiliário, e que envolve a estruturação de ofertas de instrumentos de renda fixa. A ideia é complementar a atuação do conglomerado como agente financiador: em operações que não realiza, a Caixa pretende aproximar as empresas dos investidores, ou seja, quer atuar como assessor financeiro.

Começar pelo setor imobiliário é uma forma de aproveitar a presença da Caixa no setor, em que é líder de financiamento tanto para a produção de imóveis quanto para a compra pelo cliente final. Se bem-sucedida, a atuação pode ser estendida no futuro a outros setores em que o banco é forte, como o de infraestrutura, que deve buscar novos modelos de financiamento diante da carteira robusta de projetos que terá de tocar nos próximos anos.

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