Bastidores do mundo dos negócios

Captações de empresas já listadas devem somar até R$ 30 bi em 2025


Mesmo com previsão de juro elevado, banqueiros acreditam que haverá mercado

Por Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt

O ano de 2024 termina com o mercado estressado, mas bancos de investimento acreditam que ofertas de ações de empresas já listadas na B3, os chamados follow-on, terão espaço em 2025 e já há alguns engatilhados para o primeiro semestre. Estimativas de bancos como o UBS-BB são de que essas transações podem movimentar entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, uma recuperação em relação a 2024, ano com o pior volume desde 2018. Um dos primeiros do ano pode ser o da Caixa Seguridade. O Banco da Amazônia também tem planos de fazer uma oferta.

Empresas já listadas estão na fila para captar na B3 em 2025 Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“O follow-ons devem continuar acontecendo, dado que o preço de tela já estabelecido auxilia na precificação do ativo”, afirma a chefe de ofertas de ações (ECM, na sigla em inglês) do UBS-BB, Teodora Barone. “Os investidores ainda estão participando de ofertas de empresas consolidadas com histórico de entrega de resultados.” Em 2024, as ofertas de ações desse tipo movimentaram R$ 25 bilhões, mas desse total, R$ 15 bilhões vieram da operação que privatizou a Sabesp - dos quais R$ 7 bilhões de um único investidor, a Equatorial. Sem a Sabesp, este ano teve o pior volume desde 2018, que movimentou R$ 13 bilhões. Em 2023, foram R$ 31 bilhões.

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“Estamos terminando o ano com a perspectiva de juros para cima, diferente do que foi o final de 2023″, afirma o chefe do banco de investimento do Santander Brasil, Leonardo Cabral. Isso cria uma perspectiva mais difícil para o mercado de ações, mas a expectativa é que ofertas subsequentes devam acontecer. Empresas muito necessitadas de capital, que precisem por exemplo reduzir o endividamento, podem buscar soluções customizadas e costuradas no mercado, articulando a venda de ações para fundos específicos, em operações privadas.

Candidatas em potencial

Entre potenciais ofertas para o começo de 2025, a perspectiva maior é para a da Caixa Seguridade, que precisa lançar ações para se adequar às regras do Novo Mercado da B3, em uma operação pode ficar em ao menos R$ 1,2 bilhão. No Banco da Amazônia, a expectativa inicial era de levantar R$ 2 bilhões e a oferta já tem sindicato, formado por UBS-BB, Bank of America, Citi, XP e Caixa.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 24/12/2024, às 16:00.

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O ano de 2024 termina com o mercado estressado, mas bancos de investimento acreditam que ofertas de ações de empresas já listadas na B3, os chamados follow-on, terão espaço em 2025 e já há alguns engatilhados para o primeiro semestre. Estimativas de bancos como o UBS-BB são de que essas transações podem movimentar entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, uma recuperação em relação a 2024, ano com o pior volume desde 2018. Um dos primeiros do ano pode ser o da Caixa Seguridade. O Banco da Amazônia também tem planos de fazer uma oferta.

Empresas já listadas estão na fila para captar na B3 em 2025 Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“O follow-ons devem continuar acontecendo, dado que o preço de tela já estabelecido auxilia na precificação do ativo”, afirma a chefe de ofertas de ações (ECM, na sigla em inglês) do UBS-BB, Teodora Barone. “Os investidores ainda estão participando de ofertas de empresas consolidadas com histórico de entrega de resultados.” Em 2024, as ofertas de ações desse tipo movimentaram R$ 25 bilhões, mas desse total, R$ 15 bilhões vieram da operação que privatizou a Sabesp - dos quais R$ 7 bilhões de um único investidor, a Equatorial. Sem a Sabesp, este ano teve o pior volume desde 2018, que movimentou R$ 13 bilhões. Em 2023, foram R$ 31 bilhões.

“Estamos terminando o ano com a perspectiva de juros para cima, diferente do que foi o final de 2023″, afirma o chefe do banco de investimento do Santander Brasil, Leonardo Cabral. Isso cria uma perspectiva mais difícil para o mercado de ações, mas a expectativa é que ofertas subsequentes devam acontecer. Empresas muito necessitadas de capital, que precisem por exemplo reduzir o endividamento, podem buscar soluções customizadas e costuradas no mercado, articulando a venda de ações para fundos específicos, em operações privadas.

Candidatas em potencial

Entre potenciais ofertas para o começo de 2025, a perspectiva maior é para a da Caixa Seguridade, que precisa lançar ações para se adequar às regras do Novo Mercado da B3, em uma operação pode ficar em ao menos R$ 1,2 bilhão. No Banco da Amazônia, a expectativa inicial era de levantar R$ 2 bilhões e a oferta já tem sindicato, formado por UBS-BB, Bank of America, Citi, XP e Caixa.

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Empresas já listadas estão na fila para captar na B3 em 2025 Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“O follow-ons devem continuar acontecendo, dado que o preço de tela já estabelecido auxilia na precificação do ativo”, afirma a chefe de ofertas de ações (ECM, na sigla em inglês) do UBS-BB, Teodora Barone. “Os investidores ainda estão participando de ofertas de empresas consolidadas com histórico de entrega de resultados.” Em 2024, as ofertas de ações desse tipo movimentaram R$ 25 bilhões, mas desse total, R$ 15 bilhões vieram da operação que privatizou a Sabesp - dos quais R$ 7 bilhões de um único investidor, a Equatorial. Sem a Sabesp, este ano teve o pior volume desde 2018, que movimentou R$ 13 bilhões. Em 2023, foram R$ 31 bilhões.

“Estamos terminando o ano com a perspectiva de juros para cima, diferente do que foi o final de 2023″, afirma o chefe do banco de investimento do Santander Brasil, Leonardo Cabral. Isso cria uma perspectiva mais difícil para o mercado de ações, mas a expectativa é que ofertas subsequentes devam acontecer. Empresas muito necessitadas de capital, que precisem por exemplo reduzir o endividamento, podem buscar soluções customizadas e costuradas no mercado, articulando a venda de ações para fundos específicos, em operações privadas.

Candidatas em potencial

Entre potenciais ofertas para o começo de 2025, a perspectiva maior é para a da Caixa Seguridade, que precisa lançar ações para se adequar às regras do Novo Mercado da B3, em uma operação pode ficar em ao menos R$ 1,2 bilhão. No Banco da Amazônia, a expectativa inicial era de levantar R$ 2 bilhões e a oferta já tem sindicato, formado por UBS-BB, Bank of America, Citi, XP e Caixa.

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