Bastidores do mundo dos negócios

Carteira dos FIDCs supera R$ 500 bilhões no primeiro trimestre


Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios têm avançado fortemente, segundo levantamento do Martinelli Advogados

Por Cristiane Barbieri
Expansão dos FIDCs reflete, segundo Walter Fritzke, do Martinelli Advogados, a entrada em vigor da resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Foto: DIV

Os FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) têm avançado bastante. No primeiro trimestre, foram lançados 476 fundos, e a carteira dos quase 2,5 mil existentes no fim de março somava R$ 504 bilhões. Este número é recorde e representa crescimento de 29% em relação ao mesmo trimestre de 2023, segundo levantamento do Martinelli Advogados, que atua como assessor jurídico para a emissão de FIDCs.

Os fundos que mais cresceram no período foram os ligados ao setor público, com alta de 61,1% e valor de carteira de R$ 25,2 bilhões. Na sequência, estão os fundos do setor de serviços, com alta de 59,8% e R$ 31,9 bilhões em valor de carteira. Já os fundos do setor de comércio cresceram 56,9% e alcançaram carteira de R$ 116,9 bilhões, enquanto os financeiros avançaram 25,7% e atingiram carteira de R$ 129,23 bilhões.

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Segundo Walter H. Fritzke, chefe de mercado de capitais do Martinelli, o movimento é reflexo da entrada em vigor da resolução 175 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e de um movimento de mercado que começou em 2018 e tem democratizado novas estruturas de crédito. Essa mudança permitiu a pequenos investidores de varejo aplicar em FIDCs. Para ele, a indústria deve permanecer em alta ao longo de 2024.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 07/05/24, às 14h43.

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Expansão dos FIDCs reflete, segundo Walter Fritzke, do Martinelli Advogados, a entrada em vigor da resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Foto: DIV

Os FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) têm avançado bastante. No primeiro trimestre, foram lançados 476 fundos, e a carteira dos quase 2,5 mil existentes no fim de março somava R$ 504 bilhões. Este número é recorde e representa crescimento de 29% em relação ao mesmo trimestre de 2023, segundo levantamento do Martinelli Advogados, que atua como assessor jurídico para a emissão de FIDCs.

Os fundos que mais cresceram no período foram os ligados ao setor público, com alta de 61,1% e valor de carteira de R$ 25,2 bilhões. Na sequência, estão os fundos do setor de serviços, com alta de 59,8% e R$ 31,9 bilhões em valor de carteira. Já os fundos do setor de comércio cresceram 56,9% e alcançaram carteira de R$ 116,9 bilhões, enquanto os financeiros avançaram 25,7% e atingiram carteira de R$ 129,23 bilhões.

Segundo Walter H. Fritzke, chefe de mercado de capitais do Martinelli, o movimento é reflexo da entrada em vigor da resolução 175 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e de um movimento de mercado que começou em 2018 e tem democratizado novas estruturas de crédito. Essa mudança permitiu a pequenos investidores de varejo aplicar em FIDCs. Para ele, a indústria deve permanecer em alta ao longo de 2024.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 07/05/24, às 14h43.

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Os fundos que mais cresceram no período foram os ligados ao setor público, com alta de 61,1% e valor de carteira de R$ 25,2 bilhões. Na sequência, estão os fundos do setor de serviços, com alta de 59,8% e R$ 31,9 bilhões em valor de carteira. Já os fundos do setor de comércio cresceram 56,9% e alcançaram carteira de R$ 116,9 bilhões, enquanto os financeiros avançaram 25,7% e atingiram carteira de R$ 129,23 bilhões.

Segundo Walter H. Fritzke, chefe de mercado de capitais do Martinelli, o movimento é reflexo da entrada em vigor da resolução 175 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e de um movimento de mercado que começou em 2018 e tem democratizado novas estruturas de crédito. Essa mudança permitiu a pequenos investidores de varejo aplicar em FIDCs. Para ele, a indústria deve permanecer em alta ao longo de 2024.

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