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Caixa Seguridade planeja follow on que pode chegar a R$ 3 bi


Com venda de ações detidas pela Caixa, oferta serviria para cumprir normas da B3

Por Matheus Piovesana, Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
Atualização:
A Caixa é a controladora da Caixa Seguridade, com 82,75% do capital da companhia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal e a Caixa Seguridade planejam uma oferta pública subsequente de ações (follow on) da holding de seguros, previdência e capitalização que, se ocorrer, pode movimentar valores entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões, de acordo com fontes consultadas pela Coluna sob anonimato. Os planos são de uma oferta secundária, com o banco vendendo parte dos papéis que detém da holding.

De acordo com fontes, a oferta ainda precisa passar pelas instâncias internas do banco. Em nota, a Caixa confirma que o assunto voltou a ser estudado, mas disse que ainda não tomou uma decisão.

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“A Caixa iniciou, no âmbito da sua governança interna, a retomada dos estudos sobre o tema, sendo que não há decisão tomada a respeito de uma oferta de ações da Caixa Seguridade”, disse o banco público. Um follow on era planejado desde a abertura de capital da empresa, em 2021, mas não saiu do papel diante das condições desfavoráveis de mercado.

O objetivo é ampliar a quantidade de ações da holding em circulação no mercado. Hoje, 17,25% dos papéis são listados e o restante está com a Caixa. A holding, porém, é listada no Novo Mercado, segmento de maior exigência em termos de governança corporativa da Bolsa, e que exige que ao menos 20% das ações estejam listadas, ou que a liquidez fique acima de determinado patamar, parâmetro que a holding tem conseguido cumprir.

Não está definido ainda o tamanho exato da possível oferta. A Caixa venderia ações suficientes para chegar aos 20% de free float, mas é possível que esse lote cresça, de acordo com fontes.

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A expectativa é realizar a oferta com o balanço do primeiro trimestre deste ano, que sai no começo de maio. Fontes envolvidas na estruturação reconhecem, porém, que o prazo é apertado. A prioridade seria evitar a redução de apetite dos investidores globais antes das eleições presidenciais americanas, no segundo semestre.

Se realizada, a oferta deve gerar ganho duplo ao governo. Além de ser o único acionista da Caixa, que repassaria os ganhos via dividendos, o governo ganharia através da tributação sobre o ganho do banco com a operação.

A Caixa já vinha conversando com bancos de investimento sobre a operação nas últimas semanas.

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Para aumentar a liquidez da ação e ter uma melhor cotação do papel, como quer o banco público, é preciso atrair o investidor estrangeiro e locais de mais longo prazo, é isso é mais viável em um follow-on. É mais difícil obter preços mais adequados em ofertas em que o varejo, que tem viés de curto prazo, tem um peso maior, comenta o diretor de um banco.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/03/24, às 16h03

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A Caixa é a controladora da Caixa Seguridade, com 82,75% do capital da companhia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal e a Caixa Seguridade planejam uma oferta pública subsequente de ações (follow on) da holding de seguros, previdência e capitalização que, se ocorrer, pode movimentar valores entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões, de acordo com fontes consultadas pela Coluna sob anonimato. Os planos são de uma oferta secundária, com o banco vendendo parte dos papéis que detém da holding.

De acordo com fontes, a oferta ainda precisa passar pelas instâncias internas do banco. Em nota, a Caixa confirma que o assunto voltou a ser estudado, mas disse que ainda não tomou uma decisão.

“A Caixa iniciou, no âmbito da sua governança interna, a retomada dos estudos sobre o tema, sendo que não há decisão tomada a respeito de uma oferta de ações da Caixa Seguridade”, disse o banco público. Um follow on era planejado desde a abertura de capital da empresa, em 2021, mas não saiu do papel diante das condições desfavoráveis de mercado.

O objetivo é ampliar a quantidade de ações da holding em circulação no mercado. Hoje, 17,25% dos papéis são listados e o restante está com a Caixa. A holding, porém, é listada no Novo Mercado, segmento de maior exigência em termos de governança corporativa da Bolsa, e que exige que ao menos 20% das ações estejam listadas, ou que a liquidez fique acima de determinado patamar, parâmetro que a holding tem conseguido cumprir.

Não está definido ainda o tamanho exato da possível oferta. A Caixa venderia ações suficientes para chegar aos 20% de free float, mas é possível que esse lote cresça, de acordo com fontes.

A expectativa é realizar a oferta com o balanço do primeiro trimestre deste ano, que sai no começo de maio. Fontes envolvidas na estruturação reconhecem, porém, que o prazo é apertado. A prioridade seria evitar a redução de apetite dos investidores globais antes das eleições presidenciais americanas, no segundo semestre.

Se realizada, a oferta deve gerar ganho duplo ao governo. Além de ser o único acionista da Caixa, que repassaria os ganhos via dividendos, o governo ganharia através da tributação sobre o ganho do banco com a operação.

A Caixa já vinha conversando com bancos de investimento sobre a operação nas últimas semanas.

Para aumentar a liquidez da ação e ter uma melhor cotação do papel, como quer o banco público, é preciso atrair o investidor estrangeiro e locais de mais longo prazo, é isso é mais viável em um follow-on. É mais difícil obter preços mais adequados em ofertas em que o varejo, que tem viés de curto prazo, tem um peso maior, comenta o diretor de um banco.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/03/24, às 16h03

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A Caixa é a controladora da Caixa Seguridade, com 82,75% do capital da companhia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal e a Caixa Seguridade planejam uma oferta pública subsequente de ações (follow on) da holding de seguros, previdência e capitalização que, se ocorrer, pode movimentar valores entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões, de acordo com fontes consultadas pela Coluna sob anonimato. Os planos são de uma oferta secundária, com o banco vendendo parte dos papéis que detém da holding.

De acordo com fontes, a oferta ainda precisa passar pelas instâncias internas do banco. Em nota, a Caixa confirma que o assunto voltou a ser estudado, mas disse que ainda não tomou uma decisão.

“A Caixa iniciou, no âmbito da sua governança interna, a retomada dos estudos sobre o tema, sendo que não há decisão tomada a respeito de uma oferta de ações da Caixa Seguridade”, disse o banco público. Um follow on era planejado desde a abertura de capital da empresa, em 2021, mas não saiu do papel diante das condições desfavoráveis de mercado.

O objetivo é ampliar a quantidade de ações da holding em circulação no mercado. Hoje, 17,25% dos papéis são listados e o restante está com a Caixa. A holding, porém, é listada no Novo Mercado, segmento de maior exigência em termos de governança corporativa da Bolsa, e que exige que ao menos 20% das ações estejam listadas, ou que a liquidez fique acima de determinado patamar, parâmetro que a holding tem conseguido cumprir.

Não está definido ainda o tamanho exato da possível oferta. A Caixa venderia ações suficientes para chegar aos 20% de free float, mas é possível que esse lote cresça, de acordo com fontes.

A expectativa é realizar a oferta com o balanço do primeiro trimestre deste ano, que sai no começo de maio. Fontes envolvidas na estruturação reconhecem, porém, que o prazo é apertado. A prioridade seria evitar a redução de apetite dos investidores globais antes das eleições presidenciais americanas, no segundo semestre.

Se realizada, a oferta deve gerar ganho duplo ao governo. Além de ser o único acionista da Caixa, que repassaria os ganhos via dividendos, o governo ganharia através da tributação sobre o ganho do banco com a operação.

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De acordo com fontes, a oferta ainda precisa passar pelas instâncias internas do banco. Em nota, a Caixa confirma que o assunto voltou a ser estudado, mas disse que ainda não tomou uma decisão.

“A Caixa iniciou, no âmbito da sua governança interna, a retomada dos estudos sobre o tema, sendo que não há decisão tomada a respeito de uma oferta de ações da Caixa Seguridade”, disse o banco público. Um follow on era planejado desde a abertura de capital da empresa, em 2021, mas não saiu do papel diante das condições desfavoráveis de mercado.

O objetivo é ampliar a quantidade de ações da holding em circulação no mercado. Hoje, 17,25% dos papéis são listados e o restante está com a Caixa. A holding, porém, é listada no Novo Mercado, segmento de maior exigência em termos de governança corporativa da Bolsa, e que exige que ao menos 20% das ações estejam listadas, ou que a liquidez fique acima de determinado patamar, parâmetro que a holding tem conseguido cumprir.

Não está definido ainda o tamanho exato da possível oferta. A Caixa venderia ações suficientes para chegar aos 20% de free float, mas é possível que esse lote cresça, de acordo com fontes.

A expectativa é realizar a oferta com o balanço do primeiro trimestre deste ano, que sai no começo de maio. Fontes envolvidas na estruturação reconhecem, porém, que o prazo é apertado. A prioridade seria evitar a redução de apetite dos investidores globais antes das eleições presidenciais americanas, no segundo semestre.

Se realizada, a oferta deve gerar ganho duplo ao governo. Além de ser o único acionista da Caixa, que repassaria os ganhos via dividendos, o governo ganharia através da tributação sobre o ganho do banco com a operação.

A Caixa já vinha conversando com bancos de investimento sobre a operação nas últimas semanas.

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