Com o crédito bancário mais caro e difícil, muitas empresas recorreram à emissão de notas comerciais para financiar o dia a dia dos negócios. Só a fintech Laqus, que atua como depositária desses ativos, registrou 420 operações no primeiro semestre que movimentaram R$ 5 bilhões, um salto de 400% ante o mesmo período de 2022.
Com os negócios da primeira metade do ano, a Laqus chegou a R$ 10,7 bilhões em notas comerciais privadas depositadas, num total de 823 operações - o dobro do que chegou em todo o ano de 2022, com R$ 5,5 bilhões. Por meio das notas comerciais, cerca de 400 novas companhias entraram no mercado de capitais via Laqus.
Para o segundo semestre, a tendência é de o instrumento continuar no radar das empresas. A fintech prevê um potencial de depositar R$ 13 bilhões nesses papéis em 2023. As notas comerciais são emitidas por empresas, principalmente as de menor porte, para se financiar e os principais compradores são bancos, normalmente os médios, e gestoras de fundos de recebíveis. A fintech é a uma depositária de valores mobiliários desde junho de 2021, autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É a única companhia além da B3 autorizada a operar neste mercado.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 02/08/23, às 15h47.
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