Bastidores do mundo dos negócios

Carlos Piani é cotado para assumir Sabesp após a privatização


Executivo é presidente do conselho da Equatorial, que terá 15% da companhia após a oferta

Por Wilian Miron e Ludmylla Rocha
Atualização:
Equatorial vai desembolsar cerca de R$ 6,9 bilhões por fatia na Sabesp. Foto: Sabesp/Divulgação

Acionista de referência da Sabesp, o Grupo Equatorial avalia o nome de Carlos Augusto Piani para assumir a presidência da companhia de saneamento paulista, após a conclusão do processo de privatização, segundo fontes.

Após a divulgação oficial da oferta, hoje, a operação deve ser liquidada na próxima segunda-feira, 22. A conclusão do processo, contudo, ainda depende do cumprimento de procedimentos regulatórios, e deve acontecer até o final deste ano, quando deve ser indicada a nova diretoria.

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Piani é presidente independente do conselho de administração da Equatorial e chegou a figurar na lista de 15 possíveis candidatos a assumir a mineradora Vale. Ele está na Equatorial desde 2006, onde já foi diretor financeiro e presidente da Cemar. Também atuou no banco BTG Pactual, Vinci Partners, Kraft-Heinz, PDG, Brasil Brokers, HPX Corp., Ambipar, Hapvida e Vibra Energia. Há dois anos ele comanda a Modular Data Centers.

Segundo uma pessoa com conhecimento do assunto e que aceitou falar sem ter o nome revelado, a empresa está buscando um nome de peso para o cargo. “Tem que ser alguém que caiba na cadeira”, disse a fonte. A Sabesp é uma gigante do saneamento, atende mais de 300 municípios e faturou R$ 40 bilhões em 2023, com lucro consolidado de R$ 2,8 bilhões. A empresa terá como um dos principais desafios fazer frente a investimentos de R$ 70 bilhões.

Na avaliação dessa fonte, o executivo que assumir a companhia paulista precisará atuar de maneira estratégica e terá “como grande desafio cumprir as metas de universalização” no Estado em cinco anos. Também caberá a ele a implantação de um modelo de gestão focado em resultados e criação de indicadores.

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Como acionista de referência, a Equatorial terá direito a escolher o presidente e a diretoria da Sabesp. Além disso, a empresa poderá indicar nomes para três das nove cadeiras do conselho de administração, o governo paulista mais três e as demais vagas serão independentes.

Procurada, o Grupo Equatorial informa que não vai comentar sobre o assunto até que seja concluída a oferta da Sabesp e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Piani não retornou as tentativas de contato.

Equatorial desembolsará R$ 6,9 bi por fatia na Sabesp

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No fim de junho, a Equatorial foi a única empresa a fazer uma oferta para levar 15% da Sabesp e se tornar acionista de referência. A empresa ofereceu R$ 67,00 por ação, e terá que desembolsar R$ 6,869 bilhões na operação.

Originalmente, o Grupo Equatorial tem forte presença no setor elétrico, com operações de distribuição, geração e transmissão de energia. Já a atuação em segmento de saneamento vem sendo desenhada nos últimos cinco anos e faz parte de uma estratégia para tornar-se uma plataforma de negócios de concessionárias de serviços públicos.

Como mostrou o Broadcast, a entrada da companhia foi bem recebida pelo mercado diante de sua experiência bem sucedida no “turnaround” de empresas recém-privatizadas no setor elétrico.

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A Equatorial é uma empresa sem um controlador definido (Corporation, no jargão do mercado), e tem como seus principais acionistas os fundos Opportunity (6,3%), Atmos (5,7%) e Capital World Investors (5,2%).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 18/07/24, às 17h17.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

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Equatorial vai desembolsar cerca de R$ 6,9 bilhões por fatia na Sabesp. Foto: Sabesp/Divulgação

Acionista de referência da Sabesp, o Grupo Equatorial avalia o nome de Carlos Augusto Piani para assumir a presidência da companhia de saneamento paulista, após a conclusão do processo de privatização, segundo fontes.

Após a divulgação oficial da oferta, hoje, a operação deve ser liquidada na próxima segunda-feira, 22. A conclusão do processo, contudo, ainda depende do cumprimento de procedimentos regulatórios, e deve acontecer até o final deste ano, quando deve ser indicada a nova diretoria.

Piani é presidente independente do conselho de administração da Equatorial e chegou a figurar na lista de 15 possíveis candidatos a assumir a mineradora Vale. Ele está na Equatorial desde 2006, onde já foi diretor financeiro e presidente da Cemar. Também atuou no banco BTG Pactual, Vinci Partners, Kraft-Heinz, PDG, Brasil Brokers, HPX Corp., Ambipar, Hapvida e Vibra Energia. Há dois anos ele comanda a Modular Data Centers.

Segundo uma pessoa com conhecimento do assunto e que aceitou falar sem ter o nome revelado, a empresa está buscando um nome de peso para o cargo. “Tem que ser alguém que caiba na cadeira”, disse a fonte. A Sabesp é uma gigante do saneamento, atende mais de 300 municípios e faturou R$ 40 bilhões em 2023, com lucro consolidado de R$ 2,8 bilhões. A empresa terá como um dos principais desafios fazer frente a investimentos de R$ 70 bilhões.

Na avaliação dessa fonte, o executivo que assumir a companhia paulista precisará atuar de maneira estratégica e terá “como grande desafio cumprir as metas de universalização” no Estado em cinco anos. Também caberá a ele a implantação de um modelo de gestão focado em resultados e criação de indicadores.

Como acionista de referência, a Equatorial terá direito a escolher o presidente e a diretoria da Sabesp. Além disso, a empresa poderá indicar nomes para três das nove cadeiras do conselho de administração, o governo paulista mais três e as demais vagas serão independentes.

Procurada, o Grupo Equatorial informa que não vai comentar sobre o assunto até que seja concluída a oferta da Sabesp e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Piani não retornou as tentativas de contato.

Equatorial desembolsará R$ 6,9 bi por fatia na Sabesp

No fim de junho, a Equatorial foi a única empresa a fazer uma oferta para levar 15% da Sabesp e se tornar acionista de referência. A empresa ofereceu R$ 67,00 por ação, e terá que desembolsar R$ 6,869 bilhões na operação.

Originalmente, o Grupo Equatorial tem forte presença no setor elétrico, com operações de distribuição, geração e transmissão de energia. Já a atuação em segmento de saneamento vem sendo desenhada nos últimos cinco anos e faz parte de uma estratégia para tornar-se uma plataforma de negócios de concessionárias de serviços públicos.

Como mostrou o Broadcast, a entrada da companhia foi bem recebida pelo mercado diante de sua experiência bem sucedida no “turnaround” de empresas recém-privatizadas no setor elétrico.

A Equatorial é uma empresa sem um controlador definido (Corporation, no jargão do mercado), e tem como seus principais acionistas os fundos Opportunity (6,3%), Atmos (5,7%) e Capital World Investors (5,2%).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 18/07/24, às 17h17.

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Após a divulgação oficial da oferta, hoje, a operação deve ser liquidada na próxima segunda-feira, 22. A conclusão do processo, contudo, ainda depende do cumprimento de procedimentos regulatórios, e deve acontecer até o final deste ano, quando deve ser indicada a nova diretoria.

Piani é presidente independente do conselho de administração da Equatorial e chegou a figurar na lista de 15 possíveis candidatos a assumir a mineradora Vale. Ele está na Equatorial desde 2006, onde já foi diretor financeiro e presidente da Cemar. Também atuou no banco BTG Pactual, Vinci Partners, Kraft-Heinz, PDG, Brasil Brokers, HPX Corp., Ambipar, Hapvida e Vibra Energia. Há dois anos ele comanda a Modular Data Centers.

Segundo uma pessoa com conhecimento do assunto e que aceitou falar sem ter o nome revelado, a empresa está buscando um nome de peso para o cargo. “Tem que ser alguém que caiba na cadeira”, disse a fonte. A Sabesp é uma gigante do saneamento, atende mais de 300 municípios e faturou R$ 40 bilhões em 2023, com lucro consolidado de R$ 2,8 bilhões. A empresa terá como um dos principais desafios fazer frente a investimentos de R$ 70 bilhões.

Na avaliação dessa fonte, o executivo que assumir a companhia paulista precisará atuar de maneira estratégica e terá “como grande desafio cumprir as metas de universalização” no Estado em cinco anos. Também caberá a ele a implantação de um modelo de gestão focado em resultados e criação de indicadores.

Como acionista de referência, a Equatorial terá direito a escolher o presidente e a diretoria da Sabesp. Além disso, a empresa poderá indicar nomes para três das nove cadeiras do conselho de administração, o governo paulista mais três e as demais vagas serão independentes.

Procurada, o Grupo Equatorial informa que não vai comentar sobre o assunto até que seja concluída a oferta da Sabesp e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Piani não retornou as tentativas de contato.

Equatorial desembolsará R$ 6,9 bi por fatia na Sabesp

No fim de junho, a Equatorial foi a única empresa a fazer uma oferta para levar 15% da Sabesp e se tornar acionista de referência. A empresa ofereceu R$ 67,00 por ação, e terá que desembolsar R$ 6,869 bilhões na operação.

Originalmente, o Grupo Equatorial tem forte presença no setor elétrico, com operações de distribuição, geração e transmissão de energia. Já a atuação em segmento de saneamento vem sendo desenhada nos últimos cinco anos e faz parte de uma estratégia para tornar-se uma plataforma de negócios de concessionárias de serviços públicos.

Como mostrou o Broadcast, a entrada da companhia foi bem recebida pelo mercado diante de sua experiência bem sucedida no “turnaround” de empresas recém-privatizadas no setor elétrico.

A Equatorial é uma empresa sem um controlador definido (Corporation, no jargão do mercado), e tem como seus principais acionistas os fundos Opportunity (6,3%), Atmos (5,7%) e Capital World Investors (5,2%).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 18/07/24, às 17h17.

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Piani é presidente independente do conselho de administração da Equatorial e chegou a figurar na lista de 15 possíveis candidatos a assumir a mineradora Vale. Ele está na Equatorial desde 2006, onde já foi diretor financeiro e presidente da Cemar. Também atuou no banco BTG Pactual, Vinci Partners, Kraft-Heinz, PDG, Brasil Brokers, HPX Corp., Ambipar, Hapvida e Vibra Energia. Há dois anos ele comanda a Modular Data Centers.

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Na avaliação dessa fonte, o executivo que assumir a companhia paulista precisará atuar de maneira estratégica e terá “como grande desafio cumprir as metas de universalização” no Estado em cinco anos. Também caberá a ele a implantação de um modelo de gestão focado em resultados e criação de indicadores.

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A Equatorial é uma empresa sem um controlador definido (Corporation, no jargão do mercado), e tem como seus principais acionistas os fundos Opportunity (6,3%), Atmos (5,7%) e Capital World Investors (5,2%).

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